Coringa | Christian Dunker | Desejo em Cena

O vídeo pode conter pequenos spoilers.
No quadro #DesejoemCena, @ChristianDunker traz uma leitura diferente sobre filmes, com ênfase em psicanálise, psicologia e política.
Coringa (2019)
dir. Todd Phillips
com Joaquin Phoenix como Coringa
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Bibliografia
O palhaço e o psicanalista: como escutar os outros pode transformar vidas
C. Thebas e C. Dunker
amzn.to/2M1iWxK
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Captação e tratamento de som e vídeo, edição, fotografia e direção são feitas por lucas buli
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A arte e o motion design do canal são feitos por Caroline Mura
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A trilha sonora é de autoria de Thommaz Kauffmann
www.thommazk.bandcamp.com

[@1001carlateles]

O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente F. Pessoa

[@ouroboros901]

Esse poema é muito lindo

[@susanafonoaudiologa]

O filme é realmente impactante, choca pelo explícito da dor do personagem. Filme pra assistir muitas e muitas vezes..

[@lucaslawallcarvalho7145]

Olá professor! Gosto muito dos seus vídeos! Faz 1 ano que acompanho semanalmente seu canal! Sou estudante de medicina e sinto que meus colegas de faculdade (podemos até ampliar para os colegas de geração) estão sendo muito influenciados por um discurso da performance. Percebo o uso exagerado do termo "empreededorismo" pelos corredores da minha universidade. São estudantes cada vez mais obcecados com a noção de sucesso profissional. Obviamente, tudo isso tem uma repercussão psicológica. Quando não conseguem atingir as metas, culpabilizam-se de tal maneira que é muito comum vê-los apelar para antidepressivos e outras drogas. Eu vivencio diariamente, portanto, um intenso mal-estar. É relativamente comum me sentir o "estranho" nas salas de aula. Ainda mais pelo fato de eu gostar de psicanálise, taxada de pseudociência pelos meus colegas. Os mesmos tem uma visão muito quantitativa da ciência e da vida. Sinto que não há lugar para o exercício da subjetividade nessas instalações. Além disso, há uma mentalidade enraizada que pensa o ser humano como sendo uma empresa e que, por isso, precisa ser administrado racionalmente. Nessas horas sempre me lembro do livro "O Mal-estar na civilização", do Freud. Gostaria que o senhor falasse um pouco da função do mal-estar na contemporaneidade, a luz de Freud e Lacan. Seria interessante se o senhor abordasse também o entendimento da psicanálise sobre esse tal "discurso da performance" ou "neurose do empreededorismo" hahaha. Um abraço! Queria muito poder ter aulas com o senhor e com Vladimir Safatle!

[@brunohartke7547]

Brilhante comentário e que me faz reavivar minhas combalidas esperanças de alguma racionalidade, alguma HUMANIDADE nessa nossa profissão médica (sou cardiologista, formado médico há 7 anos) tão monetizada, dominada por seres mesquinhos, egoístas e DOENTES. Força meu caro, vc precisará. Cerque-se de pessoas como vc. Não se preocupe em "ficar na bolha", pois a medicina um tapa na cara diário da realidade... pena que inacreditavelmente a maioria não a enchegue.

[@cintiabarbosa31]

Muito bom seu comentário !!

[@paolamanzoli9734]

Acho que psicanálise nunca poderia ser uma pseudociência, porque não tem a pretensão de operar em acordo com o método científico. É muito mais sobre abrir mais e mais saberes do que encontrar um saber absoluto. A única psicologia que segue totalmente o método científico é a comportamental, porque seu objeto de estudo é mensurável (que é o comportamento, tipo quantas vezes o ratinho apertou o botão) . De resto, a psicologia estuda a mente e as relações humanas, e nada disso é mensurável. Psicologia social, psicanálise, psicologia humanista... Nenhuma é exatamente científica. Mesmo assim, a prática psicológica realizada com base nessas teorias tem efeitos positivos, então não deve ser tão mal pensado assim, né? 🤷

[@cintia_l2867]

Essa questão da performance também está muito ligada à lógica neoliberal que extrapolou a Economia, foi pra política, escola, universidade, esporte etc. Tem um livro muito bom que se chama A Nova Razão do Mundo, de Pierre Dardot e Christian Laval, inclusive o Christian Dunker fez um vídeo a respeito desse livro, porque os autores também abordam a questão da depressão, ansiedade e doenças consideradas o 'mal do século' e que estão associadas à lógica neoliberal que extrapolou a Economia e inclusive é responsável pela forma como enxergamos o mundo, os outros e nos enxergamos dentro do mundo, aliás o Christian Laval fala muito sobre o utilitarismo que é muito pregado no neoliberalismo, até dentro das relações interpessoais, amorosas o utilitarismo está presente e enxergamos o outro a partir do que ele nos dará em troca, como podemos nos beneficiar dentro da relação. A editora Boitempo tem um canal no KZbin e lá tem uma palestra do Christian Laval, de quando ele veio ao Brasil falar sobre suas obras, inclusive sobre a educação, pq ele tem um livro chamado Escola Não É Empresa. Sobre esse assunto tb tem os livros Sociedade do Cansaço e Psicopolítica, ambos do Byung-Chul Han, que também tratam dessa lógica neoliberal do empreendedorismo, faça você mesmo, deixando a pessoa isolada, afinal o neoliberalismo faz a pessoa se responsabilizar por tudo e acreditar que ela pode fazer tudo sozinha e seu sucesso ou fracasso depende dela mesma, aí vemos a uberização do trabalho, a destruição dos sindicatos dos trabalhadores etc. Outro livro interessante a respeito desse assunto é A Ideologia da Competência, da Marilena Chaui. Também tem um livro excelente, mas que aborda as relações de trabalho, inclusive traz um panorama mundial sobre o assunto é O Privilégio da Servidão - O Novo Proletariado de Serviços na Era Digital, de Ricardo Antunes. Eu sou apaixonada por esse assunto, justamente porque a primeira vez que eu tive depressão foi aos 11 anos e depois de ler sobre esse assunto e sobre essa lógica neoliberal que há muito tempo vem sendo introduzida na nossa cultura, afinal o Brasil sempre sofreu muita influência dos EUA e o neoliberalismo aplicado aqui no Brasil, inclusive na política de direita, é o neoliberalismo americano e eu percebi que a causa da minha depressão foi justamente devido a essa lógica neoliberal, o forte utilitarismo, a cobrança por performance, eu amava praticar esportes, eu fazia natação e eu parei de sentir prazer na natação, pq meu professor começou a querer me forçar a competir, começou a me pressionar muito e eu sofria essa pressão na escola, tb era pressionada pelos meus pais a emagrecer e comer de determinada forma etc. Outros livros muito bons a respeito desse assunto de cobrança de performance no exercício físico é O Músculo da Alma, de Nuno Cobra Jr e A Semente da Vitória, de Nuno Cobra, eu fiquei encantada com o método do Nuno Cobra, que se preocupa com a saúde e ao mesmo tempo o atleta ou a pessoa que quer se exercitar consegue resultados muito melhores e em menos tempo, justamente por não seguir a lógica do radicalismo e desespero pela performance ou resultado estético.

