"A mercadoria parece valer por causa do dinheiro, e não o dinheiro por causa da mercadoria." Explicação simples e direta!!!
@oanonimogreg64873 жыл бұрын
"A sociedade do espetaculo" do Guy Débord. Excelente livro que teve um grande impacto no pensamento anticonsumista. Inspirou o 'Clube da Luta'
@gutocardoso19773 жыл бұрын
Boa tarde, camarada. Como assim impacto no pensamento anti comunista. Depois que me aprofundei um pouco em Marx, comecei a me perguntar como avaliar essa leitura que o Guy faz do Capital quando ele equaciona mercadoria e espetáculo? A leitura dele trás alguma distorção ou equívoco ou aponta para um ângulo inovador ou interessante?
@oanonimogreg64873 жыл бұрын
@@gutocardoso1977 antiCONSUMISTA. Acho que você leu errado
@brunobacote13 жыл бұрын
@@oanonimogreg6487 kkkkkkk.. eu li rápido e vi anticomunista tbm😅
@gutocardoso19773 жыл бұрын
@@oanonimogreg6487 ah sim! Desculpe, li errado.
@andyisdead3 жыл бұрын
Qual é o problema do consumismo?
@user-fg9lq9qc4n3 жыл бұрын
O canal merece crescer bem mais, melhor canal sobre Marx do yt.
@aroldo_rmf3 жыл бұрын
De fato é bizarro o fator psicológico em função do dinheiro, ao ponto de subverter a vida para conquistar e poupar o mesmo. Ótimo vídeo!
@alessandrosilveira87393 жыл бұрын
Um pequeno adendo, Theodor Adorno não fala tanto da Sociedade de Consumo, ele se atém ao que ele define como Sujeito Consumista, é mais sobre as manifestações culturais se reduzirem a produtos consumíveis, se reduzirem e, por conseguinte, se transformarem em mercadorias para se adequarem a uma sociedade atomizada por sujeitos consumistas. É algo mais relacionada ao Espírito do Tempo, do que propriamente uma análise das Relações de Produção. Aliás, o único vídeo que eu discordo muito da tua análise, foi sobre a Escola de Frankfurt, curiosamente, foi o primeiro que vi, me causando uma animosidade inicial. Mas, os demais são bem completos. Belo trabalho.
@gubucker3 жыл бұрын
gustavo, fui conversar sobre a notícia das ações da gamestop com a minha irmã e o debate caminhou exatamente para o fetichismo da mercadoria. Excelente vídeo para seguir àquele.
@ferreira30313 жыл бұрын
Bertrand Russell abordou o tema em um dos seus artigos. Ele criticava a forma que a sociedade via o consumo, onde quem poupava era o bom e quem gastava era marcado como irresponsável.
@Trexfreestyle19913 жыл бұрын
14:35 Eu acho que existem mais elementos psicologicos nesse consumo conspícuo, como por exemplo o fato de certas necessidades emocionais não atendidas na infância tem um papel decisivo em nossa afetividade em vida adulta, retornando sob a forma de uma estrutura de carência, de falta ou de desamparo, onde se ve na autoprojecao em mercadorias (seus aspectos abstratos) uma oportunidade para satisfazer essas fraturas emocionais nao atendidas apartir da socialização primaria em ambiente de familia disfuncional, pode se dizer que o comportamento de consumo (conspicuo) tem a sua gênese social em familias desestruturadas, o que seria um aspecto do consumismo artificial sustentando por falsas necessidades e não do consumo basico em si (como atividade humana natural), existem inúmeros fatores, contudo, o fator emocional aliado a autoestima tem um papel crucial em estruturar o sentido do ter no capitalismo.
@gutocardoso19773 жыл бұрын
No primeiro capítulo do Capital, Marx deixa bastante claro que mercadorias podem satisfazer necessidades materiais ou "espirituais". O que você menciona cairia tranquilamente no que ele se refere como "necessidade do espírito".
@perigoso11113 жыл бұрын
@@gutocardoso1977 primeira página
@MrLcabral3 жыл бұрын
@@gutocardoso1977 Exato, não existe "necessidades falsas". Essas colocações não tem nada de Marx e muito de Budha.
@kairamh3 жыл бұрын
a segunda metade desse vídeo foi das melhores coisas já feitas no seu canal
@gustavodasilva14623 жыл бұрын
Vc tem um dom de pegar temas difíceis e explicar de maneira fácil de entender!
@rodrigoappendino3 жыл бұрын
Gustavo, se quiser uma sugestão, muita gente acha que socialismo é a negação do indivíduo. Pode ser interessante falar disso.
@JobsKeys3 жыл бұрын
mas é
@rafaelverissimo14682 жыл бұрын
@@JobsKeys existe socialismo individualista, mas sao correntes anarquistas. O Marxismo não nega o indivíduo, mas entende que vivemos em uma sociedade e como os valores afetam a sociedade como um todo
@marciogustavo7958 Жыл бұрын
Mas é, principalmente uma negação do sujeito, principalmente como sujeito econômico
@rodrigoappendino Жыл бұрын
@@marciogustavo7958 Por que acha isso?
@honeymell617 Жыл бұрын
@@marciogustavo7958MDS... Onde o socialismo nega o indivíduo???
@mokrodrigues45153 жыл бұрын
Esse vídeos sobre concepções alternativas e errôneas sobre Marx são super importantes, até mesmo por elas serem mais populares e difundidas do que as ideias tais como concebidas pelo barbudinho, fazendo um estrago enorme! Valeu, Gustavo!
