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Assista o curso completo aqui:
cnv.emrede.social/
Olá a todos! Nos vídeos passados, discutimos um pouco sobre a observação na comunicação não violenta. Agora, vamos explorar a parte dos sentimentos. Para este vídeo específico, preparei uma compilação de várias atividades que desenvolvi sobre este tema. Vou compartilhar minha tela para apresentar isso a vocês.
Primeiro, vamos trabalhar com o conceito de sentimentos na comunicação não violenta (CNV) e fazer a distinção entre sentimentos, emoções, estados de ânimo e temperamentos. Na CNV, usamos "sentimento" para expressar uma série de sensações e classificamos essas sensações em três tipos principais:
1. Sensações da minha mente - minha conexão comigo mesmo e com a comunidade.
2. Sensações do meu corpo - minha conexão com o meu corpo.
Dessa forma, podemos dividir os sentimentos em três estados principais, considerando-os como um estado do nosso corpo, mente e a qualidade das nossas conexões.
Estado físico: Sinais fisiológicos como tensão, relaxamento, dor, conforto, fome, sede, sono, cansaço, frio, calor.
Estado mental: Relacionado ao aspecto da aprendizagem e da mente, como atenção, dispersão, confusão, lucidez, curiosidade, compreensão, motivação, otimismo, pessimismo, consciência pesada, consciência tranquila.
Estado afetivo: Mais relacionado à nossa identidade conectada à comunidade, sentimentos socioemocionais como medo, animação, tristeza, gratidão, alegria, raiva, amor, calma.
A CNV usa sentimentos como indicadores de nossas necessidades. Sentimentos nos ajudam a perceber quando nossas necessidades estão ou não sendo atendidas. Quando sentimos raiva, por exemplo, isso pode indicar que estamos desconectados de nossas necessidades, e não apenas uma reação ao comportamento do outro.
Usamos os sentimentos como um painel de um carro que nos avisa o que precisa ser ajustado. Não queremos negar os sentimentos, mas sim usá-los para entender e cuidar do que é importante para nós.
Falar sobre sentimentos é essencial para promover empatia e humanização. Isso nos permite criar um espaço de empatia, que é fundamental para conexões mais profundas e para a justiça.
Vamos discutir um modelo cognitivo que considera nossos sentimentos como indicadores internos. Ele nos ajuda a separar fatos de interpretações, evitando julgamentos rápidos e focando nas causas internas dos nossos sentimentos, principalmente nossas necessidades.
Um exemplo prático: "Eu fico irritado quando o cachorro do vizinho late" pode ser aprofundado para "Eu fico irritado quando o cachorro do vizinho late porque eu preciso de silêncio para me concentrar nos estudos". Isso ajuda a conectar o sentimento de irritação com a necessidade de concentração.
É importante lembrar que a CNV não é apenas sobre seguir regras, mas sobre praticar empatia genuína. Quando interagimos com alguém que se sente ignorado, por exemplo, em vez de julgar, podemos oferecer empatia e tentar entender suas necessidades subjacentes.
Desenvolver um vocabulário mais complexo para sentimentos nos dá mais recursos internos para lidar com situações de forma mais consciente e conectada.
Essa abordagem nos ajuda a sair de um paradigma de certo/errado e nos permite usar nossos sentimentos para nos conectar com o que realmente importa: nossas necessidades e valores humanos.
Vamos agora praticar e aprofundar essa compreensão, sempre lembrando que a CNV é uma prática contínua de empatia e auto-conhecimento.
Espero que esta apresentação ajude a entender melhor como usar os sentimentos na CNV para criar conexões mais empáticas e significativas.
- SOBRE NÓS! -
Acreditamos que a CNV nos oferece meios práticos para construirmos um mundo mais parecido com o de nossos sonhos. Somando-a com outros saberes humanos, podemos criar uma grande rede viva de cuidado mútuo que promova uma cultura de Paz. Estamos construindo uma rede de ensino de saberes humanos. O primeiro projeto que escolhemos para representar o embrião desta rede é o CNV em Rede: uma rede que estuda as relações humanas, aberta à participação da comunidade.
Conheça os responsáveis: cnv.emrede.social/quem-somos/
Contato: cnvemrede@gmail.com