[@carlaalambert8906]

Lucas vc lembra a mim na época da faculdade... já tenho 12 anos de medicina. Achei interessantíssimo seu comentário. Colegas cada vez mais adoecidos mentalmente para cuidar de outros pacientes...

[@taizappa]

Gostei muito do vídeo professor! Mas como sou designer de moda tenho que elogiar esse look do video rsrss. Essa camisa trouxe um ar jovial e brincalhão para o vídeo!! Gostei de ver 👏👏👏

[@crescermeditando]

Tainan Bogo eu achei os bracinhos sexy?

[@italoadrianomagalhaes1383]

@@crescermeditando Quero essa camisa hahaha

[@matheusr.4482]

Tom Jobim falando sobre suas questões: Meu problema é di piano

[@palasathena584]

Tainan Bogo Como é bonita a originalidade, não é?

[@elianecsilva244]

Também gostei 😙

[@almirmoura7384]

O Coringa representa um certo desejo recalcado em nós de se rebelar, de transigir, de quebrar regras, de mandar tudo para os ares, nem que seja por um dia, por um momento... como no filme do "dia de fúria" protagonizado pelo ator Michael Douglas.

[@martacampos9502]

almir moura me lembrei também de “relatos selvagens” ...

[@julianamendes4216]

- Por que tão séria, Sra. Psicóloga/Assistente Social? - Porque eu, como sociedade, sei que é só uma questão de tempo.

[@caiocito7260]

Ao ver o filme, lembrei-me de uma passagem do texto Introdução ao Narcisismo (1914) em que Freud fala: (...) o grande criminoso e o humorista conquistam o nosso interesse, na representação literária, pela coerência narcísica com que mantém afastados de seu Eu tudo o que possa diminuí-lo. É como se os invejássemos pela conservação de um estado psíquico bem-aventurado, uma posição libidinal inatacável, que desde então nós mesmos abandonamos. Curiosamente, o Coringa ocupa essas duas posições, a de um humorista, mesmo que por vezes seja denotado o seu fracasso, e a de um grande criminoso, que mesmo sem querer encabeça uma revolução violenta em Gotham. Ler esse trecho que coloquei ali em cima deixa muito claro, pelo menos ao meu ver, essa admiração que temos por anti-heróis. Ao passo que eles se tornam admirados pelo público pelos seus feitos violentos e instintivos, nos últimos filmes lançados sobre eles, todos vem com um "quêzinho" de graça, um humor - sutil ou não - embasando ainda mais nossa admiração por aqueles que parecem inabalavelmente narcisistas e imunes àquilo que ameaça essa posição.

[@augustovasconcelosneto6989]

Ótimo comentário

[@jomarvirg]

a personalidade é uma roupa, as vezes ela aperta, as vezes ela é aconchegante ...

[@Allice3091]

Observação fantástica

[@jeancarvalho3930]

Acho que o mesmo vale para anti-vilões.

[@KleberBac]

Creio que o nos atrai nos vilões é sua moralidade perversa, o "mau" mesmo. O prazer em causar dor e sofrimento ao outro, em outras palavras, no sadismo que todos nos temos porem reprimimos e que o vilão não. Como que o vilão realizasse um desejo de todos mundo porem não teriamos coragem. Hitler personificou o desejo dos Alemães na epoca; de se auto glorificarem arrogantemente como "raça" superior. Coringa " realiza" a vingança por todos aqueles nossos desejos não realizados em que culpamos um outro ( ricos, belos, poderos, nossos pais etc...) pelo nossos fracassos e sofrimentos.

[@juniorfranca5499]

Eis o vídeo que eu estava esperando, uma análise desse filme perturbador feita por um psicanalista. Excelente!

[@Lally18ful]

Oi Junior, concordo com vc, é realmente um filme perturbador, causa um desconforto no telespectador, o impacto das cenas de violência, que inicialmente pode não estar preparado para toda essa a esfera de melancolia que carrega a história, mas possui mensagens profundas que foram muito bem analisadas pelo Cristian.

[@flavianomadink]

Exato! Que privilégio o nosso. Generosidade é tb a partilha do conhecimento.

[@anaveloso7334]

O Allende Renck tb fez uma análise do Coringa, ainda que mais curta que a do Dunker. Está salvo nos destaques dele no instagram (@arenck).

[@jomarvirg]

ta cheio de pessoas como o coringa , façam amizade com eles ...