@Grmgaming17283 жыл бұрын
Assumo que estava entre aquele que definia o fetiche da mercadoria numa dessas irrôneas definições que apresentou inicialmente. Vivendo e aprendendo. Obrigado por mais um conteúdo esclarecedor.
@anasoares60553 жыл бұрын
Que vídeo alumiador, Gustavo. A melhor explicação a qual tive acesso até aqui. E olhe que já tive acesso a várias e de gente MUITO boa. Vida longa ao Canal.
@fabinhos53383 жыл бұрын
Que vídeo, senhoras e senhores! Que conteúdo urgente do canal.
@reinaldonascimento75393 жыл бұрын
Vídeo q depois de visto aumenta muito a compreensão do tema.Parabens!!
@brunoreikdal_oficial3 жыл бұрын
Que raridade ver um comentário desse sobre teoria do fetichismo... Valeu, Gustavo!!!
@ArielEstevesdeOliveira3 жыл бұрын
engajamento.
@techcomunista3 жыл бұрын
Por isso a explicação do Marx na seção 1 do livro 1 acontece daquela forma, o dinheiro sendo a mercadora das mercadorias ele gera o fetiche.
@SirlonMata3 жыл бұрын
Achei interessante o tema! Uma leitura que acredito que possa complementar a discussão seja o livro `O lucro ou as pessoas` de Noam Chomsky. Além disso, outro complemento que pode enriquecer o debate é o documentário `O século do ego`, de Adam Curtis.
@robertoe.55823 жыл бұрын
Muito bom Gustavo. Continue falando e dando exemplos práticos. Esse é um grande diferencial. Abraços 🤗
@geraldoramos73503 жыл бұрын
Grato.
@freeluder3 жыл бұрын
Vídeo muito útil. Eu também tinha uma ideia errada sobre esse conceito.
@Hist_da_Musica3 жыл бұрын
Muito bom o vídeo! Mas um detalhe: eu estudo os fankfurtianos e nunca encontrei a expressão "sociedade de consumo" em Adorno e Horkheimer. Em vários ensaios, como "Capitalismo tardio ou sociedade industrial?" e "Reflexões sobre a teoria das classes", Adorno reafirma os princípios do marxismo ortodoxo, contra teorias sociológicas que pretendiam superá-lo. Mas enfim, a teoria da indústria cultural é de fato banalizada como uma crítica ao "consumismo" por vários comentadores...
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Adorno não é bem marxista ortodoxo no sentido marxista leninista, é um marxiano, é um heterodoxo tipo Gustavo, que quer instaurar sua própria interpretação, minoritária, como interpretação correta, ortodoxa.
@Hist_da_Musica Жыл бұрын
@@professorluciojunior3998 no sentido marxista-leninista não, só marxista e leninista mesmo haha. O marxismo-leninismo é anti-marxista e anti-leninista.
@MarcosRodriguesPsicologo3 жыл бұрын
Finalmente ficou claro esse tema central, obrigado Gustavo!
@andymemorial3 жыл бұрын
Não sou Marxista, mas estou impressionado com a sofisticação desse canal. No YT existem muitos canais de esquerda, mas este é um raro canal Marxista. Parabéns, pelo conteúdo, esse canal vai crescer muito porque é excelente. É o primeiro canal de esquerda que assisto vídeos até o final.
@cmarzo3 жыл бұрын
Sem dúvida existe essa distorção do apego ao dinheiro em si, não há duvida quanto a isso. No entanto, existe também, até pela compreensão que dependemos muito do dinheiro (que nossa existência está intimamente relacionada a tê-lo), o medo que no futuro não o tenhamos. Talvez se nossa existência não dependesse dele nesse nível, teríamos menos apego, afinal todos sabem que dinheiro não mata fome nem sede por si mesmo, ele só tem importância pelo acesso que ele representa aos recursos.
@lxdxcx3 жыл бұрын
Gostaria de ver um vídeo seu sobre o rentismo e o capital improdutivo que estão tomando conta do mundo e do Brasil principlamente.
@DucaLuz3 жыл бұрын
Muito bom, Gustavo. No vídeo tu citas o exemplo da Dilma, pedindo para consumir, num período de crise. Essa lógica, porém de uma maneira mais incisiva, foi usada no pós segunda guerra, pela indústria da moda, onde foram criadas, propositalmente, roupas com exuberância de tecidos, para aumentar o consumo.
@edumagalha27943 жыл бұрын
Gustavo, sempre grato pelos teus esclarecimentos. Ajudam muito a entender esta organização social nefasta que é o capitalismo. E olha que sou café com leite perto da galera que faz comentários bastante aprofundados sobre os temas abordados. Abs.
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
Estamos todos em processo permanente de aprendizado!
@fabinhos53383 жыл бұрын
Ouvir uma interpretação tão fiel a teoria marxista dá gosto. É mesmo revolucionária.
@kikokinhoBR3 жыл бұрын
Já tô compartilhando haha.
@marcosfabiano21272 жыл бұрын
Obrigado.
@leandroschemmer3 жыл бұрын
Muito boa explicação. 👏👏👏
@luanvictor0406983 жыл бұрын
cara, sou liberal mas seu canal é mt bom kkkkk vou seguir pq tá sendo muito útil na minha matéria de economia politica, valeu!
