Lacan fala que assim como na relação sexual o analista se autoriza a si mesmo, mas também que "é autorizado por alguns outros", em que insere o quarto aspecto da formação teoria, análise pessoal, supervisão e laço social, no qual se inscreve a escola e o percurso formativo, laços entre analistas, porque para ele o fazer psicanalítico é uma prática social, que só se dá na polis. Lacan não abre mão da escola e da (de)formação, mas toma que a mesma não pode autorizar o analista, pois só nele pode se inscrever o desejo de análise que pode o fazer suportar (em dupla semântica) o desejo do outro. Se a formação se dá nos fóruns por percursos livres; nos seminários, cartéis, núcleos de pesquisa, etc. não significa que é fácil. Mas o vital da Escola é criar uma comunidade fundada numa ética e que se autorregula. Tem um livro bacana de Wilson Franco "o lugar da psicanálise na clínica e na cultura" que trabalha essa inscrição do analista. Agora, se um inscrição do analista numa escola, a análise, supervisão, contato com a teoria não conseguem criar um analista, garantir o trabalho na análise ou autorizar, assistir meia dúzia de vídeos menos ainda, podem fazer parte da formação, mas não são ela.
@lischilink3 ай бұрын
Morei em uma república na Taguá. Até fiz entrevista na FMU , por causa de CIEE ❤
@fabyany3 ай бұрын
Não é modismo é realidade, muita gente não quer mas se consultar com psicológo 😅😂