[@JuracyRibeiro]

Uau! Spoiler devidamente perdoado. Obrigada!

[@saulolessa5]

A cena do Talk Show faz questão de se mostrar completamente edipiana. Ele projeta no Murray o pai que nunca teve (a propósito, sim, ele é filho bastardo de Thomas Wayne), usa uma voz e postura infantil durante toda a entrevista, até assassina-lo, após isso, ao se dirigir pra câmera, usa uma voz grave, gutural. Cada detalhe do filme foi meticulosamente pensado. No mais, ler o Mito de Sísifo de Camus, traz um outro tom, significado pro filme.

[@jornalistarenatarosa4205]

aliás, ele fica mais efeminado qdo o Coringa emerge, e na HQ ele também faz jogos sexuais verbais com o Batman

[@lazaroalbergaria1520]

Mito de Sísifo.. Mas que porra é éssa, seja mais objetivo por favor.

[@saulolessa5]

@@lazaroalbergaria1520, conhece o google?

[@lazaroalbergaria1520]

não, como funciona?

[@rodrigogbahia]

Acho que o filme perde muito se ele for filho do Wayne. Quebra a narrativa do "ninguém" que se torna "alguém", e retorna para um "sempre foi alguém". Os realizadores confirmaram isso?

[@sdaniela0]

youtubers de cinema, aprendam

[@professornonada]

né? rsrsrs

[@fabiosaraivamoura5342]

Boa

[@treeforcebrasil499]

É outro nível!

[@wilkinsonpachecodasilva8683]

Omelete vem ver esse vídeo

[@ouroboros901]

O Dunker é maravilhoso né? Quem sabe eu chego no nível dele um dia hahaha

[@habib8802]

Fantástica leitura psicanalista. É um personagem " louco" neste mundo mais "louco". E fico com a pergunta: quem adoce quem?

[@TonyFerrari.STARKUSH]

Como sempre, o agora brilhante professor "Chris Joker", nos deixa um presente especial para analisarmos juntos em meio ao caos do Brazil Arkham. Didattico, puntuale e correnti. Molto grato maestro!

[@alicenunes4832]

eu ri do "brazil arkahm"....

[@TonyFerrari.STARKUSH]

@@alicenunes4832 hahaha 😉 É o maior hospício da Terra, com uns psicóticos que fariam o Batmam se aposentar da night. Abraços!

[@alicenunes4832]

rachei de rir agora....

[@TonyFerrari.STARKUSH]

@@alicenunes4832 😂👍

[@marcoleone99]

@@alicenunes4832 "Brazil Arkham" , melhor definição que já li, kkkkkkkkkk

[@andressatarzoniinigo8318]

Professor amo seus vídeos, sou professora de educação infantil na periferia e tenho visto a cada dia uma necessidade crescente de entender a mente humana. Desde os anos iniciais, os pequenos dão sinais que precisam de ajuda. Eu também amo fazer terapia, tenho me encontrado a cada dia. Admiro sua profissão!❤️❤️❤️

[@oconfessor78]

O melhor do vídeo foi a risadinha sinistra do professor Dunker! 🤡😈

[@alicenunes4832]

tem vezes que a gente pode forçar umas risadinhas pra parecer mau !!! rororo

[@lazaroalbergaria1520]

fiquei com medo.

[@acangatu]

Ao sair da sala de cinema, após assistir esse fascinante filme, eu fiquei atordoado e repleto de questionamentos. Escrevi algumas anotações que vão de encontro a análise inteligente e primorosa de Christian Dunker. Parabenizo cada segundo dessa aula. E também quero enaltecer os comentários inteligentes que se segue aqui.

[@marciof.camillo2028]

Coringa de 2019 é o filme da década.

[@Gisahish]

Eu gostei, porque levanta a questão da neurose e do sofrimento do Coringa, desde a infância por ter tido uma mãe narcisista. E o fato dele ter matado ela, assim que leu o relatório médico sobre a internação da mãe, quando mais nova, em que ela foi investigada por maus tratos é não só atual e comum, mas gera adultos doentes mentalmente e eu JÁ OUVI, alguns desses casos, onde a pessoa só se enxerga como ser humano VIVO, quando sai de perto da genitora.

[@cintiatravassos8450]

Professor, faz um desejo em cena de Mindhunter e os aspectos da psicologia que se entrelaçaram com o direito e o trabalho da polícia.

[@priscylla1994]

Eu fiquei pensando nesse filme por dias e dias... E agora gostei que o Dunker escreveu sobre ele

[@racg3878]

Quando vc concorda com cada palavra dita❤ ... e quando vc fica feliz consigo msm ao ter feito análises bem próximas a de um mestre 🙏

[@lucaskenui6379]

dunker, pedido incomum: poderia fazer um vídeo contando piadas de psicanalista?

[@TubeSpoker]

Será que cabe ? kkkkkk Será que ele ia fazer algo assim ? Seria genial .... mas , as vezes as pessoas tem medo de contar piadas, vergonha, ego inflado ...

[@anacristinaportugal_psy]

Eu nunca ouvi piada de psicanalsita 🤣🤣🤣

[@rbrtcbrl]

@@anacristinaportugal_psy Sujeito diz ao analista tem dias em que ele pensa que é uma galinha. O analista propõe um tratamento. O sujeito responde: "Não, de jeito nenhum, eu preciso dos ovos!"

[@Psicovibes]

Adorei a ideia, dale Chris!

[@jonasjunior4642]

Quero!

[@gleidesrosa6424]

Assisti ao filme ontem no cinema e como psicóloga estou ENCANTADA com o enredo, com a trilha sonora...esse ator tem ganhar o prêmio de melhor protagonista. Obrigada pela dica professor, só fui assistir por causa dessa sua análise. O filme fala muito dessa invisibilidade do sujeito com doença mental.