@kairamh3 жыл бұрын
dinheiro: a sublimação do nada
@Trexfreestyle19913 жыл бұрын
A instituição do dinheiro passa se tornar coisa concreta mediante a natureza socio-ontologica de sua representação, o dinheiro é ente instituído, passa a valer segundo crenças, acordos e aceitações coletivas, é criado por estruturas de poder econômico, e torna-se realidade por atos de fala declarativo emitidos por sistema de regras constitutivas e regulativas, portanto a entidade social (dinheiro) pode ser resumido na seguinte fórmula : x conta como y no contexto c, em outras palavras, um pedaço de papel conta como dinheiro no contexto nacional (das instituições politicas, financeiras e econômicas). A entificacao do dinheiro enquanto coisa concreta que passa a ser creditado e validado por um coletivo humano, depende muito mais das crenças coletivas do que das relações de força e de poder que sustentam sua estrutura de ficção economica. Ou para caso de um sistema intencional de segunda ordem (Dennet), onde o sujeito social acredita na realidade social dinheiro porque acredita primariamente em sua realidade instituída, ou mais alem, o sujeito acredita na dinheiro porque nao apenas acredita na realidade social das instituições como também acredita que outros tambem acreditam formando um circuito de retroalimentacao positiva para a crença no dinheiro.
@Louden-ui1bd3 жыл бұрын
Vídeo Genial, Gustavo!
@jfranciscosrj3 жыл бұрын
Bom dia, Gustavo. Parabéns pelo canal.
@glauciomosimann3 жыл бұрын
Excelente
@igoralves27123 жыл бұрын
Ótimo vídeo grande. Parabéns
@mariadasdoresribeiro7823 жыл бұрын
Muito bacana esse tema. Valeu! 👍
@rodrigoappendino3 жыл бұрын
O que eu tinha entendido, baseado no pouco que li, é que fetiche da mercadoria é sobre as relações sociais envolvidas na produção de uma mercadoria estarem omitidas do consumidor. Ou seja, quando você vai comprar uma camiseta na loja, você sabe que tem trabalho humano por trás, mas não sabe se é trabalho escravo ou não, não sabe oque tem exploração, não sabe quão grande é a exploração...
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
sim. A questão é, que forma é essa que oculta o real conteúdo da riqueza.
@JeanPinheiro-nc2pl3 жыл бұрын
Meus parabéns, camarada Gustavo! Vc como sempre, com humildade e rigor, desmascarando o capitalismo e suas farsas, através da teoria/tradição marxista! Continue, com o gde trabalho, camarada Gustavo!
@lucaslimamarques3 жыл бұрын
Muito bom! Esses vídeos explicando o capitalismo são os melhores.
@andersondeoliveira62053 жыл бұрын
Excelente vídeo. Gustavo, sugestão: vc sabe muito . Se vc escrevesse um livro amplo e bem explicativo sobre a teoria marxista para não "especialistas" e como essa mesma teoria dialoga com as grandes questões sociais e políticas, lhe juro que seria um dos primeiros a comprar.
@mokrodrigues45153 жыл бұрын
Seria super legal! Mas acho que ele prefere incentivar a leitura direta da obra do Marx. Seria legal um livro mais como um guia de leitura, tipo um material paradidático ou algo do tipo, com perguntas pra guiar o estudo de Marx.
@andersondeoliveira62053 жыл бұрын
@@mokrodrigues4515 isso já percebi, todavia a obra de Marx é muito densa e as contextualizações sociais nos mais diversos âmbitos não são sempre claras, ao contrário. Mesmo com o bom curso que ele ministrou ainda assim. Lembrando que o Gustavo tem anos de estudos sobre tais assuntos e até está no contexto de pesquisa sobre.
@rodrigooliveira67293 жыл бұрын
@@andersondeoliveira6205 Ele já gravou um vídeo sobre por onde começar a ter essas introduções. Lembro que nesse vídeo ele indicou um livro (maravilhoso) do Milcíades Peña (O que é Marxismo - Editora Sunderland, 2014). Já está esgotado mas dá pra achar em sebos. Li numa tacada só e adorei!!!
@rodrigooliveira67293 жыл бұрын
Veja a série "sugerindo livros" do canal. Dá pra traçar um ótimo roteiro.
@andersondeoliveira62053 жыл бұрын
@@rodrigooliveira6729 tem um agravante: não sou das humanas, sou médico. Então sou leigo apesar de ter grande interesse no assunto. Daí minhas ponderações.
@ricardovitu313 жыл бұрын
O glória, finalmente explicaram de maneira didática esse tema.
@MusiCaninesTheMusicalDogs3 жыл бұрын
Uma dica: avalie a utilização de um pop filter no microfone. 😉
@mesonspfc3 жыл бұрын
Excelente vídeo. Se puder fale sobre ideologia, disputa ideológica.
@semmeiaverdadeoficial42203 жыл бұрын
Excelente!
@YUR14023 жыл бұрын
Excelente vídeo, exclarecedor! 👏
@laritsc57753 жыл бұрын
muito bom, Gustavo! Eu saí da faculdade pra prestar vestibular de novo pra um outro curso e fico muito incomodada com a forma que se ensina ciências humanas pro vestibular. Esses exemplos que você mesmo deu são muito usados pra falar sobre fetichismo da mercadoria, o que me confundiu muito. Seu vídeo me ajudou bastante.
