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O frenesim, o burburinho, a animação e boa disposição, são características do Festival do Contrabando, que trazem milhares de visitantes até Alcoutim para viverem experiências únicas. Dos dois lados do Guadiana, Portugal e Espanha, constroem-se e preservam-se identidades, saberes e costumes tão singulares como as pessoas que lá habitam.
De Alcoutim a Sanlúcar de Guadiana, uma vez ao ano flutuava-se por uma ponte em que pela calada das autoridades se traficava arte, cultura, história e as mais diferentes memórias intemporais.
O mercado, os espetáculos de rua, os sons da música que vagueava pelo Guadiana acima, as luzes os aromas, os paladares, os amores e o silêncio….
Por força de um vírus que ninguém vê, e que todos tememos, vimo-nos obrigados a parar.
Mas não paramos, reinventamo-nos das mais profundas memórias e fomos encontrar a força e a sabedoria para darmos a Alcoutim e a todo o seu concelho uma nota de esperança e otimismo. Trazendo até nós, respeitando sempre todas as normas de segurança em vigor, a arte, os sons e as luzes para as ruas de Alcoutim. Tendo sempre como tema o fenómeno do Contrabando, o Tráfico de Artes no Guadiana é o sinal claro de um povo que é resiliente, que não desiste e que se reinventa com a facilidade do subir da corrente do Guadiana.
Em tempos de pandemia apostamos no Tráfico de Artes no Guadiana, onde pretendemos trazer expressões culturais e artísticas, através da criação de elementos de artes das mais diferentes correntes, realizadas por autores nacionais, internacionais e locais. A sua primeira edição, em novembro de 2020 foi um êxito, permitindo-nos conhecer novos horizonte dos nossos limites, potencializando a estratégia de desdobrar estes valores em mais épocas do ano, criando mais motivos para num futuro breve nos visitar.
Este ano projetamos novos desafios e esperamos que nos acompanhem! Fiquem atentos e até mantenham-se seguros.