Revisão Geral sobre SRC - Síndrome da Rubéola Congênita

A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação.
A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)
No Brasil, até o final da década de 80, a magnitude da rubéola era desconhecida.
Neste período, os resultados dos estudos sobre a prevalência de anticorpos contra a rubéola, em alguns grupos populacionais, orientaram a definição e implementação de estratégias de vacinação.
A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000.
Diante de um tema em saúde pública tão relevante, nós do canal EnferOdonto não poderíamos também deixar de atender a esse conteúdo para com nossos colaboradores e alunos. Segue uma revisão com os principais tópicos cobrados em concursos públicos e provas de residência para o assunto de Rubéola e SRC. Bons estudos.
Errimar Segundo, idealizador do canal.
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[@juliacamara6554]

Na questão sobre certo e errado a questão está errada, pois a vacina da rubéola (tríplice ou tetra viral) não deve ser administrada em gestantes.

[@enferodonto]

Olá. Grato pela sua participaççao. Vamos lá ao entendimento da questão. Trata-se de uma questão da banca CESPE/CEBRASPE - ANO 2011 - CARGO ANALISTA JUDICÁRIO - ENFERMAGEM. diz assim a questão: A rubéola é uma doença transmissível com tendência descendente, de notificação compulsória. O grupo vulnerável à exposição ao vírus da rubéola são todos os suscetíveis não vacinados; entre eles, merecem atenção prioritária mulheres em idade fértil não vacinadas, particularmente as grávidas, devido ao risco da síndrome da rubéola congênita. Vamos entender o foco da questão pois há uma pegadinha ai! - o foco dela não está na VACINAÇÃDIO DE GESTANTES, mas sim em VACINAÇÃO DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL. VEJA SÓ, DIGAMOS QUE EXISTE UMA MULHER COM 20 ANOS E ELA DESEJA ENGRAVIDAR, MAS VOCÊ OBSERVA QUE ELA NÃO TEM VACINAÇÃO PRÉVIA CONTRA RUBÉOLA, ISTÓ É, ELA NÃO COMPROVA A VACINA TRÍPLICE VIRAL OU TETRAL VIRAL EM NENHUM MOMENTO DA VIDA DELA. NESSE CASO, ELA ESTANDO EM IDADE FÉRTIL, DEVERÁ RECEBER A IMUNIZAÇÃO CONTRA A RUBEOLA ATRAVÉS DA VACINA TRÍPLICE VIRAL, PELO MENOS 30 DIAS ANTES DE ELA DESEJAR ENGRAVIDAR PARA QUE DURANTE A GESTAÇÃO ELA TRANSFIRA ANTICORPOS PARA A CRIANÇA ATRAVÉS DA PLACENTA. É DISSO QUE A QUESTÃO TRATA, DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL QUE NÃO ESTÃO VACINADAS E QUE PODEM ENGRAVIDAR. SE A GRAVIDEZ FOR PLANEJADA E ELA FIZER UMA CONSULTA DE ENFERMAGEM PRÉ-CONCEPCIONAL ESSA NÃO COMPROVAÇÃO VACINAL DEVERÁ SER OBSERVADA. Grato pela participação e espero que tenha conseguido justificar a resposta da questão que foi considerada como correta pela banca e também por nossa equipe. estamos também a disposição pelo e-mail: [e-mail]