RECLAMANDO DE PROPAGANDA VELHA | JANA VISCARDI

[@elainemarquesraymundi2304]

Eu vivi essa propaganda no início da minha adolescência.... Eu sempre fui gordinha.... E sim eu comprei uma calça uma calça menor... E junto de uma amiga começamos a tomar remédio para emagrecer controlado roubado de nossos pais.... Sim eu já quis morrer por ser gorda... Obrigada pelo seu vídeo

[@TheHolandak]

Eu também estava no começo da adolescência quando esse comercial foi lançado e sim, também entrei nessa loucura de me matar de exercício e deixar de comer. Só não tomei remédio porque não tinha acesso a nenhum. Fiquei absolutamente traumatizada. Veja meu depoimento acima.

[@AdriCapelloza]

Te entendo perfeitamente. E olha, hj a ditadura da magreza está ressignificada, mas a essência é a mesma. Mas quero crer, de alguma forma eu quero crer, que hj as meninas sejam mais livres.

[@janainacecilia1350]

Meus sentimentos.

[@ericatenorio8263]

Essa propaganda foi uma das piores, eu fazia ballet nesse época, e ouvia as professoras falarem para as meninas, "cuidado para não ficar a gordinha do escritório" ... É uma propaganda antiga que fez muito mal para as meninas e mulheres... Hoje temos as "brogueiras" que faz o mesmo desserviço. Mas ainda bem temos a Jana para debater um tema tão importante! ❤🌹👏👏👏

[@hg-sx5nk]

Caramba, Jana. Faz 15m que você publicou o vídeo e já tem comentários de pessoas que jamais saíram dos anos 80.

[@julianedpaiva]

E o cara lá vestindo a calça de boa, sem nenhum sacrifício. Ou seja, feita sob medida para os homens, nunca para as mulheres.

[@SemNeurose8]

O cara é magro, se bobear ele usa 36

[@pamelacgs]

A propaganda tb fala sobre mérito. A amiga, além de comilona, tb é retratada como preguiçosa. A msg tb é sobre a ideia de que "vc é gorda, pq vc quer, pq é preguiçosa", "a culpa é sua por ser assim", "se vc se esforçar vc vai conseguir se adequar ao corpo que nós aceitamos..."

[@janainacecilia1350]

Perfeito .

[@asiamyers994]

Semiótica é tudo, pena que as pessoas nunca se atentam para isso, muito obrigado por trazer essa reflexão ❤️

[@leticiamuniz]

E lembrando que aí, nós temos tudo isso no discurso. Mas existem, sim, ainda, marcas que não fabricam seus produtos em tamanhos maiores porque não querem sua imagem associada a pessoas gordas. Então não venham dizer que “é só uma propaganda” (que nunca é “só”, claro).

[@martaritamacedo]

Eu iria escrever justamente isso, de muitas marcas que não produzem roupas com número maior. E quando falo de número maior até me refiro ao número 46, por exemplo.

[@MyresRibeiro]

A calça é feita para você que não é gorda, é isso. O pior é o discurso se revestiu, mas não mudou.

[@ludmilagonzaga7812]

Há um tempo atrás eu vi esse comercial e fiz um comentário sobre isso, exatamente isso que você está falando. Fui chamada de "velha mal comida", que nunca vi "um p*u grande na vida" e que com certeza eu seria uma " gorda invejosa". Fiquei sem saber o que fazer... voltei depois, denunciei o comentário ofensivo e grosseiro e não sei no que deu, pq sinceramente, fiquei com medo.

[@thaisviegas9269]

Jana, minutos antes de assistir a este vídeo eu tava lendo um quadrinho da Helô D’Angelo chamado Nos Olhos de Quem Vê. Ele aborda exatamente as questões que discutes no vídeo. Obrigada por reavivar o debate sobre o modo como a publicidade aborda o feminino. Um beijo!

[@JanaViscardi]

Ah que legal! Obrigada

[@vivianer.2696]

Jana, você deixa a plataforma mais bonita para dialogarmos. Minha gratidão!

