Jung e o Nacional Socialismo | Christian Dunker | Falando nIsso

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Christian Dunker

Christian Dunker

2 жыл бұрын

Jung e o Nacional Socialismo | Christian Dunker | Falando nIsso 356
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2022

Пікірлер: 1 000
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Resposta aos comentários deste vídeo em: kzbin.info/www/bejne/pHywpWiLZdmkbrs
@mandalamistica
@mandalamistica 2 жыл бұрын
Acabei de defender minha tese de doutorado sobre os trabalhos de Jung e Nise da Silveira. Esse vídeo me entristece profundamente. Leia os originais, Dunker. Leia sempre os originais antes de ler comentadores!
@bruceramos7075
@bruceramos7075 2 жыл бұрын
Esse Dunker tá por fora!!! Ele incorpora o que ele acha que Freud sentiu durante a dissidência com Jung! Logo, assume uma persona totalmente suscetível a sua próprias sombras!!! Precisa de análise o garoto!
@joaocfernandes627
@joaocfernandes627 2 жыл бұрын
Ele perdeu realmente o rigor nessa análise e comentários sobre o Jung, propositadamente ou não. Além da colocação acritica de Jung como um pensador ligado a política e ideologia nazista, citar o Noll foi o cúmulo.
@marciosoares427
@marciosoares427 2 жыл бұрын
Vc está dizendo que os trechos de texto lido e atribuído a Jung no vídeo são falsos?
@bruceramos7075
@bruceramos7075 2 жыл бұрын
" Deve ser claro para qualquer pessoa que tenha lido qualquer dos meus livros que nunca fui um simpatizante nazista e jamais fui anti-semita, e nenhuma citação deturpada, nenhum erro de tradução ou retoque mal-intencionado, fora do contexto do que eu escrevi, pode alterar o testemunho do meu verdadeiro ponto de vista. Praticamente todas essas citações foram adulteradas, por intenção dolosa ou por ignorância. Além disso, minhas relações amistosas com um grande número de colegas e pacientes judeus, ao longo de muitos anos, refutam por si mesmas a acusação malévola de anti-semitismo." CARL GUSTAV JUNG - 1949
@lucasvpf7921
@lucasvpf7921 2 жыл бұрын
"Usei ele no meu doutorado, logo, sei mais do que você sobre o autor. Leia a verdade!" Ótimo argumento retórico, parabéns, detentora da verdade.
@canal_falajung
@canal_falajung 2 жыл бұрын
O texto referido da Elisabeth Roudinesco apresenta falhas consideráveis. O estilo do texto que é apresentado como sendo do Jung é totalmente diferente dos textos que podemos verificar na obra e escrita do autor. Além disso, o segundo livro apresentado "O culto de Jung" é uma obra que não possui rigor historiográfico tanto quanto o primeiro texto e isso é possível perceber a partir da leitura das obras do historiador Sonu Shamdasani como "Cult Fictions" e "Jung e a construção da psicologia moderna". Nesses livros, ele apresenta documentos históricos que refutam as acusações de antissemitismo e racismo endereçadas ao Jung. No livro "Jung: vida e obra" da renomada psiquiatra Nise da Silveira, a autora fala sobre as acusações de antissemitismo dirigidas ao Jung e como elas se fundamentaram em boatos e mentiras para manchas a reputação do psiquiatra suíço. Ela, Nise da Silveira, era simpatizante dos ideais Socialistas/Comunistas veiculados no Brasil e, sendo assim, "não passaria pano" para Jung. Outro autor fundamental para se entender as relações estabelecidas entre Freud e Jung é o Henri Ellenberger em sua grandiosa obra "The discovery of the unconscious". Por último, e que na verdade deveria ser a primeira fonte de conhecimento para lidar com a temática, é a própria obra de Jung. Nesse sentido, uma obra fundamental é "Aspectos do drama contemporâneo", nela o autor faz críticas bem fundamentadas contra o movimento encabeçado pelo Adolf Hitler na Alemanha. Por fim, a partir da compreensão dos argumentos do caro psicanalista, é possível concluir que as defesas da tese apresentas são falhas e de pouca fundamentação histórica e metodológica. Ademais, há uma grande falta de conhecimento da obra do autor criticado o que denota uma inconsequência do saber apresentado enquanto tese. Para se estabelecer um debate sério é preciso conhecer bem o objeto de discussão, não existindo isso, pode-se incorrer em má fé e, sobretudo, numa falta de ética no que se refere ao campo do conhecimento científico e de uma teoria do conhecimento aplicada à psicologia.
