Uma vida pequena (Hanya Yanagihara) 🇺🇸 | Tatiana Feltrin

[@heyHelene]

Eu sempre vi esse livro mais como um exercício de empatia. Se eu fosse uma dos amigos do Jude, é muito possível que eu desistiria dele por achar que ele não quer ser ajudado, justamente pq eu não teria a descrição crua e repetida de tudo que ele passou. O mundo que a gente vive é tão absurdo que é impossível que a história dele seja apenas ficção e não um espelho do que algumas pessoas já podem ter passado. Eu li na época do lançamento, mas o livro tá guardado na cabeça como um lembrete de que os problemas parecem mais simples de resolver quando são vividos pelos outros, simplesmente porque a gente não carrega a carga emocional deles.

[@maycastro4834]

Não li, mas pela resenha eu acabei concluindo o mesmo que você.

[@giseleroza9795]

É complicado mesmo. As vezes é muito difícil conseguir enxergar que merece ajuda ou as vezes a pessoa só n consegue mesmo que me parece ser o caso do livro.

[@suelenmoraes1853]

Penso o mesmo. Quando eu comecei a ler algumas partes do livro sobre prostituição infantil, coincidentemente, passou no Jornal sobre crianças se prostituindo. Então é muito difícil falar que a história é cruel demais, feita pra chocar e impossível de acontecer na realidade. Nossa realidade é bem pior. Esse livro mexeu extremamente comigo, não consegui julgar o Jude como egoísta em momento nenhum, levando em conta TUDO o que ele passou. É um exercício de empatia para que possamos ver que no mundo existem realidades bem diferentes do que a que vivemos.

[@sandybellino]

Não li e não vou ler,sou sensível a estes assuntos e não gosto de ler e reler sofrimentos! Mas Tatiane disse uma coisa muito Muito importante”Não precisamos ser assim”.Gratidão 🙏

[@uqthais]

Falou tudo!

[@luanamayana6742]

Tati eu tive uma visão totalmente diferente da sua. Gostei muito do livro por mais sofrido que seja. Sofri um trauma quando criança e sei o quanto isso pode interferir quando crescemos e já também tive depressão e o Jude claramente é um depressivo não tratado. Então, não, não acho que ele seja egoísta, ele está doente e acho injusto acusá-lo de não pensar nos outros quando ele não quer manter a própria sobrevivência, o olhar dele sobre ele próprio e o mundo está totalmente deturpado, entende?. Tirei uma lição muito valiosa desse livro de sempre dar apoio aos meus amados que precisam de mim e nunca desistir deles e de sempre cuidar da minha saúde mental para viver e lidar com meus fantasmas bem para conseguir ajudar os outros.

[@FitzWilliamSS]

Gratidão Luana pelo comentário incrível compartilhado aqui, pois serve para pessoas que assim como eu sofreram barbáries e traumas absurdos e estão tentando seguir em frente e buscando respostas. Comprei o livro nesse intuito de entender as possibilidades do que aconteceu comigo, já li mais de quatrocentas páginas e foi estarrecedor. Estou prestes a começar os anos felizes, mas mesmo assim estou com dificuldades pra ter forças pra continuar. Então minha pergunta é: Vale a pena terminar ?

[@theavengersarmy]

SIIIIM! Ele sofreu uma lavagem cerebral. Desde bebê! Sempre foi tratado como lixo e foi ensinado a acreditar que merecia isso. Ele não tinha força nem pra contar o que passou pq achava que tinha FEITO coisas e não que as coisas tinham SIDO FEITAS a ele.

[@FitzWilliamSS]

@@theavengersarmy agradeço demais 🌻

[@ErickSouzaLima]

*Contém spoiler* Olha, eu entendo a frustração frequente causada pelas falhas das tentativas de ajuda que o Jude recebe, e que pode ser irritante a persistência dele em negar auxílio e assumir que ele não merece aquilo, mas um ponto que não foi mencionado no vídeo e que talvez justifique essa postura do protagonista, é o fato de que ele tem uma doença mental. É uma constatação relativamente breve, considerando o tamanho do livro, e que acontece mais para o final da história, quando Jude já está exausto com o peso de todas as coisas ruins caindo sobre si, até que enfim admite que ele está doente; que ele é doente. Não só fisicamente. Esse esclarecimento acontece quando ele vê que o fato de se cortar já está afetando em níveis absurdos as vidas das pessoas ligadas a ele, e que apesar disso, ele não consegue parar. Nesse ponto até ele se obriga a reconhecer o estado de doente, coisa que ele sempre, sempre teve medo de assumir. Ele é uma boa pessoa, ele tem um carinho e amor surreal pelos amigos e familiares, e é doloroso para ele entender que ele simplesmente não *consegue* aceitar ajuda ou receber ajuda efetiva. Isso por causa do impedimento mental. Estes pontos ficam muito claros na leitura, não só porque são reafirmados ao longo do livro mas também porque são um resultado lógico das experiências traumáticas que Jude vive desde a sua primeira infância. Ele nunca teve a oportunidade na vida *inteira* de criar um personalidade própria e humana, porque sempre foi manuseado por todas as pessoas que durante sua vida acreditavam ser donas de seu corpo. Isso também explica a automutilação: uma afirmação de que seu corpo ainda pertence a ele. Também entendo seu ponto de que nada de bom pode ser retirado da leitura, ainda mais considerando que mesmo após tudo o que fizeram por Jude, depois de tudo que ele mesmo fez para que as pessoas ao seu redor fossem menos afetadas por suas condições, ele comete suicídio. Mas é importante citar o fato de que ele nunca quis fazer mal para seus amigos e sua família; a resposta mais lógica para ele, depois de perder o marido e o amigo, foi o suicídio porque assim ele deixaria de decepcioná-los o tempo todo, porque deixaria de ferí-los o tempo todo, porque por mais que tenha tentado, em sua cabeça é impossível refrear a automutilação, é impossível se fazer acreditar merecedor de qualquer coisa porque tudo e todos de que ele se aproxima ou sofre frequentemente ou o machuca profundamente, ou acaba morto; isso tudo somado à sua doença mental. Sei que a mensagem final não é positiva, mas nem por isso acredito que a história de Jude tenha menos valor. É exageradamente dolorosa, nesse ponto concordo contigo, mas ao mesmo tempo foi uma vida que influenciou e fez bem a muitas outras (ainda que dentro do mundo ficcional). É uma história que mostra o poder de uma mente perturbada e como, apesar disso, pode-se construir um altruísmo sem precedentes e considerar tudo (trabalho, amigos, família) acima de si mesmo. É uma retratação de um ser humano fazendo-se desimportante. Mostra que mesmo sem nada de bom na própria vida, ele ainda é capaz de fazer algum bem. Me desculpe pelo tamanho do comentário, me empolguei kkkk mas estou escrevendo minha monografia sobre esse livro, achei que talvez algo que eu disse pudesse complementar a discussão. Se algo ficou sem coesão, perdão :)

[@gmeiner6810]

rapaz, que lindas palavras. Se possível entre em contato, fiquei interessado em ler sua monografia (se possível).

