S08E12: Conversa com a Fátima #20: Ficção Americana & Mercado

[@EldonEvangelista]

Separei aqui o vídeo em tópicos: 0:15 - Análise do filme 1:01:05 - Análise do Murilo Excelentes análises.

[@bloglivrada]

😅

[@vitor_llourenco]

Assisti ao filme ontem, então vim aqui comentar. Como já disseram em outro lugar, este é um caso em que o tema é melhor que o filme. Este assunto é premente num momento em que a literatura está sendo sequestrada por elementos extraliterários, em que se fala mais sobre política, discurso e biografia do que o livro em si. Não existe isso de literatura necessária, existe boa e má literatura; o resto é retórica. De todo modo, o filme é bom, ainda que não ótimo; ele tem boas atuações e enredo bem amarrado, mas não avança tanto nos temas e não inova, é apenas correto. Dito isso, é bom ver que esses temas estão vindo à tona, de uma forma ou de outra, no cinema e na literatura. Ótimo vídeo!

[@gabrielapdun]

Adoro o "Conversa com a Fátima". Uma das melhores coisas do canal.

[@jessicacatharine3781]

Que papo bacana!! Vejo que os autores que são colocados no nicho de literatura negra e afins têm plena consciência sobre o mercado e não sustentam a tal legitimidade para tratar sobre qualquer assunto. Alguns autores, como Ana Maria Gonçalves, se negam a serem limitados por qualquer adjetivação da literatura. O lance de existir uma pressão que prende o escritor negro a certos temas é muito real, até por isso talvez muitos tenham que fazer crítica literária para tentar não ser cerceado pelo mercado e pela própria crítica. Outro ponto é que durante muito tempo lugar de fala foi usado de modo desonesto por quem queria criticar o conceito e interpretava com esperteza para depreciar minorias. Lugar todo munto tem pra falar sobre qualquer coisa, e isso importa e pode ser um bom ponto de partida na análise/crítica literária, mas não na criação literária em si.

[@valencaluisa]

Tava esperando esse vídeo desde que vi o filme

[@analuisa5608]

Que saudade do Conversa com a Fátima! E eu pedi. Amo.

[@fearaujo2792]

podia ter uns reviews/indicacoes desses autores mais meta q ele citou

[@lnrdcunha]

Boys are back in town!

[@aquelejonathan]

O que me deixa PUTO com a demanda criada pelo mercado da auto-ficção por uma literatura sofrência a lá Netinho de Paula-Dia-de-Princesa (quanto + sofrimento = melhor literatura automaticamente) é que aqui é escrita por uma Classe Media-Vila Madalena chata pra um caralho que não tem PORRA nenhuma de sofrimento pra contar e ai tem que ficar indo para lugares de "sofrimento exótico/real" para criar algo minimamente interessante. E não conseguem porque geralmente vem sem talento literário e poético algum. Na boa? Prefiro ler a autobiografia da Britney Spears se for assim. De fato ali tem um sofrimento genuíno e legítimo pra ler.

[@matheusquintilianomedeiros]

Último vídeo que o Luigi Mangione viu

[@bloglivrada]

😅

[@vitor_llourenco]

Fiquei curioso para ler os livros deste escritor, pena que não há nada dele publicado no Brasil, ao que parece.

[@giovanamenegaro8819]

Kkkkkk, o bulling com o póbi do Murilo

[@allenylson]

muito muito bom!

[@tiagoaugustini]

Bom demais!

[@jessica3778]

como assim, o lucas não é liberal?

[@Sherlika_Gregori]

Muito bom o papo de vcs. Obrigada.

[@tataichan]

como assim "ninguém pediu"?

