Uma Tarde no Corredor (Entrando no M'Bororé) - José Cláudio Machado e Elton Saldanha

Coxilha Nativista - 12ª Edição - 1992
"Lá vem o Vítor solito, entrando no M'Bororé E um cusco brasino ao tranco, na sombra"
Letra / Música: João Sampaio / Elton Saldanha
Ritmo: Milongão
No palco: Neto Fagundes (Violão), Ernesto Fagundes (Bumbo Leguero), Elton Saldanha (violão e vocal) e Zé Claudio (Voz).
Conquistou o prêmio de 2º Lugar. Um detalhe interessante, esta música só não ganhou o festival, pois Zé Claudio errou a letra, após esse ocorrido ele prometeu nunca mais cantar esta música, e nunca mais cantou ela.
Também interpretada por Jorge Freitas no CD João Sampaio - Entre Amigos - Vol 2 - CD 2 - 2005. E por Jorge Guedes e Grupo Raízes na Coxilha Nativista - 15ª Edição - 1995.
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Lá vem o Vítor solito, entrando no M'Bororé
E um cusco brasino ao tranco, na sombra do pangaré
Chapéu grande, lenço negro, jeitão calmo de quem chega,
Na tarde em tons de aquarela, lembra um quadro do Berega.
O flete troteando alerta, bufa e se nega pros lados,
E uma perdiz se degola no último fio do alambrado;
Apeia na cruz da estrada e o seu olhar se enfumaça,
Saca o sombrero em silêncio por respeito a sua raça.
(Lá vem o Rio Grande a cavalo entrando no M'Bororé
Lá vem o Rio Grande a cavalo, que bonito que ele é. ) Bis
Procura a volta do pingo e alça o corpo sem receio,
Enquanto uma borboleta senta na perna do freio.
Inté interte o cristão que se cruza campo afora,
Mirar a garça matreira no seu pala cor de aurora.
Pois lá num rancho de leiva que ele ergueu com seu suor,
Fica um sonho por metade de quem vive sem amor...
Num suave bater de asas, cruza um bando sem alarde
E as garças e o Vítor somem lá na lonjura da tarde.
(Lá vem o Rio Grande a cavalo entrando no M'Bororé,
Lá vem o Rio Grande a cavalo,que bonito que ele é.) Bis
*Contribuição letra: Heinz Wirtzbiki
*Curiosidade e informação da música: Leandro Cunha.
*Retirado do canal Sonidos del Sur.

[@paulocesarproensicarvalho6816]

Não sabia que essa maravilha era original na voz do grande Zé Cláudio

[@OCanaldoRoos]

Pois é, tem toda uma lenda de pq ele nunca mais cantou ela, que tá relacionada a ela não ter ganho nenhum prêmio (se não me falha a memória)

[@_gabriel.schmitz]

@@OCanaldoRoos alguns dizem que foi por ele ter errado a letra e por isso não ganhou um prêmio, e depois prometeu nunca mais cantar, uma versão diferente da mesma lenda

[@anthonywronski128]

@@OCanaldoRoos O Zé Cláudio depois de um tempo, começou a não gostar mais de festivais, pois não se sentia certo perdendo nem vencendo o festival, tem até uma matéria sobre isso na internet.

[@diegoluizteleken5332]

Imagine eu descobri agora que tinha essa maravilha na voz do imortal jose claudio coisa mas linda

[@amarofranciscovierosilveir9736]

Quem será que eram os violões além do neto fagundes?

[@OCanaldoRoos]

Acho que era o Elton Sandanha

[@amarofranciscovierosilveir9736]

@@OCanaldoRoos mas quem será que era o violão solo? Nem o Elton nem o Neto tocam daquele jeito.kkkk

[@OCanaldoRoos]

@@amarofranciscovierosilveir9736 aí eu não sei, essas informações são difíceis de se obter, quando eu consigo elas eu posto junto, pra não se perder

[@marcosvinicio2476]

@@OCanaldoRoos Ricardo Martins, de Livramento.

[@anthonywronski128]

os violões eram Ricardo Martins e Rodrigo Souza, e o bombo leguero era o Ernesto Fagundes