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Antônio Nóbrega apresenta uma aula sobre o Martelo Agalopado, uma modalidade da poesia popular muito utilizada pelos repentistas e por compositores, poetas e escritores como Bráulio Tavares, Wilson Freire, Ariano Suassuna, Alceu Valença, Zé Ramalho, entre outros.
Quando as festas do céu vão começando
e o trovão vai bramindo nos espaços,
as correntes quais largos estilhaços
de metal em faíscas vão chispando.
Toda a ira do céu vai se acalmando,
todo o ar fica logo iluminado.
E se, então, eu agarro descansado
na viola que há pouco estava muda,
treme o sol, treme a terra, o tempo muda,
eu cantando o martelo agalopado.
Poeta Lira Flores.
O racismo, a mentira e a opressão
são doenças dos tempos, são as cáries
que alimentam terrores e barbáries,
abrem portas para a destruição.
A poesia é uma arma, é munição,
um antídoto, o fortim, o sentimento
libertário e liberto como o vento,
que na paz se encerra e principia.
A poesia é escudo e armamento
contra o ódio que cega e silencia.
Da canção Minha voz não silencia porque poeta não cala de Antônio Nóbrega e Wilson Freire.
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