Caro Nougué, aula absolutamente esclarecedora. Deus lhe pague por partilhar isso. Vou hoje mesmo divulgar para centenas de pessoas esse vídeo. Deus lhe pague!
8 жыл бұрын
Caríssimo Joel, Deus lhe pague a você a divulgação. E fico muito contente com seja esclarecedora. Um abraço muito grato.
@ChessPlayerBH8 жыл бұрын
Professor, graças a essa maravilhosa aula, acabo de pagar pelo vosso curso "A EXISTÊNCIA DE DEUS E A CRIAÇÃO DO MUNDO - SEGUNDO SANTO TOMÁS DE AQUINO". O senhor ganhou um fiel aluno virtual! Deus lhe pague!
8 жыл бұрын
Deus lhe pague a você por isso, amigo, uma vez mais. E, repito-o, qualquer dúvida escreva-me: carlosnouguefilosofia@gmail.com. Abraço.
@marxvalerius99852 ай бұрын
Deus te abençoe professor. Obrigado!
2 ай бұрын
Amém, e desejo-lhe o mesmo.
@jlcz908 жыл бұрын
Maravilha de aula. Ganhará um aluno no curso "Por uma filosofia tomista". Grande satisfação te-lo conhecido. Deus o abençoe!
8 жыл бұрын
Caríssimo, nem sei bem como lhe agradecer. Fique com Deus e com meu abraço mais agradecido.
@danilomax8446 жыл бұрын
Muito obrigado por essa esplêndida aula, caro Prof. Carlos Nogué! Fique sempre com Deus e com Sua Mãe Santíssima! Amém.
6 жыл бұрын
Muito obrigado digo-lhe eu pela gentileza. Tenha-me a seu dispor, em Cristo.
@alexiskakos42234 жыл бұрын
Prof Nougue sempre exato, lógico e objetivo, como se deve ser. Ótimo.
4 жыл бұрын
Deus lhe pague a gentileza, caríssimo. Um abraço.
@lucaschristovamoliveiraluc41784 ай бұрын
Obrigado pelos ensinamentos Professor. O conheci há pouco tempo, mas já adquiri livros e sempre acompanho o canal do YT e instagram.
4 ай бұрын
Muito obrigado, caro Lucas, a seu dispor.
@barba.503 жыл бұрын
Obrigado Professor por compartilhar tanto saber conosco !!! Deus abençoe o Sr e sua família abundantemente !!!🙏
3 жыл бұрын
Agradeço eu, a seu dispor.
@gabrielpagotto53648 жыл бұрын
Impressionante essa aula. É um privilégio enorme poder assisti-lo, professor, você nem imagina o quanto! Me interessei muito por esse assunto, apesar de ser ignorante sobre ele.
@brunodasilvapinto59225 жыл бұрын
Sou estudante de filosofia e sofro muito tentando entender as teorias. Seria bom ter um professor assim, com didática e aprofundamento nos assuntos. Parabéns!
5 жыл бұрын
Muito obrigado, a seu dispor.
@robertodinizjr13 жыл бұрын
Me sinto como Alexandre o Grande ouvindo o próprio Aristóteles me ensinando as coisas da vida Trabalho de altíssimo nível 👏👏
3 жыл бұрын
Muito obrigado, a seu dispor.
@estercarvalho4219 Жыл бұрын
Aula boa demais 😍
Жыл бұрын
Muito obrigado, Ester.
@imperioaeterno6 ай бұрын
Deus lhe abençoe eternamente!
6 ай бұрын
Amém, e desejo-lhe o mesmo.
@coralbricksАй бұрын
Parabéns, professor. Foi em boa hora que assisti essa aula após ter lido um artigo no blog de Edward Feser onde ele parece afirmar que o intelecto após a morte estaria inoperante sem o cérebro não fosse o fato de a alma humana após a morte estar em contato com Deus. Confesso que isso me confundiu, mas o vídeo do sr. me ajudou.
Ай бұрын
Que bom, fico muito contente. Um abraço, a seu dispor.
@anacarlanovaes96394 жыл бұрын
Aula excelente.
4 жыл бұрын
Muito obrigado.
@alissonmiranda97424 жыл бұрын
Que bálsamo à alma!
@wolfguardian84442 жыл бұрын
Excelente, Nougué!
2 жыл бұрын
Muito obrigado, caríssimo.
