Para auxiliar na compreensão do vídeo, é importante ter em mente que aqui não se trata de coisas como relativismo, negacionismo científico, "terra plana", ou semelhantes. Hegel está descrevendo a experiência que a consciência ingênua faz sobre si mesma, e um dos principais pontos é perceber que aquele conhecimento que parecia imediato é, na verdade, mediado.
@rosilenebezerra71723 жыл бұрын
Penso que a nossa realidade é sempre mediada porque o mundo assim como nós é objeto e nos usamos de modo necessario como meio para o conhecimento do objeto. O proprio tempo espaço sao meios que nos condicionam a mediaticidade da realidade. Esss realidade nossa tambem é mediata porque é uma relaçao de coisas desnecessarios, realidade lmediata so seria possivel a partir de um sujeito puro cuja existencia nao implica meio
@atps223 жыл бұрын
Eh um pouco o que Heráclito de Éfeso disse sobre n se banhar duas vezes em um mesmo rio.
@imperador-de-jade8063 жыл бұрын
Gosto muito do seu canal tem conteúdo interessante que vai muito além do "mero" tema político. Mais eu sou anti-comunista ferrenho embora não tenha nenhum apreço pelo capitalismo. Ambos sistemas fracassaram na minha opinião é foram altamente prejudiciais,ambos porduziram ditaduras,ambos são incapazes de solucionar os problemas sócias de fato, ambos criaram discriminação de minorias(veja a eugenia em países liberais ou o pseudo conceito de "inimigos do povo"de Stalin) Ambos destruíram modelos de sociedade tradicionais de forma intensa. Ao ponto em que eu defendo muito mais um modelo cooperativista ou distrubutista,e até mesmo! o modelo anarquista de socialismo(veja as comunidades anarquista pelo mundo) Entendo que devemos pensar de fato um modelo de sociedade alternativa ao liberalismo,mais não acho que o socialismo seja a via correta.
@imperador-de-jade8063 жыл бұрын
Acho inclusive que ambos são falsas dicotomias em certa medida
@cmarzo2 жыл бұрын
Boa ressalva, muitas pessoas podem usar esse vídeo como argumento para relativismos e negacionismos como tu bem dissestes. É importante lembrar que apesar de todas essas possibilidades de desconstrução de expressões como essa e das nossas percepções sobre o mundo sensível etc., quando usamos essa e outras expressões que, certamente também podem sofrer maiores escrutínios, estamos apelando ao senso comum daquilo que podemos chamar de "nossa realidade compartilhada". Isso significa que, apesar de cada pessoa, provavelmente enxergar uma tonalidade única de vermelho, todas ainda são capazes de reconhecer a cor vermelha (exceto daltônicos, mas estes não são a média das pessoas), ou seja, operamos no dia a dia, num espectro comum de sensibilidade, e por mais difusas que sejam as bordas desse espectro, seu meio é de conhecimento comum e objetivo.
@lcolatto3 жыл бұрын
Interessante aplicação de Hegel. Como físico, encaro o Hegel como o filosofo da relatividade e da noção primária de campo de interação e força, e sinto que as metáforas dos conceitos da física se encaixam de maneira muito impressionante com a filosofia Hegel. O que me faz estudar mais sobre Hegel. O Pessoal do IELA está fazendo uma leitura/curso da Fenomenologia do Espirito que está bem interessante e bem instrutivo. Valeu pelo teus videos, sempre muito bons.
@joaov87823 жыл бұрын
Recomendo as aulas, disponíveis algumas no YTB, do professor Eduardo Chagas. Professorzinho pelo qual me apaixonei logo de primeira. Adorável suas aulas.
@vbmendrot13 жыл бұрын
Eu ainda não comecei a ler Hegel, embora já tenha comprado uma cópia física da Fenomenologia do Espírito. Algo que me chamou muito a atenção, nas exposições que já tive sobre o seu pensamente é justamente isso que você aponta. Eu, como físico também, identifico várias coisas na suas ideias que parecem muito presentes, às vezes até escancaradas, na física. Teu comentário me deixou ainda mais animado pra começar a ler.
@rodya99263 жыл бұрын
Muito interessante ver outros físicos que acompanham o canal. Realmente, como também físico, acredito que você fez um excelente ponto.
@yurigouveawagner94323 жыл бұрын
Quantos físicos aqui! Ainda não sou (estou fazendo o bacharelado) mas concordo com tudo o que disseram.
@yurigouveawagner94323 жыл бұрын
@@vbmendrot1 Eu li uma vez que a filosofia de Hegel encontra uma barreira na mecânica quântica. Não sei se é 100% verdade, já que a lógica dialética me parece útil para tratar os fenômenos que deram fim ao determinismo newtoniano, mas, mesmo que seja verdade, para a mecânica clássica e para a relatividade parece ser muito útil.
@AnibalMolossiTiago6 ай бұрын
É fantastico a forma como se aborda e esclarecesse os temas filosoficos ..
@adcbarauna2 жыл бұрын
Prá variar, excelente. Uma explicação que não vi na faculdade e que facilita a difícil compreensão de Hegel. Parabéns Glauber
@maga71733 жыл бұрын
Boa postagem, obrigado, quase meia noite na Alemanha, ai, agora, quando da postagem, valeu. Realmente belo moletom, porque não uma loja com artigos ligados a filosofia, etc and alll..
@Diego26093 жыл бұрын
Que aula formidável! Agora posso começar a ler Hegel (tá na lista de leitura, que só aumenta rs) tendo uma base sintetizada. Brigadão, Professor Glauber.
@homemmacaco20843 жыл бұрын
Muito bom, Glauber. Traz mais vídeos do Hegel!
@guaracidossantos36253 жыл бұрын
Muito obrigado por este vídeo, professor. Aprendi com você a importância de Hegel para o marxismo, e sou muito grato por isto, me ajudou muito a entender o marxismo. Gostei da blusa, aliás.