[@ErickSouzaLima]

@@gmeiner6810 Então, é que eu ainda tô escrevendo kkk eu apresento em Junho, mas se ainda tiver interesse, me lembra de novo ali por Julho que eu te mando :)

[@RyanHDrerk]

Mds Sim!!!!

[@giseleroza9795]

Já imaginava que era bem essa a história do livro. Tenho vontade de ler mas estou me perguntando se isso vai servir como forma de me autosabotar e me fazer sofrer demais já que tbm tenho transtornos mentais e tendências suicidas. Me parece que a abordagem da autora é bem crua e real, quando ela mostra a descrição de todo o abuso dia após dia ela quer que o leitor veja todo sofrimento cotidiano e mostrar que n existe nenhum alívio, nenhuma pausa, assim é na vida real, o sofrimento é muitas vezes todos os dias. Assim como as tentativas de ajuda de pessoas próximas a pessoas com transtornos mentais, médicos, psicólogos, amigos, parentes podem ajudar muito mas ninguém tem a capacidade de mudar nosso cérebro e nos curar. Eu vejo frequentemente conteúdos que abordam esses temas com uma mensagem de esperança e muitas vezes irreal. Essa história ao menos me parece bem real. N importa quanto vc lute contra algumas coisas, as vezes vc simplesmente perde.

[@giseleroza9795]

@@ErickSouzaLima tbm gostaria, posso te seguir em algum lugar pra de repente ficar sabendo ?

[@Lenabook]

Tati mostrando q se pode discordar da opinião alheia com educação e sem desmerecer o outro ponto de vista👏

[@gmeiner6810]

😀

[@josecarloscamillo4890]

Amei

[@aliceachaves]

Esse livro me marcou e me tirou bastante água pelos olhos, rs. O que mais foi chocante pra mim foi perceber que em vários momentos, o Jude criança se encontrava com alguém que poderia ajudá-lo, como uma enfermeira ou um orfanato, mas isso não acontece. Você acha que finalmente alguém vai ajudá-lo a tempo, e quando isso não acontece, você fica transtornado. E isso pra mim foi importante, porque como profissional da saúde, me deparo com muitas pessoas e há chances de que um dia, alguma delas pode ser um Jude. E quando eu percebi isso pela primeira vez, quando me deparei com uma pessoa que talvez não teria outra chance ou outra pessoa para intervir por ele, e eu e uma outra fomos as únicas que se dispuseram a ajudar, eu percebi também a minha responsabilidade. E além disso, quando compartilhei com um amigo a história desse livro, ele me contou a história de uma pessoa do nosso convívio que se assemelhava em vários pontos à de Jude, mas sem a rede de apoio. E justamente, por ser uma pessoa amarga e difícil de lidar, muita gente não dava nem uma chance pra ela. Então, acho que o livro, para mim, teve um poder enorme e me fez repensar minhas relações e meus encontros.

[@gabbagabbagirl]

Oi Alice, eu não li esse livro e nem pretendo rs não é pra mim, mas achei muito interessante esse seu comentário pelo que a Tati falou o personagem não consegue se deixar "ajudar" e esse fato que colocou de que muita gente não ajudou ele quando criança talvez tenha também contribuído para depois não se deixar ajudar, confiança e tudo mais destruída . Enfim tem gente que sofre esses abusos constantes sim e por anos e a reconstrução se torna impossível muitas vezes.

[@geopbb]

Sim! A observação além do Jude ensina muita coisa, são vários "se eu estivesse lá" e que se tornam "se algum dia du receber alguém assim"

[@dianarossi1621]

Gente, alguém poderia me explicar o significado de x=x desse livro

[@erbarrosg1]

O Jude está em tudo o que eu leio... Pra mim foi um exercício de empatia, uma leitura terrível, mas extremamente importante! O protagonista parecia tão egoísta, mas ninguém, absolutamente ninguém tinha noção dos monstros que ele carregava dentro de si. Depois de Uma Vida Pequena, li outros três livros e ainda não consegui me desligar do protagonista, talvez nunca consiga. Gente, que livro foi esse?!!! Me pergunto como a Hanay Yanagihara conseguiu, como deve ter sido seu processo de escrita, é uma curiosidade sem fim!!!!

[@MatheusAraujo-xp9kz]

Seu comentário foi incrível

[@douglasdodo8258]

q comentário foda! Terminei esse livro hj, quase um mes parando e voltando... e nossa chorei tanto com esse livro! Mas só tenho uma coisa a dizer: Esse livro me mudou!

[@matheusfmorais]

(Há spoilers): Acredito que o objetivo do livro, bem como seu nome, quer representar a vida de alguém que caracteriza sua pequenez através dos reflexos de traumas irreparáveis. Esse livro não tem intenção de fornecer ferramentas e tampouco encontrar soluções para Jude. É uma história obviamente atípica na qual entramos em uma jornada incomodativa na mente dele. Recorrentemente eu me emocionava pela distorção causada por si próprio, eu queria poder mostrá-lo que muito de como se enxerga ou vê o mundo era diferente do que ele via. Mas é realmente diferente? Queremos acreditar que sim mas o livro - embora imperdoável em sua tristeza - consegue construir propósitos coerentes que alimentam seu problema em confiar, em se relacionar, em fazer sexo, em se abrir. Isso que é triste (ainda mais triste que seu passado ao meu ver, as consequências dele). O livro foi bem construído nesse sentido e fez - ao menos pra mim - um trabalho de empatia no qual eu sabia que um abraço não lhe traria o menor conforto, tampouco promessas, ele precisava se sentir normal quando tudo apontava - em seu ponto de vista - o contrário (principalmente no que diz respeito às suas pernas). Mas, Jude encontra alguém, os anos felizes se tratam do momento promissor e são felizes em sua maneira porque ele se sente amado, ele encontra amor no cotidiano, nas conversas, nos detalhes de sua vida a dois, ele obviamente não se cura, mas ele consegue inserir momentos gratificantes em sua existência compartilhando-a com a pessoa mais propícia a lhe dar nuances de alegria. Era promissor, tinha uma pessoa que se importava com ele e que abriu mão de desejos particulares para que Jude se sentisse feliz. Temos o desfecho trágico dessa história de amor na qual Jude se sente mais perdido, ele entra em um estupor no qual inclusive deixa de se cortar - o que poderia ser visto por algo bom, caso não associado em uma imersão de luto tão extrema que caminha para um estado de inanição. Sou incapaz de julgar ou questionar todas decisões de Jude quando o livro faz um trabalho excelente em desenvolver a complexabilidade da mente humana em sua situação na qual você enxerga sua vida como uma sucessão de dores irreparáveis. A narrativa pode até soar absurda mas com certeza absoluta já houveram pessoas que passaram por situações tão horríveis quanto e que resultaram em fins semelhantes (basta fazer, por exemplo, uma breve pesquisa em estatística de suicídios). Vi grandiosidade nessa história não pela bagagem que carrego dela mas pela eficácia que teve em me enternecer, em marcar seus personagens na minha vida e me fazer entender a necessidade de você respeitar a dor do outro. Terminei ontem, então ainda estou submerso nessa história e sei que me acompanhará pelo resto da vida.