[@JanaViscardi]

❤️❤️

[@danitavs]

Quando era criança assistia muitos filmes e programas de transformação. A menina que voltava super magra depois das férias escolares. Passei muita fome nas minhas férias.

[@TheHolandak]

Jana, eu sou da época desse comercial. Eu devia ter uns 11 ou 12 anos quando ele foi lançado, e me atingiu em cheio. Eu sempre fui cheínha. Na época, usava um ou dois números acima das minhas amigas, dependendo da marca da roupa. E depois desse comercial eu entrei nessa loucura de malhar e fazer dieta. Aumentou muito o trauma que eu já tinha com meu corpo. O padrão de beleza para a minha idade eram as paquitas, e não tinha paquita cheínha, eram todas magras. E as coisas não mudaram muito até hoje. Eu continuo sendo gordinha, mas até antes da pandemia fazia muita atividade física e sempre tive (tenho) uma ótima alimentação. Um dia fui a um médico para fazer um check up pra saber se estava tudo bem. Ele me passou vários exames de sangue e, ao ver os resultados, vi claramente a expressão de decepção em seu rosto porque TODAS as minhas taxas estavam normais, bem como a minha pressão arterial. Sem ter o que criticar, ele me disse que eu tinha que deixar de ser sedentária (ele não tinha me perguntado se eu fazia atividade física). Eu respondi: doutor, eu não sou sedentária, eu faço musculação cinco vezes por semana, aula de dança duas vezes por semana e caminhada, três. Inconformado, sem ter mais o que dizer, ele disse apenas: é, mais com esse peso, pode ter um infarto a qualquer momento. Detalhe: eu não estava muito acima do peso. Aí mentalmente eu mandei ele tomar naquele lugar (desculpe a expressão) e nunca mais voltei lá. Desculpa pelo textão e por comentar três meses depois que o vídeo foi publicado, mas eu só vi agora e não podia deixar de comentar.

[@Zaham1949]

Hoje é "Ozempic" hahahaaah Jesus, dói assistir."Na nossa cultura, os homens aprendem a amar muitas coisas e as mulheres aprendem a amar os homens" - Valeska Zanello

[@SemNeurose8]

Mulheres amam homens 🤔🤔🤔

[@SemNeurose8]

Escutei da boca de uma amiga, "quem gosta de homem é viado, mulher gosta de dinheiro" . Infelizmente creio que vão apagar meus comentários, mas isso foi dito por uma mulher.

[@Zaham1949]

@@SemNeurose8 Leia que vc entenderá: Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação por Valeska Zanello

[@SemNeurose8]

@@Zaham1949 vou dar uma olhada 👍🏿

[@dianapappascontarini]

A atriz é Vivianne Pasmater (1971-) com 18 anos e a propaganda é de 1989

[@txenha]

Bem q eu estava achando o rosto familiar

[@tatapera6423]

As propagandas dos anos 80 eram sem noção! Me lembro dessa daí em questão mas como eu era e ainda sou magra não me chamou atenção na época…hoje vejo o quanto ela era ofensiva. Tbm me lembro que naquela época não tinha espaço “plus size” nas lojas como vejo hoje. Que bom que a moda está mais inclusiva!

[@thelastbrigadeiro]

Seria maravilhoso se esta propaganda fosse apenas o reflexo de uma época há muito passada e não um retrato fiel do olhar da sociedade, sobretudo o olhar misógino, sobre nossos corpos e existência. Estejamos alerta. Ainda vivemos estes tempo, só mudamos a roupagem (e nem sempre).❤

[@fabricioisso]

Semiótica está em tudo né. Desejando muito uma collab Jana com Senhorita Bira, seria incrível elas analisando suas áreas de encontro a semiótica.

[@cinthiasouza6498]

Adorei a análise da propaganda! Queria ver mais análise do discurso em propagandas antigas e novas, comparando o que mudou e o que continua, mesmo que implícito🤩🤩

[@jerusahelena2204]

Observo também o foco do olhar masculino no bumbum, é permanente a opressão social e mercadológica sobre nossos corpos. A parte da amiga que não deve ser uma mulher para se levar a sério, sugere ser engraçado, mas é opressão

[@fernanda9285]

Nasci no final da década de 80 e sei bem como era difícil ser gorda, principalmente lá nos anos 90/2000, sofri muito bullying na escola, de familiares, desdém dos homens e de vendedoras de roupas. Com o tempo fui emagrecendo, mas ainda tenho pavor de engordar, mas com a terapia já estou conseguindo amenizar isso.