@Ricardo.Gomes.S.2 жыл бұрын
Tudo que sei (o pouco) sobre marxismo aprendi aqui nesse canal
@carloscesaralmendra18353 жыл бұрын
Acompanhei o vídeo com o livro da Editora Vozes em mãos. Neste, a contagem é em parágrafos e ñ em linhas.
@raquelyalves66593 жыл бұрын
Interessante foi a coincidência, Glauber, porque eu pensei exatamente no exemplo do homicídio, antes de vc chegar nessa parte, e fiz exatamente o raciocínio que vc fez acerca desse exemplo. Hehehe...Vc realmente é um ótimo professor! E talvez correndo o risco de extrapolar, a conclusão que eu tive depois do seu vídeo foi a seguinte: o "fato" em si ou NUNCA importa, pois, em última análise filosófica, sequer o fato em si existe, e o que importa são sempre as implicações a partir das possíveis interpretações que são dadas a ele (o fato), pra falar num contexto mais social, histórico, político; ou, numa perspectiva científica, os fatos nunca nos estão realmente acessíveis de forma imediata, já que os fatos em si sempre estão aqui, acontecendo debaixo dos nossos narizes, mas sequer estamos vendo, entendendo ou tendo consciência deles. Se a gente fosse dar exemplos do campo da física, da biologia, da química, a gnt não iria mais parar de escrever. Hehehe... Mas vou dar um bem simples só pra não passar em branco: a luz. A luz é um fato, mas entender a natureza da luz, tudo que ela é capaz de fazer por nós e tudo que já somos capazes de fazer com ela ("trocentas" tecnologias), após entendermos sua natureza, é algo extravagante e nada nada imediato, tendo provocado inclusive debates entre grandes físicos, tais como Newton e Huygens, e séculos de estudos e construção de aparatos para se chegar ao entendimento e a descrição mais atual da luz, tais como as equações de Maxwell do eletromagnetismo, dado que a luz é onda eletromagnética, mas também se comporta como partícula, como restou evidenciado nos estudos de Albert Einstein acerca do efeito fotoelétrico, cuja importância lhe rendeu o prêmio Nobel de Física, em 1905.
@falasesquivas20823 жыл бұрын
Um canal imprescindível! Parabéns sempre ao professor Glauber e aos participantes!
@ricardoventurino46173 жыл бұрын
Espero que haja mais vídeos sobre Hegel! Gostei muito deste!! Parabéns pela blusa camarada!
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Valeu, camarada! ✊🏼✊🏼✊🏼
@elisamontenegro69143 жыл бұрын
Seus vídeos são aulas, nos acrescenta muito! Obrigada!
@sandradesouzaferreirasilva892810 ай бұрын
Minhas expectativas com base em Hegel❤
@bernardo_canellas3 жыл бұрын
Bem interessante! Sou da linguística, conhecia uma abordagem semelhante sobre os deíticos via teoria da enunciação de Benveniste... Não sabia que Hegel havia tratado das mesmas questões.
@anapaulas53263 жыл бұрын
Freud com certeza se identificou muito com esse pensamento de Hegel . Somos EUs diferentes.⚘
@angelamariadefreitas69463 жыл бұрын
Estou sempre visitando o canal, revendo pastagens, adoro seus vídeos , curtos porém com excelentes conteúdos .
@jairocavalcante90373 жыл бұрын
Muito bom vídeo. O espaço-tempo e ângulo no qual observamos algo, pode influenciar muito a nossa percepção da realidade.
@leodionisiolima3 жыл бұрын
Todo vídeo seu é uma alegria a mais na nossa vida 👏🏻👏🏻👏🏻 obrigado professor! 🙏🏻🙏🏻
@kennavilanova26433 жыл бұрын
Exatamente. Brigadis
@thiagoaguiar46503 жыл бұрын
Cara, muito bom o vídeo! simples, direto e desmistificador!
@vocetemrazao22393 жыл бұрын
Gostaria da sua analise sobre método intuitivo Bergsoniano ou até mesmo uma analise critica do livro Bergsonimo de Deleuze, visto que vai ajudar muita gente que não sabe nada de filosofia a saber separar os métodos de se fazer arte, ciência e filosofia.
@mikefcbarcelona2 жыл бұрын
Excelente vídeo professor, estou fazendo o seu curso e vc tem uma ótima didática pra tratar dos assuntos da filosofia, parabéns pelo trabalho.
@FilosofiaVermelha2 жыл бұрын
Muito obrigado, Mike! Grande abraço! ✊🏼✊🏼✊🏼
@DiegoSilva-bs9gk3 жыл бұрын
Contra argumentos, não há fatos...
@fabianadomequis3 жыл бұрын
Em Kant também noto essa estranheza, mas consegui desvendar de certa forma e, em particular, uma descoberta belíssima.
@Exclws6 ай бұрын
Bela análise
@JUAN-B3602 жыл бұрын
O fato é a vdd e exato, nada e nem argumento pode contrariar isso.
@BrunoBazilio993 жыл бұрын
Professor, sobre o que comentou dos exemplos, gosto muito do uso deles. Penso que serve muito bem pro intuito do canal, que é de dar uma introdução aos temas. Ajuda a fixar, e mesmo que como simplificação, com certeza vai me ajudar na compreensão mais profunda quando for pros textos originais. Valeu!
@marketingk1 Жыл бұрын
Parece que toda a compreensão que Hegel tinha da realidade sensível está subordinada à compreensão que ele tinha, ou que ele queria impor, da passagem do tempo e da história, uma compreensão que aparentemente surgia de dentro da estrutura da língua alemã. De toda a maneira eu continuo achando que contra fatos não há argumentos e de que o contrário é produto do desejo de destruir a compreensão que temos do Mundo para colocar o inferno do relativismo no seu lugar.