[@neverland305]

Eu concordo que este é o tipo de livro que pode ser amado ou odiado, e independentemente do que for, qualquer opinião é compreensível. Eu entendo quem ama (como eu) e quem odeia. Quando terminei a leitura, confesso que minha primeira reação (depois de muito choro) foi "tá, mas qual o objetivo dessa história? Por que a autora quis me fazer sofrer? O que eu posso tirar disso além de que a vida é horrível?". Eu precisei de alguns dias para realmente pensar sobre e entender o que eu havia aprendido com essa leitura. Após ponderar bastante, posso dizer que o que me fez chorar não foram os momentos de violência. Essas cenas são fortes e pesadas, especialmente pra quem leu o livro sem saber que a história abordaria esses assuntos, mas eu senti que há momentos de esperança, apesar de tudo. Todo o apoio que Jude recebe, o amor entre ele e o Willem, ele e o Harold... essas foram as cenas que de fato de emocionaram. Jude era amado e não se sentia merecedor, não se sentia digno, pois se culpava por tudo que aconteceu a ele. Tudo de ruim que acontece com Jude realmente passa uma sensação de exagero, afinal, de todos os caminhos que a autora poderia percorrer, é como de que ela escolhesse escrever tudo de pior que poderia acontecer a alguém. No entanto, sinto que o objetivo não foi chocar ou fazer uma espécie de manipulação emocional para chorarmos, mas sim abalar o leitor, para que enquanto leitores nós possamos sentir, o mais perto e vívido possível, o que Jude e seus amigos sentem. Ao me sentir cansada e abatida com essa história, eu consegui entender o quanto deve ser difícil uma pessoa tentar viver ou amar alguém preso a traumas do passado, alguém incapaz de ser feliz. E por mais triste que seja, é importante entender que existem pessoas assim, pessoas que sofrem diariamente e que não conseguem ver algo bom em suas vidas. Além disso (PODE CONTER SPOILER NESTE PARÁGRAFO), por mais trágico que seja, eu entendi o final que a autora decidiu escrever. Nem todas as pessoas superam seus traumas e nem todas as histórias têm finais felizes. Algumas vidas começam e terminam trágicas, e é interessante ler um livro que aborde isso tão abertamente. O grande problema desse livro, na minha opinião, é essa tendência gerada no KZbin de indicá-lo e fazer vlogs de leitura apenas pelo sensacionalismo de que "é o livro mais triste e que todos choram ao ler". Acho irresponsável, pois Uma Vida Pequena requer cuidado ao ler, pelos assuntos que aborda, e não deve ser lido apenas para se desafiar a chorar ou só para ler algo que está sendo tendência entre leitores. Posso dizer que esse livro foi muito marcante para mim e que aprendi bastante, mas eu não recomendo a leitura para qualquer pessoa. É importante saber seus limites e não ler algo que te faça mal. Fiquem bem ♡

[@francisilv]

É extremamente importante saber ouvir e acolher a criança ou adolescente que passou por alguma situação do abuso sexual. Evitar reações extremas e perguntas inquisitórias; denunciar a suspeita às autoridades e buscar um atendimento médico e psicossocial humanizado para as vítimas. Em caso de qualquer suspeita de abuso sexual de crianças e adolescentes, denuncie!

[@gmeiner6810]

👏🏻

[@caminhos.do.inconsciente]

A intenção do artista é despertar emoções em quem lê, vê ou ouve a arte, e nisso esta escritora foi genial. Artista não é sinônimo de beleza, artista é sinônimo de verdade, realidade.

[@roxpmelo]

Obrigada pela resenha, definitivamente não vou ler. Não acho que o livro seja ruim, só decidi que não me fará bem ler algo tão sofrido.

[@katiacilene8185]

Concordo plenamente, tb não vou ler

[@carolbueno9500]

Eu não.leio, difícil demais.

[@Tdd964]

Pensei a mesma coisa . Desnecessário ler um livro tão pesado assim , pelo menos nesse momento …

[@MarcondesCarvalho93]

Também não lerei.. não tenho interesse

[@Creitom]

Eu tb desisti de ler depois do que ouvi sobre ele. Pior, a autora não acredita em terapia e pelo que dizem acha que o s...dio é uma forma válida de se livrar dos problemas. Ela ganha dinheiro em cima de sofrimento com essa história.

[@jessycaluz]

Esse livro é muito forte realmente, é um dos meus favoritos. Consigo tirar de bom a doação e amor das pessoas no entorno do personagem principal, mas realmente ele não te deixa com uma mensagem de esperança, o personagem não vai ser restaurado. Não acho que seja um livro para todos, mas gostei demais.

[@anitaoliveira6279]

Amo esse livro demais! Entendo a sua posição, mas afirmo aqui que eu tirei muitas coisas positivas de Uma Vida Pequena: percebi, por exemplo, como às vezes sou cruel comigo mesma, e desde então faço um esforço ativo, todos os dias, para ser tão gentil na minha cabeça como seria com outras pessoas. Além disso, sinto que Uma Vida Pequena lembrou-me do que realmente é importante para mim, como minha família, meus amigos e a minha saúde - tirou-me, por assim dizer, do flow do dia a dia, da cegueira muitas vezes imposta pela praticidade dos estudos e trabalho. Ainda assim tenho muito receio em recomendar esse livro, justamente por ser essa leitura tão crua e ao mesmo tempo totalmente planejada para o sofrimento máximo do leitor 😓

[@adrianagalindo1655]

Eu também gostei muito do livro.

[@giovanadias5373]

Terminei de ler esse livro hoje e concordo muito com o que você disse. Para mim esse livro foi cheio de ensinamentos sobre a vida, mas principalmente foi um exercício de empatia.

[@welintoncristiansantos5741]

Concordo contigo, refleti várias vezes, me vi em algumas situações, identifiquei pessoas que talvez precisam de maior atenção. Um livro, com muito sofrimento e muitas loções, reflexões. Simplesmente adorei.

[@derik603]

Terminei ontem a leitura desse livro e ainda estou remoendo todos os sentimentos que o livro me proporcionou. Concordo com tudo dito no video, mas eu acrescentaria que o mesmo mostra ainda uma das relações mais lindas entre os personagens que já vi. Não falo somente da relação de jude e willem, mas da relação de todos que estão em volta de jude tentando ajudá-lo. Esse livro me fez rir, chorar e sofrer bastante. As últimas 100 páginas podem se resumir a choro e sofrimento. Ainda estagnado num certo sentimento de vazio com angustia que tive ao terminar esse livro, mas certamente essa foi uma das melhores leituras que fiz na vida

[@paulinagodtsfriedt6857]

Eu li o livro e gostei. Me apeguei aos personagens e li até o final chorando pelo Jude. Eu vi uma entrevista da autora e ela falava q a ideia era justamente o impacto de um abuso sexual na infância e como ele não se recupera em hipótese nenhuma.

[@lolisdiscretas5637]

Eu acho que é como uma reflexão,sobre uma vitima que se acha culpada por suas situações,porém a culpa não é dele,msm tendo tomado decisões ruins,eu acho que essas decisões foram frutos do estado psicólogico do abuso,e isso tbm entra naquilo de culparem a vítima maioria das vezes dps dos abusos,dps dessa leitura vc cria certa opinião de que ele precisa de ajuda.