@Antiposmoderno9 ай бұрын
vi e revi varias vezes
@Gabriel_Rj_Br2 жыл бұрын
Fetiche da mercadoria seria uma espécie de ordem abstrata que permeia a sociedade burguesa que faz com que valorizemos o valor de troca, em vez do valor de uso. Por exemplo, a água é vital, ou seja, sem a água morreremos, logo tem um alto valor de uso, contudo, por não exigir muito trabalho para se fabricar a água, pois a natureza se encarrega deste trabalho, o seu valor de troca é baixo. Por outro lado, um diamante é uma coisa que serve, por exemplo, para enfeitar o pescoço ou as orelhas, ou seja, seu valor de uso é pobre. Mas, como exige muito trabalho humano para encontrar e lapidar o diamante, o seu valor de troca é altíssimo. Essa ordem abstrata que rege a sociedade burguesa implica na transformação do trabalho social em mera mercadoria: educação se torna mercadoria nas escolas particulares, a saúde bucal se torna em mercadoria nas clínicas particulares, entre outras. O transporte coletivo se torna em mercadoria. Até mesmo os alimentos, produto do trabalho social é mera mercadoria. Algo estranho aos olhos de tribos indígenas antes dos portugueses chegarem com sua visão de mundo burguesa.
@antonioferreira76773 жыл бұрын
Excelente Canal!!!
@alvesmonteiro68743 жыл бұрын
Sempre aprendendo algo novo neste canal parabens.
@Tusabe123able3 жыл бұрын
Acho que não ficou bem explicado. Pelo menos não é assim que Marx apresenta no item 4 do primeiro capítulo do Livro I, que é onde ele fala disso. Por mais que não tenha erros no vídeo, na minha opinião, ficou simplista.
@felipeprado96063 жыл бұрын
Eu tive um professor de história marxista formado na UFRGS que dizia: "há o entendimento entre os marxistas de que no fetiche da mercadoria não é o homem que domina a mercadoria, mas a mercadoria que domina o homem. Ex: a pessoa olha uma blusa na vitrine e essa linda blusa é de tamanho P, porém a pessoa está acima do peso, vestindo M ou G. Portanto a pessoa fará o possível para poder vestir a blusa P, fará dieta, fará exercícios ou o que for necessário para caber na blusa, para se adequar a mercadoria. Neste sentido o ser humano está dominado pela mercadoria, pois muitas vezes não é a mercadoria que se adéqua a o ser humano, mas o ser humano que se adéqua a mercadoria." Bom, isso foi o que ele disse, era um especialista no método de Marx. Se está certo ou não, daí fica a pergunta.
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Pro Gustavo, não, ele não aceita o aspecto psicológico do fetiche.
@FlavinhoSilva14511 ай бұрын
Interessante abordagem.
@arthurcecim89626 ай бұрын
@@professorluciojunior3998não é que ele não aceita. Isso não está em Marx. O mais próximo disso, está na alienação. Entretanto, na alienação, quando se trata da mercadoria dominar o homem, isso ocorre a partir da subversão da finalidade do trabalho em sua consideração não sobredeterminada - produzir para atender alguma necessidade dele, o efetivar-se.
@gutocardoso19773 жыл бұрын
Muito útil e esclarecedor, como sempre. Gostaria de saber mais sobre como os pensadores da "Escola de Frankfurt" chegaram a essa ideia de sociedade de consumo. Me parece que essa perspectiva foi incorporada por muitos dos chamados "pós modernos" - penso por exemplo em Baudrillard. Eles justificariam por acaso essa leitura baseados em supostas mudanças no capitalismo? Me parece bastante equivocado quando se considera a ênfase de Marx na troca como finalidade da produção de mercadorias e o valor de uso como suporte material para o valor.
@cosmodradek3 жыл бұрын
Esse conceito de sociedade do consumo não tem nada a ver com a escola de Frankfurt. Posso afirmar isso com certeza ao menos em relação ao Adorno, citado no começo do vídeo, pois é um pensador cuja obra eu conheço bem. Este filósofo jamais usou essa expressão em nenhum de seus escritos, e manteve do começo ao fim da vida uma profunda afinidade com a crítica da economia política de Marx. Gustavo sabe muito pouco a respeito dos frankfurtianos, isso agora se reafirma mas é algo já bem claro desde o primeiro vídeo dele sobre o tema, ao meu ver um dos mais vexatórios do canal.
@gutocardoso19773 жыл бұрын
Entendi. Mas realmente vejo essa ideia circulando e parece ser comum entre os que se orientam por pelos assim chamados "pós modernos". Já escutei o Vladimir Safatle claramente se expressando nesses termos por exemplo e ele parece se orientar bastante pela escola de Frankfurt. Já escutei com referência a Baudrillard também, que é um autor com quem já tive algum contato. Conversando com um amigo Antropólogo, acadêmico com inserção no campo, ele também me veio com essa de que o capitalismo teria transicionado para uma sociedade de consumo depois do Marx, sugerindo uma desatualização da Teoria do Marx.
@amotaba2 жыл бұрын
Muito bom o vídeo, Gustavo.
@celsomanaus3 жыл бұрын
DE BROSSES, Charles. (1760), Du Culte des dieux fétiches, ou Parallèle de l'ancienne religion de l'Egypte avec la religion actuelle de Nigritie. Genève ( aqui gustavo)
@israelmielli8273 жыл бұрын
Comentário do engajamento! Fetiche da mercadoria
3 жыл бұрын
Fala Gustavo, obrigado por mais esse vídeo, aprendo muito com você! Queria propor uma questão para um outro possível vídeo seu. Esses dias vi no youtube o marxista José Paulo Netto - que publicou uma biografia de Marx recentemente - dizendo que é impossível compreender Marx sem antes compreender Hegel, citando inclusive o primeiro capítulo d'O Capital como sendo incompreensível para alguém que não conhece o legado hegeliano. O que você acha dessa afirmação? Vejo muitos marxistas levantando a importância dessa influência hegeliana no pensamento de Marx. Mas geralmente falam em termos genéricos como "Marx rejeitou o idealismo de Hegel e se apropriou do método dialético". Será que você poderia fazer um vídeo esclarecendo um pouco essa questão? Devo realmente sair tentando entender Hegel pra depois começar a ler o Marx? Agradeço desde já!