[@mairateixeiraribeiro1503]

Achei maravilhosa também a trilha sonora é entendi o lado da doença mental e neurológica pois vivo isso há 18 anos.

[@jussarasoaresadm]

"A sua loucura contem um grão de verdade..."

[@aquelaana1692]

Esse anúncio do Coach de Análise Corporal no início do vídeo me fez gargalhar!!!

[@TubeSpoker]

amo coaches ... aprendi mais que com psicanalistas a me libertar de traumas e me auto observar , morram de inveja. 50 anos de descobertas neuro cognitivas, e não sabem porra nenhuma: não se reciclam, estão presos a modelos seculares, tem ódio de quem cria canais e atrais mais clientes, tem asco de ganhar dinheiro honestamente usando a profissão, odeiam ler, odeiam inovar, odeiam quem tem maior efetividade. Os médicos, dentistas também entram nessa patota da ignorância.

[@MrSheriffX]

Cada um escolhe a fonte onde bebe. (água da privada também mata a sede kkkk)

[@aquelaana1692]

Vc é Coach :)

[@drumarvi]

Maravilhosa análise! Agrego só um ponto que eu percebi. Na cena do metrô quando os executivos iam zombar dele depois de assediar a moça, notei que a risada tinha um tom de alarme, uma linha de defesa contra a violência (um pouco o que é a arte mesmo), a última linha de defesa. E uma fez que essa última defesa foi derrubada, nada mais havia para impedir o assassino (o monstro interno) de atuar sem nenhum tipo de remorso. E foi exatamente o que aconteceu. Depois disso, o Coringa estava livre. É isso. Obrigado pelos vídeos sempre excelentes!

[@jackeline5885]

Como eu tô feliz de ver um video que não trata o filme como apenas "um cara maluco". Esse filme tem tanta densidade e complexidade, a construção desse personagem é tão rico em detalhes e você abordou como o filme merece ser abordado. Ótimo video! Obrigada por isso.

[@thatokinha]

Christian, gostaria que você falasse um pouco sobre os desafios da psicanálise nos dias atuais, diante das desigualdades sociais e contextos de vulnerabilidade. Trabalho na saúde pública e as situações vividas pelas populações que estão na pobreza, nas margens e nas periferias parece muito distante do discurso de alguns psicanalistas que estão mais vinculados ao setting clínico tradicional. Penso em Freud como alguém que esteve sempre em sintonia com seu tempo, e gostaria muito de pensar sobre como podemos atualizar a psicanálise e entender a prática do psicanalista nestes contextos.

[@beatrizcruz5439]

Importante! Também gostaria de saber mais sobre isso

[@luizacestaro8004]

Como apraz ouvir, ver gente inteligente palestrar!!!!!!

[@renatomartins9355]

Excelente, Dunker. A leitura do filme realmente me faz pensar que coringa e Batman são duas faces da mesma moeda. Têm uma origem comum e seguem em rota de colisão. O Batman é Batman, mas poderia ser coringa.

[@sandragarciacustodio9456]

O filme me impressionou muito e vendo seu vídeo, professor, falando, entre outras coisas, dos silêncios e das coisas não ditas que nos constituem, entendi por que me identifiquei com o Coringa. Obrigada.

[@alexandrecerqueira3023]

Dependendo da circunstância, uma máscara pode servir tanto para se esconder quanto para se revelar.

[@Quesia1031]

Que filme sensacional. Melhor filme do ano. Tem tantas coisas pra se observar o ator sensacional. E com sua explicação melhor ainda.

[@marinacastelini6955]

Adorei a análise, as relações, as referências, as intertextualidades... Muito obrigada, professor! 🖤

[@erichvallimvicente7043]

Christian, muito obrigado pela análise! Adorei! Mas gostaria que você comentasse a frase-símbolo do filme: "A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse". O que você acha desta conclusão que o Arthur chega? Porque somos tão incapazes de entender as doenças mentais? Valeu!!!

[@leticialee351]

Erich Vallim Vicente up

[@fabiosaraivamoura5342]

Erick, também fiquei com isso na cabeça . Bem.lembrado

[@drex8682]

oi Erich, não serei prepotente em tentar explicar completamente mas acredito que a dificuldade de encarar as doenças mentais vai de encontro com o escancaramento de uma sociedade doente, e quando alguém exacerba o sintoma e demonstra estar doente mental, isso faz com que demos conta de que também estamos propensos a isto, pois estamos inseridos (e somos provocadores) nestas dinâmicas. Se o que é, é para todos e supostamente devemos todos agir como “normais”, não damos o direito do outro exibir seu sofrimento porque todos escondemos os nossos próprios, e portanto, este também deveria. Essa é uma pergunta interessantíssima que pode ter diferentes perspectivas e esta é uma das que acredito ter conexão, no mais, vale refletir mais. Abraço!

[@brisaribeiro9343]

Me identifiquei muito com essa frase.

[@leonardodorneles4451]

Incomoda olhar pro espelho é perceber a possivem decadencia.

[@joaoedsondearrudafanaia4724]

A Nova York do Coringa é a cidade de Robert De Niro em Táxi driver. A analogia com a mão fazendo o papel de arma na cabeça me veio de imediato entre os dois filmes. É uma bela abordagem do embrutecimento em diferentes graus nas relações humanas.

[@lazaroalbergaria1520]

Saudades de você... Muito bom te rever.

[@andrealivia]

Hahaha, adorei a tentativa de risada no final!!!

[@diegodarochamachado]

acabei de ver na casa do saber a sua aula professor Chris! gostei tanto que vim aqui comentar! Um abraço grande! e agradeço por poder ter acesso a esse compartilhamento tão generoso!