[@anacarlamirandaquintanilha6654]

Que papo legal gente. Pra mim que gosto de filme mas não sou cinéfila, o filme foi bem legal mesmo. Tocou num ponto que já me incomoda há tempos, esse reducionismo que desumaniza. Ah, já assistiram Rye Lane? É uma comédia romântica, com protagonistas negros de vinte e poucos anos, está no star plus. É um filme colorido, leve, bonito de ver. Gostei muito

[@klebersantos8297]

Primeira coisa que pensei ao terminar o filme foi se o canal ia comentar. Ótimo vídeo. Uma dúvida que tem e não tem relação com o tema: "Um defeito de cor" é bom BOM ou é bom do tipo "necessário"? Baixei pra ler mas o negócio é enorme, se for do segundo tipo...

[@alexandrinobruno]

Valeu, galera..!!

[@Xeisin]

Vocês falaram de adaptação do Pynchon, e parece que o PTA vai adaptar o Vineland pra 2025. E sobre o mercado editorial, acho que até alguns grandes autores estadunidenses se ferram nessa. Eu comecei a me interessar pela obra do Joseph McElroy, e assim, é quase impossível achar alguma coisa dele. Só consegui o Women & Men, e o resto só existe em formato de Ebook, ou está com o preço inflacionado. Outro exemplo melancólico é o do William T. Vollmann que falou num podcast que tem um manuscrito gigante pronto sobre a CIA, e parece que não casa pra publicá-lo, e é difícil achar um autor com mais prestígio que ele nos EUA hoje. A situação é complicada, as soluções não são adequadas, e também não sei o que devemos fazer, resta aceitar que a coisa tá feia kkkkk.

[@davi2246]

Já foi confirmado que vai ser Vineland mesmo?

[@Xeisin]

@@davi2246 Vi várias informações sobre, quase tudo indica que é Vineland mesmo. A diferença é que parece que não vai ser na era Reagan, acho que será algo mais atual.

[@leonardocamargo4206]

confessa com fátima

[@vitorbutrago3512]

Conserva com Fátima.

[@dr.strangelove5835]

yuri, você tem um troféu da batalha do rock? uahauagauga

[@bloglivrada]

Tenho, e você não tem!

[@2491jess]

A questão está tão espinhosa que o roteiro do filme brincou, brincou, mas não ousou sugerir uma visão sobre. É só confusão (e as sugestões de possibilidades, mas não traz resoluções). E acho que é isso que está acontecendo mesmo com nós autores e com o mercado em geral. O que escrever, o que se ***pode** escrever, quem pode, etc. Isso para além do entendimento das estereotipias... Torto arado, para mim, vai um pouco nesse sentido de mostrar o "Brasil real" que ninguém vive, com personagens que vivem vidas "exóticas", mas cujo raciocínio e até vocabulário são extremamente próprios a quem fez psicanálise por anos... "O Brasil real" que, se existir, é para uma parcela minúscula, isso me parece uma fetichização imensa e que agradou muitíssimo o mercado... Gosto muito qusndo, no filme, eles comentam sobre "livros sobre negros que brancos vão ler na praia". Enfim, me parece um exemplo que reúne questões que passam pelo tema proposto pelo Ficção Americana.

[@mauricofelippi5585]

Não há uma certa confusão entre cultura woke e mercado?

[@BrunoFulero]

Na verdade, esses caras estão colocando a culpa no capitalismo, sendo que o mercado é soberano e trata-se dos consumidores na qual o filme fala claramente como algo que pode ser totalmente negativo, ou seja, eles são covardes e desonestos.

[@igornorado]

Pessoal, o canal do Monark é ali do lado

[@BrunoFulero]

@@igornorado esse é o teu argumento? Patético.

[@laurastefanoni8012]

Quem é Fátima, afinal de contas??

[@bloglivrada]

Para o cego, é a luz. Para o faminto, é o pão. Para o sedento, é a fonte de água. Para o morto, é a vida. Para o enfermo, é a cura. Para o prisioneiro, é a liberdade. Para o solitário, é o companheiro. Para o viajante, é o caminho.

[@WyniciusRothstein]

meia noite te conto

[@lucaspiccininlazzaretti2703]

Je suis Fátima!

