Perdão é pra você e não para o outro . O livro é ótimo
@fabiobelo12 сағат бұрын
É uma boa perspectiva... me parece q é dialético mesmo...
@nannemonteiro943710 сағат бұрын
Com certeza! A gente perdoa pra poder seguir em frente e cuidar da própria vida!
@turquesaportela712 сағат бұрын
Excelente video. Me fez lembrar o filme "a cadeira do pai ". Tudo a ver. No Netflix
@jonascarneirosilva1315Күн бұрын
Vídeo necessário, vejo como fenômeno clínico a confusão de que o perdão seria o mesmo que esquecimento, quase uma negação de que a violência aconteceu. Discurso semelhante ao que socialmente o Brasil fez com a ditadura e com a escravidão. Vejo que uma saída boa para conseguir perdoar são pessoas que reconhecem que não são mais impotentes diante da violência dessas figuras e também o reconhecimento da convivência enquanto escolha e não mais como obrigação. Fenômeno muito complexo que sofre muito com o discurso religioso, acho que uma definição importante do perdão começa em dizer que ele não é esquecimento ou apagamento
@fabiobeloКүн бұрын
Excelente distinção, Jonas!! Perdão e esquecimento... e como isso aparece na clínica, né? Obrigado pela companhia, querido!!
@orion19832914 сағат бұрын
Perdão pra mim não é esquecer, mas um recomeço sob novos pilares…
@fabiobelo12 сағат бұрын
Acho excelente definição!
@fabreurio121 сағат бұрын
Toda a obra (até o momento) do Édouard Louis é, segundo ele mesmo, autobiográfica. Li quase todos os livros dele, e me parece que o grande lance é como ele articula as questões "familiares" sob o ponto de vista social/ econômico/ político, a partir do pensamento do Eribon (sobretudo "Retorno a Reims" e "Reflexões Sobre a Questão Gay") e da obra de Annie Ernaux. Em "Mudar: Método", E.L. descreve com detalhes como o encontro com Eribon mudou todas as suas perspectivas, ao compreender como a estrutura de classes na França foi determinante na sua dinâmica familiar: pobreza, machismo, misoginia, xenofobia, homofobia, racismo, falta de acesso à educação e aos serviços públicos de saúde e amparo ao trabalhador, conversão aos valores da extrema direita. Se isso acontece no século 21 na França, imagina no Brasil! Assim como a relação com o pai, E.L. esmiúça em outros livros a relação tbm sofrida e complexa com a mãe. Nossas relações familiares não se restringem às paredes da casa; o mundo lá fora está sempre exercendo seu peso tremendo. Gosto muito dos seus vídeos, sou músico mas interessado em teoria psicanalítica. Um abraço.
@fabiobelo20 сағат бұрын
Muito bom saber! Esse foi o primeiro que li dele. Pela sua descrição, vou gostar dos outros! Obrigado!!
@orion19832914 сағат бұрын
Meu caro, gostaria muito de ouvi-lo sobre os vínculos na adoção… e a psicanálise…. Grato!
@fabiobelo12 сағат бұрын
Tem uma entrevista com a Cynthia Peiter bem bacana... e os vídeos do CONPDL sobre adoção! Vale a pena!
@FranciscoCarvalho-c9l17 сағат бұрын
Eu mesmo levei mais de vinte anos para conciliar perdão e convivência, precisando ceder (antes do fim das forças deles) e compreender, questionar e duvidar; sem isso, eu não teria conseguido entregar algum suporte no período em que meu pai foi perdendo para o Alzheimer. Hoje estou em paz, ainda revoltado, um tanto, por perder ele para o COVID em 2021, mas em paz com a relação que se construiu entre nós antes disto tudo. Atendo gente com configurações parecidas; ouço muito falarem que odeiam os pais por diversos motivos. Eu devolvo uma reflexão: O que você pretende fazer com eles? A pergunta sempre é uma surpresa, e eu fico esperando por respostas por várias sessões. Às vezes vem, e outras não; deve ser por conta do período em que a pessoa se encontra, mas creio que um dia virá uma resposta que atendam aos que não conseguem responder ainda.
@fabiobelo12 сағат бұрын
É uma ótima questão... o que fazer com eles... o tempo vai passando e as peças vão se mexendo, né?
@FranciscoCarvalho-c9l11 сағат бұрын
@fabiobelo exato!
@Neuropsi_Adilson_ReichertКүн бұрын
Gratidão por compartilhar seu conhecimento!
@fabiobeloКүн бұрын
Agradeço pela companhia!!
@apartedofogo12 сағат бұрын
o livro de maria esther maciel 'essa coisa viva' trabalha a mesma temática, o ressentimento da filha endereçado à mãe não encontra, entretanto, viradas ou enriquecimentos de perspectiva como esses que vc descreve, infelizmente. se vc chegar até esse livro, não deixe de comentar suas impressões por aqui.
@Samvazorri197923 сағат бұрын
Existe uma lei do perdão e pra vc ser beneficiado pela lei do perdão vc tem que perdoar.
@fabiobelo23 сағат бұрын
É um jogo complexo mesmo...
@kellycore5256Күн бұрын
Edouard Louis foi entrevistado no Roda Viva, vale a pena.
@fabiobeloКүн бұрын
Eu vi uns pedaços! Ele me pareceu ótimo!!
@orion19832914 сағат бұрын
Renato Russo já disse tudo hehe
@fabiobelo12 сағат бұрын
Sim!!
@tanianascimento490022 сағат бұрын
Não espero nada da minha mãe, infelizmente ela não tem nem pra ela mesma. Meu relacionamento com ela é totalmente protocolar, assim não fico em falta com ela e não me estresso.
@fabiobelo20 сағат бұрын
Muitas vezes, esse é o melhor caminho possível...
@rael-trbtКүн бұрын
Conheci a obra do Louis através de um artigo que se utilizou de uma leitura da Butler sobre o trauma em Freud dialogando com o romance "O fim de Eddy". Excelente vídeo, Fábio.
@fabiobeloКүн бұрын
Ah, esse não li ainda! Vou colocar na lista!
@artangelsgenesisКүн бұрын
VIVA A UFMG!!!
@fabiobeloКүн бұрын
Viva!!
@adrianaselmoКүн бұрын
Não sei bem o que é perdão, porque nunca fui perdoada, portanto não experimentei a primeira via, por assim dizer. Realmente não pode ser confundido com esquecimento, mas compreender é uma forma de diminuir a própria dor. Perdoar deve ser algo sublime, talvez um pouco romântico... não sei. Tem marcas que nem o perdão daria conta.
@fabiobeloКүн бұрын
Verdade... parece que o perdão é sempre algo excessivo... muito, muito difícil de ser conquistado...
@mauromabhud278122 сағат бұрын
Não gosto desse rótulo que de forma cega veste todos os casos com a marca do ódio. Vejo uma cultura desenvolvida de forma incapaz de lidar com certas individualidades, que ainda hoje, ainda se vê, mas, é essa incapacidade que deve ser levada em conta, onde o perdoar significa entender essa inépcia por falta de conhecimento e ignorância do pai, que sempre oferece o que de melhor ele tem para dar. É mais apropriado ao filho, entender essa ignorância e, se possível, auxiliar o pai a ampliar essa visão estreita e ser mais humano.
@fabiobelo22 сағат бұрын
Sim... é uma tarefa complexa para o filho, né... o traumático vai fechando portas...