Grande vídeo, és rei, ajudou-me muito a perceber a matéria!
@ATuaFilosofia3 жыл бұрын
Ahah obrigado pelo apoio, fico feliz em poder ajudar. Bom estudo!
@carolmen024 жыл бұрын
Excelente Explicação!
@ATuaFilosofia4 жыл бұрын
Obrigado! Bom estudo ;)
@solangecastro11814 жыл бұрын
Amei o vídeo !! Conselhos para escrever uma boa resposta para o exame ? Beijinhos
@ATuaFilosofia4 жыл бұрын
Obrigado! ;) Eis algumas dicas. Respostas intermédias/de análise: 1- Ler o texto 2 vezes; uma 1a vez de modo rápido e, numa 2a vez mais lenta, sublinhando palavras-chave; 2- Escrever a resposta de modo objetivo; 3- Utilizar na resposta citações do texto, devidamente explicadas por palavras próprias; 4- Dividir a resposta em parágrafos, conferindo ao nosso texto um fio condutor. Resposta longa/texto argumentativo: 1- Apontar os tópicos da matéria que vais abordar; 2- Planificar o texto em tópicos; 3- Garantir que fica clara a tese que defendes (pensar e planificar antes de escrever é importante); 4- Assegurar fio condutor e boa divisão em parágrafos; 5- Assegurar que, por um lado, falas da matéria mas, por outro, que dás a tua perspetiva crítica acerca da mesma. Bom estudo! :D
@solangecastro11814 жыл бұрын
@@ATuaFilosofia Agradeço imenso pela ajuda e pelo seu trabalho excelente.
@vidal21653 жыл бұрын
A matéria destes videos todos é necessária para o exame de este ano? Ou so foi necessária para o do ano passado?
@ATuaFilosofia3 жыл бұрын
Boa noite! Sim, os vídeos das playlists "ui, aproxima-se o exame nacional" incluem a totalidade dos conteúdos sujeitos a exame. Estes conteúdos são os mesmos do ano passado. Ou seja, a matéria para exame de 2020 é a mesma em 2021. Recomendo que vejas as Aprendizagens Essenciais (links nas descrições de alguns dos vídeos) de 10º e 11º ano.
@joaomaia83323 жыл бұрын
Como última pergunta desta longa jornada de perguntas gostava que me esclarece-se um ponto. Segundo Hume : "Todos os nossos raciocínios relativos a questões de facto parecem assentar na relação causa e efeito.Somente por meio dessa relação podemos ir além da evidencia da nossa memoria e dos nossos sentidos". Ou seja, proposições do tipo "O sol nascerá amanhã" não remetem para as nossas impressões externas pois apontam para o futuro e isso eu percebo , só não percebo porque é que não remetem para a memoria uma vez que é lá que está a nossa impressões interna que é o hábito guardada como ideia e também as nossas observações passadas que tornam evidente que o sol nascerá amanhã.Talvez esta dúvida se deva a não saber bem o conceito de questões de facto e relações de ideias.Pode se dizer de certa forma que as ideias são como conceitos enquanto que as relações de ideias e questões de facto são como que proposições que combinam esses conceitos ? Pode se dizer sequer que o habito é uma impressão interna ou é simplesmente uma mera disposição mental ? Gostava também de perguntar se relação causal-efeito,causalidade e conexão necessária são a mesma coisa ?
@ATuaFilosofia3 жыл бұрын
Boa noite! Devíamos publicar um livro com as tuas perguntas e as minhas respostas ahaha. :) 1. Dizes: "não percebo porque é que proposições como «o sol vai nascer amanhã» não remetem para a memoria". Diria que estas proposições previsionais, de acordo com Hume, remetem, sim, para a memória. O hábito ou costume, elogiado por Hume como o "grande guia da vida humana", deposita-se precisamente na nossa memória. 2. Há que distinguir dois pares: impressões vs ideias e questões de facto vs relações de ideias. O primeiro par (que classifica "perceções da mente") é de mais fácil compreensão. O segundo par (que classifica "objetos da investigação humana") pode gerar alguma confusão, que a meu ver tem a ver com a própria incompletude do pensamento de Hume e uma certa incoerência que o habita nesta segunda distinção. 2.1. As impressões são o que captamos através dos sentidos. Se for através dos sentidos externos, eis que temos as sensações. Se for do sentido interno, temos sentimentos. O branco do ecrã que vejo neste momento, ou a concentração que sinto agora ao escrever, são impressões. As ideias são, primeiramente, os conteúdos mentais armazenados pela memória. Existem ideias simples como a ideia de branco. Fecho os olhos, deixo de ter a impressão-branco, passo a ter a ideia-branco. Existem ideias complexas como a de um cavalo branco. Embora todas as ideias simples correspondam a impressões simples e se originem destas (o princípio da cópia, que faz de Hume um empirista), a imaginação pode criar um ilimitado nº de ideias complexas, a partir das ideias simples. 