@erota8428 ай бұрын
De acordo
@diegocaruso18152 жыл бұрын
Show de aula, Professor, valeu mesmo. Uma sugestão: Acho que seria interessante uma aula explicando o salto epistemológico de Marx do hegelianismo para o materialismo.
@vocetemrazao22393 жыл бұрын
Não sei se faz parte da sua linha de pesquisa ou se você leu Sloterdijk, mas queria saber o que este filosofo quis dizer com: "Dasein ist Design".
@amaialima2 жыл бұрын
Meu caro, essa fotografia na sua parede com uma placa escrito “Philosophenweg” por acaso foi tirada em Heidelberg? Se sim, eu fui nesse mesmo lugar, que é fantástico!
3 жыл бұрын
Valeu Pela a Aula, Boa Introdução ao Livro Fenomenologia Do Espírito.
@userll52883 жыл бұрын
Socialismo não funciona
@victor29rc3 жыл бұрын
Obrigado, Glauber! Ajudou muito. Seu canal é foda.
@eddyeddy23429 ай бұрын
Muito bom.
@jonataarcassilva83273 жыл бұрын
Um dos melhores vídeos do teu canal.
@DaniHBV3 жыл бұрын
Ótima explicação, camarada!
@JoseSantos-xh9mp3 жыл бұрын
Bom dia. Fale-nos da situação do Afganistão referente especificamente ao "bombardeiro" que estamos assistindo sobre a retirada da população que colaborou com os paises ocidentais e como a midia apresenta um discurso unico sobre a situação. De repente, todos passaram a se preocupar com o destino das mulheres afgãs mas nenhuma palavras sobre a situação das mulheres indigenas da America, da Africa e da Asia. abraços.
@PabloGarcia-lx6ti3 жыл бұрын
Ele costuma se embasar profundamente pra falar dos assuntos.
@babyartista19662 жыл бұрын
Excepcional!! muito bom!!
@FranciscoJose-wt2jn3 жыл бұрын
Excelente aula! O seu alemão é muito bom. Quando eu crescer quero ser igual a você! Forte abraço!
@vocetemrazao22393 жыл бұрын
Um exemplo mais comum de "contra fatos não há argumentos" são o uso de estatísticas. Sendo que estatísticas não foram feitas para apresentar verdades, mas para fortalecer um argumento, e que dependendo de como são usadas podem distorcer ou atenuar a realidade, podendo até esconder más intenções.
@paulohenrique48093 жыл бұрын
Depende do que você considere como verdade. A estatística oferece relações entre cenários complexos e muitas vezes incompletos. Ela não é um discurso sobre o mundo, mas em certo nível epistemológico ela é capaz de fornecer seu tipo único de verdade: implicações causais entre fenômenos - não diferente da matemática ou da física (resguardas suas diferenças) - como migração populacional, politicas públicas e macroecocomicas etc. Se você disser que essas ciências não são capazes de enunciar verdades sobre o mundo, estará arranjando problemas com 90% da comunidade científica.
@vocetemrazao22393 жыл бұрын
@@paulohenrique4809 A ciência tem o seu papel e não é criando conceitos! O conceito de verdade não diz respeito as coisas em si, mas a linguagem. Sendo assim, estatística é uma linguagem usada para interpretar outra linguagem (ciência), isto é, estatística é uma metodologia matemática usada em apoio à premissas científicas.
@joaovcitor41333 жыл бұрын
@@vocetemrazao2239 A verdade existe como uma relação entre juízos e fatos. A linguagem não paira autonônoma e autoreferenciada.
@vocetemrazao22393 жыл бұрын
@@joaovcitor4133 "A linguagem não paira autônoma e autoreferenciada" explique essa frase. E, além disso, o que é juízo e fato... e em que filósofo você se baseando para falar isso?
@joaovcitor41333 жыл бұрын
@@vocetemrazao2239 ! "O conceito de verdade não diz respeito as coisas em si, mas a linguagem" Em resposta a essa frase. Quer dizer que a linguagem não refere-se a si mesma, mas tem como referência o próprio mundo. "E, além disso, o que é juízo e fato... e em que filósofo você se baseando para falar isso?" Na definição clássica aristotélica é uma afirmação ou negação que predica um determinado sujeito. Ex: árvores são autótrofas, meu cachorro é preto, humanos são primatas, Belo Horizonte é a capital de Minas, Marte é habitado por homenzinhos verdes, e assim por diante. O juízo enunciado é uma proposição. Uma preposição é um considerado um tipo de frase, uma frase assertória (afirma e nega ou nega algo). Isso porque nem toda frase afirma uma verdade, como o exemplo de frases imperativas, interrrogativas ou expresssivas. Os juízos e seus correlatos (proposições, crenças, alguns diriam representações) são dotados de "valor de verdade", o que quer dizer que podem ser verdadeiras ou falsas. O juízo é chamado em lógica de "portador d verdade", é aquilo que o sujeito elabora. Fato é aquilo que é real, quase sempre uma relação entre coisas ou um atributo das coisas, e que são expressados pelos sujeito na forma de juízos e seus correlatos. Os mesmos exemplos que servem pro juízo servem pros fatos. Fatos são chamados de gerador de verdade, é aquilo a que o sujeito refere-se. Sobretudo, Aristóteles, né? Lógica clássica já, mas teve amplo desenvolvimento na tradição ocidental. Essa teoria da verdade chama-se correspondendista em oposição a coerentista, pragmática, deflacionária. Se bem que a deflacionária que a deflacionária e a correspondentista podem diferir por detalhe. Há quem diga que Aristótelis era, na verdade, um deflacionário. Deflacionários afirmam que a verdade não é uma propriedade substancial a ser descoberta, ou acreditam que é uma redundância (dizer que o livro está sobre a mesa é redundante porque o "é verdade" é eliminável, basta dizer que está sobre a mesa) e tem os minimalistas que acreditam que ela não é redundante, mas ao invés de uma propriedade substancial é meramente uma propriedade lógica.
