Podcast 164 - Como explicar o sucesso contínuo do tênis italiano

O tênis italiano coloca mais um nome no top 100 nesta segunda-feira com o título de Luciano Darderi, 21 anos, em Córdoba. Para explicar como a Itália deu a volta por cima e, no curtíssimo prazo de 20 anos, transformou completamente o quadro do tênis masculino, o Podcast de TenisBrasil desta semana de Carnaval convidou César Kist, que é hoje o responsável pelos programas de desenvolvimento do tênis na América do Sul perante a Federação Internacional.
Kist conta ao editor José Nilton Dalcim como a Itália enxergou a importância do trabalho de base, criou uma centena de centros regionais e outros quatro centros de excelência, além de trazer mudanças inteligentes no sistema de treinamento. "Eles enxergaram que a formação dos golpes do tenista precisa acontecer até os 12 anos", conta Kist, destacando também o envolvimento das escolas com os esportes de raquete.

[@llmm8211]

Aliás, a ARGENTINA foi povoada por grandes levas de imigrantes italianos e tem a maior colônia italiana da América do Sul... Vários argentinos famosos são descendentes de italianos...

[@evandrofernandes1994]

Relativo este "sucesso italiano". Papo furado ou utópico! Cadê os jogadores bons de duplas femininas e mistas e simples feminino. Mesmo o masculino com destaque único para Sinner. Portanto cadê o trabalho consistente do tênis italiano que gera estruturalmente grandes jogadores? Surgiu o talento natural do Sinner mas a estrutura continua a mesma, revelando muito pouco jogadores de alto nível.

[@josefilius]

Acredito que é sucesso sim ter 20 jogadores no top 200. Da mesma forma, apenas um jogador no top 10 é um sucesso ilusório pois depende de um talento. Não é perfeito, concordo em relação ao feminino e duplas, mas pra ter melhor perspectiva é só comparar com o Brasil na época do Guga.

[@llmm8211]

Relativo??? O que dizer de tenistas como: Jannik Sinner Lorenzo Musetti Matteo Arnaldi Lorenzo Sonego Flavio Cobolli Luciano Darderi Fabio Fognini Luca Nardi Giulio Zeppieri Matteo Berrettini

[@evandrofernandes1994]

Mais dos mesmos. Sem talentos pra se destacarem entre os melhores, basta enumerar as posições e os títulos e verá o potencial real e não estimado. Exceto Sinner, mas é fruto do seu talento e não da estrutura. Depende do critério adotado como a amplitude do universo ou do todo pra analisar a qualidade da representatividade de bons jogadores gerados pela estrutura. Não vou nem abranger os juvenis masculino e feminino. Abs

[@llmm8211]

Só acho que o comentarista generalizou demais quando disse "AMÉRICA DO SUL", já que a Argentina forma muito mais jogadores talentosos do que todos os outros países da América do Sul juntos...