"TODOS OS ELFOS SÃO MEIO-ELFOS" [artigo de William Blake]

[@dadoscriticos]

Cara, acho que grande parte da galera realmente não leu ou não entendeu o fato da Wizards retirar as raça "meio". Ela não excluiu a possibilidade de jogar com ancestralidades desse tipo, mas expandiu, inclusive. Com as ancestralidades customizadas, você pode jogar com literalmente um "meio" qualquer coisa. Dá pra fazer um "meio-fusca" se quiser. A questão é que eles retiraram apenas a nomenclatura disso, e não vão se referir a isso dessa forma, por uma escolha linguística. Nem tenho jogado 5e, e longe de mim achar que Wizard como uma empresa que é, faz isso pensando puramente em inclusão ou algo do tipo. Mas o que me incomoda bastante é ver que teve uma galera (grande até) que se doeu por isso, como se a Wizards estivesse misturando política no RPG. Spoiler: política tá em tudo, até no RPG que você joga. Quer você aceite isso ou não. Esse vídeo seu é um muito bom pra deixar essa questão clara. Por mais que seja fantasia, a gente sempre projeta quem somos, nossa perspectiva e visão de mundo naquilo. Isso porque não conseguimos fazer de outra forma. É "humano" isso. Quando vejo tanto mimimi a respeito de mudança de nomenclatura por questões inclusivas, pelo menos dá pra ficar feliz que o RPG tá furando a bolha aos poucos. Vou fazer um vídeo ainda sobre essa questão do Bioessencialismo aplicada ao RPG, pq acho importante. Valeu demias pelo conteúdo Quiral. Abraço!

[@dmquiral5942]

Oi Igor, obrigado pelo texto. Esse tema não foi abordado no vídeo, apenas foi citado pelo autor na introdução, e não entrei nesse mérito 😉

[@mlfsj]

Discordo. Um produto é pra ser um produto e o feedback de pessoas descontente é perfeitamente coerente seja pelo motivo que for. Reclamar de tal coisa é tão "mimimi" quanto o alegado mimimi dos descontentes. E outra, política não está em tudo. Em específico a política que, imagino eu, a que vc se refere. aquela que carrega ideologias e valores opostos que em conflito, só podem ser resolvidos por meio do subjulgar de uma política ideológica pela outra em questão. Jogos não deviam ser afetados por estes valores subjetivos pq são apenas jogos e não resoluções ideológicas sobre conflitos sociais humanos da realidade. O que rola é que muita gente percebe e comenta que ultimamente a dita "cultura woke" está em tudo. fomentada por corporações de mega milionários afim de atrair qualquer público barulhento que aprove suas medidas ditas "inclusivas" mas que na realidade não são parte real dos valores carregados pela empresa que as propaga. isso sim afeta pessoas que usam jogos que antes uniam pessoas mas agora as isolam por inserir, aí sim, a política de valores e ideologias opostas. é perfeitamente normal muita gente não gostar como consumidor. Nenhum jogo necessita de política, rejeitar isso dentro de um produtor para fins de consumo é natural em qualquer mercado.

[@diegoborges3716]

Sinalização de virtude. A própria WotC declarou que estaria banindo meio-raças por r@cism%, como se isso fizesse algum sentido. Isso do personagem agora poder ser meio-qualquer coisa é algo que o Pathfinder já fazia. Como sempre, a WoTC agiu de forma desastrada e tentou consertar a lambança depois.

[@leonardopedreira6243]

Por isso a importância de vários jogos é maravilhosa, as pessoas vão jogar aquele sistema que melhor lhe agrada! Ninguém é igual ao outro e está tudo bem!

