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Quem sobe a serra hoje trafega praticamente pela mesma estrada que o então presidente Washington Luiz percorreu há 92 anos para inaugurá-la. A subida da Rio-Petrópolis foi um avanço para a época, sendo considerada uma das mais modernas da América Latina, plenamente compatível com os 20 mil veículos então existentes no Rio de Janeiro.
A situação atual, entretanto, é oposta. Sem acostamentos, com poucos refúgios e 114 curvas, o traçado da pista de subida é um grande gargalo para os milhares de veículos que trafegam por ele diariamente. As curvas mais fechadas dificultam ultrapassagens e reparos no pavimento, exigindo a interdição total do trecho pelo tempo de cura do concreto (mínimo de 7 dias).
Dependendo da ocorrência e retenção que a mesma causa, as equipes de socorro médico e mecânico só chegam ao local pela contramão, manobra que retarda o tempo de atendimento e, consequentemente, a normalização do tráfego. Entre 2013 e o ano passado, a subida da serra registrou quase 40 mil ocorrências que interferiram de alguma forma no fluxo de veículos, um volume que certamente seria bem inferior se o novo trecho de estrada já estivesse em operação.
Fonte: www.concer.com...