@lucapellari5985
@lucapellari5985 2 жыл бұрын
Que baita autoestima questionar o professor Duncker, afinal, ele não é um youtuber, é professor e pesquisador da área. Me vende um pouco aí.
@vinicius_m.
@vinicius_m. 2 жыл бұрын
​@@lucapellari5985 ele pode ser professor e pesquisador, mas a especialidade dele não é Psicologia Complexa nem Jung. Por isso mesmo o Dunker não é obrigado a conhecer a biografia de Carl Jung. Só é uma pena, já que se propõe a discutir esse assunto e o autor, que ele não tenha alargado os próprios horizontes e lido ao menos o trabalho renomado do Dr. Sonu Shamdasani. Ainda citou Richard Noll, que produziu material de péssima qualidade sobre o autor, para se usar como ponto de partida de uma crítica de tema tão sensível... Nazismo. O Dunker é uma voz muito poderosa aqui no KZbin, por isso mesmo o comentário do Luís Carlos é pertinente
@conjuncaobookiana2064
@conjuncaobookiana2064 2 жыл бұрын
Mas não deu para entender sua crítica. O que vc está questionando ? O texto que ele leu é mentiroso? Esse texto não foi publicado por Jung? Vc pode dizer que Jung não era nazista , mas o Dunker está lendo um texto que mostra elementos de antissemitismo. Se Jung escreveu contra o nazismo em outro momento , não é isso que está está discussão, por que isso é inegável. O que ele está apresentando é um texto, que tem afirmações estranhas. Pegar a obra para negar o texto , não anula o texto.
@andersonsantiago
@andersonsantiago 2 жыл бұрын
@@conjuncaobookiana2064 Dunker pegou um texto altamente questionável de alguém que não atende aos requisitos de uma boa historiógrafa e um livro de um autor desacreditado pelas bobagens sem fundamento que escreveu e resolveu falar sobre o infundado antissemitismo e uma absurda e inexistente vinculação com o nazismo e tu acha que ele não deve ser questionado?
@andersonsantiago
@andersonsantiago 2 жыл бұрын
@@lucapellari5985 ninguém é inquestionável. Ingenuidade é supor que sim.
2 жыл бұрын
Você tem vídeos ótimos professor, mas citar Roudinesco? Pelo amor! Ela pode ser influente na psicanálise, mas a acusação dela de antissemitismo a Jung beira a perversão. Precisamos pensar em outros autores, ou será que Nise da Silveira, declaradamente afeta ao comunismo/socialismo, se aproximaria de um Jung partidário do antissemitismo? É um dado histórico, e não alusões aleatórias.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Ela não está só, vc perdeu o vídeo resposta.
2 жыл бұрын
@@chrisdunker Eu assisti o vídeo resposta sim. É um bom vídeo, melhor que o primeiro. Contudo, ainda continuo na posição de achar Roudinesco perversa e antijunguiana. Noll eu nunca consultei, não comento, mas pelo que soube é irrelevante o que ele pensa sobre Jung. No fim acho que nós junguianos temos é inveja da sua capacidade de levar a psicanálise para além de uma "bolha", e constelou uma projeção sombria sobre seu vídeo, "complexo de vira-latas", sabe? Tem erros ou reduções, por ausência de dados históricos no vídeo? Tem sim, diversos. Mas investimos tempo demais nele, não era para tanto. Talvez, você gravar um vídeo com um junguiano seria bacana. Mas enfim, é isso. Esse assunto já está até chato, voltemos a programação normal. Seu vídeo do burnout é ótimo. Abraço prof.