@wolfguardian84442 жыл бұрын
@ Fique com com Deus. Salve Maria!
@eberhernandes35575 жыл бұрын
Viciado no brilhante Nougué!!
5 жыл бұрын
Tenha-me a seu dispor.
@Joao-ms3vb Жыл бұрын
Professor, tenho uma dúvida sobre a epistemologia de Santo Tomás. No artigo 4 da questão 78 da primeira parte, o Doutor Angélico diz que a imaginação é a potência que retém as formas recebidas dos sentidos, enquanto que a memória retém as "intenções". O que seriam propriamente essas intenções? Seria já aquilo que os escolásticos chamavam de intenções na lógica?
Жыл бұрын
Respondo a isso aqui, caro: www.estudostomistas.com.br/2021/12/como-o-homem-conhece-ou-minha-ultima.html. Quanto a "intenção", termo análogo, é impossível resumir aqui; trato-o detidamente na Escola Tomista. Um abraço.
@raivoso66914 ай бұрын
obrigado!
4 ай бұрын
Agradeço eu.
@alexandrenader2764 жыл бұрын
Professor, tendo em vista que a imagem sensível se dá no nível da matéria, do sensível, pode-se afirmar então que uma alma separada da matéria (com a morte), por si mesma, não poderia retornar ao conhecimento acidental do indivíduo ou mesmo recordar aspectos sensíveis do indivíduo (exemplo, relembrar dos aspectos físicos de um parente), ou seja, não poderia também conhecer mais o singular, limitada tão somente às espécies inteligíveis que já conhecia em vida ? (argumento sem levar em conta a iluminação/ação divina ou iluminação angélica)
4 жыл бұрын
Nós temos duas memórias; a material, que não vai com a alma separada; e a espiritual, que sim. Mas de fato a alma separada não pode conhecer por si nada novo sensível. Mas lembre-se: quando se separa, a alma se abre para o influxo das ideias angélicas, e, se já está no céu, conhecerá tudo em Deus. Mas, sim: por si, a alma separada é uma pessoa truncada, como dizia S. Tomás. Daí a maravilha que será a ressurreição dos corpos. Um abraço, e espero ter esclarecido em tão estreito espaço.
@alexandrenader2764 жыл бұрын
@ Professor, se a alma separada não pode conhecer nada novo sensível, é possível afirmar que ela também não pode se recordar de nada conhecido, no plano sensível, correto? Isso inclui que ela não poderia se recordar de nada material (acidental) dos singulares que já conheceu em vida e só poderia, portanto, se recordar das espécies inteligíveis (universais) que já conheceu enquanto viva, correto? Muito obrigado!
4 жыл бұрын
@@alexandrenader276 Há uma memória espiritual, que conhece os sensíveis passados em universal. Além disso, há o influxo das ideias angélicas; e sobretudo das de Deus. Um abraço.
@JoseTIchihara6 жыл бұрын
Que aula!!
@alonsoafonso7 жыл бұрын
Professor, onde estão, nessa classificação, os seres unicelulares (os protozoários, bactérias etc.)?
7 жыл бұрын
Entre os animais. Um grande abraço.
@gustavomiguel81244 жыл бұрын
Professor, me tira uma dúvida. Se os nossos sentidos não conseguem perceber o imaterial, então como eles poderiam perceber seus efeitos?
4 жыл бұрын
Ordinariamente, o que percebe os efeitos do imaterial é a inteligência; mas o sentidos também os podem perceber porque o imaterial age sobre o material, e não vice-versa (a não ser indiretamente, como no caso da alma humana).
@quislom44838 жыл бұрын
Professor Carlos Nougué, poderia fazer vídeos sobre os erros do protestantismo?
8 жыл бұрын
Sim, poderei. peço-lhe apenas um tempo, porque são tantos os assuntos... Mas farei. Grande abraço.
@quislom44838 жыл бұрын
Muito obrigado professor, seria muito interessante pois na reforma protestante que se começa as primeiras revoluções e posteriormente vão ser geradoras das revoluções seguintes como a revolução francesa, e etc...
8 жыл бұрын
Sim, vou fazê-lo. Obrigado uma vez mais.
@maycomdouglas34336 жыл бұрын
Meu Deus como eu não conheci esse canal antes ?
6 жыл бұрын
Abraço agradecido.
