Testamento Vital

[@dropdead___]

Eu estava estudando sobre a Disposição do Corpo em Vida e precisava entender melhor sobre o Testamento Vital. Fico grato e parabenizo demais vocês pela disposição do seu tempo à se dedicar a transmitir conhecimento pra quem precisa. Sucesso sempre! Obrigado.

[@Bioeticas]

Obrigada João Brasil. Não deixa de ver os outros vídeos e lembre de compartilhar com seus amigos.

[@danielassafsalmazzi7882]

Tenho uma dúvida sobre a resolução 1995/2012 . Ela é bem curtinha. No artigo 2º, o terceiro parágrafo diz que as diretivas antecipadas devem prevalecer sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre desejos de familiares. Primeira dúvida: um parecer médico poderia desobedecer então a diretiva? Não parece ser interessante isto se o parecer médico pode ser determinante. Segunda dúvida: familiares podem ser médicos, aí entraria um conflito de interesses.

[@marcondessegundo3845]

Muito bom os vídeos e as informações são bem explicadas, como vocês pediram para dar dicas, eu indicaria não aprofundar muito nas informações que facilitem as pessoas a escolhas perigosas. Parabéns pelo trabalho. :)

[@Bioeticas]

Obrigada. Compreendi sua observação. Aproveite e fique um pouco por aqui, veja os outros vídeos do canal e lembre de compartilhar com seus amigos.

[@amandinha13d]

Olá meninas, muito bem explicado, minha duvida seria referente aos menores incapazes, podem fazer o testamento vital?

[@Bioeticas]

Olá Thalita Dias, essa é uma questão importante. Sim e não. O Menor incapaz, a nosso ver, deve participar da decisão da maneira que ele pode, mas a decisão final é do responsável. Essa é um teoria nova, olha a dissertação da maiamunhoz.com.br/wp-content/uploads/2017/01/unb_dissertacao_luciana.pdf

[@viniciusleal7884]

perfeito o vídeo. Muito obrigado meninas!!! Show

[@Bioeticas]

De nada Vinícius, que bom que gostou. Continue a nos acompanhar e lembre de compartilhar com seus amigos.

[@milenaadamowskipadiala7674]

Agradeço muito o vídeo, mas o RENTEV e a lei que respalda este site é portuguesa, do Ministério da Saúde de Portugal

[@Legendário075]

Me salvando na prova 😊

[@ericlesgasparini8876]

Boa noite! Os princípios de bioética para o testamento vital devem ser respaldados em autonomia e beneficência. Gostaria de saber se o principio da beneficência deve sobrevir ao de autonomia no caso da família interferir no tratamento (supondo em que o paciente já tinha deixado no testamento que ele não queria o suposto tratamento) mas a família poderia interferir? Ex: doação de órgãos. Estou fazendo um trabalho acadêmico e estou com dúvidas e agradeceria muito se obtivesse esse esclarecimento.

[@Bioeticas]

O testamento vital é respaldado pelos quatro princípios do principialismo, pois estes devem ser trabalhados em conjunto sem que nenhum se sobreponha ao outro. O seu questionamento deriva na perspectiva em que o paciente já foi autônomo e neste momento não é. Neste caso, existem, os modelos de decisão substituta: o do julgamento substituto, o da pura autonomia o dos melhores interesses do paciente. Este modelos para decisão substituta têm pontos fortes e algumas falhas, mas acredito que irão te auxiliar a compreender o tema melhor. Você encontra estes modelos de decisão substituta no Livro de Beauchamp e Childress: Princípios de Ética Biomédica. Espero que tenha ajudado. Continue a nos acompanhar!

[@Playa1.200milliduke]

*Muito bem boomer feliçidades* 💰🐕💲🐾

[@marylangeleal2579]

Oi, parabéns pelo vídeo. Queria tirar uma dúvida... O profissional enfermeiro pode ser penalizado pelo conselho de classe por participar da realização da vontade do paciente? Pergunto isso porque li em um artigo o seguinte: " O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem prevê que a enfermagem deve respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte, sendo proibida de promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do paciente." Obrigada.

