Alguns tipos de caráter encontrados no trabalho psicanalítico - Parte I

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[@bertinii]

A Psicanálise pelo Fábio Belo é estupenda. Excelente tradução!

[@marceloribeiroliveira]

Excelente observação sobre o final do texto. E quando eu ouvi pensei a msm coisa. Algo que precisa ser lido como um operador psicológico de quem é privado de algo que está gritante socialmente. Podem ser os direitos se grupos historicamente marginalizados de seus direitos por motivos de manutenção da ordem vigente, do status quo, do privilégio de quem é privilegiado. Acontece que Freud coloca no msm balaio essa reivindicação legítima social e psicologicamente e reivindicações narcisicas e fetichistas de pessoas que estão interessadas no gozo daquele que tem mais do eu enquanto eu tb deveria ter. N é um eu colegiado, coletivo, é um eu ego-ísta mesmo. Ou seja, são duas formas de "inveja", mas uma a gente entende de forma coletiva e dentro do contexto de marginalização socio-histórica.

[@Dr.Daniela.Mccaffrey]

Sensacional

[@aliciaspieler4548]

`muito bom seu video. Ajudou bastante. Muito interessante .

[@gleidesrosa6424]

Excelente tema Fábio! Quanto à parte da reivindicação das mulheres, é perfeita sua explicação sobre o contexto histórico que Freud está vivendo, que é machista, mas 'normal' àquela época. Acredito que a luta das mulheres pela igualdade se dá sim pela inveja do falo masculino, que é símbolo de poder , como também pelo desejo, o desejo de usufruir de objetos prazerosos e ter oportunidades de demonstrar sua capacidade na sociedade que está inserida. O texto Inveja e Gratidão da Melanie Kley é excelente para entendermos melhor essa questão da inveja.

[@fabiobelo]

Excelente a indicação de Melanie Klein, Gleides! Gosto dela e acho que ela entendeu bem a inveja... principalmente qdo ela realça o vetor para o lado das mulheres, isto é, a inveja que os homens sentem: do seio, do útero.

[@cristinarteixeira]

Muito bom e esclarecedor!!

[@adrianohames358]

Eu não me canso de elogiar esse homem. Sereno na sua fala. Demais.

[@mariadias40]

Acompanho seus vídeos a pouco tempo, e acho que são ótimos. Parabens pela forma simples de explicar. Obrigado!

[@fabiobelo]

Agradeço pela companhia! :-)

[@isabellamarcal5281]

Excelente didática!

[@onomedabarbara]

Espetacular, Fábio! A exceção do eterno credor me lembra o filme "Super 8", uma gracinha...

[@fabiobelo]

Ah, não vi esse filme ainda! Vou colocar na lista! Obrigado, Bárbara!

[@acvolpini]

Fábio, parabéns novamente. Vc já deve saber que nasceu pra fazer isso!!! Obrigada ;)

[@fabiobelo]

rs... tô tentando! obrigado pela companhia, Angela!

[@onomedabarbara]

A sua fala sobre as mulheres me fez procurar o ano em que a Áustria adotou o sufrágio feminino: 1918.

[@fabiobelo]

Caraca... não tinha essa data...

[@nubia4524]

Maravilhoso vídeo👏👏👏👏

[@fabiobelo]

Obrigado, Núbia! :-)

[@narinhavideos]

Muito bom! Excelente explicação.👏👏

[@fabiobelo]

Obrigado! :-)

[@moniquelima120]

A menção à renúncia do desejo/prazer como tarefa civilizatória me lembra um pouco a obra do Norbert Elias, "O processo civilizador". Professor, poderia fazer um vídeo comentando a interdisciplinaridade entre a psicanálise e a história, por exemplo? Sou grande fã do canal. Um abraço.

[@fabiobelo]

Excelente sugestão, Monique! Tem muita conversa sobre psicanálise e história... Obrigado pela companhia! E sem dúvida a tese de Elias dialoga com Freud!

[@moniquelima120]

@@fabiobelo Muito obrigada pela resposta! Sigo aprendendo com os vídeos. Abraço.

[@bikira2]

Acho que preciso distinguir entre inveja ( que acho paralisante ou destrutiva) para admiração ( que nos faz caminhar em direção a um referencial positivo). É como a admiração do herói. Podemos ficar ingessados e alienados nesse processo ou podemos canabiza-lo e nos tornarmos nosso próprio herói. Enfim, acho que a inveja é uma etapa do desenvolvimento mas na maturidade podemos supera-la

[@thamiresl.541]

Como sempre, mostrou maestria em em se comunicar, clareza e eloquência. Vc sugere alguma coisa que ajude a respeito da produção de escrita acadêmica?

[@fabiobelo]

Sim, recomendo o "Escrever a Clínica", do Renato Mezan e tb "Como escrever uma tese", de Umberto Eco.

[@sandrasan246]

Muito bom o vídeo. Gostei muito das ponderações sobre a "inveja do pênis" . Como não invejar um ser que "tudo" pode, no caso o menino, que há pouco tempo vivia em liberdade total e sem nenhum compromisso com afazeres de uma casa. Aliás, creio que esse privilégio gerava duas situações, competição ou submissão. A famosa guerra dos sexos ou aquela situação ainda mais doentia, "nem toda mulher gosta de apanhar, somente as normais" .

[@fabiobelo]

Exatamente, Sandra! Concordo com sua leitura. Obrigado!

[@fernandomorari]

O homem do subsolo do dostoyevisky acho que é.

[@thamiresl.541]

Quem quiser, pode ler a Simone de Beauvoir em O Segundo Sexo vol 2 descrever o pensamento psicanálitico do Adler

[@lilianegoncalves8748]

Mesmo estando em pleno Séc XXI, confesso ter inveja dos homens por ter uma doença feminina como a fibromialgia, que no meu caso vem junto com o transtorno conversivo.

[@fabiobelo]

Os homens tb têm lá seus males exclusivos... rs...

[@thamiresl.541]

Eu só não entendi a parte q vc falou da pulsão mais sádica e a outra mais mortífera (?) Não seria o sadismo também uma pulsão mais violenta, denominada pulsão da morte?

[@fabiobelo]

O sadismo é o uso erótico da pulsão de morte... mas a pulsão sexual de morte não precisa necessariamente se articular ao erótico...ela pode visar a destruição mesma, sem compromisso com o prazer...

[@thamiresl.541]

@@fabiobelo obrigada por ser sempre atencioso com minhas dúvidas! Aliás, você se lembra do seu processo para iniciar estágio clínico? Suas inseguranças em relação a tá começando etc Eu adoraria que você gravasse sobre isso! 😍😍

[@fabiobelo]

@@thamiresl.541 Ótima sugestão!