@fabriciorodrigues49926 жыл бұрын
Professor, o senhor poderia fazer um vídeo sobre as memórias do homem que citou no vídeo?
6 жыл бұрын
Sim, assim que puder, faço-o. Um grande abraço.
@jeanico25278 жыл бұрын
caro Nougué, quais são as obras que trata desse assunto, para que possamos se aprofundar no tema?
8 жыл бұрын
Caro Jean, são muitas, muitas. Mas a principal é o Comentário de Santo Tomás ao Sobre a Alma de Aristóteles. Grande abraço.
@edwardjunior3767 жыл бұрын
show ...
@bri956005 жыл бұрын
Obrigada
5 жыл бұрын
Às ordens.
@arthurguilherme_4 жыл бұрын
Salvete Professor! Exímia explicação. Alguma referência bibliográfica aristotélico-tomista que tu indicas para lançar-me luz sobre o tema ? (ex: Intelecto possível, agente)
4 жыл бұрын
Muito obrigado, caríssimo, e sim: o Comentário de S. Tomás ao De anima de Aristóteles. Um abraço.
@arthurguilherme_4 жыл бұрын
@ Obrigado Professor. O senhor se refere à obra de S. Tomás - Questões disputadas sobre a alma - traduzida pelo Luiz Astorga ? Se não, ainda posso me servir desta ?
@polakorafa6 жыл бұрын
Professor Nougué, qual a posição do pensamento aristotélico-tomista, sobre a situação hipotética, de aquisição de conhecimento em um ser humano nascido privado de seus 5 sentidos? Esse ser humano, é capaz de fazer proposições? ou realizar a segunda e terceira operação do intelecto? P.S- Essa é um dúvida que corrói minha mente.
6 жыл бұрын
Não é capaz de nada, nessa suposição. Mas, se tiver tato e paladar e olfato, consegue superar-se, como foi o caso de Helen Keller. Um abraço.
@polakorafa6 жыл бұрын
Obrigado professor. Deus lhe abençoe.
@Elizabete4222 жыл бұрын
Há necessidade de alguém capacitado para conduzir essa pessoa. Faz tempo apareceu um canal no youtube, de uma mãe com filha adulta que nasceu cega, surda e muda. Nada aprendeu, não teve orientações. E consideram a moça autista.. não sei se é... quem sabe com orientação correta essa pessoa teria uma vida diferente..
@enrikianlages2 жыл бұрын
Olá, professor. Muitos ateus tem usado um argumento contra a simplicidade divina, o senhor poderia dar uma olhada no silogismo deles e apontar algum possível erro? Vou colocar a seguir: 1. A existência de Deus é absolutamente necessária. 2. Qualquer coisa idêntica à existência de Deus é absolutamente necessária. 3. Todas as ações intencionais de Deus são idênticas umas às outras, de modo a serem um ato intencional. 4. O único ato intencional de Deus é idêntico à existência de Deus. 5. Portanto, o único ato intencional de Deus é absolutamente necessário. 6. O ato intencional de Deus para criar o universo é idêntico ao ato intencional de Deus. 7. Portanto, o ato intencional de Deus para criar o universo é absolutamente necessário. 8. Portanto, a existência do universo é absolutamente necessária.
@jrsabara54348 жыл бұрын
Professor, a respeito do seu livro Suma Gramatical, o sr. indica exercícios? Posso ler algum outro livro que me traga prazer? Pois a leitura do mesmo é maçante.
8 жыл бұрын
Caro, a Suma Gramatical é gramática avançada, e por isso não comporta exercícios. Mas toda e qualquer gramática é "maçante"; sua finalidade não é dar prazer, mas treinar, adestrar o estudante no uso da língua. Sinto muito, caríssimo. Grande abraço.
@jrsabara54348 жыл бұрын
Carlos Nougué Tomismo desculpe atrapalhar. O sr. indicou-me o livro, e estou lendo, e sei que se aperfeiçoar é tarefa árdua. Estou com tanta sede de sabedoria que fico ansioso. Continuarei a leitura, e irei repetir por muitas vezes. Obrigado professor, que Deus o abençoe.
8 жыл бұрын
Caríssimo, sem problema algum. Qualquer coisa, não hesite em escrever. Grande abraço.
@jrsabara54348 жыл бұрын
Carlos Nougué Tomismo Se der, me passa teu email. Muito obrigado!