[@lucasnobre6255]

Precisava ser tão apelativo? Se o intuito era mostrar um espelho seria lógico mostrar situações mais comuns né?

[@vilões1806]

@@lucasnobre6255 aqui no Brasil e no MUNDO INTEIRO existem casos além do que a televisão mostra, muitas vezes só mostra quando ganha repercussão Um belo exemplo são os campos de concentração q ainda existem hoje em dia para o qual o mundo fecha os olhos As garotas prostitutas dos garimpos, as meninas mais pobres aliciadas em troca de comida nas regiões mais pobres, os casos dos padres abusadores... Imagina a quantidade de vítimas q esses sacerdotes fizeram e algumas podem ter tirado a própria vida e outras repetido o comportamento... Fora a rede de pedofilia e filmes deep web, com até recém nascidos A autora só externalizou o pior e melhor da humanidade sobre a lupa de um único personagem

[@andressafragacotta7971]

Esse livro é simplesmente incrível. Penso até hoje no Jude.

[@fernandanascimento6562]

To curiosa mas n sei to indecisa..... vc recomenda?

[@marcelsantos4421]

É um livro impactante, não de uma forma que você vá sair feliz ou tirar uma lição de propósito, mas ao terminar de lê-lo, é como se tivesse a sensação de uma mão segurando e apertando o seu coração. Discordo da Tati sobre ser um livro que você não extraia nada de bom. Acredito que um livro não tenha essa função, nós é quem damos a função de que uma história passe algum recado, algum propósito. A impressão que eu tive é que a autora colocou fragmentos de sofrimentos diversos em uma única pessoa e a história te causa um mal-estar, pois ela não esconde ou deixa nas entrelinhas o que está acontecendo com o Jude, ao contrário, é o Jude que nega não compreender o que está acontecendo com ele, vive em negação pra conseguir suportar. A história de desperta um sentimento de ódio, empatia e pena por Jude. E quando você pensa em tudo o que aconteceu com ele, você entende o tamanho do bloqueio e o caos que se passa dentro dele. Se podemos falar de algo bonito e feliz no livro (por que tem), é a rede de apoio e os breves momentos de felicidade que ele passou ao lado de Willem, Harold, Julia e os amigos. É um livro pra pensar sobre o sofrimento humano. Ao acabar de lê-lo, você ainda vai digeri-lo por um longo tempo. É um livro indigesto, com uma história visceral e impactante. Super recomendo a leitura!

[@viniciusoliveira1343]

Tão bom ver uma análise séria e pontuando realmente o enredo. Cansado de assistir vídeos das pessoas se filmando chorando no KZbin (???). Tati segue sendo a melhor ❤

[@camyllacavalcante1926]

eu amei esse livro! à medida que você foi falando eu fui relembrando como eu amei os personagens, a escrita, a passagem do tempo....

[@michellytranalli170]

Acredito que ler temas tão chocantes assim não me farão bem, ultimamente só quero histórias que tragam um abraço quentinho no coração, adoro a sua sinceridade, quando der leia o livro do Paul Auster que tbm estava nessa lista do vc escolhe!!!

[@henriquezapala2451]

Eu acho esse livro sensacional, foi um livro que me fez chorar por horas seguidas. Realmente é muita coisa pra um personagem só e quando você acha que tudo vai dar certo, dá tudo errado. Eu amei muito esse livro, mas até hoje não consigo colocar ele como favorito talvez porque na essência é uma história muito, muito triste, até demais. E sim dá vontade de dar na cara do Judd e citar aquela famosa frase "Amiga me ajuda a te ajudar"

[@RyanHDrerk]

O mesmo sentimento

[@babibomangelo]

Tati, eu tbm não sei se amei, mas lembro dos personagens até hoje. Uma história que me marcou muito. Um sofrimento que só 😥

[@jnobrega_9802]

Essa sensação eu tive com O Pintassilgo...

[@gmeiner6810]

@@jnobrega_9802 O Pintassilgo é prolixo demais também. E eu tinha muita pena do Theo, mas que RAIVA sentia dele também. E o final de O Pintassilgo é ALTAMENTE DECEPCIONANTE, ao menos para mim. O filme conseguiu ser ainda pior.

[@Debontorin]

Adorei o formato do vídeo, com você comentando o vídeo do Caio simultaneamente. Muito Legal!

[@mafaldasantana3242]

Terminei agora a leitura, em lágrimas e refleti num ponto que aqui não foi mencionado mas que acho ser de suma importância neste livro. A questão da opinião negativa dos outros em relação a nós próprios e como essas opiniões têm muitas vezes a capacidade de influenciar a imagem que temos de nós próprios se formos pessoas com uma baixa autoestima. A vida pequena de Jude foram os 15 anos que ele viveu de abusos físicos e psicológicos e a autora refere isso para o fim do livro, aqueles pequenos anos foram a vida que ditou o seu futuro, que ditou aquilo que ele ele foi. Ainda que tenha atingido o sucesso profissional e uma vida estável e "normal", aquela pequena vida nunca o deixou. Refleti sobre a questão da auto imagem baseada na opinião dos outros, quantas vezes aquilo que nos disseram de negativo criou mazelas mentais que se transformaram em traumas que não conseguimos ultrassar? Porque é que as ofensas e as opiniões negativas muitas vezes se sobrepõem à opinião favorável daqueles que realmente nos amam têm sobre nós. Podemos receber mil elogios, mas porque damos mais atenção às coisas negativas que nos dizem? Eu percebia o valor de Jude, quem está de fora percebe mas ele não porque continuava a ouvir aquelas vozes do seu tenebroso passado. Amei este livro e a mim fez me ficar mais grata pela vida que tenho e a apreciar mais aqueles que realmente me amam.

[@michelinemsprofa]

Concluído hoje, 09 de setembro de 24. Acompanhei esse video à época e pensei: interesse zero. Até ouvir outra pessoa esse ano. Voltei a esse vídeo e resolvi dar uma chance. Eu queria ler mais e mais ... O enredo é terrível, mas a autora produziu um grande livro. Se o objetivo é chocar, chova absurdamente. E a pessoa fica com o coração apertado e chora. A lição: não desista de quem você ama, mesmo que isso não adiante nada. Um tantinho de fé ajudaria. Valeu!

[@socratespensado]

Eu sinceramente faço parte da pequena minoria que amou esse livro apesar dos pesares. Jude teve uma vida miserável, mas ali em algumas brechas da vida ele foi feliz com quem ele amava e confiava William, e teve um amor de um pai, quando ele tá na cozinha debatendo de dor e Harold ninou feito uma criança, ele jurava que ali ele abusaria dele também, foi uma das cenas mais lindas ou quando ele não quis comer e atirou o prato na parede e mesmo diante tanta coisa Harold o abraçou a ponto dele voltar ter a impressão de ser criança e querer continuar viver ainda que breve, existe algo que não possa se consertar com amor e carinho? Ainda que breve, às pessoas que mais o amou "consertou" Jude e era nesses momentos que ele via quão amado era, enfim é um livro lindo demais. Uma pena muita gente se apegar só o simples fato de tragédias, é um livro muito bem escrito, me vi marcando diversos textos e fazendo refletir.

