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Desde o advento da linguística, surgiu uma espécie de disputa entre ela e a disciplina da qual ela própria descende: a gramática. Só que a linguística e a gramática têm atribuições diferentes: à linguística cabe descrever as línguas, explicar o seu funcionamento, a sua evolução e a sua relação com a sociedade e os falantes; já a gramática tem a função de prescrever, normatizar a chamada norma-padrão, isto é, orientar como as pessoas devem escrever quando têm de redigir documentos, textos profissionais, livros, etc.
Só que existe uma ideia equivocada de que a linguística, justamente por ser uma ciência, que, portanto, não faz juízos de valor de certo e errado sobre o seu objeto de estudo, é contra a gramática normativa e defende um vale-tudo linguístico: cada um fala e escreve como quer e como sabe.
O resultado é que, em matéria de língua, acaba ocorrendo a mesma polarização que ocorre atualmente na política: de um lado, uma espécie de “extrema direita” linguística, o ultraconservadorismo; do outro, a “extrema esquerda”, o tal vale-tudo linguístico, a abolição da norma-padrão e o fim do ensino de gramática nas escolas. E, no meio disso tudo, uma posição “de centro”, de equilíbrio e bom senso.
Mas será que há mesmo conflito entre a linguística e a gramática? Ou tudo não passa de uma disputa política e ideológica?
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