@Vitoria-kg6rt3 жыл бұрын
Eu uso mto isso p/ debater contra o sistema religioso😉... essa alienação massiva! Voltaire é o meu predileto! Maquiavél mora no meu coração O conhecimento é ativo construtivo interacionista.. como como Piaget descreveu a epistemologia genética! Tbém concordo com Wallon o conhecimento é afetivo! Só qdo o ser humano é afetado que ele aprende.! A neurociencia já prova isso! A questão empática é um dos fatores mais importante no conhecimento e na memorização do mesmo!
@g.e.7633 жыл бұрын
Glauber, qual a contribuição da fenomenologia do Husserl para o debate? A volta às coisas mesmas, a volta ao real, ou seja, a experiência do mundo.
@claricepierrecarneiro47813 жыл бұрын
Excelente aula.
@charles_secundarista3 жыл бұрын
acho q uma boa forma de expressar isso é com gelo,agua,vapor tendo gelo eu ñ tenho agua ainda q agua vire gelo(ou ate vapor se for gelo seco),e basicamente acho q o q foi apresentado mostra q é necessario ser mais criterioso na hora de dar um julgamento,um fato é um evento a parte q emerge de algo q esta por tras sendo q esse algo pode vir de um acumulo ou de um excesso excepcional q resulta em uma ação/evento ou seja em o fato do fulano q mata, matou em legitima defesa(excepcional) ou pq ja vinha a muito tempo sendo mal tratado ao ponto de ter chegado ao limite do q suporta isso mostra q a muito mais por tras do evento,concordo com o hegel o fato é a menor das verdades,serve como ponto de partida ñ como ponto de chegada
@michaelsantos62133 жыл бұрын
Vídeo muito bom. Poderia fazer isso com as outras duas consciências subsequentes; a Percepção e o Entendimento
3 жыл бұрын
O problema é que se vc usar esses argumentos racionais em um debate com uma pessoa que usa o argumento de que "contra fatos não há argumentos" não vai adiantar absolutamente nada. Será jogar perolas aos porcos
@DuMartines3 жыл бұрын
Sensacional, obrigado pela aula.
@leopoldokaswiner40573 жыл бұрын
Muito esclarecedor
@amotaba3 жыл бұрын
Muito interessante
@samuelbertolini3 жыл бұрын
Odeio Hegel, porque não estou entendendo fenomenologia do espírito e olha que estou quase terminando o livro. Mas também amo Hegel, pela sua genialidade.
@kakesss91263 жыл бұрын
Só consegui entender Hegel, quando mergulhei nas filosofias orientais. Taoismo, hermetismo, budismo, etc.. Existe ensinamento milenares que ja falavam sobre isso dentro de alguns ensinamentos orientais e ate religiosos e misticos.
@samuelbertolini3 жыл бұрын
@@kakesss9126 , eu entendo muito pouco sobre filosofia oriental.
@gabrielshigueo2959 Жыл бұрын
@@kakesss9126 realmente, eu só consegui compreender dialética hegeliana pois já tinha conhecimento sobre Advaita Vedanta
@marcospena8661 Жыл бұрын
FALEI , PROVEI ( MANDEI LOCALIZAÇÕES, QUEM HACKEIA É HACKEADO ) E PROVO 🐀
@jonasacervo11193 жыл бұрын
Acredito que a proposição: "Agora é noite", está incompleta, pois falta um referencial, por exemplo: "aqui". Pois a mera proposição "Agora é noite", nunca deixa de ser uma verdade, pois sempre é noite, em algum lugar. Sempre é dia, em algum lugar. De modo que as declarações "AGORA é noite e Agora é dia", sem um referencial, torna as duas verdadeiras, pois não são contraditórias. Em relação ao "aqui" da árvore e o "aqui" da casa, novamente o aqui não existe sem referencial, pois como posso afirmar "AQUI" sem um ali ou acolá como base referencial para determinar o aqui? Logo, o aqui exige por força de sua natureza, um referencial. É como a figura do 6 onde observadores em ambas extremidades cada qual dirá que é 6 e o outro 9. Nenhum estará errado pois na ausência de um referencial distintivo da subjetividade, ou seja, um referencial objetivo, nenhum estará errado. Mas surgindo da invisibilidade o 7 do lado do algarismo, e a verdade objetiva se impõe. O eu é sempre o mesmo, mas a percepção de mundo do eu se altera em face dos referenciais. João matou Carlos e deve ser preso? Bem...quem disse que ele deve ser preso? Uma lei? Ora, sem lei não há crime e ninguém deve ser preso por matar. Animais não são presos por matar outros. Assim, a lei pressupõe um legislador, o qual deve também saber fazer distinção entre as variantes que determinam a legitimidade da prisão. Exemplo: "João tropeçou e na sua queda esbarrou em Carlos que caiu nos trilhos do trem que o matou". Neste caso, ele deve ser preso? Não foi nem em legitima defesa e nem por ódio, mas acidentalmente. Assim, a lei deve vir de uma fonte que estabelece critérios ou juízos e ela é O REFERENCIAL a partir do qual se pode estabelecer a verdade e validade de uma sentença. O "eu acho" do inicio da sua frase em João...já mostra que sem uma referencial, vira mera subjetividade.
@leontriggered93163 жыл бұрын
Esse canal é mt topp
@aryannacarvalho3 жыл бұрын
Muito bom, professor.
@renatopereira95043 жыл бұрын
MARX..UM GENIO..
@userll52883 жыл бұрын
Marx é um fracasso total............