8 жыл бұрын
carlosnouguefilosofia@gmail.com. É público este e-mail. Grande abraço.
@alexandrenader2766 жыл бұрын
Professor, é possível dizer então que a operação da apreensão consiste em o intelecto agente extrair/abstrair a espécie inteligível da imagem sensível e gravar tal espécie inteligível no intelecto possível?
6 жыл бұрын
Exatamente isso. Ou quase. Não se trata de extrair, mas de abstrair. Um abraço.
@faustoborges2457 жыл бұрын
professor ajuda me a compreender melhor que a razão natural consegue demonstrar que Deus é um Ser necessário.
@JM-ht2pf6 жыл бұрын
Fausto Borges Deus é um Ser necessário, pois ele não depende de nenhum outro para existir. É por si. Ao contrário, nós não somos seres necessários, pois dependemos de outro para existir.
@SPRRENAN5 жыл бұрын
Professor Carlos, sou seminarista da Teologia, e acompanho seus cursos. Poderia me explicar a questão da intuição? Já vi em alguns lugares a afirmação de que nosso conhecimento começa pela intuição. Outros defendem que é pela dedução. Estou confuso!
5 жыл бұрын
Caro, nem uma coisa nem outra. É o que digo no vídeo. Um abraço.
@thales8212 жыл бұрын
O conhecimento humano começa pela sensação, assim como nos animais. Porém, diferente dos animais, o ser humano pode abstrair a essência ou espécie das coisas e formar o conceito. A partir desse momento o intelecto não depende mais do corpo para formar os silogismo e deduções.
@luizcarlosrviana37248 жыл бұрын
Professor, Santo Tomás quando defende que o intelecto agente não é uma substância separada, na quinta questão disputada sobre a alma, faz uma analogia com a visão noturna de alguns animais para responder à objeção de que admitir um intelecto possível e agente na mesma alma seria como dizer que algo esteja em potência e em ato ao mesmo tempo na mesma substância. Ele diz: "Et huiusmodi simile quodammodo apparet in animalibus videntibus de nocte, quorum pupillae sunt in potentia ad omnes colores; in quantum nullum colorem habent determinatum in actu, sed per quamdam lucem insitam faciunt quodammodo colores visibiles actu." Mas nesta analogia há que se considerar que a "luz interior" (lucem insitam) que se refere ao intelecto agente, ilumina um meio material externo e o modifica. Essa modificação por sua vez faz com que um feixe de luz retorne, por reflexão, ao olho, que se refere nesta analogia ao intelecto possível, e assim cause com que o animal veja, atualizando nele a cor do objeto observado. Ora, o raio de luz quando vai do objeto observado ao olho tem de ser movido por algum motor que seja o próprio animal, e a série de motores que move o feixe deve em última instância ser movida por Deus. Se é assim, também no caso da abstração. O intelecto agente deveria modificar um meio material externo (provavelmente o cérebro) e alguma outra série de motores independentes do intelecto agente deveriam atualizar o intelecto possível a partir do meio modificado, e em última instância seria Deus mesmo causa dessa atualização. Desse modo o intelecto agente não moveria diretamente o intelecto possível, mas apenas um meio externo, e assim se evitaria completamente o problema de se ter uma substância simples movendo a si mesma, o que seria contrário ao princípio de causalidade. Eu devo dizer que mesmo depois de ler esta questão ainda me pareceu problemático admitir um intelecto agente e possível na mesma alma, a menos que se admita também isto que eu disse acima. Pois é uma difícil e espinhosa questão conciliar a aparente habilidade da alma humana de abstrair e inteligir conceitos com o princípio de causalidade e com o fato de não podermos admitir que uma coisa esteja em potência e em ato ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Ou ao menos a questão me parece muito espinhosa, deveras. Eu pensei em mandar ao senhor um email acerca disto, mas acabei me ocupando de outras coisas, e ademais me pareceu ser oportuno perguntar isto aqui já que o senhor falou sobre o intelecto agente neste vídeo. E felizmente fui capaz de expor o problema nestas breves linhas. Mas se precisar enviar uma resposta muito longa, ou se o meio não for conveniente, por favor sinta se livre para enviar-me um email em: maxd13_luiz_carlos@hotmail.com ou então, colocar uma resposta no site estudos tomistas. Qualquer resposta que o senhor me envie ou escreva no site, a lerei com prazer. No mais, ótimo vídeo e Graças a Deus pelo seu trabalho.
