SOUNDS OF PORTUGAL - JOLY BRAGA SANTOS - FIFTH SYMPHONY (Virtus Lusitaniae) - LP DECCA 1969 STEREO

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RDZ — Radiodifusão Zonofone

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Күн бұрын

A OBRA PRIMA DE JOLY BRAGA SANTOS!
Companheiros Amigos, aqui tem o Disco LP de 33 R.P.M. gravado nos dias 25 a 29 de Novembro de 1969, nos Estúdios Valentim de Carvalho, em Paço d’Arcos, com captação e registo de som por Hugo Ribeiro, e supervisão artística de Joly Braga Santos, e editado pela Decca com a matriz “SLPDX 512”, o selo da colecção «Sounds of Portugal» e o nome “Fifth Symphony (Virtus Lusitaniae)”.
Neste disco histórico, o maestro e violino concertino Joaquim Silva Pereiraconduz a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, reforçada por elementos da Orquestra Sinfónica do Porto, na execução integral da Sinfonia Nº 5 de Joly Braga Santos, constituída pelos seguintes andamentos e divisões de tempo:
0:00 - Prelúdio: Largamente
10:41 - Zavala: Moderato
15:17 - Intermédio: Largo
25:43 - Final: Allegro enérgico e apassionatto
A Sinfonia Nº 5 Opus 45 de Joly Braga Santos, de seu nome "Virtus Lusitaniae", foi estreada a 2 de Dezembro de 1966, no Teatro Nacional de São Carlos, com Joly Braga Santos a dirigir a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, que contou, à ocasião, com o reforço de instrumentistas da Orquestra Sinfónica do Porto, entre eles o violeta de arco Resende Dias, e distinguida pela Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO, em 1969, considerando Joly Braga Santos um dos dez melhores compositores contemporâneos do Século XX.
Ao fim de 15 anos, Joly Braga Santos regressa à Form Sinfonia e a proposta não podia ser mais contrastante. Depois do conjunto bastante homogéneo das quatro primeiras sinfonias, a Quinta Sinfonia é uma ruptura profunda com a linguagem anterior do compositor, que um efectivo orquestral sinfónico bastante alargado, que abrange cerca de 115 elementos, atribuindo à percussão 12 executantes, e sendo a orquestra composta por 4 flautas, 2 flautins) 4 oboés, 1 corne inglês, 3 clarinetes, clarinete baixo e clarinete contrabaixo, 4 fagotes, 6 trompas, 4 trompetes, tuba e duas harpas, salientando-se o uso de 2 vibrafones, glockenspiel, piano, celesta, sistro, tom-tons, bongos e blocos, 30 violinos, 10 violetas, 10 violoncelos e 8 contrabaixos.
Segundo os peritos e admiradores de Joly Braga Santos, com esta linguagem dissonante, o compositor enterra o modalismo inicial está enterrado, chegando ao ponto de se dizer: «Poder-se-ia mesmo afirmar que se trata de outro compositor que não o autor do Hino à Juventude da Quarta Sinfonia.»
A meu ver, estas críticas negativas devem-se ao facto desta obra ter sido encomendada pelo Estado Novo, com vista a celebrar os 40 Anos da Revolução Nacional, à semelhança de Prokofieff com o 10º Aniversário da Revolução de Outubro, com a Cantata de Outubro, condenada publicamente por tudo e por todos, principalmente pelos fãs de Prokofieff (ricos fãs, não hajam dúvidas!). Diz António Saiote que Joly Braga Santos era o Shostakovich Português, porque tal como Shostakovich na Rússia Soviética, Joly Braga Santos fora obrigado pelo regime a compôr assim. A ser verdade, está à vista o tipo de música sinfónica que Salazar queria. E apesar desta obra ultrapassar os propósitos da comemoração, há gente que vê mais a política na música do que a música na política.
Chama-se a atenção para o facto do 2º andamento, a Zavala, ter sido inspirado nos marimbeiros do Sul de Moçambique, região que o compositor visitou nessa época. Com o efectivo de uma orquestra sinfónica alargada, em parceria com Belo Marques, que lhe forneceu vários dados sobre o folclore tonga, Joly Braga Santos consegue reproduzir esse ambiente de modo magistral, numa peça condenada por Martim de Sousa Tavares, que a considera como «uma demonstração vergonhosa de ocidentalismo».
Como afirma Alexandre Delgado, «Zavala é, seguramente, um dos exemplos mais felizes de fusão de culturas e um dos melhores momentos de todo o repertório sinfónico português».
Nas palavras do compositor, «O princípio construtivo é o da variação amplificadora. A forma afasta-se do atematismo, tão cara à maioria dos compositores que partiram de Weber para a conquista de um novo mundo musical».
As informações em questão foram-me gentilmente cedidas pela Orquestra Sinfónica do Porto, actualmente sediada na Casa da Música.
Anos mais tarde, seria gravada em disco pela Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida por Álvaro Cassuto.

Пікірлер: 2
@EduardaGaspar-on7fj
@EduardaGaspar-on7fj 21 күн бұрын
Lembro-me bem de Joly Braga Santos. Foi um grande Maestro,compositor,músico e investigador de música sinfónica. Houve um tempo que o nome dele estava sempre ligado,ao mundo de música erudita. Mais um grande Nome a reter e a juntar a tantos outros..... Obrigada.
@RDZ-RadioDifusaoZonofone
@RDZ-RadioDifusaoZonofone 21 күн бұрын
Sem dúvida. Houve não, há! Na música erudita, ele é dos mais idolatrados. Apoiado. De nada.
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