@guilhermescheidt4960
@guilhermescheidt4960 2 жыл бұрын
Atenção! Parte dos comentários do público salvam o conteúdo desse vídeo! É raro mas acontece.
@nndnn115
@nndnn115 2 жыл бұрын
Professor, gosto muito do canal e de muitos vídeos seus com os quais aprendi bastante, mas esse aqui é uma bola fora tremenda! Usar Roudinesco e Noll como fontes de argumentação sobre o suposto antisemetismo de Jung é equivalente a usar a obra de Frederick Crews para entender Freud. Como já citado nos comentários anteriores, existem vários autores que dão um contraponto importante e necessário ao seu vídeo e que deveriam ser considerados: Sonu Shamdasani, Eugene Taylor, Nise da Silveira e mais recente no cenário nacional o Heráclito Pinheiro, analista junguiano, professor, epistemológo e judeu. O assunto por ser sério e importante nos tempos atuais, merece ser tratado com rigor histórico e metodológico para não cair em mais uma boataria e perpetuação de assassinato de reputação.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@marciosoares427
@marciosoares427 2 жыл бұрын
Os trechos do texto lido no vídeo atribuído a Jung são falsos? Por que se não são, apresenta claramente um anti-semita admirador no nacional-socialismo, independentemente de quem o revela.
@marciosoares427
@marciosoares427 2 жыл бұрын
Diego Cardoso, dizer que a interpretação de uma crítico sobre um determinado autor não é válida só porque ele é um crítico é puro sofisma. Muitas vezes os críticos são os melhores intérpretes do autores criticados. Exemplos abundam neste sentido. Outras vezes menos confiáveis são os apologistas. Outra coisa, não se está discutindo no vídeo “o entendimento da obra” de Jung, mas se os trechos dos textos lidos no vídeo e atribuídos a Jung revelam ou não anti-semitismo. Vc é quem fez uma defesa abstrata. Agora, se os referidos os textos forem mesmo do Jung, então ele foi claramente um anti-semita, além de complacente com o nacional-socialismo alemão, ao mesmos neste período. Mas, por outro lado, se você tem informações concretas de que os textos em tela não foram escritos pelo Jung, então poderia nos apresentá-las, para o bem do debate!
@iiWarlord
@iiWarlord 2 жыл бұрын
Tira todas as frases de contexto pra chama-las de problemáticas
@nunesdpr
@nunesdpr 2 жыл бұрын
@@marciosoares427 se quiser uma boa resposta assista a um React deste vídeo de um junguiano judeu Chamado Heráclito. Achará fácil no youtube.. a desconstrução teórica começa a partir dos 30min. Vale a pena se a intenção é honestidade intelectual.
@fernandonobrega5359
@fernandonobrega5359 2 жыл бұрын
Um pouco decepcionado com o professor e agradecido aos colegas pelos comentários.
@carlafernandescarvalho2023
@carlafernandescarvalho2023 2 жыл бұрын
Achei maravilhoso este vídeo, com ele, tive a oportunidade de conhecer várias referências bibliográficas, a partir dos comentários! Tudo anotado!
@abneralcaraz5772
@abneralcaraz5772 2 жыл бұрын
Vejam o vídeo no canal do professor Heráclito em resposta!
@carlafernandescarvalho2023
@carlafernandescarvalho2023 2 жыл бұрын
@@abneralcaraz5772 já vi. Obrigada
@georgeandrealves2999
@georgeandrealves2999 2 жыл бұрын
O livro da Nise da Silveira "Jung Vida e Obra" desmente, com palavras do próprio Jung, os BOATOS de que ele teria simpatia pelo nazismo. Recomendo a leitura.
@brunavalentim1995
@brunavalentim1995 2 жыл бұрын
@@myriamturganti4679 tem um livro chamado Jung Entrevistas e Encontros do William McGuire em que o próprio Jung esclarece esse boato e essas falas, inclusive fornece o texto todo e não só o fragmento descontextualizado como Dunker fez no vídeo. Ele também explica como ele defendia médicos judeus na Alemanha nessa época, incluindo seus alunos que muitos eram judeus e até como ele foi parar na lista negra dos naz1stas por fazer homenagem a Freud em um de seus livros. O capítulo da entrevista chama "sobre o ataque na saturday of Review literature", dá um Google que você acha.