2.2 Questões de facto são objetos de investigação humana que nos remetem para verdades da experiência, informativas mas contingentes. De acordo com Hume, quando formulo a lei da gravidade, estou a dizer informativo algo acerca do mundo, mas não necessário - um dia, essa lei poderá deixar de se aplicar. Relações de ideias são objetos da investigação humana que nos remetem para verdades racionais, necessárias mas não informativas. Que três vezes cinco seja igual a trinta é uma verdade necessária obtida pelo pensamento, mas nada me diz acerca do mundo. Destaco que esta distinção feita por Hume me parece muito problemática. 3-Perguntas: "pode se dizer sequer que o hábito é uma impressão interna ou é simplesmente uma mera disposição mental". Uma impressão interna requer um sentimento e, por aí, parece-me algo forçado dizer que o hábito é uma impressão interna. Gosto da expresão "disposição mental". 4- "Gostava também de perguntar se relação causa-efeito, causalidade e conexão necessária são a mesma coisa ?" Relação causa-efeito e causalidade são a mesma coisa. Quanto à conexão necessária, depende da perspetiva. Os filósofos que, no tempo de Hume, procuravam defender o poder do conhecimento humano, diriam que sim. Para esses filósofos, quando digo que a causa X produz o efeito Y, estou a referir-me a uma conexão necessária. David Hume, cético, põe isso em causa, e afirma que a noção "conexão necessária" é uma ideia obscura e incerta. Para Hume, a causa X produziu o efeito Y ATÉ AGORA, nada me garante que assim seja no futuro. Portanto, para Hume, a relação causa-efeito (ou causalidade) não nos remete para uma conexão necessária, mas sim, simplesmente, para uma conjunção constante.
@joaomaia83323 жыл бұрын
@@ATuaFilosofia Então podemos dizer que uma relação causa-efeito é do género X causa o efeito Y e uma conexão necessária é do género se X então necessariamente Y sempre? Então a ideia falsa de relação-efeito que nos temos, que é injustificada, existe devido a observação de uma conjunção constante de 2 acontecimentos no passado que nos leva a dizer que um é a causa do outro(n entrando o habito nesta definição)? Enquanto que uma ideia conexão necessária é nos dada pelo habito que nos dá a falsa sensação, injustificada, de que como 2 acontecimentos ocorreram conjugados constantemente no passado então um implicará necessariamente a ocorrência do outro para sempre?
@ATuaFilosofia3 жыл бұрын
@@joaomaia8332 Diria que tudo o que indicas está, na substância, correto. Amanhã vai correr bem ;) Sorte e sucesso!
@joaomaia83323 жыл бұрын
@@ATuaFilosofia Muito obrigado
@joaomaia83323 жыл бұрын
É correto afirmar que para Hume, e que para o empirismo (não sei se há alguma distinção entre a teoria empirista e Hume) , todo o conhecimento é fornecido apenas pela experiência, isto é , que todos os materiais do pensamento são a posteriori, mesmo sabendo que ele admite a existência das relações de ideias ( conhecimento a priori necessário )? É que eu tenho visto muitas respostas aos exames e muitas pessoas a afirmar que tal. E numa mesma linha de raciocínio, como é que ele pode ser considerado cético , mesmo que moderado , sendo que ele admite essa existência de ideias a priori que são objetivamente verdadeiras. Mesmo que estas não sejam relevantes no que toca ao dizer sobre o mundo elas são inegavelmente conhecimento (não ?) .
@ATuaFilosofia3 жыл бұрын
Bom dia! Excelente questão! Algumas observações. 1) David Hume é um filósofo pertencente à tradição empirista, mas não o único. Essa tradição percorre, basicamente, a história da Filosofia e, na linhagem intelectual de Hume, podemos localizar Hobbes e Locke. 2) Pode-se ser empirista sem ser cético; Hume é ambos. 3) Concordo com o retrato que fazes do empirismo de Hume. 4) Para Hume todas as ideias são a posteriori, mas há relações de ideias que, uma vez apreendidas as ideias pelos sentidos, posso conhecer a priori. 5) Parece haver aqui uma certa incoerência que se deve a uma efetiva fragilidade do pesamento de Hume nesta distinção, que apenas veio a ser resolvida pela epistemologia de Kant (conteúdos não sujeitos a exame). 7) Hume é cético pois afirma que as relações de ideias não são informativas. Portanto, constituem conhecimento necessário mas não informativo. Se quisermos ter conhecimento informativo (questões de facto), o conhecimento torna-se contingente - e é por isso que Hume é cético.
@joaomaia83323 жыл бұрын
@@ATuaFilosofia Obrigado.Tem sido um grande ajuda , continue com o bom trabalho.