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
Falarei sobre isso em algum momento sim
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Pro Althusser, vc pode entender Hegel depois de ler Marx, também. E de fato, parece que foi o que Lênin fez, pois antes de ler Hegel em 1914, já tinha entendido suficientemente e dito coisas certas sobre Hegel e Marx. E isso embora Lênin tenha dito, posteriormente, que ler Hegel era muito importante para essa compreensão.
@samuelmartins8864 күн бұрын
@@orientacaomarxista up aqui Gustavo
@dabahiamusica72153 жыл бұрын
Essa noção de repudiar o desejo de consumir a mercadoria,cria uma sensação de culpa
@danielribeiro71622 жыл бұрын
Estou confuso. Na página 19 do livro "A teoria marxista do valor", do Isaak Rubin, diz: " Em que consiste a teoria marxista do fetichismo, segundo as interpretações geralmente aceitas? Consiste em um Marx ter visto relações humanas por trás das relações entre as coisas, revelando a ilusão da Consciência Humana que se origina da economia Mercantil e atribui as coisas características que têm sua origem nas relações sociais entre as pessoas no processo de produção." Agora vejo o Gustavo dizendo outra coisa, com enfoque no dinheiro. Alguém me ajuda aí?
@capiroto43122 жыл бұрын
Dinheiro é exatamente a relação social mencionada no livro, se vc estivesse no deserto com 1 mihão de reais e oferecessem uma ferraria ou 1 copo de agua por 1 mihão, o que vc compraria? A ferrari obviamente pois vc sabe que existe uma relação social que valoriza muito mais a ferrari do que um copo de água, "ah mas no deserto vc precisaria mais de agua", na verdade esse "contexto" é apenas um deboche aos liberais que usam justamente esse exemplo descontextualizado de proposito para tentar refutar que não existe o fetiche da mercadoria.
@danielribeiro71622 жыл бұрын
@@capiroto4312 poderia explicar de outra maneira?
@gabrieldalfabbro10452 жыл бұрын
Antes da revolução industrial as pessoas só produziam o que consumiam nos mesmo dia. Depois da ascenção da prosperidade econômica, tudo começou ser produzido em massa. O que leva nos assimilar a essa idéia de Karl Marx. Simples colecionadores como eu. Eu coleciono camisetas de rugby. Mais do que eu preciso. Eu dou valor algo totalmente subjetivo a minha existência a uma mercadoria que na maioria das vezes não posso utilizá-las.
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Mas o melhor exemplo seria vc ir a a restaurante caríssimo comer uma carne borrifada com ouro.
@MutleyXIII3 жыл бұрын
Parabéns pelo video, Gustavo. Gostaria de saber algumas coisas sobre a filiação: 1) Eu observei que a descrição dos 3 níveis é a mesma, você fez isso apenas para distinguir valores de contribuição para o canal, ou haverá conteúdo dedicado? 2) (Essa é complicada, compreendo se você não puder responder) O KZbin repassa os valores para você integralmente? 3) Tornando-me membro, eu fico livre das propagandas que aparecem no início ou às vezes ao final do video? Obrigado pela atenção.
@ArielEstevesdeOliveira3 жыл бұрын
vou me intrometer aqui e responder. 1 - A diferença é só nos valores mesmo, sugiro assistir esse video: kzbin.info/www/bejne/mqPZoKhjpMd1jLc 2 - não sei qual a porcentagem, mas ctz q o youtube pega uma parte; 3 - pra ficar livre de propaganda, só assinando o youtube premium
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
Respondido pelo Ariel. Na descrição do vídeo existe um outro em que eu explico a questão dos apoiadores. kzbin.info/www/bejne/mqPZoKhjpMd1jLc Quanto a segunda pergunta, sim, o youtube leva 30% dos valores.
@MutleyXIII3 жыл бұрын
@@orientacaomarxista e Ariel, obrigado por responder.
@victoroliveira2853 жыл бұрын
Fera demais.
@shapola13633 жыл бұрын
Gostaria de saber suas críticas a respeito de Proudhon, Stirner e os Socilaistas Ricardianos (Hodgskin principalmente que era o mais monstrão). Se pudesse falar disso nas lives, ou em algum vídeo seria muito bom (como diria Stirner, bom pra mim hahahahhaa). Abraço.
@joaogabriel-hk3pn3 жыл бұрын
Apoio
@otaviomarques53952 жыл бұрын
Grande maioria das críticas de Marx a Stirner estão equivocadas. (Isso não é uma carta branca dizendo que Stirner estava certo, mas sim que as críticas de Marx são inconsistentes) Recomendo a leitura do livro "A questão da individualidade: a crítica do humano e do social na polêmica de Stirner-Marx." É de um autor brasileiro especialista no movimento dos jovens hegelianos que vai apontar muitos equívocos (e acertos) das críticas de Marx a Stirner. Relembrando que: "A ideologia alemã" é o primeiro livro "sério" do Marx, ele jovem era bem imaturo então acredito que dê pra relevar ;)
@rodrigoappendino3 жыл бұрын
Então isso não acaba sendo contrário ao consumismo? Enquanto consumismo é comprar mais do que você precisa porque você se sente bem em comprar, o que você descreve lá pelos 14 minutos de vídeo é uma sociedade em que pessoas se sentem mal em gastar.
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
Precisamente o contrário. O capitalismo se rege pela acumulação. Claro, para acumular tem que consumir, mas o que rege todo processo é a lógica abstrata da acumulação.