@andersonsantiago
@andersonsantiago 2 жыл бұрын
@@myriamturganti4679 você leu as obras dele saber se ele fala exatamente como Dunker e a Roudinesco o acusam. É importante observar que a narrativa criada por ambos é exatamente pra criar essa suspeita, mas é notável que tanto o Dunker quanto seus seguidores neste canal nunca foram nas obra do Jung verificar se o conteúdo é veraz ou não. É notável a ausência de criticidade por aqui... Por isso te deixo essa dica: procura as fontes e verifica por si mesma.
@JD-zc8pu
@JD-zc8pu 2 жыл бұрын
@@myriamturganti4679 Sua pergunta mostra o tanto que vc desconhece a obra de Jung, curioso que mesmo sem conhecer em vários comentários anui o vídeo do dunker. Patuscada total
@myriamturganti4679
@myriamturganti4679 2 жыл бұрын
Gente, que horror que virou isso aqui, que desrespeito. O Dunker não é a única pessoa no mundo que fala sobre isso, antes dele vieram muitos. Parece que ele está sendo a primeira pessoa na face da Terra a tocar neste assunto. Vocês estão parecendo malucos, numa boa. O Heráclito já gravou o vídeo com a resposta, agora deixem o Dunker em paz. Neste caso acho melhor vocês pedirem ao Google para remover todo o conteúdo que existe associando Jung diretamente com o naz1smo, e livros também. O Dunker já explicou, e vocês não querem entender, vocês não aceitam o que o próprio Jung disse, vocês se recusam a entender. O que vocês estão fazendo com o Dunker parece uma inquisição. A reposta ao vídeo do Dunker já foi dada, o que mais vocês querem? Obriga lo a apagar o vídeo? Vocês perderam completamente o bom senso.
@myriamturganti4679
@myriamturganti4679 2 жыл бұрын
Manda queimar o livro da Roudinesno, peçam para a justiça notificar o Google, e que assim seja apagado das páginas da história estas falas do Jung.
@barbugianifelipe
@barbugianifelipe 2 жыл бұрын
Sobre a questão do inconsciente germânico ser diferente do judeu, há alguns outros pontos que precisam ser apontados. Jung afirmava que o inconsciente do povo judeu era diferente, porque eles tinham uma bagagem cultural muito mais desenvolvida do que o povo germânico, mais de dois mil anos ou algo assim. Ele afirma a mesma coisa do povo chinês, com sua bagagem cultural estabelecida. E sabemos como Jung tinha grande apreço pelos chineses. Afirmar que o inconsciente chinês não era criativo, provavelmente não iria tornar Jung um anti-chinês, certo? Em outras palavras, o povo judeu corria muito menos o risco de uma psicose de massa, enquanto a tentativa de "maquiar" o povo germânico com o cristianismo estava fadada a sérios riscos, que aparece em conjunto com o nacional socialismo e a imagem arquetípica de Wotan. Se isso foi influência direta de Nietzsche, tenho sérias dúvidas. Nietzsche detestava qualquer coletivismo, basta ler duas páginas de suas obras. Por isso Jung parte de um ponto de vista da irrupção do inconsciente coletivo em uma revolta aberta ao cristianismo no povo alemão. Agora veja, quando Jung afirma que a psique do germânico é mais criativa, ela ao mesmo tempo é mais destrutiva! Não dá para compreender Jung de forma unilateral, mas sempre nas suas antinomias. E esse inconsciente é mais dinâmico exatamente por não ter passado por um processo cultural como o povo chinês ou judeu. Isso não é um julgamento de valor, mas uma afirmação psicológica baseada em fatos históricos e compreensão arquetípica. Sobre a questão de não aceitar o universal...sério Dunker? Jung afirmava que não aceitava a sexualidade como único princípio explicativo das neuroses e motivações humanas, assim como não aceitava o princípio do poder em Adler. Ele não está "escolhendo fazer psicologia das particularidades", mas sim, fundamentando-se no pluralismo do pragmatismo de James, apontando que o ponto de vista de Eros é uma meia-verdade, assim como o ponto de vista de Adler é uma meia-verdade. Existem tanto motivações do poder quanto da sexualidade. Estabelecer a sexualidade como princípio universal seria negar o princípio do poder, e isso seria perder de vista a pluralidade de princípios que existem em psicologia. Pluralidade é muito diferente de "rejeitar o universal".