[@cleideribeirobezerra681]

Esse é um canal de libertação, obrigada! 🙏🏽🙏🏿🙏🏼❤️💋🌹🇧🇷

[@JanaViscardi]

[@Rubynha07]

Sabe o que eu me preocupa? É ficar nesta busca incessante pelo o tal padrão e depois que se chega a ele, a pessoa descobre que a vida continua a mesma, os problemas, as questões mal resolvidas. Pq o que se vende é que ao chegar ao tal padrão sua vida vai mudar pra muito melhor.

[@clarissasantos603]

Fui numa loja de roupas e perguntei se havia calças jeans tamanho 50. A vendedora me respondeu que só havia calças pra gente normal. Não dá pra entrar em lojas pra comprar roupas. A gente só passa vexame.

[@opinioesaleatorias267]

Meu Deus.... o mínimo que eu teria respondido é: curioso... como uma loja que só vende roupa pra "gente normal" oferece vagas de emprego pra gente tão burra? 😡😡😡😡😡

[@maluu2810]

Passada com a propaganda e com os comentários. Obrigada Jana pelo vídeo ❤

[@JanaViscardi]

❤️❤️

[@MauricioSantos-xw9pz]

Eu me lembro bem dessa pérola. Na época eu achei tosco, mas fui criticado e chamado de chato. Mais uma vez percebo que eu continuo no mundo errado.

[@adrianoyorkshire]

O corpo da mulher sendo refém da aprovação masculina. Pouco mudou.

[@SemNeurose8]

O dia que mudar a reprodução da espécie humana acaba 👍🏿

[@heldervidal4430]

Isso também ocorre muito no "mundo gay". Se não fizer o estilo padrão, você tem altíssimas chances em ser rejeitado.

[@sandramarques7415]

Muito bom Jana, eu fico impressionada com a sua capacidade de desconstruir esse discurso que predomina e sobre o qual na maioria das vezes não refletimos de forma adequada. Obrigada! Me fez pensar no movimento Redpill, é isso que se prega: quem determina o corpo, comportamento, roupas da mulher, é o homem "alpha"....

[@JanaViscardi]

pois é, querida, tantas camadas...

[@LUNA-jn8vi]

Eu xinsigo ver um liberal fazer um story sobre essa propaganda e no final escrever "qual a sua desculpa?"

[@rosi6926]

E cada vez mais novos... 😢

[@rodlimadiniz]

Olhando mais pra "Seu corpo foi feito sob medida", eu vejo um problema que você não mencionou. Acho que a propaganda fala, mas sem falar, que este corpo "gordinho" não é o corpo de verdade da pessoa. Que ela deveria caber na calça, e que era pra ela ser perfeita, mas que como ela fica lá comendo doce e não se exercitando, é culpa dela ser assim, e é responsabilidade moral ou social dela voltar a ser o seu eu ideal. Parece que a propaganda tenta vender a ideia de que a perfeição (leia: magreza) não só está ao alcance da mulher, mas é a forma como a mulher deveria ser, e que aquelas que são mais gordas assim são porque "erraram" mais, e se afastaram mais do seu "corpo feito sob medida". É a antítese da consciência de que pessoas são diferentes.

[@wsmontesan]

Redpill 80's.

[@C4ssi4an0]

Que formato foda!

[@francinebr470]

Revoltante esta propaganda. Em pensar que pouco avançamos em acabar com estes esteriótipos. Grata Jana por trazer este assunto.👏👏👏

[@jossielefernandes2296]

Uma "aulinha" básica andddd fundamentada sobre interpretação. Como somos induzidos a ser/pensar/agir conforme interesse de terceiros. E lascando com a saúde mental da geral. Aí uma geração de perseguidores do "corpo perfeito".

