Por que ACREDITAMOS que a MÚSICA de ANTIGAMENTE era MELHOR? | Cortes Disconecta

[@Disconecta]

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[@MarceloAlves-qg4se]

Embora siga essa linha nostálgica eu sempre estou pesquisando, seja as bandas novas, seja as antigas que passaram batido por mim...aquela sensação de descobrir um disco foda é muito bom e hoje só é possível pesquisando, buscando listas, lendo revistas e livros....

[@Disconecta]

Tô contigo! Tbm tô sempre em busca do novo, apesar de nâo largar as coisas antigas 😀

[@Garimpeirodasgalaxias]

Nostalgia tambem poderia significar apego ao passado, mas isso se relelaciona a contextos socio culturais e geracionais. Mesmo as citadas engracadinhas tinham a ver com o fato de que o humor era predominante no Brasil, na musica, no cinema, na tv ( a exemplo dos trapalhoes, eu fiz parte da Maria do relento), nossa influencia ia do brega,regional nacional, metal e punk e a tematica era reflexo da nossa vida pobre e que vivia no slogan "rir pra nao chorar", mas na real nosso foco sempre foi a energia dos shows. Mas voltando a nostalgia, o que vivi como DJ na decada de 80 nos jogava num timming em que tudo era real e explosivo, embora isso ainda exista hoje estamos com calices transbordando, a montanha de informacoes nos embota e cauteriza, falando de rock eh claro. Mesmo com tantas otimas bandas novas a sensacao nao eh mais a mesma, mal ouvimos um disco do inicio ao fim. Criamos playlists com horas e horas, jogamos um ou dois sons de cada banda e tudo acaba no ostracismo, perde-se o saudoso romantismo de outrora. Nas decadas de 70,80 e 90 corriamos para as lojas de vinil e voltavamos pra casa euforicos para ouvir um disco ate furar, lado A, lado B, isso era magico. Discos eram como amigos imaginarios em nossa solidao e alegria em festas e pistas de casas noturnas, muitas cancoes tornaram-se "super memorias" que jamais nos abandonarao. Mas falo do meu tempo, na geracao de hoje, com tantas distracoes, sinceramente nao sei prever futuros. Em termos de musica o passado eh o meu presente e no presente, se houver resquicios de passado eu o receberei com muito carinho e se for algo fora da curva baterei palmas.

[@rafaellovato5767]

Eu juro que tentei ouvir alguns músicos e bandas depois dos anos 2000, e quando terminava de ouvir eu ia catar aquela musica que me marcou na minha pré adolescência aos 12 anos, isso em 1985, fiquei impactado com Sade - Smooth Operator, Tear for Fears - Everybody wants to role the worlds e Head over heels e U2 - The new years day, apenas essas como exemplo, 40 anos depois eu ainda escuto com a mesma emoção da época, o que quero dizer que hoje não consigo ter mais essa mesma emoção com artistas novos, pode parecer coisa de tio velho, mas é um fato!! Isso que nem entrei na segunda fase em 87, que foi quando entrei para o mundo do heavy metal, dai foi perdição total sem volta 😄 e não conseguia ver nada que superasse aquilo kkkkk!! Hoje mais velho consigo ter um gosto mais amplo, mas de estilos antigos que antes não conhecia bem, como blues e um pouco de jazz, mas ainda continuo tentando ouvir algo que consiga te emocionar a ponto de tirar aquela lagrima por causa de um "cisco" 😆Abraço

[@emilioprogressive]

Boa reflexão, mas particularmente eu também acredito que quando se é mais jovem, vc se emociona e as coisas (músicas) marcam com mais facilidade... Daí que de um tempo para cá tenho percebido que pouca coisa me emociona, mesmo as músicas e os álbuns que eu tanto amava no passado, hoje em dia não me trazem boa porcentagem da emoção que eu sentia antigamente., consegue compreender isto... o que vc acha?