[@otaviocavalo4453]

Esse é o canal que eu tava buscando. Sobre o filme: nota mil. Meu deus, eu fiquei, literalmente, paralisado durante algumas cenas

[@marilenerodrigues8517]

Dunker! Sensacional e inteligente abordagem do filme! Ele retrata momento atual da sociedade que vive suas máscaras ! Pensar e refletir! Filme denso mas espetacular!

[@Richallmight2]

Foi exatamente o que pensei no final. É a perspetiva do Joker do que aconteceu na sua história, sua explicação foi excelente.

[@ricardoanibal9346]

O Coringa não estreou este conceito de foco na construção e complexidade dos personagens. V de Vingança e Watchmen já fizeram isso muito antes. E quem criou este Coringa na Piada Mortal, o Alan Moore, é curiosamente o mesmo autor das duas obras que citei.

[@beatrizcosta8387]

Esperando por um vídeo comentando sobre "Bacurau". Será que é possível?

[@GiiBorgesB]

Se o vídeo não sair, Dunker escreveu um artigo para o blog da Boitempo sobre o filme, segue: blogdaboitempo.com.br/2019/10/07/oniropolitica-alegorias-da-violencia-no-brasil-contemporaneo/

[@melo-dn3wq]

Saiuuuuu hoje

[@fabianesoaresfarias9531]

Tem vídeos que deveria ter a opção de curtir inúmeras vezes !

[@justgi2676]

Assisti ao filme hj, saí de queixo caído, não entendo muito de cinema mas achei as cenas, a atuação, a música, o script td muito bem encaixado, e para os psicanalistas um prato cheio. Incrível! Eu amei: o filme e o seu vídeo Dunker ♥️

[@tim2013timtim]

Sempre excelente: inteligente e esclarecedor! Procurei sim o filme como diversão e deleite de ver o grande Phoenix! E mergulhei em cenas internas obscuras e angustiantes, sem “lugar” para minhas reflexões. De fato, o filme me atordoou muito, sobretudo no que “mostra” a respeito das relações sociais e da doença mental. Consegui, com esse seu vídeo, Professor, elaborar melhor meus sentimentos e pensamentos sobre filme! Não sou sua aluna, mas bem que gostaria... vou aprendendo por esse valioso canal! Não sou puxa-saco e adorei a risadinha no final. Sua irreverência e bom humor são ótimos!

[@aristotelestorresdias2907]

Excelente, professor. Que bom que não foi só eu que achou o filme "JOKER" uma obra prima.

[@katiabezerra4116]

Excelentes reflexões! Surpreendente! Na minha opinião não há outra palavra que defina este filme. A atuação brilhante de Joaquim Phoenix, a fotografia, a trilha....Tudo corrobora para o clima impactante e perturbador, mas nada se compara às questões dramaticamente apresentadas. Quando assisti, o rapaz sentado ao nosso lado se inclinou em direção à tela e lá ficou. Atônito durante o filme inteiro. Vale pensar que a constituição psíquica de um sujeito é sempre uma incógnita. Todos temos bem e mal fundantes em nossa estruturação, e nunca se sabe ao certo como alguém tecerá seu processo de existir. O ciclo do abuso, da negligência e da violência tem variáveis na transmissão psíquica. No filme Coringa, essas questões são dramaticamente expostas. Com censura 16 anos, definitivamente não é filme para crianças, embora o Coringa seja um personagem popular entre os pequenos. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ O filme gera ainda inúmeras reflexões acerca do modus operandi da nossa sociedade. Quão grave é o ideário social que exclui e não legitima a diversidade. O diferente ou “estranho” como bem explora o filme, não pode ser tido como lixo -DESCARTÁVEL- tampouco tema de PIADA. A injustiça social, a falta de acolhimento e de tratamento adequado para a saúde mental cria problemas sociais gravíssimos. Se você precisa de um governo que garanta seu tratamento de saúde; ou se necessita do emprego para sua sobrevivência e ainda é acometido por um transtorno mental, tem grandes chances de se vê sem saída. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ É uma aula sobre psicopatologia. Desde a confusão mental, estranheza de sentimentos, bem como o ciclo repetitivo do abuso e negligência afetiva. A ausência de metáfora, típica das psicoses foi muito bem trabalhada no “senso de proteção” da arma e na cena da geladeira. O que você faz para esfriar sua cabeça? ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ Recomendadíssimo a todos que se interessam pela saúde mental. Pelos dramas. Por bons roteiros. Por interpretações impactantes. Enfim, por ótimos filmes. ⠀ @katiacristianepsi @ludoterapeutas

[@saulolessa5]