[@izabelasilva5468]

Essa é o vídeo mais realista que já vi sobre esse livro, não romantizando hora nenhuma sobre o sofrimento que a leitura causa o leitor. É um livro extremamente bem escrito, se tornou um dos meus favoritos, mas eu digo e repito: não recomendo pra ninguém, principalmente se você tá em um momento ruim ou se é sensível a alguns dos gatilhos. O único ponto que minha opinião difere é que eu não acho um exagero, eu acho que a situação do Jude já aconteceu e acontece com várias pessoas, infelizmente.

[@alessandramilanez7182]

Eu amo esse livro. Li em uma semana, não conseguia largar. É puro sofrimento. Li há uns 2 anos e não sai da minha cabeça até hoje. Em uma das entrevistas a autora disse que trabalhou com o editor para manter a leitura sempre um tom acima. Não acho que a literatura tenha que nos deixar uma mensagem qualquer, então não me incomoda nada. Ela quebra essa regra da lireratura de ter conflitos com intervalos de maior calmaria. Já convivi com algumas poucas pessoas brilhantes e quebradas beyond repair, então não achei a história dele tão inverossímil assim.

[@Ale-tz4zf]

Acho q tudo tem um limite, as vezes os artistas somente são narcisistas.

[@geopbb]

Exato

[@gmeiner6810]

Ótima resenha Tati. E como falamos: que bom que podemos tirar conclusões tão diversas de cada obra, nada como a liberdade do pensamento diverso. Obrigado pela leitura. Jude é um sujeito difícil mesmo hahaha ♥️

[@Asapjoao]

eu amo quando recebo as notificações dos videos dessa mulher.

[@BrunaMartiolli]

Tatiana! Eu te amo! Pmmddsssss ❤️❤️

[@anaclaraantunes1835]

Bruna! Eu te amo demaaaaaais

[@ToySoldierBR]

Gente, pessoas como o Jude (a forma como ele pensa) existem, talvez não idênticas mas que se assemelham. Sim, pra grande maioria o Jude tinha opção e tinha como superar, mas pra ele não. Se você tiver alguém na sua família que tá sofrendo e não quer ser ajudado, seja lá qual for o motivo, não o julgue nem o culpe. Você não sabe o que está passando na cabeça dela. Se essa pessoa tiver alguma importância pra você só esteja por perto, aproveite sua companhia, passe bons momentos com ela...

[@annykellyt]

Revi essa resenha inúmeras vezes e li o livro recentemente, minha conclusão foi que, não importa quão pouco de vida uma pessoa pode ter (ou se permita ter), ela ainda pode causar impacto (positivo) e viver bons momentos com pessoas que ama e que o ama também, mesmo que seu final seja trágico, os momentos compartilhados marcaram e perduram a vida dos que ficaram.

[@annykellyt]

Apesar disso, esse é um livro de muitos excessos, não consigo decidir se gostei ou não

[@eduasm]

A Tati é muito engraçada KKKKK meu pai amado...tô rindo das reações dela até agora. Sobre o livro: bacana, mas não preciso estragar minha vida rosa lendo livros assim. Já basta o filme da Bjork que eu nunca consegui terminar de ver...

[@jocymarsales]

Esse livro está na minha lista. Fiquei com mais vontade lê-lo! Vc me inspirou mais ainda! Obrigado!

[@cleciodanielguedes8638]

To amando seu canal,que Deus te abençoe sempre e obrigado pela dica e resenha

[@renatooliva7953]

Tati Continue firme, minha querida amiga virtual Vc é fantástica

[@joycesoares5070]

Vi esse vídeo pra me decidir sobre essa leitura, e se tornou um dos meus livros preferidos ♥♥♥

[@victorchagas6389]

Que bom que assisti a essa resenha! Estou com esse livro me esperando em e-book há um tempo e estava em dúvida se iria ler. Me ajudou demais a saber que não é o momento pra mim, e a começar a ler com consciência do que eu vou encontrar, se de fato for ler. Não acho que o livro seja ruim, e considero uma obra de existência necessária. É interessante ter uma história de traumas e doenças psicológicas da atualidade. Mas não é uma leitura que eu queira encarar tão cedo, pelo visto...

[@barbara.vitoriano]

Víctor Chagas concordo! Pode ser um livro duro e pesado, não servir para muitas pessoas, mas jamais será desnecessário. Pra mim, não rola, principalmente nesse momento da humanidade e da minha vida.. tlvz algum dia

[@vanessamoura9542]

Esse livro me lembrou um livro que li ano passado; " Empty Cradles". E o relato real de uma social worker que descobriu que o Reino Unido pos-guerra enviou, sem o conceito dos pais, criancas para Australia e Canada. Essas crianças cresceram acreditando que eram orfas ou que tinham sido abandonadas e, muitas- quase todas - passaram abusos horriveis de todos os tipos e por todo os tipos de pessoas e os traumas causados na vida dessas criancas. Historia real, que apesar de ser muito forte, vale a pena ser lido.

[@sonholiterario447]

Eu lembro deter que parar a leitura desse livro pois não conseguia parar de chorar!! Esse livro tem muitos gatilhos, meu Deus! So de pensar na historia ja me da vontade de chorar, eu fiquei mal por semanas, quando achei que as coisas iriam melhor para o Jude quebrei a cara, mas e isso, eu gostei da historia, so queria que o final fosse diferente!

[@fernandasantana7257]

Amei a dinâmica da tati com o vídeo

[@Amy-ik4mm]

quando a tati disse a vida nao precisa ser assim eu me senti tao leve

[@marialuizaassayag6538]

Tati, li essa obra no início de março e se tornou, de longe, o melhor livro que já li. Apesar de muitos acharem a primeira parte maçante, é a parte que eu mais gosto, porque foi quando me conectei com os personagens. Demorei pra entender o jeito do JB e achei ele muito egoísta, mas no final do livro consegui compreender suas atitudes imaturas e mimadas. Me apaixonei pelo Jude e fiquei consternada com tanto sofrimento (e como a autora forçou um pouco no final para que ele, de forma alguma, se libertasse do passado), mas acho que o especial da obra é justamente a tristeza. A vida real não é bonita e, embora passando todo o tempo de nossa existência procurando a felicidade, mesmo quando ela chega, isso não apaga os momentos ruins. Acho que a autora foi corajosa em manter a tristeza do Jude e todas as insatisfações dos outros personagens, ela conseguiu mostrar que conviver com traumas não quer dizer necessariamente que você os superou e, ao meu ver, a insatisfação de muitos leitores foi pelo fato de que Jude, por mais que tivesse "vencido na vida", sempre foi assombrado por perdas e dores. Se ele talvez não sofresse desde a infância, muitos acontecimentos talvez teriam sido superados, mas ele já carregava toda uma bagagem. Uma curiosidade: a autora se inspirou nas fotografias de Peter Hujar que, inclusive, registrou a foto que está na capa do livro (Orgasmic Man). As fotografias dele eram bem perturbadoras, e todo o cenário sofrido e -em comparação ao que temos como referencial de beleza- "feio" combinam com a vida de Jude. Enfim, um livro que carrega muita sabedoria, mas que não da pra ser relido (só se vc for masoquista kkkk) e NEM lido por qualquer um. Pra quem vai encarar a leitura, é bom que se prepare para um bolo de emoções, também não tem nenhum plot twist incrível (de certa forma vc já espera que algumas coisas aconteçam), mas a escrita da autora surpreende, mesmo que o tema já seja conhecido, senti como se fosse um território desconhecido. Fazia muuuito tempo que eu não derramava umas boas lágrimas com uma história, e esse livro fez isso acontecer de novo. Fiquei numa ressaca literária horrível depois, só conseguia ver séries/filmes leves depois, e só peguei em outro livro agora no final de abril kkkkk mas valeu muito a pena.