[@Bioeticas]

Olá Marylange Souza, esta é uma questão bem controversa e depende muito de qual ação que o enfermeiro irá toma no caso real. Cada caso é diferente do outro, mas atualmente os códigos de éticas das profissões de saúde respeitam a autonomia do paciente até o momento em que este paciente consiga tomas suas decisões por conta própria (ou porque está consciente em tomar esta decisão ou porque ele deixou em um testamento vital sua decisão). Depende ainda se o paciente tem um doença incurável ou se o paciente esta em estágio terminal. Em termos gerais nosso Código Penal e nosso código civil pode penalizar o profissional por auxílio ao suicídio, por homicídio culposo dentre outros. É muito importante deixar tudo sempre anotado no prontuário do paciente, assim você se resguarda e resguarda a vontade do paciente. Espero que tenha ajudado. Aproveite e fique um pouco por aqui, veja os outros vídeos do canal e lembre de compartilhar com seus amigos.

[@thayanesilva1266]

Meninas, aqui no Brasil o testamento vital pode vetar os profissionais de saúde de realizarem métodos para ressuscitação no indivíduo? Adoro os vídeos, sucesso! ;)

[@Bioeticas]

Olá Thay Silva, este é um assunto bem complexo no Brasil. O Código de Ética Médica admite a ortotanásia em pacientes com doenças incuráveis ou terminais (parágrafo único, artigo 41). Ou seja, não há a possibilidade, como nos EUA, de ter um testamento vital com DNR (Do Not Resuscitate - não ressuscite) em todas as situações, vai efetivamente depender em qual situação o paciente se encontra e como a equipe entende o que significará ao paciente a ação de ressuscitar: o paciente tem a possibilidade de viver sozinho ou seria uma omissão de socorro não realizar a ressuscitação?. Atualmente, as diretivas antecipadas possuem uma força legal que pode inclusive ir contra a opção dos familiares e este é um avanço imensurável para a autonomia da pessoa humana no Brasil. Com certeza ainda veremos muitas mudanças neste sentido. Espero ter ajudado. Continue a nos acompanhar e não deixe de ver os outros vídeos.

[@cidinhadamasceno8702]

Meninas...parabens pelo vídeo. Amei! Me respondam uma dúvida. Eu trabalho no setor de oncologia...onde os pacientes realizam quimioterapia e em um dia eles são suporte avançados com indicação e no outro já são paliativos. Esses paliativos tem todos os cuidados necessários para uma morte digna...porem ñ é indicado nenhum procedimento invasão...em termo médico...suporte básico. O qual se ele parar...nos não iremos ressucita_lo e ñ iremos realizar procedimento invasivo. A pergunta é....Geralmente o médico decide isso sozinho de acordo com os exames e com a resposta do paciente ao tratamento...sem consulta a família. Isso é legal ? Ou se um dos familiares vier a questionar e querer processar os profissionais negando negligência...estamos amparados?

[@Bioeticas]

Olá Cidinha Damasceno, obrigada por nos acompanhar. Os momento de fim de vida são sempre muito delicados e cada um é único, então seria negligente da nossa parte te dar uma resposta definitiva. A legalidade e a eticidade do profissional de saúde devem andar de mãos dadas. Se o paciente possui um desejo em fim de vida, ele deve vir escrito no seu prontuário ou em outro documento acessível exatamente para guiar os atos médicos, dos enfermeiros, dos técnicos de enfermagem e tantos outros profissionais que acompanham este paciente. É necessário sempre respeitar a escolha do paciente e o Conselho Federal de Medicina chancelou os desejos e escolhas do paciente em sua Resolução 1995/2012. Entretanto, há momentos em que a vida real nem sempre consegue acompanhar a teoria e as escolhas do profissionais de saúde devem ser tomadas com rapidez, neste caso, o profissional deve se utilizar de todo seu conhecimento e toda sua técnica, pois se houver algum questionamento futuro ele poderá explicar os motivos que o levaram a escolher determinado procedimento. Espero que tenha sanado sua dúvida! Aproveite e veja os outros vídeos do canal.

[@lidianydomingos7264]

Amei o vídeo ♡ Já me inscrevi no canal .

[@Bioeticas]

Obrigada Lidiany. Lembra de compartilhar com todos seus amigos para eles nos conhecerem também.