@maga71733 жыл бұрын
Caraca deu tempo de postar no aniversário de Hegel, 10 minutos antes de virar meia-noite, quanto à Hegel vale a questão da evolução histórica, em termos sociais, mas acho difícil de acreditar que a historia está em evolução...., sou mais Camus, e o absurdismo, e a questão da esperança, até então somos apenas homens.. Sei lá se isto tudo valerá amanhã... , a vantagem da psicanálise e da sabedoria, é que podemos dar sentido as nossas vidas dia a dia como no mito de Sisifo. Procurar ser feliz mesmo na desventura, como Nietzschel..
@florisvaldoflores90063 жыл бұрын
❤️
@lorranyarcanjo73253 жыл бұрын
Nossa, agora animei pra começar a ler a fenomenologia
@andregustavo20862 жыл бұрын
Tem umas pessoas que preciso mandar esse vídeo...
@paulofernandosouza3 жыл бұрын
Linda camisa.
@Ricardo.Gomes.S.2 жыл бұрын
Para ler Hegel é bom (ou necessário), ler ou ter um bom conhecimento de Kant antes?
@MarcosPaliari3 жыл бұрын
Muito bom camarada 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻. E onde compro uma blusa dessa?
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Valeu, camarada! Achei esta blusa pela www.amazon.de ✊🏼✊🏼✊🏼
@samuels.7023 жыл бұрын
E o que seria o conhecimento concreto pra Hegel? Como atingiria?
@Ricardo.Gomes.S.2 жыл бұрын
Por isso que quando começo a ler Hegel desisto nas primeiras páginas kkkk
@leandroschemmer3 жыл бұрын
Sensacional. To querendo ler a fenomenologia do espírito mas ainda não tive coragem. Kkkk
@eliabeoliveira99653 жыл бұрын
Que vídeo!! Resumo: o universal no particular. 😅
@Luissergiofernandez3 жыл бұрын
Valeu!
@brunomendesfontes3 жыл бұрын
Muito bom!
@joaovcitor41333 жыл бұрын
Que não temos acesso imediato ao real é algo relativamente trivial. Que a cognição passa pelo nosso aparato sensorial, cognitivo e conceitual, e por conseguinte por construções sociais (dado que o aparato conceitual é socialmente construído) é de mero bom senso.. Sabe-se disso desde a antiguidade (talvez menos a parte das construções sociais), vide os problemas postos pelos céticos e cirenaicos, por exemplo. Na era moderna, idem. Mesmo Locke, que num espantalho, poderia ser considerado um defensor dessa teoria "passiva", postulava a existência de propriedades primárias (próprias das coisas como extensão e volume) e propriedades secundárias (próprias de nossas percepções, como sons, cores e cheiros), o que indica que estava perfeitamente ciente que há diferença entre o que aparece e o que é em si. Mas parece igualmente plausível que haja um mundo independente da cognição, ao qual ela se refere, e também parece plausível que alguma coisa desse mundo saibamos, ao ponto de podermos experessar alguns fatos: que a capital da França é Paris, que Jupter é o maior planeta do sistema solar, e que a gravidade terrestre exerce força sobre meu corpo são alguns exemplos de fatos, que não exigem, pra ser reconhecidos, uma teoria gnosiológica ingênua que identifica absolutamente aparência e real. E cabe, é claro, perguntar: quais exatamente seriam os argumentos contra os fatos citados acima? Sobre o exemplo do Hegel, a única coisa que prova é a trivialidade de que as proposições que fazemos sobre os estados do mundo não são absolutas no tempo, ou numa linguagem menos pretenciosa que... as coisas mudam! E a implicação de que o "agora" não é concreto depende da definição que se dá de concreto. Se se define concreto como o que não é eterno, o que perece, então é verdade, mas em compensação não é das coisas mais reveladoras e abaladores como sugere o tom. Qualquer um sabe disso, e tá na contramão do sentido mais usual. Quando eu digo que meu nome é abstrato e meu corpo é concreto não quero dizer que meu nome perecerá, enquanto meu corpo durará indefinidamente, mas simplesmente que meu corpo tem existência tangível e meu nome não. E sobre verdade, é o mesmo. Em uma defnição contemporânea de verdade ser absoluta no tempo e no espaço não é uma condição sine qua non para a verdade de uma proposição. Para que a proposição "o gato está sobre a calçada" seja verdadeira não é preciso que ele passe a eternidade nela, basta que ele esteja lá quando me referir. "A gente começa a perceber que o fato ao qual o nosso debatador se refere não é tão fato asssim, porque ele está mediado por aqui e um agora". Desde de que se use um conceito usual de fato, simplesmente não segue quê. O Brasil ganhou 5 copas do mundo no espaço-tempo (jura?!), logo isso "não é tão fato assim"? O fato de os fatos que constituem o mundo ocorrerem num tempo e espaço determinado não só não é objeção para sua factualidade, como são justamente a condição sine qua non para que o sejam. Me parece que o problema real da afirmação não é bem a chamada "certeza sensível", nem muito menos que os fatos estejam num aqui e agora dentre muitos. Os fatos apontados por ela são verificáveis por definição e tendem a ser consensuais. Geralmente a frase cabe pra esse tipo de fato. O problema começa, de fato, quando temos opiniões, elaborações teóricas, avalições, sobre o mundo que não são objetivamente verificáveis e que não tendem ao consenso. Se um teimoso argumentasse em favor da tese de que São Paulo não é a cidade mais populosa do país teríamos toda a razão em lhes dizer de que contra tal fato não há argumento. Se um outro teimoso nos dissesse que São Paulo é a melhor cidade do país, e dissesse que contra tal "fato" não há argumento aí sim teríamos um problema. Não porque não há fatos, ou porque os fatos referidos não estão pairando fora do espaço e do tempo, mas tão simplesmente porque o interlocutor confunde sua avaliação com um fato.