[@flavia6305]

Nossa Tati, como esperei por esse video. Li o livro há mais de um ano e ainda me doi no coração. Entendo as críticas do livro de manipulação dos sentimentos, mas não acho que isso seja uma fácil tarefa. No final não parava de ler e chorar mas precisa acabar com aquele sofrimento... que livro duro. Mas não é o tipo de livro que dá pra recomendar sem uma lista de advertências... obrigada pelo video Tati. Adorei.

[@NatanMendes-rm6xt]

Comprei essa obra prima ontem. Ancioso para começar. Muitíssimo obrigado pelo vídeo. Abraços de Belo Horizonte

[@beatrizmachadooliveira9514]

Não li o livro e não pretendo lê-lo num futuro próximo, mas me interessei por ele. Não acho que o fato dele (teoricamente) não ter uma "lição" ou não vá ajudar alguém seja um demérito. Não vejo a literatura precise ter esse viés quase instrumental e utilitário. Enfim, quando ler, passo aqui para dizer o que achei. Obrigada pela resenha, Tati. Abraços.

[@keltterdossantossouza6686]

Q vídeo dinâmico, sem falar na resenha! Confesso q me deu um pouco de vontade de ler.

[@Ynutri]

Vejo muitas series e documentários sobre crimes e sempre tem casos de crianças que são abusadas diariamente por parentes ou que são sequestradas e mantidas em cativeiros para serem abusadas e a vida deles até serem salvos ou mortos e essa repetição de abusos, não era só "hoje aconteceu novamente", a mesma coisa com a perda, as vezes você tem que lidar com ela por muito tempo até começar a lidar com ela melhor. Acho, então, que a impressão que você terá desse livro depende muito da sua experiência de vida.

[@cassiobuendia8089]

Eu adorei. Percepção da vida e suas mazelas e o que sobra de nós!

[@Fernanda-ro5cf]

eu amei esse livro. acho uma leitura difícil, mas super necessário pra entender vítimas de abuso, traumas e etc. de verdade não entendo quem diz que é dramático demais ou alguma coisa do tipo.

[@bean26]

Eu amoo a capa desse livro , já me trás tantas sensações

[@olgamarinho]

Nossa, não é meu tipo de leitura. Ótima resenha, mto útil.

[@Sabrina-kg7mh]

passei os últimos dias pesquisando sobre esse livro e do nada a notificação do video da tatiana falando sobre ele aaaaaaa

[@eillerjunio6954]

Esse livro esta na minha TBR do mês de Julho. Eu não sei o que dizer acerca do seu vídeo, mas confesso que ele me fez manter o livro na tbr. Parabéns pelo trabalho Tatiana ❤️❤️

[@mariellefranca1629]

Oi Tati, que ótimo achar suas impressões sobre esse livro, estou a dias com ele no carrinho da Amazon e estudando/ analisando se eu teria "estômago" pra ler. Você conseguiu esclarecer o que eu precisava, tenho medo no momento de não dar conta dele. Mas quero sim, um dia, "enfrenta-lo. Mais uma vez obrigada ❤️. 😊

[@nicolecorreiadebarros9827]

Eu li esse livro em 3 dias. Fiquei tão ansiosa que nem esperei para comprar e li em pdf mesmo. Achei incrivel, tudo é retratado com tanta crueza que dá para entender o pq alguns personagens fazem o que fazem. Mesmo discordando profundamente. Um livro que eu particularmente recomendaria.

[@brunovasconcelos1671]

Poucos canais me deixam quase meia hora no KZbin sem me cansar.

[@michelinemsprofa]

Uma das melhores resenhas. Fiquei curiosa para ler no futuro. Tenho outras prioridades.

[@michelinemsprofa]

Retornando em 2024 e ainda não o tenho, ou li. Mas Tati é show e estou retornando a algumas resenhas para ler ou não.

[@katharinefontes5711]

Amei a descrição, que me atraiu para leitura, assim como a descoberta do que o livro fala.

[@theavengersarmy]

Eu acho que ele mostra, sim, como ajudar. Os amigos do Jude não conseguiram ajudá-lo porque não sabiam o que ele tinha passado. O Harold, por exemplo, só descobre tudo no último capítulo. Acho que o que dá pra tirar desse livro é que muita gente se acha culpada por coisas que fizeram a elas e que a nossa ajuda pode ser fazer de tudo pra mostrar a verdade. Nós, enquanto leitores, temos conhecimento de absolutamente tudo que o Jude passou, mas quem tava à volta dele não tinha e não soube perceber o sentimento dele de vergonha. Talvez o livro mostre que, mesmo não sabendo exatamente o que uma outra pessoa passou, podemos usar o Jude como exemplo e evitar que essa pessoa caia no mesmo abismo. Sim, é um livro em que tudo é exagerado propositalmente, não só pra chocar, mas pra que a gente sinta o mais próximo possível da dor dele, pra que a gente o entenda e lute por pessoas reais, que podem passar por problemas iguais ou semelhantes, mas que não sabem nem como pedir ajuda.

[@anavasconcelos8938]

Um "vaso" que quebra nunca voltará a ser o mesmo e talvez a falha tenha sido em tentar o remendo, porque não aujdar ele a enfrentar e a conviver com essas cicatrizes? Pegar alguém como ele no "colo" e dizer que vai ficar tudo bem é uma das coisas que eu jamais faria, porque não vai! Talvez ajudar ele a descobrir aos poucos outras sensações e sentimentos, sem essa necessidade angustiante de ser concertado, conviver com os cacos, aprender com eles e colocar tudo isso no seu devido lugar pudesse funcionar melhor (divagando). Quem sabe a insistência da autora no exagero de contar repetidamente sobre o abuso da criança queira fazer você sentir de novo e de novo esse desconforto, pois é assim que é para quem é abusado todos os dias, e um simples "isso se repetiu nos dias seguintes" não causaria o mesmo impacto. O livro pode servir pra gente repensar a necessidade de concertar as coisas e aceitar a culpa e as partes de nós que são indignas como um contraponto essencial que norteia o comportamento rumo a viver dignamente, seja lá o que for que se considere digno.