[@carlanascimento3614]

Ultimamente tenho refletido tanto , no quanto a vida da mulher é difícil. Muito difícil para maioria de nós . E é difícil ter essa consciência. Estou com 54 anos e somente agora estou aprendendo sobre patriarcado etc. como é difícil mudar essa realidade

[@thiagoluizdossantos6424]

Aquele comentário maroto para aumentar o engajamento

[@JanaViscardi]

🥰🥰

[@63r9u31o]

Eu queria entender melhor estas métricas do YT para impulsionar conteúdo. Eu, todos os KZbinrs, as redes concorrentes, os governos e a torcida do Flamengo. No final, a única coisa que a gente sabe como funciona (em todo lugar) é pagar por impulsionamento.

[@phgcruz]

Jana, 3u vi o final de outra forma. A fala "você foi feita sob medida" me passou uma mensagem de construção do corpo da mulher a partir do olhar do homem, estaria aí a "feito" sob medida, já que o corpo seria fabricado a partir dessas "críticas.

[@hipolitoartemis988]

É incrível como a visão do filósofo Byung Chul Han sobre o culto à saúde em detrimento da vivência verdadeira também cabe nessa propaganda, muitas vezes nos poupamos de prazeres por medo de adoecer, o irônico nisso tudo é que o óbvio muitas vezes é esquecido, não importa o que façamos a morte nos alcançará e é por isso que eu a admiro, não conheço nada mais democrático do que ela.

[@cristina2514]

Fico pensando nessa "lavagem" que é feita há tempos e que só muda a roupagem. Anos 80, 90, 2000... Os filmes, as novelas, os programas de televisão que gerações inteiras acompanhavam... Quanto sofrimento para se adequar ao considerado bom, melhor, correto e importante... Obrigada pelas reflexões, Jana. 💜

[@alexcosta1880]

Quero adicionar meu grãozinho aqui, especificamente sobre o quanto esse final é sexualizado. No fim das contas, a mulher faz esse escarcéu todo para ser sexualmente desejada pelo cara que a chama de "gordinha" no começo. Isso fica mais que claro com ele olhando pra bunda dela, ela fazendo cara de "hoje tem" e a porta do elevador fechando. Outra coisa que passa despercebido é a classe social que essa propaganda quer atingir e fica claro em alguns elementos. A moca trabalha em um escritório, não em um restaurante ou em um terminal de ônibus. A farmácia onde ela se pesa se chama Farmácia Rebouças, e ela não tem conexão direta com a marca da roupa.

[@thigimenes]

Jana, como sempre sua análise é fantástica! eu lembro MUITO bem desse comercial na época. eu mesmo quando era publicitário achava esse tipo de coisa genial, mas é de uma violência ABSURDA. queria só acrescentar que talvez (TALVEZ) exista mais uma camada aí: essas histórias na publicidade nunca vêm do nada. eu consigo sim imaginar que a marca NÃO TINHA o número 40 e pediu para a agência criar um comercial que comunicasse isso de uma forma “““positiva“““. e aí a mensagem nuclear da comunicação é “se você precisa usar 40 você é gorda”. e assim a história consegue ficar ainda pior!

[@andremachado5539]

Maravilhosa essa Jana. Sou grato a Univesp que me levou até você. Adogo a forma como você se comunica.

[@heldervidal4430]

Perfeita análise! Sem em 89 a cobrança pelo corpo "perfeito" já existia, hoje então as coisas são mais complicadas!

[@anareginacalindro9261]

Como a Ana de 15 anos precisava ter visto este seu vídeo naquela época. Muito obrigada por ser esta voz para as meninas de 15 anos de hoje!

[@JanaViscardi]

❤️❤️

[@Sherlika_Gregori]

Essa propaganda era dos anos 80. Eu lembro bem dela pois era adolescente na época. Tem aquela do primeiro sutiã também.

[@roberkremer]

Eu me encolhi todo aqui ao ver essa propaganda. Que coisa horrorosa! Obrigado pela reflexão, Jana.

[@AnjosRafael]

Adoro essas análises sobre propagandas e contextos históricos e culturais de uma época. Continue, please.