[@8789-v1u]

To arbitrando uma campanha na região do Forte das Terras Marginais [OD, 2017] São 3 personagens jogando e um deles é um elfo. Na última mesa eles estavam explorando uma caverna que encontraram no meio de uma floresta. Beleza, aí eles começam adentrar a caverna e se dão conta que NINGUÉM tinha levado tochas para a aventura. Obs: Estavam a dois dias e meio de distância do Forte de Morin, que seria a base. Decidiram então que o elfo iria na frente guiando a todos, o que achei uma péssima ideia mas não disse algo sobre. Eles foram descendo uma longa escadaria natural e escorregadia dessa caverna, até que o elfo avista um Troll. Quando sorteamos a iniciativa, foi decido que o Troll começaria, mas antes eles decidiram que iriam embora. Na hora eu assumi que quando o elfo anunciou que havia uma grande criatura à frente, um dos seus companheiro atrás dele e que estavam em degraus superiores, no susto acabou dando um piso em falso e escorregando na escadaria. O guerreiro foi o sorteado e então descreveu que na queda tentou escorar nas paredes em volta e segurar na perna do mago que estava um degrau acima. O mago também buscou se estabilizar na escadaria firmando suas mãos nas paredes rochosas da caverna. Nesse primeiro momento o único em condições de fazer algo com relação ao Troll seria o elfo, que inclusive estava portando um escudo torre de madeira, o único com escudo do trio. Obs: Posteriormente, enquanto o elfo segurava dificultosamente a grande criatura, o mago teve a brilhante ideia de pegar os sacos que comprou, enrolar na ponta do cajado e embebeda-los com óleo, e em seguida o guerreiro desesperado ateou fogo na ponta do cajado usando sua pederneira. Agora falando sobre o vídeo, eu acredito que seja possível utilizar da infravisão como sendo um dispositivo "antecipatório" dos encontros numa dungeon, assim como já fazemos isso fora dela, em que todos estão vendo à luz do dia que algumas árvores depois, há um bando de gobelins caçadores que aparentemente não perceberam a presença dos personagens. Nunca entendi essa crise da infravisão. Os elfos, halflings, e anãos sãos as "antenas" do grupo. E não acredito que haja uma uniformização das raças, não acredito que sejam todos humanos diferentes, isso é viagem. Cada raça possui características a favor e contra, e que podem ser utilizadas na narrativa, afim de gerar desafio.

[@8789-v1u]

Admito que tenho dificuldade com esse assunto, porque isso não é uma realidade pra mim. Sobre raças e sociedades tudo me é cartesiano, não há misturas de raças. Trato todas as aventuras como sendo uma atmosfera de Bem vs Mal. Como o Arneson fazia em Blackmoor, com as forças ordeiras, neutras e caóticas. Simplesmente não vejo isso como um problema a ser resolvido, porque não é uma preocupação minha no meu modo de jogar.

[@dmquiral5942]

@@8789-v1u oi Oliver. E tá tudo certo. O video é focado no artigo de um autor que compartilha com ideias similares às minhas; mas obviamente não há hegemonia de ideias 🙂

[@8789-v1u]

@@dmquiral5942 Entendo, eu li o artigo e foi muito estranho, parecia que nunca havia jogado dnd. Hahaha! Assim, nunca peguei pra rodar o sistema da 5e, ou mesmo da 2e. Na verdade, acredito que nunca peguei um sistema "puro" para jogar, sempre modifiquei e insisti no elemento imaginação. Sempre desprezei grides e o sistema de combate integrado à ele. Enfim, bom vídeo. Muitos se identificaram e estão levantando questões desconhecidas à mim.

[@dmquiral5942]

@@8789-v1u pois é; não apresentei conclusões, só trouxe pontos para refletirmos 🙂

[@henriquelizsandeflores4662]

Cara, uma outra solução seria dar a cara do seu sistema para as nivas raças. Por exemplo o pequenino poderia ja comecar com a pericia de esconder-se treinada porem nao pudesse usar armas de duas mãos. O anão poderia ter uma adição na capacidade de carga o elfo poderia ter efeitos mais brandos das sicatrizes arcanas e assim vai. Agora sobre a visao no escuro poderia pir que anões elfos e afins adaptam mais rapidamente a visibilidade quando trocam de um ambiente claro para escuro e vice versa, dessa forma não interfere mecanicamente, mas a cargo de narrativa dos proprios jogadores, o que pode enriquecer o roleplay

[@dmquiral5942]

Sim, o DCC foi por esse caminho. O ponto é que fosse o elfo do D&D clássico meio-elfo, ficaria mais legal rs

[@leonardopedreira6243]

Excelente reflexão, Quiral! A importância de novas idéias para a mesa de RPG, sem desconsiderar as antigas! Sempre tratando os temas de forma respeitosa. É importante ter vários jogos pois as pessoas vão buscar por aqueles que melhor lhes agradam e está tudo bem!

