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A HISTÓRIA DE "AGEU SABIÁ"O ARTILHEIRO GORDINHO QUE FEZ FAMA NO PARÁ.#paysandu #clubedoremo #tunaluso #curuzu
Ageu Elivan Lopes do Nascimento nasceu no dia 10 de Setembro de 1967 em Monte Alegre, Pará. Seu primeiro time profissional foi o São Raimundo, de Santarém, que disputava o campeonato da cidade. Em 1986 trocou de time, indo para o rival São Francisco, onde se tornou artilheiro e bi-campeão municipal.
Foi artilheiro por dois anos seguidos do “Campeonato Santareno” de 1986/87, o que chamou a atenção do diretor Walter Abél, do Tuna Luso, de Belém. Mas ao ver o biotipo do atleta, até então desconhecido, jogadores, comissão técnica e até os repórteres que cobriam o dia a dia do clube riram e se perguntavam: “como uma pessoa acima do peso poderia se aventurar a jogar profissionalmente?”
No início foi muito difícil. A desconfiança era muito grande. Ninguém acreditava no meu potencial. Mas bastaram os primeiros treinamentos para que eu provasse o contrário. Quando viram que, mesmo tendo uma barriga saliente, eu conseguia fazer as jogadas de velocidade e finalizar com precisão, as pessoas começaram a me respeitar. Costumo dizer que jogador habilidoso, velocista, inteligente e, claro, gordinho, só existe um: Ageu Sabiá - conta, sem cerimônia.
Ageu Ganhou fama, e em 1988 já contratado pela Tuna Luso, onde se sagrou campeão estadual pela primeira vez em 1988. A Tuna não participou de nenhum campeonato brasileiro em 1990. Assim, Ageu foi emprestado ao Paysandu na disputa da terceira divisão daquele ano. Marcou um gol pelo time treinado por Givanildo Oliveira, justamente o da classificação aos mata-matas.
Retornou para a Tuna, no estadual de 1991, que ocorreu no segundo semestre daquele ano. Ageu foi titular na campanha finalista do clube. mas ficou com o vice campeonato.
Logo, porém, os cruzmaltinos seriam campeões. Em março de 1992, começou a terceira divisão brasileira daquele ano. Ageu foi o artilheiro do elenco vencedor, marcando seis vezes em quatorze partidas, todas como titular. Destacou-se sobretudo no último jogo do triangular-semifinal, ao marcar os dois gols tunantes em empate em 2 a 2 obtido fora de casa contra o Nacional do Amazonas, no Vivaldão; e no jogo de volta na final, ao abrir o placar na vitória de 3 a 1 sobre o Fluminense de Feira de Santana, partida realizada no estádio do Remo em 7 de junho.
em 1992 no estadual, A dupla ageu e giovani teve grande desempenho no estadual de 1992: Ageu marcou 18 gols e Giovanni, 17, porém não chegaram na final do campeonato.
Remo e Paysandu voltaram a decidir o estadual em 1993, realizado no primeiro semestre. Ageu, porém, destacou-se como artilheiro da competição, com 8 gols.
Para o segundo semestre de 1993, Ageu, Giovanni e os também tunantes Juninho e Guilherme foram emprestados ao Remo para a disputa da primeira divisão brasileira daquele ano, que voltaria a contar com o "Leão".Ageu foi requisitado por Givanildo Oliveira, então treinador azulino, que já o havia comandado no Paysandu em 1990.
Ageu destacou-se desde logo no novo clube, com dez dos 35 gols marcados na melhor campanha do clube e de qualquer time da Região Norte do Brasil na elite brasileira. O Remo classificou-se ao quadrangular-semifinal, tirando a vaga justamente do rival Paysandu na rodada final da fase de grupos. Ageu, àquela altura, já reunia oito gols.
Ao fim da fase de grupos, Ageu estava na vice-artilharia da competição, abaixo do jovem Ronaldo "Fenômeno". O clube terminaria na oitava colocação geral. Porém, embora com o tempo tal estatística passasse a prevalecer como orgulho, na época a boa campanha terminou sob vaias após derrota de 8 a 2 para o Guarani na penúltima rodada do quadrangular. Ageu, irritado, abandonou a delegação e foi dispensado pelos dirigentes azulinos.
Ainda em 1994, Ageu foi contratado pelo Noroeste de Bauru, voltando à Tuna a tempo de defendê-la no segunda divisão brasileira.
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