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Marque no vídeo o momento em que eu falei que é sensato argumentar contra qualquer proposição.
@joaovcitor41333 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha A proposição que o vídeo se propõe a refutar é que contra fatos não há argumentos, o que implica o oposto: que contra fatos há argumetos. Daí a pergunta retórica.
@joaozinhopereira7997 Жыл бұрын
Joao Victor Mitadas
@rafaellpinheirof Жыл бұрын
Ou seja, temos a seguinte conclusão: Ao analisar uma situação, não se limite a superficialidade dos fatos, observe sempre o contexto destes, mas, claro, sempre evitando o relativismo e o negacionismo.
@diabetestipoesportista3 жыл бұрын
Esse pensamento tem algo a ver com aquela imagem em q duas pessoas estão em lados opostos de um número no chão, onde pra um parece o 6 e pro outro parece o 9? Ou seja, os dois podem estar certos ou errados, dependendo do contexto. Ou viajei muito?
@corintomartins4673 жыл бұрын
Feliz aniversário 🎊🎉💐🤙
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Valeu, Corinto!! ✊🏼✊🏼✊🏼
@corintomartins4673 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha falou 🤞
@mauriciomartinsreis68985 ай бұрын
O agora, na sua inequívoca concretude de apontar para o imediato sobre o qual os interlocutores precisam concordar, para se tornar abstrato, precisa perder necessariamente a concretude e, por conseguinte, a imediatez que legitimava a sua incontrovérsia. O exemplo de Hegel não é bom. Podemos anotar, sim, a verdade sobre um determinado instante durante o qual o respectivo enunciado funcionava como verdade. Mas pretender que a verdade transcenda a duração temporal para o qual aquele juízo era válido é confundir a perenidade do papel com a relatividade das asserções ou, o que dá no mesmo, com a impossibilidade da prerrogativa fática ante o mundo dos argumentos.
@k0smonauta3723 жыл бұрын
Glauber pq Hegel não gostava de exemplos na filosofia? Obrigado pela aula
@kustapassa3 жыл бұрын
Filosoficamente pra todos os fatos há um argumento.
@LeonnelRed3 жыл бұрын
Eu cheguei a interpretar esses aquis e agoras de forma da área de exatas, o aqui como um ponto tridimensional e o agora é a data e horário atual. E o não aqui são os outros pontos tridimensionais que não estão considerados. Seria algo assim ou to falando abrobrinha?
@joaovcitor41333 жыл бұрын
É literalmente isso, só que dito noutra terminologia.
@renatorizoventura38613 жыл бұрын
Esse relativismo existe em todas as áreas. Sou professor de Fisiologia (não Filosofia..rsrs) e o que sabemos é que qualquer estímulo que recebemos é processado em nosso cérebro e percebido conscientemente alguns milisegundos após o início do processo, em outras palavras, estamos percebendo sempre o passado, nunca o agora!!!!!. E quando percebemos, o estímulo pode já não estar mais presente. Apenas um exemplo simples de como percebemos o mundo sob a óptica da neurofisiologia.
@elmerker30953 жыл бұрын
Ixee cara, dessa vez eu entendi foi nada ! Mas valeu pelo vídeo, abraços aí.
@andrebarros86743 жыл бұрын
glauber, boa noite, fiquei com uma dúvida técnica. ao dar o exemplo de joão que matou pedro, você pede para que imaginemos que "de fato" joão matou pedro. como esse "de fato" do exemplo se diferencia do "de fato" presente no tema do vídeo? ou, como nós não caímos numa relativização completa da realidade sensível?
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Este "de fato" é só uma expressão para "na verdade", "na realidade", etc. Acho que ficou meio confuso mesmo, teria sido melhor outra expressão, mas a desvantagem de vídeo é que não dá pra alterar mais :)
@Filosofiamaterialista3 жыл бұрын
É contra esse epistemologismo de Kant e Hegel (assim como da tradição desde Parmênides) que o Lukács velho se insurgirá na premissa de que o ser não é episteme (por meio do duplo ponto de vista: ontológico e epistemológico), de que a coisa em si não é ciência ou conhecimento, muito menos ela pode ser reduzida a isso, como já dizia Marx do objeto permanecer autônomo enquanto o pensamento realiza sua atividade especulativa. O que põe novamente o adversário imaginário na jogada.
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Não sei o que é "epistemologismo", e nem o que a coisa em si tem a ver com Hegel ou com este vídeo.
@Filosofiamaterialista3 жыл бұрын
''Epistemologismo'' é o modo ou forma de encarar o real como ciência, posição que surge explicitamente com Platão, sendo que a ciência é uma apreensão do real, uma reprodução, inclusive a ciência pode errar, o erro é possível porque a apreensão é um reflexo aproximado ou distanciado, tando é possível o erro que a tradição desde Parmênides encarou a ''verdade'' como adequação em vez de coisa em si mesma, Hegel por exemplo encara a ''verdade'' como construção científica. A coisa em si ou a realidade exterior é uma espécie de não-ser na filosofia clássica (ou metafísica clássica), por isso o ataque de Marx a Hegel nos ''Manuscritos eco....'' e nos ''Fundamentos'' onde diz que ''[...] Hegel caiu na ilusão de conceber o real como resultado do pensamento, que concentra em si mesmo, se aprofunda em si mesmo e se movimenta por si mesmo, enquanto que o método que consiste em elevar-se do abstrato ao concreto é para o pensamento precisamente a maneira de se apropriar do concreto, de o produzir como concreto espiritual. Mas este não é de modo algum o processo de gênese do próprio concreto [...] Antes como depois, o objeto real conserva a sua independência fora do espírito, e isso durante o tempo em que o espírito tiver uma atividade meramente especulativa, meramente teórica'' (Marx)
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
@@Filosofiamaterialista Bom, ficou claro então que o conteúdo deste vídeo não tem nada a ver com este tal "epistemologismo", seja lá o que isso for. Por que Lukács diria que a coisa em si não é nem ciência, nem conhecimento, se nem o próprio Kant disse isso? A coisa em si é um conceito limítrofe, e só. Quanto a Platão, a episteme é contraposta à doxa, e ambas possuem o mesmo objeto, que é a realidade (seja sensível ou não). Acho muito discutível esta leitura de que a episteme é o próprio real, e não um discurso ou prática para conhecê-lo. Se o real é a própria episteme, como se chama o processo para conhecê-la? Fica um vazio aí.