[@glauglau73]

Fui adolescente na época dessa propaganda que moldou muito minha subjetividade. Até hoje, tento me libertar deste corpo idealizado.

[@suzanaleao4795]

Ainda que ela levasse a calça número 40, desde quando a mulher que usa manequim 40 é gordinha ?

[@JanaViscardi]

Sim, é o que comento ao longo do vídeo. É bem absurdo.

[@cristinasantos9507]

Pra mim a frase final é ridícula porque nós não somos feitoa para as roupas, é o contrário! A roupa tem que nos servir confortavelmente, abraçar nossos corpos. A numeração é só uma convenção. E olhe lá porque meu corpo, por exemplo, veste numeros diferentes conforme a marca da roupa!

[@evelinecardoso2231]

Jana, que leitura fantástico nos traz! 👏🏻 Eu aqui admirada com essa publicidade tosca, pensando no quanto ainda precisamos avançar, mas no quanto avançamos em relação a uma geração que aceita (e reproduz) os (ou pelos alguns) paradoxos preconceituosos em nome do consumo...

[@pessoacomum4618]

Essa era uma das muitas propagandas que se arrastaram por décadas construindo a visão de nós mesmo na fala e pelos olhos dos outros. A personagem (essa acho que era Viviane Pasmanter) não tava nem aí, até que alguém a aponta como.....

[@wsmontesan]

Verdade! No início do coemecial ela demonstra estar confiante e segura de si,,, até que... 😢

[@fabianogama39]

Isso é uma das coisas que me fazem gostar menos de trabalhar com publicidade, essa predileção pelo apelo ao clichê, à ideia que é mais facilmente assimilável pelo expectador, que pra vender um produto mais rápido valide a visão de mundo do expectador ao invés de provocar qualquer incômodo que um questionamento poderia trazer. Em um filme ou uma série, por mais despretensiosos que sejam, é esperado que em algum momento a personagem venha a entender que o que ela realmente queria era algo diferente do que ela achava que queria, mas em uma propaganda não, elas propositalmente te prendem a esse ciclo e isso me irrita profundamente.

[@sabrinabenedetti6047]

Jana sempre jogando realidades em nossa cara! ❤❤

[@sthefanyvieira4106]

Amei esse conteúdo de react de propaganda antiga!! Muito legal, Jana! Adorei

[@carlanascimento3614]

O que essa porra de marca pensou ! Vamos fazer uma propaganda que vai bombar nas redes . Ganharemos muito dinheiro, ajudaremos as mulheres “fora de forma” emagrecerem e essas ainda mandaram milhares de cartas sendo eternamente gratas por termos ajudado nesse processo de se adequarem ao padrão que precisamos e desejamos que permaneçam . Aí aí ... a regra são os homens protagonizando a tragédia da vida ( em especial ) das mulheres . Parem de nos matar , parem de nos enquadrar , parem de nos escravizar c.

[@darcifilho5467]

Ah o capitalismo..

[@gabrielanovaes4311]

Eu cresci nessa época e agora vejo como o meu comportamento era influenciado por esses discursos.

[@mariamadalenaizoton9309]

Eu fui adolescente gordinha morando no litoral. Evitava encontrar principalmente rapazes na praia. Engordei porque na escola pública que fui estudar não tinhaz quadra e não tinhamos atividade física. Ate hoje com 58 anos eu continuo com os mesmos compkexos. Ja tive 48kg tenho 1,60. As pessoas me achavam esqueletica e eu me adorava. Fiquei com tanto trauma que luto ate hoje para não engordar e to sempre tentando fazer meu corpo ficar "aceitável"

[@berenicereichmann4919]

Estou em uma crise forte de crohn e uma amiga????? disse que não melhoro porque não vou a academia………..

[@marcosffontes]

A PROpaganda é pessima , deve ter ajudado a marca a sumir do cenario.

[@JanaViscardi]

Acho que não.

[@Fjorlane]

As marcas enganam muito nas medidas e numeração para iludir e reforçar o padrão.