[@Mariloooca]

Tati que vídeo legal, adorei você mostrar duas visões diferentes sobre o mesmo livro. Vou seguir o Caio e ver os vídeos dele. Obrigada =)

[@lereternoprazer323]

Boa noite!! Você acertou, fiquei curiosíssimo para ler esse livro! Acho que ele vai pular minha fila de leituras!!

[@caiovasconcelos9516]

Eu gostei muitíssimo do livro! A história é contada numa estrutura já conhecida: como um elástico, estica, sendo a parte da dor, e solta, um alívio rápido. Às vezes, estica tanto que você acha que vai arrebentar. Se ler sem pretensão de tirar lição, se for só para conhecer uma história, vai perceber que aquela vida era realmente pequena por VÁRIOS motivos, alguns impensáveis até, mas que é só isso (você percebe o exagero da autora, mas tudo cabe na história, faz sentido). Caso depois queira mostrar as partes mais pesadas para um amigo (revise se a amizade está passando por uma boa fase), procure pelas marcas de lágrimas nas páginas. As cem últimas não são recomendadas para esse fim. Não releia, se poupe.

O livro está disponível no kindle unlimited. Fiz o download no mesmo momento. Vídeo perfeito como sempre, Tati! ❤️

[@marianafornazari6891]

esse livro choca tanto pq todo mundo q conhecemos ao longo da vida tem um pouco do Jude uns mais uns menos e eu só consigo ter empatia pq só quem vive qualquer q seja o abuso sabe oq realmente ele sentia ......aa mas ele n foi na terapia gente quantas pessoas precisa e não vai fazer nd pq a pessoa simplesmente n consegue ir .....

[@danielfidelcino6999]

Tati, boa tarde. Não li esse livro, mas pelas suas palavras, ele é parecido com "Objetos Cortantes". É uma obra bem pessimista que traz uma protagonista cheia de problemas. Não foi uma leitura fácil, porque sou sensível. No final, não há nenhum indício de que algo dará certo para a personagem. Assim também aconteceu na minissérie da HBO. A Lily Collins protagonizou um filme chamado "To The Bone" (está disponível na Netflix). O roteiro é responsável e traz um final otimista para as pessoas que também passam pelo mesmo problema que a protagonista, indo de encontro com a obra que você resenhou e com o romance da Gillian Flynn.

[@RenataSantos-qw4pz]

também me lembra nó na garganta.

[@marcellorenzo2536]

Quando Tati falou"beyond repair" eu concordei com veemência!

[@isabellicristini9825]

Eu gostei desse livro, pq rescentimente eu entendi que nem sempre em um livro é preciso tirar algo de bom, ele me serviu um belo tapa na cara de que nem sempre uma lessoa boa vai ter uma vida boa, ou tipo uma melhora, pq mesmo sabendo q só piora a esperança é a ultima que morre e até a ultima tentativa pelo menos eu achei q ia ter um milagre e nao teve, então acho q serviu só pra pensar q nesse mundão existe histórias tristes sem final feliz e ponto, eu sai muito da minha zona de conforto lendo um livro assim e foi uma leitura diferenciada que me agregou um pouco sim.

[@ovictorcaruso]

Sempre quis ler esse livro por conta da capa, acho linda! O que sinto na resenha é que até quando é aceitável inserir momentos de angústia para apenas chocar ou mostrar que a vida é sofrida. Preciso ler para ter opinião certa,lerei!

[@julrc_]

Obrigada pelo aviso do que se trata o livro. Gatilhos demais pra lembrar coisas ruins, não preciso disso. Ótimo vídeo, Tati! 💖

[@elissamenegoli737]

Fiquei mal só de ouvir a Tati falando do livro... Passo pro próximo, obrigada kkk

[@hemillylianne]

A mensagem está certa, Tati. A autora diz que a ideia era criar um personagem que nunca iria melhorar. Ela não queria escrever mais um livro sobre alguém que sofre mas se recupera no final. Acho que foi uma iniciativa ousada da autora mas acho que é um livro válido. Concordo que ninguém que seja sensível a esses assuntos deva ler, mas que vale a pena uma tentativa.

[@victoriafonseca7501]

Estava pensando em ler e agora sei que não preciso passar por isso. Obrigada, Tati 😘

[@thaismacedo9393]

Hanya Yanagihara disse que quis escrever um personagem QUE NUNCA MELHORA, NUNCA FICA BEM... Estamos acostumados com a jornada do herói, com redenção mas isso não acontece aqui. Jude "pare de tentar me consertar, Willem" .

[@elizeusoares7983]

Esse livro é possivelmente um desafio psicológico. Mostrando o lado complexo da vida. Espero quando ler ela consiga sobreviver e não um 13 reasons why. Mas pela suas descrições esse livro chega mais profundo e intenso. Isso nos leva pensar que quando nós estamos saudáveis (em todos os sentidos), somos melhores para nós mesmos e aos outros.

[@elieteandrade9809]

Agora em 2025 estou vendo várias publicações sobre esse livro, resolvi procurar uma resenha pra ver se eu compraria pra ler, muito obrigada Tatiana, não quero ler, não mesmo, as pessoas estão romantizando demais esse livro. Voltarei pros meus clássicos.

[@MsLiliane45]

Terminei a leitura desse livro hoje. Houve dias em que dormia muito tarde porque não conseguia parar de ler. Uma coisa que me incomodou muito na história foi a resistência do Jude em buscar ajuda profissional de um psicoterapeuta. Traumas podem ser tratados, assim como os transtornos mentais deles decorrentes. Talvez a autora tenha feito de forma proposital, mas senti um desconforto com isso. O personagem principal era um cara inteligente, bem informado, desejava ser feliz, sabia que estava levando uma vida miserável, mas não aceitava nem sequer falar sobre terapia? Achei meio inverossímil esse aspecto. Apesar disso, gostei demais de ter lido a história, me impactou bastante e não vi só sofrimento, mas também muita beleza, em especial na amizade e no amor incondicional nas relações entre alguns personagens do romance.

[@jessiane.rabelo]

Bem, fiquei curiosa pra ler. Mais um pra minha lista de próximas leituras

[@isabellasald]

Acho que até os livros que não gostamos, de certa forma, podem nos ensinar algo. Mas, sinceramente, interesse zero nesse! Rs No mais, sempre bom um vídeo seu! Bjs

[@standrops]

Ainda não li esse livro, mas vendo as várias resenhas que estão disponíveis aqui no youtube, acredito que a autora usou desses exageros na narrativa para tentar fazer o leitor chegar o mais próximo possível da angustia que o personagem passou ao longo dos acontecimentos narrados com tanta riqueza de detalhes nesse livro. Mesmo que de forma dolorosa na maioria das vezes, eu entendo que a intenção dela era fazer com que os leitores entrassem nessa dor, para no fim, por mais que fique este profundo mal-estar no final da leitura, as pessoas entendam que existem pessoas que foram "quebradas" de tantas formas diferentes ao longo da vida que chegam num ponto que não existe nem mais a auto empatia. Daí essa impressão (errada) de que ele não quer ser ajudado. Talvez ele já não sabe mais o que fazer com a ajuda. Muitos sentimentos morrem dentro de uma pessoa que passa por tantos traumas assim, um deles é a autoestima. Vem daí, na minha opinião, essa resistência do personagem em aceitar a ajuda dos outros. Ele está quebrado demais até para isso e isso deveria despertar uma empatia e uma compreensão maior pelo personagem, mas a reação de muitas pessoas é achar que ele não quer ser ajudado e logo desistem, quebrando-o ainda mais.