[@dmquiral5942]

Vamo que vamo ⚔️🔥

[@ginzomelo]

Iluminação dá pra contornar usando Continual Light numa tocha/lanterna. Seja quando os PJs acessando a magia ou pagando pra encantar um objeto.

[@dmquiral5942]

Não existe essa magia no d20age RPG 🙂

[@geovanebarbosa1881]

Grande Tomate! Ótimo video DM Quiral!

[@dmquiral5942]

Tmj ⚔️🔥

[@libiomartins8798]

Tem uma mesa que eu jogo que rola o seguinte, depois que a gente entra em contato com a cultura de uma raça em mesa, nosso proximo personagem pode ser daquela raça.

[@dmquiral5942]

Sim, na X1 fiz exatamente assim 😃

[@libiomartins8798]

@@dmquiral5942 E uma coisa que eu penso é o ambiente também forçar o jogador dependendo da raça exemplo esses dias a gente tva jogando e encontramos um grupo se beastmen e eles odeiam halflings quando eles viram uma renca de halflings com a gente eles ja vieram pra pancadaria, e também pode refletir para boas integrações

[@dmquiral5942]

@@libiomartins8798 ah sim; isso tb é legal 😃😃😃

[@mariomorais9039]

Grande vídeo Quiral, nos meus jogos também cortei as raças fantásticas, não tem nada a ver com a OSR.

[@dmquiral5942]

@@mariomorais9039 pois é; nada a ver pode até ser exagero rs Com espada & feitiçaria? Concordo com a,afirmação; mas tem outros gêneros de fantasia, como a clássica, a sombria, etc Mas é algo que me faz refletir D+

[@teacherhorrorstories]

comentei com vc no instagram, agora a pouco, sobre uma campanha que escrevi para DCC, e nela eu permito personagens iniciais apenas humanos. Em um ponto, os jogadores se deparam com duas elfas, as chamadas "unicas elfas do mundo" é uma interação bem legal.

[@dmquiral5942]

Sensacional 👏👏👏

[@NZMateus]

Olha mãe, to na Glob..não, no canal do Quiral! Poxa, que prazer ter essa citação. E bem, meu ponto é esse mesmo, tudo sempre será uma variação de humano, pois são desenvolvidos e jogados por humanos. Faz parte. Alem de tudo, meu comentário foi uma crítica a pensamentos fechados e acusatórios para os novos RPGs, e as novas gerações. As vezes o pessoal quer diminuir a 5a edição por um "problema", sem perceber (ou ignorando) que as edições anteriores anteriores muitas vezes sofrem e criaram o mesmo problema. As "raças" são um desses casos.

[@dmquiral5942]

Sim 👏👏👏

[@rafaelbacelar1757]

Muito bom ver esse tipo e reflexão e abertura a críticas. O meio osr estar de mente aberta a mudar maneiras negativas q via estilos de personagens mais modernos é bem interessante para n afastar jogadores novos por motivos menores para o estilo. De mais, as sugestões de como abordar os não humanos/ meio humanos no d20age estão bem interessante.

[@dmquiral5942]

Pois é; como diria Raulzito: "Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" 🙂 Isto dito: não posso falar pela OSR; falo só por mim e sobre o d20age RPG rs

[@rafaelbacelar1757]

@@dmquiral5942 poha Quiral, vai pegar essa mania tbm do Balbi de querer ficar tirando o corpo fora da osr? kkkk

[@dmquiral5942]

@@rafaelbacelar1757 não sei Rafa; É difícil vc defender uma jogabilidade de um movimento que não delimitou bem suas fronteiras. Mas eu mantenho o logo nos materiais pq busco compatibilidade 🙂

[@jonesxavier8215]

Na 5e e similares, esses povos ou ancestralidades acabam funcionando mesmo como um "pack" de vantagens mecânicas, uma forma ( não sei se muito exitosa) pra galera personalizar seu personagem. Na pegada old school acho que é interessante a abordagem focada em humanos mesmo, acho difícil encarnar essa perspectiva "alienígena" pra nós que criaturas não humanas provavelmente teriam. Penso que seria até interssante modificar um pouco essa visão mais clássica que temos desses povos fantásticos, buscar evitar os esteriótipos a fim de gerar surpresa quando colocá-los no caminho dos jogadores.