Coringa e o Mito de Sísifo: Camus compromete-se a responder o que ele considera ser a única causa da filosofia em questão: Será que a realização da plenitude e absurdo da vida exigem suicídio? Ele começa por descrever a condição absurda: grande parte da nossa vida é construída sobre a esperança do amanhã, do amanhã que nos aproxima da morte, e é o último inimigo; pessoas vivem como se elas não tivessem a certeza da morte; uma vez despojado do romancismo comum, o mundo é um estranho e desumano lugar; o verdadeiro conhecimento é impossível de ser explicado pela racionalidade da ciência em favor do mundo: suas histórias, em última análise, no sentido de abstrações, se dão em metáforas. "Desde que o momento absurdo é reconhecido, ele se torna a mais angustiante de todas as paixões." Não é o mundo que é absurdo, nem o pensamento humano: o absurdo surge quando os humanos precisam entender a satisfação para irracionalidade do mundo, quando "o meu apetite para o absoluto e da unidade" complementa "a impossibilidade de reduzir o mundo a um princípio racional e razoável". No ensaio, Camus introduz a sua filosofia do absurdo: o homem em busca de sentido, unidade e clareza no rosto de um mundo ininteligível, desprovido de Deus e eternidade. Será que a realização do absurdo exige o suicídio? Camus responde: "Não. Exige revolta". "Esse mito só é trágico porque seu herói é consciente. O que seria sua pena se a esperança de triunfar o sustentasse a cada passo? O operário de hoje trabalha todos os dias de sua vida nas mesmas tarefas, e esse destino não é menos absurdo. Mas só é trágico nos raros momentos em que se torna consciente. Sísifo, proletário dos deuses, impotente e revoltado, conhece toda a extensão de sua miserável condição: pensa nela durante a descida. A clarividência que deveria ser o seu tormento, consuma, ao mesmo tempo, sua vitória. Não há destino que não possa ser superado com o desprezo.” Albert Camus, O Mito de Sísifo, p.139 "Toda a alegria silenciosa de Sísifo consiste nisso. Seu destino lhe pertence. A rocha é sua casa. Da mesma forma, o homem absurdo manda todos os ídolos se calarem quando contempla o seu tormento. No universo que repentinamente recuperou o silêncio, erguem-se milhares de vozes maravilhadas da terra.” Albert Camus, O Mito de Sísifo, p.140 "Deixo Sísifo na base da montanha! As pessoas sempre reencontram seu fardo. Mas Sísifo ensina a felicidade superior que nega os deuses e ergue as rochas. Também ele acha que está tudo bem. Este universo, doravante sem dono, não lhe parece estéril nem fútil. Cada grão dessa pedra, cada fragmento mineral dessa montanha cheia de noite forma por si só um mundo. A própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem. É preciso imaginar Sísifo feliz.” - Camus, O Mito de Sísifo, p.141 "Eu pensava que a minha vida era uma tragédia, mas descobri que ela é uma comédia." Coringa

[@falcongomes9035]

Muito bom.

[@fabiosaraivamoura5342]

Excelente...

[@lazaroalbergaria1520]

Peguei viagem também.

[@zargonikutuka2968]

Zźzzzzzzzz...

[@NandaMcBeal]

sensacional a análise!

[@souzachavare]

Christian, seria muito importante se fizesse um Desejo em Cena sobre o filme O Poço, direção de Galder Gaztelu-Urrutia. Em tempos de pandemia, esse filme foi perfeito.

[@melinnavieira1126]

Professor, têm surgido vários movimentos no Brasil intitulados “Psicanálise na rua”, “psicanálise na praça”, e, dentro delas, são oferecidos atendimento clínico gratuito. Poderia falar um pouco sobre isso? Tenho muitas dúvidas quanto às possibilidades desse movimento. Obrigada por partilhar esse desejo de transmissão da psicanálise!

[@jeancarvalho3930]

Qual sua bisão sobre esses movimentos, Melinna?

[@Psicoluzes]

Em 1999 no curso de psicologia estudei a psicanálise vai as ruas. Dinamica do trabalho organizacional. Foi o primeiro contato, é potente.

[@estudante2746]

Por favoooor?????!!!!!

[@estudante2746]

É ótimo ideias sobre o assunto

[@felipemar4275]

A clinica peripatética e os consultorios de rua, são movimentos anteriores a essa onda atual, e ambos tem muita bagagem dos erros e acertos do estar na rua. "A clinica" é sempre algo amplo que mesmo em psicanalise sempre abrangeu o publico e o estar fora do consultorio, vide as infinidades de praticas desse tipo na saude mental. O que dá um ar de novidade (e ao mesmo tempo de desconfiança) é a transposição de um modelo com uma pitada de excesso elitista em transpor o 'setting' analitico para a rua, tem suas vantagens e desvatangens, um ponto de falta que eu suponho é achar que o sentido do acolhimento seja igual ao consultorio, ou seja, o paciente vai a caça de seu proprio tratamento. Na rua, com todo respeito, há de ter mais jogo de cintura, faz mais sentido inventar um meio termo entre o ficar plantado a espera dos pacientes e o ir atras desesperado para que topem essa empreitada de ser tratado. Essa definição me parece essencial, pois define a estrategia e assim como no xadrez, na analise a entrada define muito do fim. abs

[@guilhermesavioferreiraalve8691]

Queremos mais comentários. Muito bom Dunker. Agradecemos

[@zeedeckard4881]

Melhor vídeo sobre o filme, eeeeever!! E por falar em trickster, será que vc poderia falar mais, professor, sobre esse assunto? Sobre estes “desajustados” e “trapaceiros” que nos trazem verdades amargas?

[@Carolina.inacio]

Dunker, no texto que você publicou no blog, você usou uma palavra que acho fundamental pra entender esse personagem semanticamente. A palavra é "trágico". A condição do Coringa, pelo menos na construção desse filme, é essencialmente trágica. O filme é excelente. Aproveito para te perguntar se você acha que hoje na arte de maneira geral há um retorno (ou uma ênfase no) do trágico no contemporâneo. Falo isso porque assisti a peça Antígona com a Andrea Beltrão (você assistiu?). Uma belíssima montagem cujo conteúdo facilmente correspondemos à situação política do Brasil atual. Um recurso do figurino que me chamou muito a atenção (um detalhe bobo, mas fundamental) foi a Andrea usar glitter na maquiagem e terminar a peça em choro, com o rosto desfigurado, de modo que se misturavam lágrimas negras e o glitter, um detalhe pequeno, mas que eu achei genial por sintetizar a tragédia em uma única imagem e bem no rosto (como vemos no Coringa). Tudo isso pra perguntar: Você acha que arte tem flertado muito com o trágico no contemporâneo?

[@fernandopinho8493]

Muito bacana, professor! O toque moderno/tropical da camisa tbm foi um destaque...

