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Já sabemos que fermentação de cafés é um processo que veio para ficar!
Bom, o maior desafio de um processo é a consistência na qualidade.
Temperaturas acima de 30°C na massa do lote em fermentação, lote este que possuem frutos imaturos, resultará em elevada porcentagem de defeitos preto-verdes.
Temperaturas elevadas (acima de 35°C) na massa do lote em fermentação, por períodos prolongados de fermentação, têm resultados em grãos de cafés amarelados, depreciando o aspecto físico na comercialização.
Contaminações residuais dos frutos (poeira, sujidades diversas) ou da colheita (folhas, insetos, ramos) interferem diretamente nos resultados das fermentações.
O brix elevado da mucilagem dos frutos pode colaborar com os resultados na fermentação, visto que são sólidos solúveis, com compostos promissores para esse processo.
Alguns lotes de cafés fermentados que resultaram em qualidades promissoras, após períodos variados de armazenamento as bebidas depreciaram.
Fermentações rápidas diante de altas temperaturas local e/ou tempo de espera curto, têm resultado em cafés mais “perecíveis” na qualidade, além de apresentar na avaliação sensorial xicaras distintas na bebida.
Uma mesma lavoura, uma mesma cultivar cafeeira, uma única técnica de fermentação aplicada: possibilidade significativa de resultados distintos! A microbiota local (selvagem) da lavoura, possibilita diversidades em resultados de bebida, o que dificulta na consistência das replicadas no lotes. A utilização de leveduras comerciais/leveduras isoladas contribui, diante de técnicas adequadas de condução, para uma fermentação mais consistente na qualidade dos cafés.
• Os pontos de contribuição dos resultados são:
Higienização dos recipientes/estruturas de fermentação;
Frutos selecionados maduros com o mínimo de sujidades;
Minimizar/ausentar a exposição dos frutos colhidos ao oxigênio;
-Reduzir/controlar a temperatura local (abaixo de 18°C), dos recipientes/estruturas de fermentação, visando proporcionar temperaturas amenas no lote de café.