[@jerissontavares1627]

Não faz muito tempo que eu fui "xinngado" como gordo. Amigos e vizinhos me falaram muito isso. Fiquei tão abalado com aquilo que comecei a parar de comer, não foi nem fazer uma dieta, eu simplesmente parei de comer. Bom, perdi quase 20 quilos ao todo. E detalhe: minha nutricionista (hoje sou acompanhado) disse que eu não era gordo, não que seja um problema e eu não via como um problema. Porém de tanto ouvir os amigos e vizinhos falarem, me submeti a isso. Quase morri né? Pois tive início de anorexia. Resumo da opera; não escuto mais comentários ofensivos das pessoas.

[@admjffelipe]

Jana , eu adoro o seu conteúdo !!! ❤

[@lucyclaudiapinheirosantos8235]

essa propaganda nem chegou aqui em Belém, mas essa marca custava os olhos da cara na Mesbla, assim como US Top, Hamuche. não tinha dinheiro nem corpo pra usar.

[@jota-erre]

É uma propaganda de academia, não de calça jeans. Como o cliente aprovou isso?

[@carolinavasquez1307]

Quase não reconheci. A "gordinha do escritório" é Viviane Pasmanter!!!

[@Fabianotavio]

PARABÉNS Jana, mais um vídeo incrível, educativo e esclarecedor!

[@SuelyRRocha]

Gente amei ! Eu lembrei sim!! 😊

[@karinafabianehilariodossan2110]

Excelente trabalho!!! É análise do discurso isso que vc faz, @jana?

[@SuelyRRocha]

Mesmo Assim Gostei da propaganda! Cada um vê como quer!! Eu não vejo preconceito!

[@lauritabomdespacho9881]

Bem fantástica você Professora Janaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Magnânimaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Amo-te

[@JanaViscardi]

🥰🥰

[@katiafacure6373]

Eu lembro que o slogan da marca era “Staroup é pra quem pode”

[@laurafernandez2848]

Hola, Jana. La propaganda es terrible. Y algunos comentarios también...

[@rodrigoromualdo8728]

OQUE TEM DE ERRADO ? ERA GORDINHA, LUTOU!!! LUTOU!!! LUTOU!!! E FICOU COM UM CORPO MAIS MAGRO !!! LUTOU E VENCEU!!! E GRAAANNNDE PARTE DA APARENCIA DA MULHER DEPENDE DO OLHAR MASCULINO!!! SIM!!! É UM PROBLEMA SER GORDO!!! EU MESMO, ESTOU LUTANDO, ASSIM, COMO MILHARES DE PESSOAS POR AI, PARA EMAGRECER UM POUCO!!!

[@jucafe9911]

Até para os homens a propaganda é um problema, pois coloca que pra ser bonito e bem sucedido financeiramente precisa ser cafajeste.

[@mytzplik]

Consegui nem entender o video pq ainda to em choque, HuhuHUAhauHAU vou ter q assistir de novo

[@vanessagama5289]

Viviane Pasmanter adolescente.Faz só um tempinho...

[@GhibliHeroine]

o recado é ... a mulher magra pode ser amada e aceita , as gordas não ... o homem basta ser bacana (embora que se fosse gordo seria o perdedor) também o fato de que MUITAS pessoas , muitas pessoas mesmo pensam que as pessoas são gordas porque comem o tempo todo. O metabolismo é simplesmente ignorado.

[@williammacbeth4849]

Não sei nem como eu vim parar aqui, não é o tipo de conteúdo que busco na plataforma. Sou homem, vivi os anos 90, lembro claramente do começo, meio e fim dessa década, tenho minha opinião Nos anos 80 e 90 ser gorda era apenas não ser aquele tipo de mulher magrela modelo, fugiu disso já era considerada gorda, mulher magrela é a coisa mais sem graça que existe, mas o que vem em primeiro lugar em uma pessoa é caráter, valores, coração e cérebro.A mulher gordinha é o ser humano mais lindo e gracioso que existe. Sobre a propaganda trata-se de pegar pelo ponto mais fraco a vaidade feminina, algo que era imposto e aceito naquela época. A moça do vídeo é perfeita fisicamente, ela automaticamente já é uma modelo, as mulheres na época talvez não repararam isso. De tempos em tempos o das Man muda, e ainda bem que muda, estamos ressignificando as coisas, ainda bem que isso está mudando rápido hoje em dia.

