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Como muitas pessoas de baixa renda, o Edmar começou a trabalhar como operador de telemarketing. Foram 11 anos atendendo telefone, sendo maltratado por clientes mas aprendendo que não era motivo de vergonha trabalhar com aquilo.
Além da falta de tato de clientes, o grande problema da maioria dos call centers é a precarização da jornada de trabalho do atendente, que não é surpresa para ninguém. Por isso, a profissão é diminuída pelas pessoas, que se sentem no direito de ser grosseiras com quem está a serviço de uma empresa.
O Edmar já sofreu muitas agressões verbais ao telefone e dificilmente tinha acolhimento da empresa ou dos superiores. Fora do trabalho, ele se sentia menosprezado e julgado por ser atendente, e isso mexeu muito com a autoestima dele. Ele sabia o valor que tinha e isso não podia ser medido pela profissão que ele tinha.
Hoje ele não trabalha mais como atendente de telemarketing, mas foram esses 11 anos que pagaram suas faculdades e deram a ele a chance de ter sua casa própria. Mas só quem viveu com um headphone na cabeça sabe o caminho de pedra que é percorrido descalço quando se fala em trabalhar com atendimento.
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