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Às margens do Rio Piracicaba, os remanescentes do Engenho Central dominam a paisagem urbana, materializam memórias e definem identidades. Trata-se do principal remanescente paulista do projeto de implantação do sistema de engenhos centrais no Brasil e foi erguido no local de fundação da Freguesia de Santo Antonio de Piracicaba, em 1º de agosto de 1767, pelo povoador Antonio Corrêa Barbosa. Sua construção foi autorizada por Decreto Imperial nº 8.089, de 07 de maio de 1881, cuja concessão pertencia ao barão Estevão Ribeiro de Souza Rezende. Iniciou suas atividades em 1883, quando a montagem foi concluída pelo engenheiro-construtor Dr. André Patureau. Em 1899, foi adquirido pela empresa francesa Societé dês Sucreries Brésiliennes e, no decorrer do século XX, adaptou-se à “era das usinas”. Pertenceu à UBASA (Usinas Brasileiras de Açúcar S. A), sendo desativado em 1974. Após longo processo de desapropriação, tornou-se patrimônio público de Piracicaba. Atualmente, as estruturas e espaços do antigo Engenho Central configuram um parque, sendo apropriados pela população em diversas atividades de cultura e lazer. Lá foram instalados o Teatro Municipal “Erotídes de Campos”, o Salão Internacional do Humor e, futuramente, três edificações abrigarão o Museu da Cana-de-açúcar.