@joaoboscobritodonascimento90823 жыл бұрын
Muito bom!
@pedrojevoux12213 жыл бұрын
Cara eu acho você genial e te descobrir depois de começar a me aprofundar na teoria marxista depois de ler pachukanis por conta da faculdade. Queria saber como você aprendeu tanto, sozinho? De forma autodidata? Ou teve uma orientação quando começou ou algo do gênero. Gostaria de saber quais outros marxistas brasileiros você recomenda a leitura? Depois que você falou sobre o livro do david Harvey não sei mais em quem acreditar kkk
@pinkertoniano Жыл бұрын
e aí? Evoluiu nos seus estudos?
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Tem os marxianos e os marxistas leninistas. O Gustavo está em partido que fala em Marx e Lênin, mas não é marxista leninista, é marxiano.
@glaucioadrianozangheri29783 жыл бұрын
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏 muito bom!
@andreabrahamian353 жыл бұрын
Gustavo, quando uma pessoa chama um eletricista, por exemplo, pra fazer alguma coisa na casa, ela o paga pelo trabalho ou pela força de trabalho?
@andreabrahamian353 жыл бұрын
@Prince of Persia mas sendo o serviço dele uma mercadoria, não é ela vendida pelo valor?
@yanbox1233 жыл бұрын
(tou acompanhando o curso d'O Capital aqui no canal) Nesse caso, qual a diferença (e semelhança) entre fetiche da mercadoria e fetiche do dinheiro?
@gutocardoso19773 жыл бұрын
O dinheiro é uma forma de mercadoria. Entendo o fetiche do dinheiro como o fetiche da mercadoria por excelência.
@vitorrosachaves31703 жыл бұрын
Tenho muito o que aprender ainda sobre marxismo e capitalismo. Pelo menos sobre marxismo eu encontrei os canais certos pra me dar um norte. Mas sobre conservadorismo e liberalismo só canais com conteúdos tóxicos envenenados pela histeria anti esquerda. Que loucura esses tempos. Gustavo, você acha que o fato da classe média estar tentando ser burguesia ultimamente esteja influenciando de alguma forma direta na economia ao dar preferência ao investimento do que ao consumo ?? Essa minha pergunta faz algum sentido ?? Porque a meu ver, no sistema capitalista, se o consumo diminui drasticamente ele entra em crise ou até mesmo quebra. É correto pensar dessa forma ou estou sendo simplista demais ?? Ou até mesmo equivocado de alguma forma ??
@hugomarinfumagali88043 жыл бұрын
Camarada, você comenta no seu primeiro livro que serão publicadas mais duas obras da coleção: Marx e a Filosofia e Marx e a Política. O segundo já adiantou que tratará do Capital como crítica a metafísica. E o terceiro? Qual polêmica irá abordar?
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
O terceiro será escrito por Ana Godoi, não por mim. Mas como parte de um mesmo projeto. O conteúdo do que pretendemos fazer é claro, ainda que difícil de resumir por aqui, mas o alvo central da polêmica existem várias possibilidades e ainda não foi definido.
@naomicoura38873 жыл бұрын
Qui bom!
@claudioleonardobaptistados38313 жыл бұрын
Gustavo, estaríamos enfeitiçados pelo fetiche da mercadoria quando assumimos que alguma mercadoria é melhor que uma similar apenas por apresentar um preço superior à outra? Sou fã do canal e te desejo sucesso estrondoso! Abraços!
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Pro Gustavo não, fetiche não é o anseio pelas mercadorias
@ludwigsteinberg20643 жыл бұрын
Caro Gustavo, pela primeira vez vou discordar de sua analise. O fetiche da mercadoria tem a ver, EM MARX, com o ESTRANHAMENTO que faz com que mercadorias se tornem VIVAS e os Trabalhadores que as fizeram sejam reificados (se tornem coisas). Com a palavra o Mouro: "Esse carater fetichista do mundo das mercadorias surge, como a analise anterior ja mostrou, DO CARATER SOCIAL PECULIAR DO TRABALHO que produz mercadorias." O Capital Livro I, capítulo I, Item 4, paragrafo 5.....Nada mais claro. É verdade que, como todas as mercadorias tem no dinheiro seu equivalente geral, o dinheiro APARECE (dialética aparência/essência) como a forma social da riqueza no modo de produção capitalista e é fetichizado exatamente por parecer possuir vida propria quando na verdade, assim como a mercadoria, tem como essência VALOR cuja substância é o trabalho. Mas qual trabalho? O trabalho assalariado, estranhado, pelas costas...Este estranhamento é, como escreveu Marx, a fonte do "carater fetichista do mundo das mercadorias."