@Filosofiamaterialista3 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha Na realidade é um enunciado clássico na filosofia desde a divisão da noése e da frénese ja presente no pensamento de Parmênides ... τὸ γὰρ αὐτὸ νοεῖν ἐστίν τε καὶ εἶναι. Esse enunciado pressuposto trás sérios problemas que põe relevantes questões de modo problemática, questões como realidade, verdade, conhecimento, etc. O Lukács viu isso de modo claro nos seus escritos maduros, e Marx já sabia disso.
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
@@Filosofiamaterialista Parece que estamos falando de coisas diferentes. O que isso tem a ver com a certeza sensível (discutida no vídeo)?
@hca843 жыл бұрын
Quero ver Kant e Hegel debaterem se uma onça é uma onça estando defronte de uma. 🐆
@hca843 жыл бұрын
Sim, é só um comentário fútil.
@PabloGarcia-lx6ti3 жыл бұрын
A interpretação muda quando o eu porta um fuzil de assalto.
@Thiagofur3 жыл бұрын
Tenho uma dúvida: como, então, fazemos para sair dessa "relatividade" frente aos fatos? Tipo, isso não abre um caminho para discursos que negam a ciência (como os antivax e etc) ? Hegel chega a dar alguma "saída" para isso? Obrigado pelo vídeo!!!
@marcelo-8303 Жыл бұрын
é um problema que basicamente moldou o modo como fazemos ciência, então todas as etapas de um método científico (peer review, reprodutibilidade, etc.), foram pensadas justamente para fornecer as afirmações mais epistemicamente justificadas sobre determinado objeto.
@BetoOliveira_machuta3 жыл бұрын
A validade da expressão dependerá também do contexto. No campo da ciência, um fato incontroverso não pode ser objeto de argumentos contrários a sua ocorrência. Da mesma forma, no âmbito jurídico: o risco de se abstrair a análise dos fatos demonstrados, dando azo a subjetividade, gera decisões judiciais ao estilo Sérgio Moro, cuja máxima é: "não é necessária a demonstração dos fatos, basta a minha convicção de que ele existe". Creio, portanto, que Hegel tratou de fatos numa perspectiva mais complexa, de modo que a expressão "Contra fatos não há argumentos" trata de situações óbvias do cotidiano prático e diante de demonstrações consolidadas. Estas, que ainda hoje são objeto de questionamentos dos ANTICIÊNCIA e AntiConhecimento. Um ilustre exemplo é o Terraplanismo. Nesse ponto, nem Hegel sugeriria qualquer abstração para alentar argumentos obscuros, posto que seria no mínimo ridículo. Em relação ao "aqui" e ao "agora", Schopenhauer sugere: "Agora, é verdade que, por meio desse acidente, se constitui o mundo inteiro em tempo e espaço, quer dizer, o mundo como representação, já que este não tem, absolutamente, uma tal existência fora da cognição - mas cuja essência íntima, em contrapartida, aquilo que existe em si, também é completamente independente de uma tal existência".
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Um dos objetivos de Hegel neste capítulo é mostrar que não há conhecimento imediato, mas que a mediação está presente mesmo quando achamos que não. Isso não deve ser confunfido com uma total relativização de qualquer assunto, como se fossem razoáveis os argumentos pela terra plana ou os de Sérgio Moro. Não é isso o que Hegel pretende neste capítulo.
@BetoOliveira_machuta3 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha Lembremos o maior de todos os filósofos, Sócrates (quiçá Platão): "nossos sentidos nos enganam". Abraços, professor!
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
@@BetoOliveira_machuta Isso mesmo, Beto. Se a filosofia e sua filha, a ciência, não questionassem o que parece óbvio, como seria possível duvidar de que não é o sol que se move, mas sim a terra? Abraços!
@BetoOliveira_machuta3 жыл бұрын
@@userll5288 Vc é um analfabeto funcional, rapaz. Recomponha-se!
@monteiro.naluiza13 күн бұрын
eu amo a critica de sartre a hegel. MULHERADA leiam hegel e leiam sartre e entenda q vc é a escrava dos homens, espero ter ajudado.
@rosilenebezerra71723 жыл бұрын
Cadé a musiquinha de suspense de introduçao a Filosofia Vermelha? Poxa!
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Qual música? Tem uma de introdução e uma de encerramento, estão ambas aí :)
@corintomartins4673 жыл бұрын
Olá 😁
@mauriciorthomaz3 жыл бұрын
boa argumentação mas somente reforçou o fato nao o argumento de que Hegel é um charlatao com estas analises filosoficas em cima de platitudes
@bielgames84667 ай бұрын
contra fatos não há argumentos, ficou sem argumento a partiu para ameaçar sksksk
@valdir.a.guimaraes11683 жыл бұрын
Todo fato é pretérito e não é possível levá-lo adiante integralmente.
@joaovcitor41333 жыл бұрын
Não, há fatos que permanecem no tempo e permite cognição e discurso sobre eles sem alteração: a cozinha está à direita de quem entra no meu ap, Joe Biden é o presidente dos EUA, o tabuleiro de xadrez é composto por 64 casas...
