Sobreviver ao Racismo nas Ruínas do Império

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Qi News

Qi News

3 жыл бұрын

Na primeira parte da entrevista que fizemos ao José Baessa de Pina, activista anti-racista também conhecido por Sinho, falámos da chegada, ainda no Estado Novo, de uma comunidade de africanos, descendentes da escravatura e de várias gerações de exploração, à ainda metrópole do império - a periferia de Lisboa. Esta comunidade construiu-se sozinha - sempre criminalizada - o seu trabalho foi explorado e a sua existência marginalizada e segregada. A destruição do Bairro das Fontaínhas e o seu apagamento do mapa são uma ferida na zona de Benfica e na História de Portugal.
A entrevista foi realizada no dia 15 de Julho de 2020 nas Portas de Benfica, no antigo Bairro das Fontaínhas.
Entrevista e vídeo: António Castelo
Agradecimentos: Bárbara Magalhães

Пікірлер: 4
@matheusfacas
@matheusfacas 3 жыл бұрын
Achei seu canal aqui procurando sobre crioulo, interessante demais a temática! Um grande abraço daqui do Brasil.
@QiNews
@QiNews 3 жыл бұрын
Muito obrigado 😃
@pinalily2023
@pinalily2023 3 жыл бұрын
Profundo demais 😢🙌🏿💓🌱💓 historias, vivências, sobrevivências de afrikanos nas roças e a chegada a Portugal.
@UbuTube
@UbuTube 3 жыл бұрын
Têm noção que, nessas épocas, as condições de vida em Portugal continental também eram miseráveis? Principalmente no interior rural: Alentejo, Beiras, Trás-os-Montes. Também havia trabalho infantil, pessoas a trabalhar só a troco de comida, etc. Quando os portugueses começaram a emigrar para França, a partir de finais dos anos 50, a maioria era tão ignorante que tinham de pagar a intermediários para os fazerem chegar a França, porque eles nem sequer tinham conhecimentos e/ou capacidade para tratarem dos papéis e da viagem. A miséria e o analfabetismo eram generalizados, independentemente da raça. Eu próprio, em miúdo, já na década de 1970 (não tenho a certeza se mesmo antes ou imediatamente após o 25 de Abril) vi um homem que tratava dos cavalos e que dormia em cima da palha, dentro da cavalariça, no Alentejo. Era branco e português. Qual é a grande vantagem de andar a remoer obsessivamente as crueldades e miséria pré-25-de-Abril, seja no Alentejo ou em São Tomé?
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