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A Thaís pode se considerar uma mulher de muita sorte. A travesti de 74 anos é a exceção à regra quando falamos sobre expectativa de vida de mulheres trans no país.
Apesar de “sortuda”, ela não teve uma vida tão fácil assim e também viveu (e vive) à margem da sociedade. Sofreu preconceito antes mesmo de entender quem era; foi expulsa do local de trabalho por ser travesti; enfrentou a ditadura; saiu do país e encarou o mundo da prostituição.
De volta ao Brasil no boom da Aids, ela ajudou outra travesti, Brenda Lee, a cuidar de pessoas LGBTQIA+ que estavam no estado terminal por decorrência da doença. Ali ela descobriu sua vocação para ajudar o outro, e desde então vem trabalhando em ONGs e programas governamentais para acolhimento e aconselhamento de pessoas trans, travestis, lésbicas, gays e bissexuais.
Ainda com todos os altos e baixos de suas sete décadas de vida, a coordenadora da ONG Grupo Pela VIDDA tem orgulho de ter chegado onde chegou hoje. "Pra exercer o ser humano que você é, você tem que exercer na plenitude. Se você esconde alguma coisa, sexualidade, afetividade, você nega isso pro mundo e o mundo te nega tudo".
A história da Thaís faz parte da série "Na minha época ERA assim", com cinco histórias de pessoas da comunidade LGBTQIA+ com mais de 50 anos. A ideia é fazer um contraponto com aquelas frases que ouvimos as vezes “na minha época não tinha nada disso”, “na minha época não era assim”. Para assistir e ouvir as histórias, acesse a playlist: • Série: Na minha época ...
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