@valdir.a.guimaraes11683 жыл бұрын
A cozinha não será mais exatamente a mesma.
@joaovcitor41333 жыл бұрын
@@valdir.a.guimaraes1168 Há pequenas modificações na cozinha que não alteram sua identidade (ela continua sendo minha cozinha), mas sobretudo o fato de estar disposta direita de quem entra permanece. O mundo muda em alguma medida sempre, mas também há no mundo permanência. Mesmo Hegel noutros lugares reconhece isso.
@valdir.a.guimaraes11683 жыл бұрын
@@joaovcitor4133 Meu caro, a verdade em si e por si nada representa; o fato ou o objeto da análise ganha relevo e importância na medida da capacidade, ou inteligência, de percepção de cada um; de todo modo, tente imaginar sua casa por inteiro e detalhadamente; não creio que irá conseguir; perde sentido o que chamas de identificação, sobra no máximo, se sobrar, a localização.
@joaovcitor41333 жыл бұрын
@@valdir.a.guimaraes1168 "A verdade em si e por si nada representa" Discordo, verdade é um conceito que define uma relação de de correspondência entre juízo e fato. "o fato ou oobjeto da análise ganha relevo e importância na medida da capacidade, ou inteligência, de percepção de cada um; de todo modo, tente imaginar sua casa por inteiro e detalhadamente" É, importância só pode existir pra um ser consciente como nós, a partir de nossa intencionalidade. Não sei é o que isso tem a ver com que falamos. "de todo modo, tente imaginar sua casa por inteiro e detalhadamente; não creio que irá conseguir; perde sentido o que chamas de identificação, sobra no máximo, se sobrar, a localização" Posso imaginar sua planta inteira, com a disposição de cada um dos cômodos, ou vários detalhes em cada um deles. Obviamente não exauro minha casa em cada um dos seus detalhes, mas e daí? O que isso tem a ver com a parmanência e a identidade da minha casa? O que discutimos está mais no campo da ontologia que da fenomenologia. Quanto a perder o sentido o sentido o que disse sobre identidade, simplesmente não segue. Poderia não só não conseguir fazer o que propôs, como ficar em coma, que a cozinha conservaria uma identidade consigo mesma.
@Goulart542 жыл бұрын
Me sinto meio tímido diante da erudição do professor. Fala alemão sem sotaque. Temas difíceis
@MrDecardcain2 жыл бұрын
Pois é, mas quando se trata de negacionismo científico, eu tendo a concordar que contra fatos não há argumentos. Não que verdades científicas sejam absolutas, mas não se refuta verdade cientifica com opinião.
@bs95912 жыл бұрын
Sera que ele gravou no dia seguinte mesmo? Eis a questão.
@Julio-gregorio2 жыл бұрын
Realidade, fato, relato. Corpo físico é real , espirito aparentemente não é físico, porém, se manifesta e produz mais que o corpo. O corpo perpetua a espécie, a mente tenta explicar o inexplicavel e tem capacidade para nos auto enganar. Exemplo ditadura burguesa é ruim de doer, ditadura proletária é ótima e desejável. Espírito produto de a evolução da matéria? Ou será algo diferente? O que vemos pode ser ou não ser, somos e não somos. Todo fato é e não é. Geralmente actuamos como cegos, esta influenciado pelo que acredito ou quero ver.
@alexandrefreitasdarosa5160Ай бұрын
✊🏽
@tacitomf Жыл бұрын
a morte não é um exemplo ?
@lyapunovxxx56593 жыл бұрын
Joia
@Vinuken073 жыл бұрын
No seu exemplo, "João matou Carlos", não poderia ser dito que há uma espécie de juízo hermenêutico embutido nesse enunciado? De tal modo que não se pode dizer que isso seria um fato? O fato na verdade seria, nesse exemplo, a morte de Carlos, ou "Carlos morreu", mas se a morte teve João ou não como agente é produto de uma interpretação e avaliação a ser feita, condicionadas às evidências a partir das quais se poderia ou não inferir que quem matou Carlos tenha sido João. Isso tanto é verdade que você exemplificou antepondo a expressão "eu acho que", sinalizando o entranhamento subjetivo nessa frase. Ou seja, não poderíamos, ainda, dizer que, mesmo nesse seu exemplo, persiste a existência do fato "contra o qual não há argumentos", ou a ocorrência objetiva de um evento cuja verdade não se pode pôr em questão, e o que se pensa sobre esse fato, o que é, agora sim, passível de ser discutido, bastando somente a devida discriminação de um e de outro? Em síntese, acho que o que pode ter me incomodado seja a falta de resposta para o que pode ser tomado como ponto de partida, porque a própria expressão "contra fatos não há argumentos" é em verdade um contrassenso, posto que é óbvio que um fato não pode ser o alvo crítico de um argumento, mas somente uma tese, ou um outro argumento, que se ergue justamente sobre esse fato; nunca o fato em si. Enfim, não estaria Hegel, portanto, representando uma espécie de relativismo radical? PS: Agora que vi seu comentário esclarecendo que não se trata de Relativismo, kkkkk, prevendo essa minha interpretação. Mas vou deixar o comentário caso suscite alguma resposta sua pertinente a respeito do tema. Valheu!
@flademirsilva55293 жыл бұрын
Com todo o respeito ao comentarista, Hegel deu muitas voltas nesta fenomenologia para colocar o "espírito" no espaço inicial. Não existia cronômetro no século XIX e nem precisão métrica, o "agora" pode ser substituído por tal hora e tantos minutos, simples, contra este "fato" preciso, não precisaria do argumento prolixo.
@tacitomf Жыл бұрын
se a caneta esta acabando a tinta e vai para de fornecer a trinta não é uma verdade
@JJ-ru2qy3 жыл бұрын
Esse é o melhor professor sobre hegel do youtube...