[@rafaellovato5767]

@@emilioprogressive Ainda me emociono com as mesmas musicas citadas e outras mais dá época, o que não tinha qualidade, nem perdia tempo, o que era bom virou clássico pra mim, hoje escuto Sade, Slayer e um pouco de Miles Davis no mesmo dia kkkk!! E ainda me empolgam e me emocionam, mas sempre estou aberto a novas bandas e musicas, e ainda não apareceu nenhuma de 2000 prá cá que eu me recorde que eu tenha gostado ou tenha vontade de escutar de novo, não estou dizendo que nada de bom foi feito desse ano citado prá cá, simplesmente não me emociona e não me empolga.

[@Disconecta]

🤣🤣🤣 mas essas músicas mais antigas são boa demais

[@emilioprogressive]

@ Na minha visão tudo o que tinha mais de bom a ser feito na música, já foi feito no passado

[@emilioprogressive]

@ Mas vc ainda consegue se emocionar com a mesma intensidade que tinha na sua adolescência e juventude?

[@user-JM1967]

Discordo totalmente. De cara uma contradição no próprio vídeo: em um primeiro momento associa a questão nostálgica e depois fala da baixa concentração das pessoas atualmente. Não bastasse isso há vários elementos que desconstroem a narrativa do vídeo. Beethoven, Chopin, Mozart e Bach estão entre os destaques no streaming, por exemplo. E há uma grande renovação de público de Led Zeppelin, Deep purple, Queen, Legião urbana e Raul Seixas, para dar alguns exemplos. Ou seja, pessoas que nasceram depois de 2000 estão ouvindo música do passado. Muita gente que curte Pink Floyd hoje nem era nascido quando a banda acabou. Quem contestou a superioridade do CD frente ao vinil na década de 1980 foi chamado de nostálgico e obsoleto. Ele afirma da necessidade de "renovação"... Jordan Rudess, Rick Wakeman e Keyth Emerson, dentre tantos tecladistas modernos, foram apreciadores de J.S. Bach, do século 18. Hoje já existe o conceito de cérebro podre e a proibição de celulares nas escolas, colocando em debate essa "renovação" que tem sido a porta de entrada de lixo cultural com a democratização da produção musical que, pela facilidade de se gravar e corrigir tudo na pós-produção, misturou o joio com o trigo, uma pena. A pirataria matou a mídia física e inviabilizou que novos talentos se consolidem enquanto carreira. Guitarristas continuam se inspirando em Hendrix, tecladistas em Chopin e dramaturgos em Shakespeare. Falando de Brasil, quem estuda música atualmente são os evangélicos. Isso é uma mudança cultural importante. E não estudar música compromete a formação do músico atual e também do ouvinte, fato. Chama o Régis Tadeu pra essa discussão.

[@danielsalvador19234]

Excelente comentário! Vou contribuir com algumas observações. Além de tudo que foi colocado precisamente e sensatamente no seu comentário, há que se considerar que a música é uma forma de arte. E a arte para ser considerada como tal (estou entrando em terreno espinhoso com essa definição) deve gerar transformação positiva no apreciador. Em função disso, a música que realmente é arte permanecerá sendo apreciada enquanto estiver disponível para ser conhecida. Meus filhos nasceram depois de 1999 e gostam de várias músicas de bandas de 60, 70 e 80 porque simplesmente disponibilizei para eles conhecerem, e ao ouvir a arte gerou sua transformação. Fiz um levantamento e os círculos de amizades deles tem jovens que nunca ouviram falar de Camel, Genesis, Gentle Giant e outras da época, ou seja, como vão apreciar a arte que não conhecem? Outro dia assisti um vídeo no KZbin de um casal de jovens músicos ouvindo pela primeira vez Trilogy do Emerson, Lake and Palmer. Seria impossível simular a reação que tiveram. Genuinamente gostaram e foram transformados pela música. Então não gostamos porque ouvimos com determinada idade e por outros fatores, apesar deles terem a sua parcela de importância também, mas porque aquelas músicas daquela época são obras de arte. Um fraterno abraço.