[@Fjorlane]

Faz do adoçante Suita.

[@moniquegoncalves19]

Como aluna de marketing não entendo como uma marca consegue se vender com uma proposta limitada dessa maneira, onde você precisa ser magra pra poder usar. Eu sei que na época isso era regra, mas usar isso em uma campanha da marca achei tão burro, sabe? Principalmente pelo slogan “você ser feito sob medida…” não ter a menor conexão com a propaganda.

[@Lawson_Barbosaa]

Excelente Viscardi ✊🏽💪🏽❤

[@carlaaraujo6825]

Detalhe: os tamanhos 40 ou 42 já são de pessoas magras. O tamanho 38 é para adolescentes ou pessoas adultas bem magras. Diria até, próximas da anorexia.

[@sthesadala]

Q propaganda nojenta dessa calça jeans!!🤨

[@jornalistarenatarosa4205]

Primeira coisa que eu pensei Jana "mas pq não pegou o número 40" 😅 anos 80

[@laurosouza9454]

É bizarro ela ter que se encaixar em um padrão estabelecido por um homem.

[@marinagarcia5470]

Essa propaganda coloca o valor da mulher na aparência, uma aparência e comportamento medidos pelo que o homem deseja. Coloca o peso como uma escolha, mera questão de disciplina, como se nenhum outro fator existisse. É ofensivo e é triste demais. Esse tipo de propaganda fez mais de uma geração naturalizar esse pensamento e buscar seu valor no que o outro deseja.

[@SuelyRRocha]

Como falei a propaganda é muito boa! Se a pessoa se acha gorda ela q não se encaixa!!

[@vanessalop3259]

Que bizarrice... Eu fui ficando angustiada com o conteúdo e o tempo dessa m.

[@andressa887]

Resumindo: homem acha que a gente vive em função deles 😅

[@leafontes4912]

Valeu!

[@JanaViscardi]

Nós que agradecemos!

[@marcelagoldmacher1597]

Jana, achei sua análise excelente e, infelizmente, ainda hoje muitas de nós continuamos vivendo para entrar nas calças um tamanho menor. Só discordo da sua análise sobre a frase final da propaganda. A frase está "correta", está de acordo com o conteúdo da propaganda. A mulher foi feita, no sentido de que ela se fez, sob medida para a calça. Se a frase fosse "a calça feita sob medida para a mulher", aí sim ela teria comprado a 40 e não precisaria emagrecer.

[@laurafernandez2848]

El objetivo no es el muchacho. El objetivo es el lugar que ocupa el muchacho, que es el lugar de una persona que usa esos pantalones. El objetivo es el lugar privilegiado que brinda el pantalón.

[@SuelyRRocha]

Muito boa essa propaganda

[@SuelyRRocha]

É lógico q a Viviane q faz a propaganda não é gorda!

[@Tdoratrabalho]

Danke!

[@JanaViscardi]

❤️❤️

[@Jussaravz]

Mesma lógica...

[@apollopaganusart3133]

Adoro vc, sua linda!

[@markohphotos7217]

Sempre detestei esse propaganda... ainda mais pq o manequim dela o 40 é considerado gordo.... DESDE QUANDO?!?!?!

[@capivaravegana7377]

Essa propaganda pega o espírito do lugar da mulher na sociedade de sua época (e ainda hoje). Nesse sentido ela não criou nada, apenas reproduziu a opressão sobre o corpo feminino, a relação com o homem e tudo mais o que foi dito no vídeo. Mas o interessante MESMO é que as pessoas compram roupas quando sentem uma vontade, imposta pelo fetiche, geralmente, mas essa propaganda incentiva as pessoas a comprarem uma roupa que NÃO vão usar. Veja que doido, a contradição na fala que a roupa é "sob medida" está justamente em criar a culpa na espectadora sobre seu próprio corpo, fazê-la comprar a calça que não cabe nela para, então, moldar seu corpo para caber na calça. Ela é sob medida em relação a sua força de vontade para moldar o seu corpo.