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
Vamos lá. Marx afirma que o "caráter místico da mercadoria NÃO resulta, portanto, de seu valor de uso. TAMPOUCO resulta do conteúdo das determinações de valor[ISTO É, O TRABALHO]". "De onde surge, portanto, o caráter enigmático do produto do trabalho, assim que ele assume a forma-mercadoria? Evidentemente, ele surge dessa própria forma''. Ora, que forma é essa que Marx está falando? Vejamos: Marx trata de três inversões: 1) "A igualdade dos trabalhos humanos assume a forma material da igual objetividade de valor dos produtos do trabalho''. Isto é, a igualdade dos distintos trabalhos aparece como IGUALDADE DO PREÇO ENTRE MERCADORIAS. O valor interno e imanente a mercadoria assume a forma externa e transcendente do preço. 2) "A medida do dispêndio de força humana de trabalho por meio de sua duração assume a forma da grandeza de valor dos produtos do trabalho''. Isto é, a igual quantidade de trabalho aparece como IGUAL QUANTIDADE DE DINHEIRO. 3) Por fim, as "relações entre os produtores, nas quais se efetivam aquelas determinações sociais de seu trabalho, assumem a forma de uma relação social entre os produtos do trabalho''. Na troca, as relações sociais estão apagadas e em seu lugar temos a relação entre coisas ou produtos do trabalho, a relação ENTRE FORMA-MERCADORIA E FORMA DINHEIRO em que o valor interno da mercadoria se manifesta na corporalidade crua da coisa dinheiro. É a forma-dinheiro (preço nesse caso), ao ser impressa como uma espécie de alma das mercadorias, que personifica as coisas, atribuindo a elas um valor aparentemente independente das pessoas. É ela quem coisifica as pessoas ao apagar os nexos entre elas na determinação do valor. Insisto, as pessoas sabem que as mercadorias são produto do trabalho. O que elas não sabem, pela prática do mercado, é porque a mercadoria custa x reais. Parecer que é o dinheiro (uma mercadoria, ou melhor, a mercadoria das mercadorias) que atribui valor a todo o resto. Em outras palavras ainda. Elas sabem que as mercadorias são produto do trabalho, o que elas não veem é a conexão entre isso e o valor. Assim, se as mercadorias se tornam vivas, não é pelo seu valor de uso, é por integrarem um circuito que parece automático, independente das pessoas, sendo o dinheiro a alma de todo processo: o refletor universal do valor das mercadorias.
@lucaobastin94203 жыл бұрын
@@orientacaomarxista Mas são as mercadorias que atribuem valor ao dinheiro, não?. E o dinheiro em si, tbm não é uma mercadoria?
@felipem.goncalves24273 жыл бұрын
@@lucaobastin9420 amigo, você está vivendo em 1800
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
@@lucaobastin9420 O dinheiro é uma mercadoria. E as mercadorias não atribuem valor ao dinheiro. As mercadorias permanecem sendo valores e o dinheiro apenas as expressa.
@poetasocialista24233 жыл бұрын
Camarada, eu tenho uma questão: Sobre prostituição, qual é a visão do marxismo correta e que Marx falava mesmo de fato sobre ela? Vc poderia toca este tema se possível? Logo que a verias corretes que defende coisas de diferente sobre o tema
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Benjamin falou que a prostituta é a mercadoria e a vendedora ao mesmo tempo
@Blacksheep8773 жыл бұрын
Eu já me dei conta disso sem nunca ter lido o conceito de fetiche da mercadoria, pra mim dinheiro é só um número num banco de dados. Entretanto eu sacrifico boa parte do meu dia pra conseguir ganhar mais desse número. Minha esperança é um dia eu não precisar gastar meu tempo pra ganhar um número no final do mês, por isso eu poupo, por isso eu invisto, por isso eu não consumo tanto quanto poderia. (E fazer isso antes da velhice)
@ateuinforma3 жыл бұрын
Boa noite, Gustavo! Não seria mais apropriado dizer que a acumulação foi enfatizada no capitalismo, mas que ela existia, em menor grau, em sociedades pretéritas? Lembro aqui da questão que Platão põe para a personagem Céfalo sobre a felicidade e sua riqueza particular e ele responde que se satisfaz não em acumular mas em pelo menos não ter menos posses que seu pai deixou pra ele, o que induz a crer que Céfalo expressa um certo orgulho de não ser acumulador enquanto outros teriam essa perspectiva.
@ateuinforma3 жыл бұрын
@Prince of Persia O que exatamente define acumular capital? Porque eu estou seguro que, a depender da sua definição, ainda que sugira que acumulação de capital difere de acumulação de riqueza, ainda assim é possível defender a hipótese de que comerciantes antigos acumulavam capital.
@hugomarinfumagali88043 жыл бұрын
@@ateuinforma aí depende do que você se refere a "antigo". Porque capital é uma relação social específica do modo de produção capitalista. Acumular riquezas não. Isso ocorre em outras formas de sociedade. O que muda é o conceito de riqueza. No Capitalismo ela aparece como uma enorme quantidade de mercadorias.
@ateuinforma3 жыл бұрын
@@hugomarinfumagali8804 Bom, minha pergunta é sincera. A mudança não pode ser só de palavras e é essa diferença que eu quero compreender. Quero dizer, o critério por você apresentado parece ser meramente de volume. Eu me refiro a antigo, sociedades pré-capitalistas. Como, no meu exemplo, um comerciante do século V AEC.
@hugomarinfumagali88043 жыл бұрын
@@ateuinforma não, não é meramente quantitativo. É qualitativo. Capital não é meramente uma coisa, ele é uma relação social. Inclusive, umas das características do capitalismo é que coisas passam a ser relações sociais, uma reificação. Sociedades pré-capitalistas acumulavam riquezas, mas não na forma de capital.
@hugomarinfumagali88043 жыл бұрын
@@ateuinforma e eu sei que é sincero, companheiro. Te sigo e sei que você é rigoroso.
@RafaRangelOficial Жыл бұрын
Então me explica porque um casaco da Chanel custa 40.000 e todos querem porque é de grife, sendo que um casaco normal custa 150.
@carlosalbertoquintinoquint94313 жыл бұрын
A Sociedade valoriza mais o TER DO QUE O SER por isso a necessidade de consumir o melhor CELULAR, CARRO etc eu só serei aceito em um determinado grupo se eu tiver o melhor produto...para consumir preciso do dinheiro sem dinheiro não a consumo. Sem consumo não há emprego sem emprego a mercadoria fica estagnada....conclusão vamos falir todos...