[@dmquiral5942]

Sim, curto essa visão 🙂

[@rcsalmeida1]

A questão da visão é sempre um problema. Porém, eu gostoa de pensar que anões e eventualmente outras raças que vivam em cavernas, possuam alguma adaptabilidade à falta de luz. Então, anões, pkr exemplo, teria uma visão limitada na penumbra, porém, ainda assim, testes que envolvam percepção teriam alguma desvantagem.

[@dmquiral5942]

Pois é; é sempre espaço de reflexão 😃

[@sondenar]

Fantástico, li o artigo e vi o video e acredito que essa abordagem é muitíssimo interessante

[@dmquiral5942]

Vamos trocando XP 🤘

[@playerextremebr1.027]

Grande Quiral, já tinha lido sobre este assunto e tive a mesma ideia. Ótimo vídeo 🎉🎉

[@dmquiral5942]

Valeu D+ 🔥⚔️

[@RiderlucasRPG]

Se forem pequenas adições estéticas realmente fica muito bom. Orelhas de elfo, barba de anão, olhos felinos e por ai vai. Agora se forem adições que podem muda a mecânica do jogo é que complica. Exemplo foi o que aconteceu na minha mesa de Arcana Primaria onde a raças não tem nem um modificador ou bônus de nada por exceção dos elfos e meios-elfos que só precisam de 3 a 4 horas de sono pra ficarem bem. Depois de algumas batalhas ficaram só os elfos vivos eles viram que com esse pequeno detalhe no sono ele podia avançar o mapa de Hex mais rápido e sempre descansados pro perigo. Logo um dos jogadores disse, "vamos ser todos elfos". Eu tive que colocar bônus raciais e vantagens se não eu teria 6 personagens elfos na mesa.

[@dmquiral5942]

Pois é; concordo com vc que não dá pra colocar aditivos mecânicos sem puxar outras consequências junto. Tem um material muito legal de BX em como construir classes, vou resenhar em breve pra irmos trocando XP 🔥⚔️

[@8789-v1u]

Mas será que o sono é a única coisa que impede eles de avançarem em um hex? Tem a fome, sede, fadiga, doenças, perigos fatais, retardamento da recuperação de hp, ferimentos que dificultam na viagem e lançamentos de ataque no combate, e etc. Há outros meios de gerar desafio dentro desse tipo de proposta, sem ser com base na raça dos personagens.

[@8789-v1u]

Uma forma de resolver o seu problema seria definir critérios de atributos para ser uma determinada raça/vocação. Como no livro de regras da caixa preta [GROW].

[@RiderlucasRPG]

@@8789-v1u Fadiga, doenças, retardamento da recuperação de hp, ferimentos que dificultam na viagem e lançamentos de ataque no combate, com 3horas de sono e magias de cura já resolviam. Fome e sede só se eles tivessem tido muito azar nos dados para achar comida e água por vários dias seguidos. E perigos fatais eu sempre deixo um sinal que há um na área. Não gosto de jogar fatalidades na cara dos jogadores. O lance é que se aproveitando do fato de dormirem só 3 horas eles avançaram 55 milhas em dois dias em quanto ainda com personagens os não elfos no grupo foi só 40 milhas. Eles viram que gastariam o mesmo tanto de ração de viagem e teria a mesma chances no encontros aleatórios só que avançando muito mais.

[@RiderlucasRPG]

@@8789-v1u Ai eu estaria indo mais pro lado do OSE. O objetivo do Arcana era permitir que qualquer raça pode-se ser qualquer classe.

[@Eulindo1986]

Muito legal essa ideia de incluir "sangue da raça X" como uma Fortuna no d20age. Achei bem interessante!

