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Quem não se lembra ou até não cantou uma parte da música “Ai Que Saudades da Amélia”, de 1941, escrita por Mário Lago e que recebeu melodia criada por Ataulfo Alves.
Há quem diga que Amélia realmente existiu e seria Amélia dos Santos Ferreira. São várias versões entre elas de que Amélia era uma mulher que Aníbal Alves de Almeida,
conhecido como Almeidinha, irmão da cantora Aracy de Almeida, sempre falava de uma mulher que lavava, cozinhava e passava e que realmente existia. Seria uma
lavadeira, fiel ao seu marido. Almeidinha então cantarolava sua história na brincadeira, o que deu a ideia a Mário Lago, que pertencia à roda de amigos.
Na história dos transportes, houve também Amélia. Foi um modelo de ônibus dos anos de 1980, fabricado pela encarroçadora Caio, um dos grandes sucessos nas linhas
urbanas.
O Amélia não surgiu tão no acaso. Foi fruto de um planejamento para a empresa continuar sendo uma das principais fabricantes de modelos urbanos.
O Caio Amélia foi um dos grandes sucessos da encarroçadora Paulista, fundada em 1945, pelo imigrante italiano José Massa, ex colaborador da Grassi, primeira empresa
a fabricar carrocerias em série no País.
O grande desafio para os engenheiros da Caio era manter mercado para a encarroçadora frente às inovações das concorrentes com a responsabilidade de suceder um dos
modelos de grande destaque da empresa, o inovador para época, Caio Gabriela.
A produção do Amélia se prolongou até 1988, quando foi substituído pelo Vitória, modelo que começou a ser fabricado entre 1987 e 1988, outro sucesso da Caio.
Fonte: diariodotransp...
Músicas: Ataulfo Alves - Ai! que saudade da Amélia (1942), Bird_Road, Boards, Bright_Future, Church_of_8_Wheels, Classique, Club.