[@user-JM1967]

@danielsalvador19234 exato. Apreciação musical é a base da educação em música. Isso quem fala não sou eu mas Keyth Swanick, uma das maiores referências atuais em educação musical. A escuta, a apreciação da obra, é o primeiro passo tanto na formação do músico quanto na formação do ouvinte. Porém nos dias atuais a escuta perdeu seu valor, seu lugar. Agora imagina, gravar um álbum do nível técnico de um Tarkus (ELP) sem as ferramentas de correção do computador kkkkkkkk. Para fazer música era necessário estudo e dedicação. Hoje não mais. A eletrônica faz o "artista". Então temos duas crises: não sabem mais ouvir música e nem mais estudam música. Resultado? A democratização do lixo cultural.

[@Disconecta]

Ótimos argumentos

[@ANomadeCosmica]

Muito boa a matéria!!!

[@Disconecta]

🔥🔥🔥

[@marcuso.424]

A música era mesmo melhor, aliás, nem existe mais música hoje. Filmes, música, educação, urbanidade. O mundo só anda para trás. Mesmo os games. O que sobra em tecnologia falta em diversão hoje. Vai ser até difícil para essa geração criar vínculo emocional com a música e com outras coisas. Vc só sente saudade do que era bom.

[@Robertoarte4]

👍🏽👍🏽👍🏽

[@GilbertoBarreto-s5f]

Eu acho muito válido esse comentário Eu comecei ouvindo muito rock na minha adolescência hoje tenho 69 anos não se i memória afetiva mas continuo ouvindo as músicas que sempre gostei não gosto de sertanejo nunca gostei o que mudou hoje tô ouvindo muito jazz pois já tinha bastante coisas chic Corea Herb hancok Milles Davis e muitos outros várias vertentes eu ouço pois aposentado o tempo favorece não tenho nada contra a música atual cada um faz o quer essa é a.minha modesta opinião abraços seus vídeos não perco nemhum

[@Disconecta]

Valeu Gilberto! Cara é isso q vc falou cada um cada. Mas é claro q se um estilo está em evidência na mídia ele vai ser mais ouvido pelo povo. Mas o lance é fazer como vc fez, tem autenticidade o suficiente pra nâo se deixar levar. Abs

[@canalluckylucianodiscos7234]

Bom dia irmão

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👊🏻

[@jonathanbrum2730]

Nossa , eu escuto muito anos 80 em geral e Pop e suas vertentes mas tipo parece que desde 2020 mais ou menos pra ca nao cosnigo me envolver com as produçoes pop pricnipalmente porque sou acostumado com a batida quadrada o famosos 4 on the floor ( fui dj de trance e house mas nunca fui famoso nem fiz nada que fosse relevante mas me acostuimei a essas batidas ) e as msuicas pop começrama a usar muito o dubstep ou Break nas batidas e isso me desacomoda

[@Disconecta]

Boa! Eurotrance ou o psytrance? Deve ser eurotrance pq o osy é muito rápido. MS vou te dizer tem umas artistas e disco pops legais como Billie Eilish e a nova queridinha Sabrina Carpenter. Outras q lançaram discos interessantes Taylor Swift e a já não tão jovem Beyoncé. Mas se vc gosta de uma pegada mais eletrônica minha sugestão é a Charli XCX

[@almirsisc2046]

👍🎸

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🔥🔥🔥

[@ericopires9133]

Cara eu tava na academia e começou a tocar um sertanejo uma música até interessante a letra mas não interessei nem decorar a letra por que a musica me pareceu ruim e por eu não gostar sertanejo

[@Disconecta]

😅😅😅

[@joaocandidomartins]

Penso, com todo respeito, que atribuir a questão somente à memória afetiva é uma forma de passar pano pro grande lixo que é a música de hoje. O comentário da guria fala em atitude, androginia, etc... Som mesmo, música de verdade, pouca gente tem a moral de analisar. Precisa conhecer, estudar, entender. Falar de cabelo e de fazer pose, minha vizinha que assiste novelinha da Globo também fala.

[@Disconecta]

🤣🤣🤣

[@joaocandidomartins]

As discussões sobre a música atual só focam em política e questões sociológicas... A música em si perdeu a importância, porque ela se tornou irrelevante.