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O trabalho é uma reflexão sobre o vazio que nasce quando a esperança morre. Aqui, para a esperança não morrer fazemos as pazes com o nada, afinal somente a consciência do nada nos permite transcender e reavaliarmos nossa própria vida e comportamentos. Aqui o vazio se preenche e se faz necessário. Como diz Sartre: “cabe ao homem construir-se a si mesmo”. Dessa reflexão, acompanhamos a transmutação da personagem pela observação da mutação da lagarta em borboleta. O confinamento não significa renunciar à liberdade. Afinal, a resignação é uma decisão livre, então escolhemos não nos resignar e transformamos a casa em casulo e não a encaramos como privação e sim como oportunidade de conexão, de dar ouvidos ao “vazio” de cada um.
idealização e concepção: Cia Pavio de Abajour
edição: Guta Pacheco
trilha sonora: Evelyn Cristina
Esta obra foi selecionada pelo Arte Como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência, do Itaú Cultural.