8 жыл бұрын
Caro, agora estou ocupado. Mas assim que possível lerei atentamente suas palavras e lhe responderei. Grande a grato abraço.
8 жыл бұрын
Caro, respondo-lhe no corpo de seu e-mail. 1) Professor, Santo Tomás quando defende que o intelecto agente não é uma substância separada, na quinta questão disputada sobre a alma, faz uma analogia com a visão noturna de alguns animais para responder à objeção de que admitir um intelecto possível e agente na mesma alma seria como dizer que algo esteja em potência e em ato ao mesmo tempo na mesma substância. Ele diz: "Et huiusmodi simile quodammodo apparet in animalibus videntibus de nocte, quorum pupillae sunt in potentia ad omnes colores; in quantum nullum colorem habent determinatum in actu, sed per quamdam lucem insitam faciunt quodammodo colores visibiles actu." RESPOSTA. Até aqui você reproduz a S. Tomás. 2) Mas nesta analogia há que se considerar que a "luz interior" (lucem insitam) que se refere ao intelecto agente, ilumina um meio material externo e o modifica. RESPOSTA. Aqui se equivoca. Você trata o intelecto possível e o agente como se fossem coisas externas uma à outra. Não temos dois intelectos: temos um só intelecto com dois princípios. Por seu princípio chamado intelecto agente, nosso intelecto é reduzido a ato. É como a alma e o corpo dos animais: são dois coprincípios, não se podem separar, e um de modo algum é externo ao outro. 3) Essa modificação por sua vez faz com que um feixe de luz retorne, por reflexão, ao olho, que se refere nesta analogia ao intelecto possível, e assim cause com que o animal veja, atualizando nele a cor do objeto observado. Ora, o raio de luz quando vai do objeto observado ao olho tem de ser movido por algum motor que seja o próprio animal, e a série de motores que move o feixe deve em última instância ser movida por Deus. Se é assim, também no caso da abstração. RESPOSTA. Mas lembre-se de que o intelecto possível e o agente são coprincípios do mesmo. 4) O intelecto agente deveria modificar um meio material externo (provavelmente o cérebro)... RESPOSTA. De modo algum. O cérebro não é parte da alma, mas do corpo, como creio supõe você também. Ora, o princípio intelecto agente não modifica o sentido interno da imaginação (situado no cérebro), senão que abstrai de suas imagens sensíveis as espécies inteligíveis que imprimirá no coprincípio intelecto possível para levá-lo a ato - assim como, mutatis mutandis, a alma animal move o corpo como a seu coprincípio. Logo, o que o coprincípio intelecto agente modifica é seu coprincípio intelecto possível. 5)... e alguma outra série de motores independentes do intelecto agente deveriam atualizar o intelecto possível a partir do meio modificado, e em última instância seria Deus mesmo causa dessa atualização. RESPOSTA. Não: o que atualiza o coprincípio intelecto possível é o coprincípio intelecto agente mediante a impressão nele das espécies inteligíveis. - Como dizia Aristóteles, o intelecto agente é o que há de mais divino em nós: porque está sempre em ato (só não o está acidentalmente, como quando dormimos ou quando estamos em coma, etc.). Mas ele foi, antes de tudo, criado por Deus. Logo, Deus é a causa do ser do intelecto como um todo e de seu princípio agente. Ademais, como o ser das coisas depende de que Deus o sustente, e como o agir se segue ao ser, então é Deus mesmo quem sustenta a ação do intelecto agente. 6) Desse modo o intelecto agente não moveria diretamente o intelecto possível, mas apenas um meio externo, e assim se evitaria completamente o problema de se ter uma substância simples movendo a si mesma, o que seria contrário ao princípio de causalidade. RESPOSTA. Parece que já respondi a isto. 7) Eu devo dizer que mesmo depois de ler esta questão ainda me pareceu problemático admitir um intelecto agente e possível na mesma alma, a menos que se admita também isto que eu disse acima. Pois é uma difícil e espinhosa questão conciliar a aparente habilidade da alma humana de abstrair e inteligir conceitos com o princípio de causalidade e com o fato de não podermos admitir que uma coisa esteja em potência e em ato ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Ou ao menos a questão me parece muito espinhosa, deveras. RESPOSTA. Que é espinhosa, sem dúvida. Mas Aristóteles já a havia resolvido, e quem complicou tudo foi seu discípulo Alexandre de Afrodísias e dois discípulos deste. Avicena e Averróis. Uma última coisa: posso incluir em minha mailing de divulgação o seu e-mail? Grande abraço e grato pelas palavras generosas.