@FernandaKn
@FernandaKn 2 жыл бұрын
Adorei seu comentário. Pretendo um dia entender tanto de Jung quanto você. Por enquanto, sou uma mera analisanda que está vivenciando na prática a psicologia analítica.
@LucasJerzy
@LucasJerzy 2 жыл бұрын
ou seja: Jung nunca entendeu que porra é o inconsciente, matematicamente falando (Lacan retornou foi pouco à letra!)
@gabrielvictorpa
@gabrielvictorpa 2 жыл бұрын
@@LucasJerzy parece que você resumiu a questão de os dois autores partirem de pontos de vista epistemológicos diversos em uma frase extremamente superficial como um não entendeu o que é inconsciente (da forma como o outro concebeu).
@SamandaSilvaoficial
@SamandaSilvaoficial 2 жыл бұрын
Obra e autor. Diferencie por favor. Depois critique. Dunker apenas está citando alguns fatos do autor e não desmerecendo sua obra/ conhecimento. Ocorreu!! Acabou. Como acreditar ou interpretar a passagem de ( jung autor) diante disso É SUBJETIVO.
@vinicius_m.
@vinicius_m. 2 жыл бұрын
Todo respeito ao Dunker, mas há muita imprecisão sendo dita aqui sobre o autor, e há muita besteira sendo dita por seus seguidores nos comentários... Há gente aqui dizendo que inconsciente coletivo em Jung é um "inconsciente étnico"... Besteirada. Até no tempo dos Seminários sobre Análise de Sonhos, por exemplo, um texto do final da década de 1920, Jung já equiparava as manifestações do inconsciente do africano às manifestações do inconsciente do grego clássico ao analisar seus sonhos e os tratava em pé de igualdade ao sugerir que aqueles motivos que citava, as representações plásticas de caráter arquetípico, eram basicamente os mesmos (a se entender que os arquétipos junguianos são só nomes, como na botânica, e não coisas em si, o que parece que é outro problema de compreensão recorrente entre quem critica o autor). O que me entristece não são nem os comentários, mas ver alguém com o alcance do Dunker dando essas escorregadas em um tema tão delicado quanto nazismo e antissemitismo. Sobra citação até de Richard Noll... Complicado
@Azulon18
@Azulon18 2 жыл бұрын
Aconselho fortemente a leitura das obras de Sonu Shamdasani, que aborda essas e outras questões. Inclusive apontando com documentos históricos para fato de que o rumor de que Jung era antissemita pode ser traçado diretamente a Freud e que o livro usado como fonte "O culto de Jung" foi largamente desacreditado. Levando em consideração os argumentos do vídeo para afirmar que Jung era discípulo de Freud, seria muito mais provável então que Jung fosse discípulo antes de James e Flournoy do que Freud, já que os dois primeiros tiveram muito mais influência para a formulação conceitual e prática junguiana. A afirmação de que Jung não era discípulo de Freud não se refere a alguma "inferioridade" que a posição pode implicar, mas em constatar que Jung nunca foi adepto da maneira como Freud concebia o fenômeno psíquico.
@guigahermann
@guigahermann 2 жыл бұрын
É uma mania que as pessoas tem de usar essa palavra infeliz de que Jung foi discípulo de Freud. Jung nunca foi discípulo de Freud. Quando o conheceu já tinha obras publicadas. Trocaram ideias e claro que Freud contribuiu muito e claro que a obra de Freud também tem imenso valor. Mas pelo amor de Deus parem de dizer isso. Já passou pela cabeça de alguém que alguns autores brilhantes não concordem com Freud porque pode haver teorias mais interessantes e profundas que a psicanálise? É uma lástima que professores não conheçam nada sobre Jung, alguém milhões de anos a frente de seu tempo, por isso difícil de entender. Vamos primeiro ler sua obra, o que aliás dá um trabalho gigantesco.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@thaisssilveira
@thaisssilveira 2 жыл бұрын
Não sei nada sobre Jung, mas lendo tantos comentários com críticas bem fundamentadas, acho que vale uma autocrítica do prof.Christian acerca da produção do vídeo. Será mesmo que ele tem conhecimento assim sobre Jung para tais afirmações ou foram recortes apressados?
