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Em determinados casos, sentir ardência após a relação sexual pode ser normal. Ou seja, em situações sem muita lubrificação, a fricção pode resultar em ardor ao final do sexo, por exemplo.
Por isso, é fundamental que o momento de penetração seja antecedido por carícias e preliminares que estimulam a lubrificação e amenizam esse desconforto.
No entanto, esse desconforto pode persistir após o ato. Da mesma forma, dependendo do contexto, esse pode ser sinal de algum problema que merece maior atenção.
Essa sensação pode estar relacionada à presença de alguma infecção, seja vaginal, peniana ou urinária, além de outras condições mais graves.
Continue o video e confira o que significa a ardência após a relação sexual.
O que significa sentir ardência após a relação sexual?
Conforme observamos, a ardência após a relação sexual pode ser considerada normal em alguns casos. De uma forma geral, quando não apresenta problemas graves, esse desconforto pode ser em decorrência de: consequência de muitas relações sexuais seguidas, que deixam a região mais ressecada;
falta de lubrificação dos órgãos genitais;
alergia a determinado sabonete;
alergia ao preservativo e
irritação causada pelo tecido das roupas íntimas.
Quando a ardência sinaliza algo sério?
Entretanto, algumas condições que favorecem ardência após a relação sexual podem estar sinalizando algo mais sério. Por isso, fora a ardência, se houver a presença de vermelhidão, corrimento com odor, coceira ou outra lesão genital, deve-se procurar imediatamente um médico especialista.
Dessa forma, é preciso estar atento a esses ou outros sintomas, já que as supostas lesões favorecem a entrada e a instalação de micro-organismos dispostos a desencadear infecções de caráter mais grave ou, ainda, facilitar o contágio de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Assim, dentre as causas para a ardência após a relação sexual, a infecção urinária é a mais frequente. Por isso, é fundamental estar mais atento sobre essa condição tão comum nos adultos.
Fique atento à infecção urinária
Algumas condições podem ser bastante propícias para o aparecimento do quadro de infecção urinária. São elas:
alta frequência de relações sexuais;
histórico de infecções anteriores;
idade avançada;
pedra nos rins;
diabetes;
tendências genéticas e
complicações imunológicas.
Para as mulheres, há, ainda, outros fatores:
utilização do DIU (Dispositivo Intrauterino) como método contraceptivo;
após a menopausa, as probabilidades de infecção aumentam;
mudanças na composição da flora vaginal e gravidez.
Diagnosticada a infecção urinária, o que acontece com o organismo?
A infecção urinária, geralmente, é causada por bactérias, fungos ou vírus. Primeiramente, a infecção se localiza na uretra e, depois, pode se agravar até a bexiga. A mais comum é a cistite, ocasionada pela bactéria Escherichia coli, que se encontra, inicialmente, no intestino. Normalmente, esse micro-organismo e outros serão eliminados por meio da urina. No entanto, quando o volume urinário é insuficiente, ou mesmo quando a proliferação bacteriana é muito rápida, a infecção urinária se instala.
Sintomas da infecção urinária
É importante ressaltar que os sintomas permanecem por um ou dois dias e, depois, podem voltar a aparecer nas mulheres, ao praticar relações sexuais novamente. Além da queimação ao urinar, outros sinais podem persistir, como:
dor nas costas;
febre;
dor durante as relações sexuais;
necessidade de urinar com frequência;
sensação de bexiga cheia;
ardência no pênis ou na uretra;
pressão pélvica e
urina de cor turva e odor forte.
Em casos mais graves, é possível encontrar sangue junto à urina.
Como tratar?
Ao identificar estes sintomas, procure imediatamente um médico urologista, já que o diagnóstico também pode sugerir alguma doença sexualmente transmissível. Provavelmente, o especialista irá indicar o uso de antibióticos orais, além de aconselhar algumas medidas importantes, como o aumento da ingestão de água, principalmente.
Outras doenças
Outras causas da ardência após a relação sexual podem ser infecções que não sejam urinárias, como as dos próprios órgãos sexuais. Entre as mais comuns, podemos citar:
gonorreia;
clamídia;
uretrite;
cancro mole;
tricomoníase;
herpes genital e
sífilis.
Algumas dessas patologias citadas acima são sexualmente transmissíveis e, por isso, podem ser um risco para o parceiro. Mesmo se houver o uso de preservativos durante a penetração, é essencial haver cuidados extras para evitar a transmissão.
Os sintomas das doenças sexualmente transmissíveis podem variar bastante em si, mas, em geral, apresentam:
corrimento anormal;
coceira;
bolhas ou feridas na área genital;
verrugas na área genital que iniciam pequenas e crescem rapidamente e
febre.