Amplitude de movimento e lesões - Dr Guilherme Noffs

Quando a gente pensa em treino de força, treino para hipertrofia, existe uma certa confusão entre ter o máximo desempenho possível, ter o máximo aproveitamento possível do exercício e ter uma proteção de lesões. É diferente. Quando a gente pensa num atleta de alto desempenho, num competidor, a gente vai precisar desse máximo desempenho.
Mas pra quem treina pra saúde e pra quem prioriza não se machucar pra poder continuar treinando, por exemplo, a ideia principal é a gente limitar um pouquinho mais a amplitude do movimento. Do ombro nos exercícios. Por exemplo, quando a gente treina para membro inferior um agachamento, a pessoa não agacha até o chão.
Ela agacha geralmente até 90 graus para proteger o joelho de lesões. Mas quando treina membro superior, a pessoa faz o supino até o máximo, até bater a barra no peito. Não faz sentido. A gente não agacha até o chão no joelho para proteger o joelho de lesões. No ombro, a gente também não precisa ir no máximo da amplitude.
A gente pode deixar uma pequena Para evitar um estresse mecânico exagerado na articulação e proteger de lesões. Isso faz com que a gente continue treinando por mais tempo e o resultado a longo prazo, às vezes, é até superior. Claro que para o atleta de competição, a gente pode considerar alguns outros fatores e pode aumentar a amplitude, mas também vai aumentar o risco de lesão.
Assista com o Dr. Guilherme Noffs - Cirurgião de Ombro e Cotovelo e Ortopedista Especialista em Dor.
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Este conteúdo é informativo, está de acordo com as normas do CFM e não substitui a consulta médica nem é recomendação de qualquer tipo de tratamento ou diagnóstico.
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Conheça o Dr. Guilherme Noffs:
Formado pela Faculdade de Medicina da USP e Ortopedista e cirurgião de Ombro e Cotovelo pelo Hospital das Clínicas da USP;
Pós-graduação em Tratamentos da Dor pelo pelo Hospital Israelita Albert Einstein;
Pós Graduação em Medicina Esportiva pela UNIFESP;
Estágio internacional na Yale School of Medicine, CT, nos Estados Unidos.