[@JuliaOliveira-gy6jl]

KKKKKKKKKKK bem colocado

[@HeltonMoraes]

Estilera

[@tcnaufel]

Como sempre sua leitura psicanalítica me trouxe um entendimento bem mais claro para a problemática desse vasto mundo! Genial! Passo a ver o coringa como um igual; tipo como entendi na leitura do Palhaço e o Psicanalista que você e o Thebas nos ofereceram... todos temos máscaras e visões multi-dimensionadas do mundo dos humanos. Obrigada, mestre! Beijos

[@joycedeoya]

Vídeo tão sensacional quanto o filme! E, vale mencionar, esse cenário ficou lindo!

[@M4rin4TS]

O fenomenal Coringa do Heath Ledger, basicamente explica na cena da prisão para o Batman essa conexão cruzada das histórias deles, insistindo o tempo todo que eles se complementam.

[@conradoalbuquerque3905]

Como leitor de quadrinhos fiquei muito feliz com o video e com as referências que você trouxe, principalmente o Coringa do Brian Azarello. Ótimo video professor!

[@jornalistarenatarosa4205]

Eu tenho Asilo Arkhan vou atras desse outri HQ

[@TubeSpoker]

Frank Miller tbm foi responsável por trazer o Batman à realidade, numa densidade nunca vista antes.

[@conradoalbuquerque3905]

TubeSpoker não só o Miller, mas o Denny O’Neil alguns anos antes. Os anos 70 e 80 realmente foram um grande momento para as histórias em quadrinhos.

[@lazaroalbergaria1520]

Ce ta achando que o cara é fraco.

[@mentoramarciagabriel]

Boa tarde Professor Christian! Precisava expressar o quanto lhe admiro! O senhor é uma inspiração para mim e sempre traz contribuições valiosas para nós, apaixonados pela Psicanálise! Muito obrigada por todo o conteúdo disponibilizado!

[@fernandaalves3052]

Eu tô vidrada nesse filme... e esse vídeo só responde as coisas que se passam pela minha cabeça as palavras ocultas, as situações ocultas que desencadeiam a loucura, a raiva do ser humano. É uma coisa que me remete a lembrar do outro filme O cavaleiro das trevas que talvez não seja a vingança ou conquistar o mundo como os outros vilões dos filmes, mas ele responde ou evidência o agente do caos, que tvz tenham vários por aí que a sociedade ignora, não quer saber... enfim, tvz uma pessoa que poderia não existir se ao redor não tivesse tanta gente cega preocupada só consigo, ou conquistar dinheiro ou poder.

[@lizandragoncalves6868]

Professor... é um presente te escutar falar.

[@edianefaoro4644]

Adorei o cenário... e o estilo... parece q vc estava aqui conversando comigo... próximo!

[@billyjeff7214]

Obrigado pela análise de JOKER. as vezes me sinto um pouco como ele ... no que se refere a opressão do sistema .... ao mundo volátil de Bauman ..Será que a sombra de Arthur se libertou ? A sombra de Gothan City aflorou em revolução contra a opressão ?

[@jonathancandido3628]

Sensacional... Quanta análise riquíssima... Sedento e faminto de amor essa é a experiência que tomo do Coringa deste filme...

[@diegodarochamachado]

Professor Chris, tudo bom? Gostei tanto do seu curso sobre Coringa que eu vi mais umas duas ou três vezes lá na Casa do Saber. Pensei em algo e decidi compartilhar uma percepção a respeito daquela ideia do coringa poder ser qualquer um, que seria esse vazio que há por trás da máscara. Que pode ocupar o número do baralho que for necessário e/ou possível. Associei essa ideia ao dinheiro, pois ele poder ser uma espécie desse conceito de coringa. Essa moeda de troca de objetos possíveis. A não determinação do dinheiro guardado, por exemplo, e o encontro com a pluralidade do que pode ser ou poderia ter sido as escolhas para determinado valor. Explicando de outra forma: dez reais pode ser um pacote de balas chiclete, um ingresso pro teatro, um caderno novo. Um coringa, pode ser qualquer coisa dentro do limite do valor/da loucura. E o quanto essa não determinação, essa não exigência de escolha pré-determinada, pode ser fator de simplesmente acúmulo de coringas e de ter mais possibilidades imaginárias, mais poder (de possibilidades), visto que para acumular dinheiro não é necessário atribuir um uso específico a ele. Famoso: vou guardando, depois eu vejo o que faço. E com isso, esse número de acumuladores bilionários (vi o vídeo de acumuladores no canal, muito bom!), mais segurança, guardar para correr menos risco, etc. E fica uma acumulação sem sentido, que não circula para vida, que não se transforma em escolha, em ato. Não sei se isso faz sentido, se há alguma relação isso ou se entendi mal suas proposições. Muito obrigado pelo espaço! grande abraço, não canso de agradecer a existência do canal.

[@leotaboao]

Já estava na hora de humanizar os personagens. Coringa é fantástico!

[@TubeSpoker]

Acontece a tempos em Batman (filmes), qual "humanização" veio da idéia de Frank Miller, um batman sinistro, com profundidade psicológica. Assista os filmes do Batman, os últimos, tem incluso o Coringa mais "humanizado", sinistro, mais real, menos caricato. Vem dos filmes anteriores, e quem iniciou isso foi Frank Miller, outros quadrinhistas copiaram posteriormente.

[@cicerobrito2086]

cada vez mais admirando esse mestre, Quanto conteúdo e eloquência.

[@lazaroalbergaria1520]

Outra coisa que eu diria sobre esse filme é que ele cumpriu o papel dele de gerar discussão, querendo ou não, as pessoas estão falando sobre ele, dialogando.

[@carolinamillergeraldelli9540]

Estava esperando por essa análise vinda de você, professor! Excelente! Segunda vez que assisto e agora percebi que você está sentado em uma cadeira, não de pernas cruzadas! Hahahaha

[@Zzenyon]

É incrível como em 3 minutos ele já diz tudo e consegue dizer mais ainda

[@jornalistarenatarosa4205]

Melhor análise do filme e olha q vi dezenas, obrigada Dunker! Estava ansiosa por sua contribuição ao debate.

