Eletromagnetismo - Lei de Faraday - Aula 8.2

[@eletronica_do_airton]

Essa é a lei que mais gosto e nunca esqueço.

[@ramonandrade4035]

Deixando um pouco de lado a origem da fem dentro da região do circuito que possui campo magnético, independente do referencial adotado, a região do circuito que possui a resistênca e que está fora do campo magnético só possui corrente devido a um campo elétrico gerado pelas cargas que se acumulam (em um intervalo de tempo infinitesimal) nas extremidades que estão no limite da região que possui campo magnético externo e a região que não possui, correto? Se pudéssemos tirar uma foto em um momento desse experimento que há corrente circulando, não teríamos mais a opção de escolher se é a espira que está em movimento ou não, não teríamos como saber o valor exato da corrente elétrica, mas supondo que é uma super câmera e que podemos contar o número de elétrons, poderíamos ver uma região com mais cargas elétricas do que outra? No laboratório, sempre que medimos uma tensão, a medição de um valor não nulo é sempre feita por dois pontos que possuem quantidades diferentes de cargas, independente da razão que originou a separação das cargas?

[@ramonandrade4035]

Eu sei que separar o campo elétrico e o campo magnético no começo do estudo torna as coisas simples no começo... mas quando chegamos nesse ponto, acabo me perguntando se não seria mais fácil já começar o estudo do eletromagnetismo sem separar os campos. Às vezes parece ser uma discussão meio irrelevante se é o campo magnético ou o campo elétrico a causa do acontecimento... se de fato o acontecimento físico independente do referencial inercial, fico pensando se não valeria a pena estudar tudo desde o começo sempre apenas com a informação de o que vale mesmo é a velocidade relativa... No exemplo da ultrapassagem dos carros, tanto faz a velocidade isolada de cada um, o que vai ser determinante é a velocidade relativa entre eles. Então se é o ímã que está se movendo em direção da espira, ou se é a espira que se move em relação ao ímã, uma vez que o que importa é a velocidade relativa, parece que só usar a velocidade relativa tornaria as coisas muito mais simples.

[@marcosrodrigues4055]

Podemos dizer que o campo elétrico induzido é gerado por uma variação do fluxo magnético SE essa variação do fluxo for unica e exclusivamente devido a uma variação do campo magnético?

[@uaifisica]

O mais correto, a partir disso q vc falou, é falar que o campo elétrico induzido é gerado por variação de campo magnético! Não de fluxo. A variação de fluxo só quantifica a força eletromotriz. Mas sim, so existe campo eletrico induzifo quando a variação de fluxo magnético for devido somente a uma variação de campo magnético

[@yyyf98]

@@uaifisica mas isso não ignificaria que o campo magnético não é estático e portanto não estaríamos mais na magnetostatica?

[@uaifisica]

@@yyyf98 mas nada que eu falei impõe que o regime é a magnetostática

[@yyyf98]

@@uaifisica é que eu não entendi muito bem. Se o campo é uniforme, por exemplo, e mexemos ele, significa que a variação espacial do campo é equivalente a uma variação temporal?

[@uaifisica]

@@yyyf98 o campo é definido em cada ponto do espaço. Se o valor em algum ponto varia no tempo, então o campo varia no tempo

[@ArthurSantos-rl8bh]

essa verificação de que o campo elétrico e magnético mudam em função do referencial, de modo a manter a força eletromotriz constante seria um indicativo de que o campo elétrico e o campo magnético são partes de um mesmo campo?

[@joseclaudio871]

Penso que sim.