[@dmquiral5942]

Pois é; vou amadurecer essa ideia em mesa 😃😃😃

[@tiagomaraschin4574]

fala mestre Quiral. gostaria de comentar sobre o caso do fantasma que usou envelhecimento no elfo. Eu acho simples de resolver. Ao inves de se prender em idade em anos, passar em categorias de idade (criança, jovem, adulto, maduro, anciao, veneravel...) onde cada raça tem seu tempo de maturidade em cada categoria. Mas ao usar poderes e magias que afetem a idade, voce afetaria a "categoria de idade", do personagem independente dos anos. Por exemplo poderia tratar que o ataque daquele fantasma envelheceria o alvo em 1d4 categorias de idade e nao de anos. É uma forma de sistematizar o jogo, e voce pode ver isso em muitos sisstemas do D&D. por exemplo a propria evoluçao é feita em categorias que sao os niveis, mas cada classe tem intervalo de pontos diferentes em cada nivel (um guerreiro 1 necessita 2000px, um mago 2500px, Ladrao 1250px...). Da mesma forma poderia tratar um humano adulto com 21 anos, um elfo com 100 anos, etc... Concedendo a variavel numerica para dar o "flavor" ao game , mas deixando o sistema estavel para as mecanicas de idade.

[@dmquiral5942]

Oi Thiago. Resolveria para o caso específico do fantasma, mas não para passagem de tempo em campanha. Não chega a ser greve, mas me faz pensar no assunto às vezes 😅

[@8789-v1u]

Muito simples e interessante.

[@tiagomaraschin4574]

@@dmquiral5942 Oi mestre, nao entendi exatamente o tema da passagem do tempo? Mas gostaria de comentar algo que sempre pensei sobre as primeiras ediçoes... o faato da limitaçao de nivel para os semihumanos (elfos, anoes, halflings) que nao podiam passar de um determinado nivel. Dentro do meu ponto de vista pessoal, nao concordo, na verdade tenho o entendimento oposto, que elfos e anoes por serem mais longevos teriam mais tempo para evoluir, eu penso que eles poderiam até chegar a niveis superiores aos humanos. Ao meu ver os humanos deveriam ter acesso a niveis de classe inferiores aos semihumaanos mais longevos.

[@dmquiral5942]

@@tiagomaraschin4574 não uso essa imitação; Actedito que é uma decisão de "equilíbrio". Talvez no futuro eu faça um vídeo sobre essa história 😃

[@ginzomelo]

Esse foi o vídeo do Quiral "desculpa, galera, se as vezes eu pareci um velho falando de algumas coisas. Fui refletir".

[@dmquiral5942]

Haha, já dizia o sábio Raulzito: "prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" 🤘

[@goticodende]

Tudo que envolve personagens, seja no D&D, em Vampiro ou qualquer outro RPG haverá o elemento humano. A sede de sangue dos mitos, por exemplo, está associada com a fome e o vício. Essa perspectiva só mudaria caso alienígenas viessem ou se revelassem, parando de simular...

[@dmquiral5942]

Exato. Essa é a reflexão do vídeo :)

[@makvitor]

Quiral, o problema é que se vc permitir meios-algo a pergunta é como diachos teu pai e mãe misturaram? Povos tão diferentes conseguem misturar? A excepcionalidade disso é tão grande que se vc deixa um meio- existir, então vc tem que ter uma lore no qual humanos e essas outras raças convivam juntas. Logo, acabam virando humanas de novo, culturalmente deixam de ser estranhas, são normalizadas de novo

[@dmquiral5942]

Talvez? Mas talvez vc ter "sangue de diabo", e chifres, pode ser algo visto como nefasto. Talvez filhos misturados com povos fantásticos possa ser raro pelo número de natimortos? Enfim, ainda em reflexão 😃

[@williamsendas9628]

imagino a ocorrência desses "meio-algo" como algo excepcional e bem raro, logo você sofreria um certo preconceito já que um de seus antepassados passou por essa "aventura sexual bizarra"... ou ainda você pode ter adquirido o status "meio" de forma nao hereditária, seja por ter bebido de uma fonte mágica... talvez nesse mundo quem nasce durante um eclipse sai como um meio-elfo, você foi amaldiçoado quando era bebê e virou um tiefling, etc... ps. no meu sistema as raças não-humanas possuem fraquezas também. Exemplo: elfos sofrem 1 a mais de dano quando atingidos por armas de ferro... anões são pequenos demais pra usar arcos longos e armas de haste... isso compensa a escolha e me permite deixar o humano super "vanilla" 1:08 1:08 1:08 1:08

