Рет қаралды 79
A relação de Iberê Camargo com a natureza começou na infância, pisando as terras de Restinga Seca, sua cidade natal, com os pés descalços. Nunca se desapegou da paisagem da campanha porque via nela uma simplicidade e uma solidão que ressoavam com os seus sentimentos. Foi essa conexão com a terra de origem que embasou, mais tarde, a sua revolta com a exploração desenfreada dos recursos naturais.
Embora não se definisse como um ativista, Iberê era crítico ao descuido com o meio ambiente, a exploração e apropriação de recursos naturais, além da relação entre o progresso tecnológico e as consequências ambientais de tais avanços quando geridos de forma irresponsável: “Me sinto na obrigação de dizer um basta a este extermínio da natureza. Não por mim, mas pelas novas gerações que virão”, dizia.
A Fundação Iberê avança nas questões político-socioambientais ouvindo ativistas e especialistas no seminário “Por uma consciência ecológica em tempos de urgências climáticas - um debate a partir da exposição Iberê Camargo: Vivo como as árvores, de pé”.
O evento contou com as presenças de Iracema Gã Teh Nascimento, forte liderança indígena em Porto Alegre; Lara Lutzenberger, filha do ambientalista José Lutzenberger e presidente da Fundação Gaia; Heverton Lacerda, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan); Paulo Backes, consultor em Sustentabilidade, Paisagismo e Educação Ambiental da Fundação Gaia; Clarice Oliveira, copresidente do IAB-RS e de Rualdo Menegat, geólogo e coordenador Geral do Atlas de Porto Alegre, além de depoimentos em vídeo de Paulo Flores, diretor do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, e de Alessandra Lehmen, especialista em direito ambiental.
-----
Mais informações sobre a exposição "Iberê Camargo: Vivo como as árvores, de pé” em iberecamargo.org.br/exposicao/...
A Fundação Iberê realiza seus projetos através de leis de incentivo à cultura.