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O uso da cama hospitalar em residência geralmente é indicado para pacientes que estão em tratamento ou em recuperação de procedimentos cirúrgicos. A indicação é feita quando o paciente precisa passar dias, semanas, meses ou até anos ACAMADOS.
A finalidade é oferecer conforto e segurança para o paciente e praticidade para os profissionais que cuidam do paciente.
O fato é que precisamos tomar muito cuidado quando indicamos uma órtese, uma cadeira de rodas ou uma cama hospitalar. Precisamos conversar, precisamos avaliar o custo benefício e os “possíveis” danos psicológicos para o paciente idoso. Mesmo o paciente idoso com demência pode não assimilar bem ao encontrar uma cadeira ou uma cama hospitalar no seu quarto.
Algumas perguntas precisam ser feitas.
Quais as condições físicas e cognitivas do seu familiar ou paciente? Ele é totalmente dependente? Se a resposta for SIM, você pode sim dar ele a cama de presente. Mas se ele estiver totalmente dependente, mas LÚCIDO você vai ter que pelo ou menos perguntar se ele deseja. Se ele é semi-independente, ou seja, caminha com apoio, tem força muscular parcial de de membros superiores e inferiores conclui que ele ainda não precisa da cama hospitalar, ele pode estar dentro dos cadeirantes e não acamados.
Minha preocupação é com o lado psicológico do paciente. Coloque-se no lugar dele. Você acha que ele está preparado para ver esse novo móvel no quarto dele?
Sim. Precisamos pensar que ela vai ajudar o paciente para os movimentos e para a respiração. Mas podemos fazer adaptações ( almofada de refluxo, travesseiros, grades, triângulo, etc). Precisamos conversar sobre essa possibilidade. Também não podemos esquecer do cuidador familiar e profissional que precisam ser treinados para não lesionar a coluna vertebral ou outra articulações, músculos e tendões de si mesmo e também do paciente.
A grande maioria de todos nós temos uma necessidade de resolver o problema de forma rápida. Queremos um comprimido mágico, um remédio que resolva, que tira a nossa dor. Mas muitas vezes esse remédio quando é mal indicado ou é ingerido em grande quantidade ele se torna tóxico para o nosso corpo e para todos os órgãos. Assim, devemos conversar, olhar, enxergar, avaliar quando fazer a indicação para resolver as necessidades do paciente e também da equipe multidisciplinar.