[@PrepWork]

Meu ponto de corte lá embaixo. Nos meus cenários eu quero passar com força a idéia do "humanocentrismo", então raças não humanas (quando tem alguma) são poucas, pouco numerosas e com comunidades isoladas, e boa parte delas um tanto hostil pelo simples temor de perder o espaço deles para os humanos que são tão mais numerosos. Anões, elfos e halflings são jogáveis, mas eu imponho uma limitação pra evitar que o grupo inteiro seja composto dessas raças. Outras raças como orcs e goblins estão restritas porque no meu cenário eles são monstros, não pessoas. Meu problema com raças não humanas é o mesmo problema que eu tenho quando um sistema tem classes demais: eu sinto que quanto mais delas, menos potencial criativo cada uma delas tem. Eu prefiro ter poucas raças, cada uma com várias facetas pra explorar, do que uma porrada de raças em que cada uma é uma coisa só.

[@dmquiral5942]

sim, isso é bem relevante. Quanto mais pulverizado de opções, menos profundidade cada uma terá.

[@MultiKleber1000]

Concordo! tudo e humano. O que vale e background do personagem. E para os novato no Robby não use infravisão. 🥴

[@icaroagostino1404]

Quiral, eu tenho jogado de Elfo no Caves & Hexes (base B/X) e é uma classe de fato forte no primeiro nível, tanto pela visão no escuro, quanto por ser conjurador e combatente Entretanto Elfos são poucos escolhidos, pois existe um fator que gera "equilibrio" (esse termo é ruim, mas acho que dá pra passar a ideia) que é o XP Elfos demoram muito pra evoluir, isso é um fator essencial nessa discussão, quando o Elfo chega no nível 2, o Ladrão já tá beirando o nível 4 Essa experiência é de quem tá jogando uma mesa aberta estilo west marches com vários grupos, e de fato poucos Elfos são escolhidos, o XP maior que impõe uma evolução mais lenta gera esse certo "equilibrio" no longo prazo. Você não tocou nesse ponto que traduz muito bem como essa classe (raça) imprime jogo através de uma evolução mais lenta na ficçao.

[@dmquiral5942]

Oi Ícaro. Sim; esse é um fator extremamente relevante no design. Eu não entrei nesse ponto por não ser o objetivo nesse momento. O ponto-chave é a jogabilidade com um elfo, que vivem centenas de anos; tem sangue férico, etc Não conseguimos transpor isso pra mesa, e acaba sendo só um humano hippie de orelhas pontudas rs

[@dmquiral5942]

@mr.nobody1121 no AD&D isso é até mais presente. Não curto esse caminho, pois vc já tem vantagens da classe.

[@AprendaAJogar]

Simplesmente cosméticos, igualmente Fortnite; É uma skin de humano com escamas, humano com penas, picos e asas, humanos baixos, humanos grandes, humanos aquáticos etc...

[@dmquiral5942]

Haha, pois é

[@mlfsj]

Sobre a questão que você disse sobre personagens fantasiticos serem vistos como humano por serem os jogadores humanos TB, não acha que pode ocorrer o mesmo com o mestre ao interpretar outras raças? Tipo, ser visto como humano também no fim das contas.

[@dmquiral5942]

Olá mlf; acredito que não é a mesma ideia. Eu tô refletindo em desafios mundanos, como luz, fome, doenças etc Para NPCs e criaturas isso não seria problema 🙂

[@KiRsLLe]

Quiral o link do D20age não tá funcionando. Vídeo foda bro, como já comentei anteriormente estou no desenvolvimento de um Old RPG, as raças são um problema recorrente. Sou um fanático dos anãos e acho verdadeiramente que esse é o único motivo de ainda insistir em raças não humanas no jogo. Curti sua interpretação e concordo. No entanto, por mais que a maioria dos jogadores nessa comunidade sejam adultos, acredito que as meia raças abrem d+ precedentes para histórias diretas ou subentendidas, sobre violência sexual, principalmente no Old School onde as relações gerais, interraciais, tendem a serem ainda mais abruptas. Devido a seus temas mais adultos e visceralidade característica. Posso estar sendo purista, e até antiquado nas minha ideias Aki. Mas acho q essa é uma questão a se levar em conta, principalmente quando lembramos das várias acusações e ataques a nossa comunidade justamente por Mestres e Jogadores doentes incubados. Grande Abraço irmão, e muito obrigado por sua dedicação!