[@elzazanchetta1294]

Nossa adoraria ter vc como meu psicanalista.😍

[@denisepesca122]

O final desse vídeo é sensacional!😁😂

[@fscardel]

Finalmente alguém que não falou bobagens sobre esse filme e situou o vilão como ele é: "uma força errática da natureza". Parabéns!

[@lazaroalbergaria1520]

Fernando Cardel surpresa!? Nenhuma.. É o Dunker meu camarada kkkk

[@fscardel]

Lázaro Albergaria Nunca espero menos!

[@julyangelamedeiros4499]

Christian, soy estudante de Psicologia, enamorada da Psicanálise e super fã dos seus vídeos. Já que fez esse vídeo maravilhoso sobre o Coringa, que tal uma análise da Arlequina? Parabéns pelo canal!

[@Drauton]

Acho que o filme faz um experimento comportamental com quem assiste na cena do assassinato de um dos palhaços que o visita após a morte da mãe dele. Muitos no cinema riram do desespero do Anão, durante uma cena extremamente violenta.

[@filocinetica]

Excelente análise crítica e psicanalítica do filme. Concordo plenamente contigo sobre as questões sociais, psicanalíticas, históricas. O coringa parece refletir os nossos modos de ser em toda a sua complexidade e gramáticas. O Édipo está vivo sim.

[@karinbulik]

Muito, muito bom! O filme e seu comentário!!! Quero ver o filme mais algumas vezes, gostei muito!!!

[@flaviosilvadealbuquerque2395]

Altos spoilers, kkk, mas muito interessante a análise. Parabéns!

[@patriciamachado7689]

Adorei, Dunker! Seria muito bacana se você fizesse uma análise também de 'Precisamos falar sobre Kevin' e 'Eu, Olga Hepnarová'. Ambos são filmes também sensacionais!

[@kaueleonardo88able]

A melhor análise que vi deste incrível filme, psicológico e revelador

[@rogeriasouza5976]

Sua análise me fez ter vontade de assistir a esse filme.

[@alexsandracampos6263]

Já chego dando like p esse ser maravilhoso ❤️

[@rosanemarins650]

Foi a análise do filme mais completa e pertinente que ouvi até agora. Parabéns, professor. Muito obrigada!

[@deusdediteaugustonetto1784]

É isso aí grande mestre Dunker, ficou ótimo os fragmentos do Coringa.Subsídios consistentes agregados para "ruminar e dar tratos a bola"...gratidão!

[@TMiaguchi]

Ótima análise. Também gostei da camiseta havaiana em frente da lareira para o inverno europeu.

[@rebamakowski]

Cris Dunker maravilhoso! Hahaha amei o vídeo!

[@deborahrebello9715]

Christian Dunker cada vez mais humano! Muito bom este vídeo! A inteligência, nem se fale...

[@moniseiora881]

Importante contribuição para sintonizar aqueles que não compreenderam a mensagem do filme. Adorei o look e novo cenário, nova edição do canal também está em total transferência com o público.

[@romeubraga5942]

Dunker, sei que é meio clichê mas você poderia fazer um "desejo em cena" com " Laranja Mecânica". Grande abraço, sou seu fã

[@rafaelbarros7647]

adorei a risada no final, super simpático

[@Mayhemsiast]

Que vídeo fantástico, meu deus Dunker obrigado!!!!

[@marianawatanabe]

Que combo! A camisa tropical toda jocosa, o professor com a risadinha do Coringa e um ótimo vídeo :)

[@marciomoura5722]

Excelente retórica, mediante a interpretação clara e empolgante. Boa noite.

[@francisconetopereirapinto9490]

Dunker, em certo momento você afirma que muito do que o Curinga faz se relaciona com o esforço de se fazer ouvir. Trata-se de uma pesquisa sobre si mesmo, construção de uma singularidade que somente é possível a partir de alguma relação com um outro, outro que geralmente não está disponível, incluindo-se aí o pai. Você acha que poderíamos dizer que, dada a escassez de alguém que realmente o escute, o Curinga lança mão do recurso do acting out como saída alternativa ao uso da palavra para o processo de construção de si? Você não acha que essa é uma das modalidades de se colocar na cena contemporânea bastante evidente dos nativos da pós-modernidade? Parabéns pelo lindo trabalho e grande Abraço, Francisco Neto, de Araguaína, Tocantins.

[@erikasantos3627]

Ótima observação!

[@Danilo-mn5yg]

Verdade!

[@felipemar4275]

Não é um acting out, é uma passagem-ao-ato, veja a distinção dos dois conceitos e vai fazer mais sentido, abs

[@Danilo-mn5yg]

@@felipemar4275 acho que não, hein. Ele entra em cena, atua como coringa justamente para não passar ao ato. É uma discussão interessante essa

[@rodrigogbahia]

Uma coisa interessante que o professor comentou apenas indiretamente foi a perda de suas fantasias de conexão com o outro. Ele se imaginava no programa sendo elogiado, se imaginava em encontros sexuais... Acredito que essa estrutura o segurava. Quando as perde, precisa substituí-las por alguma outra coisa. Daí acho que entra o fator político-social. Se ele tivesse passado pelas mesmas coisas sendo rico, talvez substituísse as fantasias por, quem sabe, o empreendedorismo. Mas não era. Pelo contrário, como se coloca na metáfora que inicia o filme, era "lixo", excesso social (olha o Zizek aí...)

[@camilaberto9071]

Tava no aguardo desse vídeo haha

[@gildacarvalho1738]

Adorei a risadinha no final kkkk

[@isabellelis9108]

Professor, adorei seu outfit!!👏👏👏👏👏