[@andrecarvalho4785]

Como assim ninguém pediu ? O povo clama por conversa com a Fátima, como qual por macaco fumantes

O papo de vocês é melhor que o filme. O tema é ótimo, mas foi um baita desperdício no filme.

[@anacristinaaccioly6943]

Não gostou do filme? Eu gostei bastante...é verdade que não é muito inovador em matéria de "cinema "... mas achei bacana aprofundar um pouco essas questões raciais e de mercado Literário...acho que para o público geral, foi um "passo" para o fundo...gostei inclusive do filme ter sido indicado meio que inesperadamente ao Oscar. A "leva" de filmes do Oscar deste ano foi na minha humilde opinião, bastante boa e acaba deixando alguns sentimentos de injustiças...

[@fpbimbim]

​@@anacristinaaccioly6943o fato do filme ter sido indicado ao Oscar é muito irônico, considerando a temática e as críticas que ele faz

@@anacristinaaccioly6943 Tem uma tentativa de drama familiar, um romance clichê também, que pela madrugada viu… Que coisa mal desenvolvida. O final então, tentando um suspense inesperado, nem se fala. E eu acho uma pena, pois adoro o tema polêmico, adoro o elenco, Jeffrey Wright é um ator incrível, mas não me pegou. O papo dos camaradas sobre o filme tá valendo mais mesmo kkkkk

[@marciosoares427]

É apenas uma opinião, da qual discordo fortemente. Outra coisa, sua "passada de pano" para a conversa errática aí no vídeo (aliás já se tornou uma prática recorrente deste quadro) é incongruente com a avaliação que você fez do filme.

[@diegopynchon]

Esse filme é mto ruim. Constrangedor. Até uns 40 minutos rola umas " sacadas" que parece que o roteirista de CRASH:NO LIMITE começou a usar o Twitter antes de fazer o roteiro. A premissa nem é tão ruim, acho que o drama do proganista consegue funcionar pela atuação e só. Horrível

[@oldmanlogan9616]

Achei o filme bem fraco, a parte sobre o livro é interessante e divertida, mas o drama familiar que ocupa a maior parte do filme é clichê e muito chata. Um desperdício.

[@Antonelli3107]

Acho que essa percepção, que muita gente teve, reforça o ponto do filme: a galera quer ver tipos específicos de histórias sobre negros (a sátira, nesse caso), não o que eles realmente passam (o drama familiar no filme)

[@PABLOFILIPEQUINTANI]

menção honrosa ao submarino

[@BrunoFulero]

Capitalismo é um modelo econômico na qual gera renda em diversas formas, e que em muitas das vezes o consumidor que manda. E daí você me fala que o capitalismo é um dos problemas? Ok, podemos afirmar que existe um problema ou outro no sistema como por exemplo o acúmulo de capital, porém, existe algo muito além disso e que vocês inclusive usufruem bastante de tal modelo, se você compra ou vende um livro de forma livre por exemplo, é por conta de tal modelo que essa transação existe. Nunca nem li tal livro, mas observando essa bizarrice dita, já nota-se um erro grosseiro e que deve ser dito, justamente para os mais ignorantes.

[@NandaMineirissima]

Huahuahuahuahua

[@PABLOFILIPEQUINTANI]

Tem um lance massa de observar nos comentários de videos desses canais que estão em um nicho de análise com conversas mais soltas. Pq os caras do video vão analisando e ai começa a aprecer uma crítica sobre o capitalismo, na maioria das vezes a crítica chega inclusive de forma indireta, mas ai alguns seguidores começam a se ligar que o canal não corresponde as suas expectativas ideológicas (direita, liberal, conservadora, etc). Nesse ponto é que fica massa e engraçado, que é tp ler os comentários dos caras que começam a se ligar que ainda não tinham entendido sobre aquilo que sempre esteve no fundo das discussões kkkk Lembrei do canal do Baka Gaijin.... do Mundo sem Fim...