[@dmquiral5942]

Opa, caça lá no drivethru: d20age RPG Valeu pelo texto; sim, pode ser que seja um caminho. Mas tem também a possibilidade romântica, filha ou filho de um amor impossível entre elfo e humana, por exemplo, mortos em uma guerra. Vamos refletindo rs

[@KiRsLLe]

@@dmquiral5942 já peguei, foi mais pra avisar mesmo!

[@empyrean7649]

eu criei uma explicação do porque as raças serem muito parecidas para a minha mesa. Elas foram criadas por DEUSES os deuses apesar de terem um domínio diferente tem uma mente igual e apesar deles poderem alterar a realidade eles não podem fazer algo que eles não podem imaginar. O comportamento dos mortais é o reflexo da mentes dos deuses. Os mortais não se parecem com os deuses, os mortais tem essa características pois são elas características da mentes dos deuses. NADA PODE EXISTIR SEM QUE OS DEUSES NÂO POSSAM IMAAGINAR. Por isso que pra mim as divindades são muito importantes elas não são seres que criaram as raças eles CRIARAM OS CONCEITOS DE TUDO SEM ELES NEM A CAPACIDADE DE PENSAR É REAL.

[@dmquiral5942]

Pois é; há várias formas de abordar o tema. Em alguns casos amarra-se cenário e sistema. No caso do d20qge RPG eu tenho a proposta de ter uma estrutura genérica para cenários de espada & feitiçaria, fantasia clássica, fantasia sombria ou baixa fantasia... e em cada cenário passa ser customizado de acordo 🙂

[@VitorFerreiraGuima]

Quiral lentamente indo para ao mundo Furry haushahsa Ótima reflexão!

[@dmquiral5942]

como assim? kkk

[@VitorFerreiraGuima]

@@dmquiral5942 Esta começando a querer aceitar raças diferentes (furrys( ahsuahuhsa

[@dmquiral5942]

@@VitorFerreiraGuima haha; Não me incomoda ter por aí; mas eu não curto, nem no RPG nem em livro/filme 😜

[@felipecampos9323]

Eu pessoalmente nunca gostei desses povos fantásticos e raramente fiz algo além de humanos, nesses quase 30 anos de RPG só lembro de ter feito um elfo... Sobre o D&D moderno eu chamo de efeito carreta furacão, e como eu imagino um grupo cheio de raças fantásticas. Kkk

[@dmquiral5942]

Kkk Já brincamos com essa analogia tb 😃

[@gfmike9754]

Eu particularmente detesto essa muntueira de raças do 5e, porém acho muito radical proibir ou desfazer as raças fantásticas do D&D clássico como no caso. Prefiro manter a originalidade do jogo, ou então se for o caso uso um cenário so pra humanos como em Conan. Em relação a estranheza não penso desse jeito pq um Halfling,Anão ou Elfo causaria estranheza pra nós aqui nesse mundo vendo um, mas em um mundo onde ja é conhecido e visto pode ser perfeitamente normal e o que causa realmente a estranheza não é a aparência em si mas sim o surgimento do que não se tem conhecimento e nunca foi visto ,outra coisa mas relevante q traz a estranheza e surpresa e q não costumamos abordar são cultura,costumes,hábitos, etc... Em relação as habilidades nao curto visão no escuro prefiro trocar por sentidos apurados onde posso fornecer mas informações aqueles q veem melhor ou escutam melhor, mantendo assim a escuridão ameaçadora.

[@dmquiral5942]

oi Mike. Por aí, mas acho que vale ler o artigo e refletir sobre os pontos :)