@luizcarlosrviana37248 жыл бұрын
Obrigado pela resposta caro professor. E pode incluir onde quiser meu email, ele é público, mas antes me permita corrigir algumas coisas que me parecem ter ficado mal entendidas na sua resposta. Vamos por partes, também respondo ao corpo da sua resposta. 2) Mas nesta analogia há que se considerar que a "luz interior" (lucem insitam) que se refere ao intelecto agente, ilumina um meio material externo e o modifica. RESPOSTA. Aqui se equivoca. Você trata o intelecto possível e o agente como se fossem coisas externas uma à outra. Não temos dois intelectos: temos um só intelecto com dois princípios. Por seu princípio chamado intelecto agente, nosso intelecto é reduzido a ato. É como a alma e o corpo dos animais: são dois coprincípios, não se podem separar, e um de modo algum é externo ao outro. MINHA RESPOSTA. Quando eu me refiro ao meio material externo não me refiro ao intelecto possível, mas ao objeto que o animal com visão noturna está observando em dado momento. Existem três elementos neste ato da visão por esses animais, primeiro o olho, que é análogo ao intelecto possível, em segundo lugar a "luz interior" que ilumina o objeto a ser visto e é análoga ao intelecto agente, e em terceiro há o objeto externo, que seria análogo ao cérebro, que como o senhor mesmo disse mais a frente é parte do corpo e portanto externo à alma. Agora, quanto ao parágrafo 3) que escrevi, parece que eu cometi um erro. Quando disse: "o raio de luz quando vai do objeto observado ao olho tem de ser movido por algum motor que seja o próprio animal", na verdade queria dizer que ele teria de ser movido por um motor que NÃO fosse o próprio animal, como disse mais à frente. Pelo resto da sua resposta se pode perceber que o senhor nega a hipótese que eu levantei da necessidade da modificação de um meio externo pelo intelecto agente para a abstração. Como o senhor disse: "Logo, o que o coprincípio intelecto agente modifica é seu coprincípio intelecto possível". Mas sendo assim, a pergunta permaneceria; como é possível que um princípio mova a outro numa mesma substância simples? Como conciliar isto com o princípio de causalidade tomista que afirma que tudo o que é movido há de se-lo por outro? O senhor parece trazer uma possível via de investigação sobre o problema com o último parágrafo de resposta: RESPOSTA. Que é espinhosa, sem dúvida. Mas Aristóteles já a havia resolvido, e quem complicou tudo foi seu discípulo Alexandre de Afrodísias e dois discípulos deste. Avicena e Averróis. Se é assim, por favor me indique uma bibliografia sobre a questão e o lugar onde Aristóteles teria resolvido o problema. Pois o tratamento deste problema nas questões disputadas sobre a alma de Santo Tomás não me pareceu, de todo, completo. Grato novamente pela resposta e grande abraço.
8 жыл бұрын
Caro, seu problema é que não pensa que algo possa mover-se a si mesmo, por um princípio que mova e outro que seja movido. Mas é exatamente o que acontece com os animais, que se movem a si mesmos porque seu princípio alma move seu corpo. Aí reside tudo. Aristóteles trata disso em seu "De anima". Abraço.
@luizcarlosrviana37248 жыл бұрын
Professor, eu não quero ser chato, mas me parece que quando Santo Tomás diz, em sua primeira via, que aquilo que é movido tem de ser movido por outro, se deve entender com isto que ele queira dizer que uma substância, ou ao menos uma substância simples, sem partes integrais, só pode ser movida por uma outra substância. Do contrário o argumento não faria sentido, pois se um móvel pudesse ser movido por algum princípio interno, e este mesmo princípio por outro princípio interno e assim por diante, o primeiro motor poderia muito bem ser algum princípio interno do mesmo móvel, e assim se cairia em um completo mecanicismo. Ademais, nem se poderia concluir que o primeiro motor seja ato puro, nem que o motor seja realmente mais atual que a substância móvel, pois se é a substância que move a si mesma, uma substância não é mais atual do que si mesma. Quanto aos animais, me parece claro que ao menos no caso do homem uma substância, a alma, move outra, o corpo. E quanto aos demais animais que não possuem, aparentemente, alma imortal, me parece que se deva dizer que, na falta de uma alma substancial, é Deus o agente que move seus corpos do mesmo modo que é Ele que move os astros. Nem isto é contrário a dizer que a alma é um princípio de movimento, pois do mesmo modo poderíamos dizer que a gravidade é um princípio de movimento dos astros. Não pode no entanto a gravidade ser causa eficiente desse movimento, pois não é nem mesmo uma substância, e por esta mesma razão também não parece fazer sentido dizer que a alma dos brutos seja causa eficiente dos seus movimentos, e sim causa formal. Espero não estar tomando muito do seu tempo com isto, mas me parece que este é um princípio fundamental do tomismo, a respeito do qual a minha interpretação parece divergir muito da do senhor. Abraço.