@mateusmc1233 жыл бұрын
Mais um ótimo vídeo.
@rodrigodealmeidaneves74263 жыл бұрын
O dinheiro é um fetiche, o derradeiro fetiche.
@SemNeurose82 жыл бұрын
Qual é o problema do fetichismo da mercadoria então?
@solys9343 жыл бұрын
Um exemplo disso foi Nikola Tesla, desenvolveu vários produtos pelos quais os capitalistas se apropriaram. E no fim, morreu na miséria e sozinho, embora 'por pena', certa empresa ainda continuo a pagar seu hotel.
@mrshirleydocinho3 жыл бұрын
Cara, você odeia salsicha né?
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
hahaha
@amotaba2 жыл бұрын
Foment@r o vídeo
@venturacabecao3 жыл бұрын
Gustavo, para um leigo como eu, seria possível resumir grosseiramente que , então, o fetiche da mercadoria é, de fato, o fetiche pelo dinheiro?
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
Pro Gustavo, sim. Mas em Marx, é quando a mercadoria assume propriedades mágicas, sobrenaturais. Vc compra o ifone e deveria vir junto da mercadoria a ideologia capitalista, a cabeça do Steve Jobs.
@elsevier1003 жыл бұрын
Fetiche seria também o fator subjetivo dentro do preço da mercadoria?
@gamertechbroficial Жыл бұрын
Nada a ver com oq achei que fosse, Nada a ver com o senso comum, sensacional, esse marx era danado d+ kkkk
@quantisz44163 жыл бұрын
Pergunta ao Gustavo ou a qualquer pessoa que entenda desse assunto. Sei que não tem nada a ver com o vídeo, mas tenho uma dúvida sincera: 1 - Existe uma diferença significativa entre os termos marxista, marxólogo e marxiano? Já ouvi falar que marxiano se refere ao estudo minucioso apenas da parte econômica da obra de Marx e não se compromete com a parte revolucionária, enquanto marxista se refere aos autores que vieram após a morte de Marx e que abordam o lado econômico, filosófico e político dos escritos de Marx. Neste sentido os marxistas seriam os ortodoxos e os marxianos os não-ortodoxos. Os marxólogos seriam os estudiosos/especialistas que se dedicam a entender Marx para apontar vantagens e desvantagens de seu pensamento. Esses termos têm alguma relevância? Você(s) se enquadra(m) em algumas dessas nomenclaturas?
@urielnascimento35673 жыл бұрын
O que eu já vi é que Marxiano é quem estuda e se dedica a Marx estrito como freudianos a Freud, sartreano a Sartre, etc. Marxista é quem amplia o leque com outras teorias, mas se baseia em Marx. Marxólogo nunca ouvi, não opino. Ser ou não Marx"sufixo" depende de eu estudar mais a obra.
@quantisz44163 жыл бұрын
@@urielnascimento3567 obrigado pelo retorno 🤙
@urielnascimento35673 жыл бұрын
@@quantisz4416 tranquilo, conhecimento só serve se puder ser compartilhado
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
Para mim, não tem nenhuma relevância. Sou marxista porque faço parte do movimento marxista, um movimento histórico, iniciado a partir a orientação das elaborações de Marx. Para mim é o que realmente interessa, pois estudo com o objetivo de intervir na realidade. Normalmente o termo marxiano é usado para se referir a especificidade do que Marx elaborou e escreveu. O termo não me agrada, pois normalmente ele tem subtendido uma negação do movimento marxista.
@quantisz44163 жыл бұрын
@@orientacaomarxista blz, Gustavo. Agora ficou claro.
@madrededeus Жыл бұрын
Durante a Revolução Espanhola Anarquista, algumas regiões da Catalunha não usavam dinheiro e em entrevista um dos residentes disse o seguinte: "Não havia ego, porque não usavamos dinheiro, as pessoas viviam felizes e éramos todos amigos" -!!!!!!!!! Eu era(sou) um anarquista antes de saber que havia um nome para isso e pode ser por isso que a propaganda, lavagem cerebral e treinamento nunca realmente me afetaram. Anarquia parece que é o estado natural da espécie Mas a doutrinação é profunda. É difícil para a maioria das pessoas ver além disso
@roseblack65923 жыл бұрын
que vídeo foda
@giselle50393 жыл бұрын
O dinheiro não é a riqueza. A riqueza é a mercadoria. E o fetiche é sobre o dinheiro? Ou é a importância que se dá ao dinheiro? Afinal, onde entra a palavra fetiche?
@giselle50393 жыл бұрын
@Prince of Persia Foi?
@joaocarlosgillimartins54043 жыл бұрын
Gustavo, o Dinheiro não seria a forma simbólica da Mercadoria?
@orientacaomarxista3 жыл бұрын
uma das funções do dinheiro (dentre várias outras) é ser símbolo de VALOR.
@pedrol.mammini4940 Жыл бұрын
Professor, por curiosidade gostaria de saber. Vi em uma literatura marxista que a fetichização da mercadoria é consequência da 'abstração real' do trabalho, dizia que o valor de uma mercadoria vinha da noção de trabalho abstrato ao invés de trabalho concreto, e por isso que o valor de uma mercadoria podia ser medida por bases abstratas uma em relação às outras (dinheiro). Isso confere?
@professorluciojunior3998 Жыл бұрын
O fetichismo seria o processo social de ocultamento que vc citou e o processo psicológico, quando a mercadoria assume propriedades mágicas.