[@andreribeiro6088]

Confesso que não conhecia esse livro. E não está indo para a whishlist haha

[@gabykitsune]

pois deveria, é transformador

[@thaisbarbosadeoliveira1919]

"Primeiro: não sei se estou recomendando este livro pra vocês". Hahahaha Amo, Tati linda!

[@hkfff6187]

Nas primeiras 100 páginas, já quase desisti... superei e li. Esta resenha resume tudo o que senti.

[@miriangiacomelli5957]

Oi, Tati! Tem livros que você lê que realmente, devo confessar, você é muito corajosa. Aquele livro de guerra que você leu, esqueci o nome, tentei comprar mas desisti por tão forte ter sido sua resenha. Você tem estômago, eu se leio algo que me deixa assustada eu fico muito impressionada, por isso evito. Mas amo demais suas resenhas, não perco nenhuma. Parabéns por se dar a essas experiências e não ser covarde como eu. :(

[@amandafacco323]

Acabei de ler esse livro! Nada melhor do que terminar de ler um livro e ter um vídeo fresco seu falando dele. Aliás, concordo com tudo o que você falou. Livro marcante.

[@gabrielalima8191]

Li esse livro agora em Janeiro de 2021. Acho que ele traz sim um questionamento, não de forma explícita. Eu senti a cada página que o que autora tenta nos questionar é: vale a pena viver uma vida assim? Mesmo que você tenha várias conquistas materiais, vale a pena viver correndo de "lobos respirando pesadamente aos meus pés"? (Wolves Without Teeth, de Of Monsters and Men) A resposta do Jude fica clara no final do livro... Na verdade, o livro inteiro parece ele justificando a atitude final dele (comecei o livro acreditando que o Jude iria melhorar, que em algum momento tudo daria certo, mas a partir do que aconteceu com W. a gente já começa a imaginar o final...). Mas fica a critério do leitor decidir qual é a sua opinião sobre isso, podendo ser um sim ou um não. A gente ainda pode extrapolar e questionar "existe como melhorar para sempre, ou é algo só momentâneo?"

[@astrologamarinamoura]

Minha história com esse livro é longa. Li a obra quando trabalhava para uma editora como parecerista. Quem já fez esse trabalho sabe que é muita porcaria sendo lançada no mercado estrangeiro. Sem brincadeira, eu li tanta porcaria naquela época que acabei me afastando dos livros por um tempo. Em meio a todos esses livros, surgiu este. É um livro diferente. Deixa uma sensação estranha no leitor, assim como você disse. Mas acho que o amor, o amor daqueles amigos e a resiliência do protagonista, que continua tentando viver a despeito da sua própria falta de sentido, e acho que a autora realmente mostra como a falta de significado na vida pode levar alguém ao ponto de não enxergar seu próprio valor, o amor é o ponto da alto da obra. Pelo menos na minha experiência. E, ao contrário se muitos romances sobre "suicidas", eu realmente me importei com esse Jude, principalmente porque me peguei brigando com ele dentro da minha cabeça kkkkk.

[@ibereguimaraes5067]

Gostei da tati ver um vídeo em paralelo, cria uma dinâmica bem legal! E torna a discussão bem interessante😀

[@danistop2816]

Dei um saltinho na cadeira quando vi o video aparecer na caixa de subscrição. Li o livro no verão passado e apesar de no inicio ter gostado, quando comecei a pensar mais nele percebi que haviam coisas questionáveis e que não me agradaram assim tanto. De qualquer das formas, é de facto um livro marcante.

Esse foi um dos últimos livros que li enquanto tinha o canal por aqui e um dos últimos que consegui ler, já que não prático essa atividade há alguns anos.. que arrependimento rsrs poderia ter me dedicado a no mínimo outros 2 pelo tempo que levei com o Jude. Sou uma pessoa extremamente sensível, fato! mas o exagero, a prolixidade, o estado de helplessness desse homi tirou todo o valor da história para mim. Lembro que não conseguia me conectar ou ter empatia pelo personagem. Concordo muito com você.. "a vida não precisa ser assim" e realmente não consegui tirar nada de bom dessa leitura. Não vi finalidade no que encontrei por ali. Fechei o livro e fiquei com raiva por ter perdido tempo rs Diferente de tantas outras histórias que tem como personagens principais pessoas que passam por tantas coisas horrorosas e ainda assim têm um propósito.. essa Little Life aqui (...) Realmente não gosto desse livro rs Acredito que você iria gostar ainda menos se tivesse lido em português.. adorei o vídeo, Tati! beijão

[@Gabriel-th4fv]

vi uma entrevista da autora em que ela disse que a intenção dela era que o protagonista terminasse exatamente no mesmo ponto em que começou

[@joaopedro-ik5gr]

hm eu discordo da parte em que você diz que não se pode tirar nada de bom desse livro; ele me fez ter muito mais empatia e entender que eu não posso julgar ninguém. eu não sei nada sobre ninguém.

[@sau0102]

O livro é bom por nos afetar tanto mesmo. Vc não sai dessa leitura da mesma forma. Tem de ficar no chão mesmo ao terminar... pena do jude, raiva dos amigos etc. Pena q vc não gostou. Na verdade, acho q a amizade é o tema que permeia esse livro. Mas se vc está depressivo, não leia.

[@butinholinacio]

Nunca comento por aqui. Mas estava curiosa pra saber a sua opinião sobre esse livro. E concordo com Absolutamente tudo. Beijão.

[@gilmarabrasil656]

Concordo plenamente com a sua resenha, a impressão que eu tive é que a autora explorou e explorou várias e várias vezes algo que nós sabemos que existe, não para nos mostrar um solução ou até mesmo depois dizer que existe uma saída para pessoas que passaram por esses traumas, mais não deixou nenhuma solução para pessoas que possivelmente passaram talvez não por tudo mais por algum certo tipo de abuso na infância, jamais recomendaria esse livro, principalmente tratando-se de história que não conseguimos tirar nada de bom, do começo ao fim, só dor e sofrimento, como se pessoas que passaram por isso não tivessem outra saída há não se matar. Não tem nada de bom. Quando em fim achei que William pudesse ajudá-lo a superar o trauma, a autora vai e mata o William não entendo aquilo. Sinceramente, não recomendaria nem para meu pior inimigo.

[@sophiaorl8277]

APAIXONADA POR ESSE LIVRO

[@divinamirdeoliveirapinto9415]

Essa realidade existe até muito próximo de nós. Quem sabe é quem trabalha na Justiça criminal e nas varas de família.

[@Fellicite]

Eu vi o Jorge Pontual recomendando esse livro quando saiu lá nos EUA , desde então, quando apareceu a tradução, pensava em ler algum dia! Vamos ver!

[@luizfelipe-ji8hw]

Eu não li o livro, mas ouvindo a Tati falar sobre ele me parece que a autora alcançou seu objetivo