@JRicardoLS3 жыл бұрын
Sempre achei o termo "imortalidade" para a alma humana, algo que não se enquadra muito bem, creio que imortalidade pertence apenas a Deus, já que Ele É, para nós que dependemos dEle, basta o termo "vida eterna".
@PedroHenrique-og6gu3 жыл бұрын
Deus é eterno, isto é, Ele não tem início e nem fim. Já a imortalidade há um início, mas não há um fim.
@JRicardoLS3 жыл бұрын
@@PedroHenrique-og6gu ainda não creio ser assim, porque tenho comigo que, imortalidade independe de início e fim, são conceitos distintos e independentes. Imortalidade, significa que nada pode causar a morte, nem fogo, nem altura, nem tempo, nem ameaça alguma. Assim é Deus, Ele É, Ele é vida em si mesmo, nada e ninguém a tira dele, assim, Ele é imortal. Já nós, apenas temos vida eterna, dependemos de Deus, no caso, para continuidade da vida, ainda que Ele queira essa continuidade pela eternidade, mas não somos imortais, podemos ser destruídos por Deus, ainda que Ele não queira.
@faustoborges2457 жыл бұрын
esse já ajuda mas preciso de mais
@mauriciodasilva92698 жыл бұрын
Caro professor Nougué, Salve Maria! O senhor poderia falar qual a posição dos tomistas sobre as críticas kantianas? Elas procedem?
8 жыл бұрын
Caro Maurício, não, não procedem. Destituem o homem de sua capacidade de conhecer, verdadeiramente, por abstração. Na verdade, o kantismo faz do mundo algo de fato incognoscível. O kantismo é um passo mais na ruína do pensamento humano. Grande abraço.
@edwardjunior3767 жыл бұрын
Mas o Beato Duns Scotus (Franciscano), refutou os dominicanos, no que diz respeito ao dogma da imaculada conceição de Maria, logo, refutou Santo Tomás... o que você pensa a respeito????
7 жыл бұрын
Que foi quase a única coisa em que acertou. Um abraço.
7 жыл бұрын
Mas uma coisa: o dogma só se deu seis séculos depois. Então a discussão era livre. Ninguém pode ir contra um dogma antes de ele ser definido. Um abraço.
@JoaoVictor-ps3mx8 жыл бұрын
Professor, será que existiria uma história da filosofia, crítica, relatando os erros e acertos dos demais filósofos segundo a visão tomista ou algo parecido? Como talvez, mas ao inverso, a história da filosofia segundo Bertrand Russell?
8 жыл бұрын
Caríssimo, infelizmente não há. Há a de Copleston e a da BAC, que se dizem tomistas. Mas são tantas as falhas... Um abraço.
@JoaoVictor-ps3mx8 жыл бұрын
Carlos Nougué Tomismo Obrigado professor... Outro abraço.
@YAMAZAK16 жыл бұрын
O livro "a crise do mundo moderno" do padre Leonel Franca faz um crítica das principais filosofias desde Descartes, mas não a partir de uma visão fielmente tomista.
@cogitare5417 жыл бұрын
Interessante
7 жыл бұрын
Grande abraço.
@cogitare5417 жыл бұрын
Abraços professor. Estou aqui me enriquecendo com seus ensinos
7 жыл бұрын
A seu dispor, caríssimo. Muito obrigado.
@valtercabecadeprego8 жыл бұрын
rs rs se interna, tio rs
8 жыл бұрын
Você realmente é um homem de muitas luzes. Grato por sua existência!