@L.Hodson
@L.Hodson 2 жыл бұрын
Polêmicas chamam atenção. É apelativo.
@elianefaizulisureki5985
@elianefaizulisureki5985 2 жыл бұрын
Não apresentou nada sobre Jung, usou apenas recortes de outros autores, desonestidade. Quer falar de um autor leia direto na fonte. Sugiro o canal do Heráclito Aragão, lá vc encontra um estudo sério a respeito da obra do Jung.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
@@elianefaizulisureki5985 Usei o texto de Jung “Psicoterapia Hoje” de 1934
@TheAmigopacas
@TheAmigopacas 2 жыл бұрын
Usou o texto de forma distorcida e ignorante, como bem salientou o Professor Heráclito.
@nathanbeltrand7328
@nathanbeltrand7328 2 жыл бұрын
Análises superficiais de quem quer comprovar a sua crença. Lembra os perseguidores da lavajjato com suas convicções maiores que dados. Perigoso alinhamento com os julgadores e pior ainda num contexto em que forças retrógradas e conflitos pululam em todos os cantos. Acredito que mesmo se a meta fosse ir contra o antisemitismo (e não atacar Jung) teriam outras formas de tentar contribuir, por exemplo movimentos e crenças atuais, o que leem as células neo n4zistas pelo Brasil, quais os determintes da guerra que podem se repetir. Ouvir historiadores, antropólogos, sei lá, tem (teria) muita a fazer com o poder do seu canal.
@fernandolopes9219
@fernandolopes9219 2 жыл бұрын
Nossa, é incrível como esse vídeo é composto de desonestidade intelectual, falsas acusações, especulações e "teorias da conspiração". Se você vai fazer uma crítica, principalmente a um autor com o peso do Jung, no mínimo leia O PRÓPRIO AUTOR, e não pessoas que nem são junguianas. Onde que o Jung fala que defende o n4z!sm0???Roudinesco e Noll?! Por favor, tenha bom senso.
@thaism6878
@thaism6878 2 жыл бұрын
quando a pessoa é fã como vc perde a clareza mental, é tão bobo e infantil não perceber que os seres humanos são contraditórios. Se vc tem formação em psicanálise e idealiza as pessoas assim deve ser um péssimo profissional.
@ntnbl4560
@ntnbl4560 2 жыл бұрын
Não somente por fazer críticas a um autor de peso, mas por fazer críticas gravíssimas, e detalhe sem motivo nenhum, provocado por nada
@fernandolopes9219
@fernandolopes9219 2 жыл бұрын
@@ntnbl4560 e com uma "resposta" que não teve nada a ver com a pergunta
@amomassis2997
@amomassis2997 2 жыл бұрын
Uma fonte cita aspas do Jung mas o texto original foi apagado e a outra faz com o Jung o mesmo que a obra do Crews faz com o Freud. Cadê a honestidade intelectual de uma historiografia séria? Gostaria de vê-lo ler e comentar obras bem estruturadas como "The discovery of the unconscious" do Henri Ellenberger, o "Jung e a Construção da Psicologia Moderna" do Sonu Shamdasani e o "Jung: Vida e Obra" da Barbara Hannah.
@brunodias2044
@brunodias2044 2 жыл бұрын
Boa noite mestre! Não sei se já abordou o manejo da transferência no contexto da piscose, quando o sujeito recorre a eretomania ou ao complexo de persiguição.
@Jo4oL1ns
@Jo4oL1ns 2 жыл бұрын
Amom Assis, tenho uma curiosidade enorme de ler o The Discovery of the Unconscious, mas é uma obra, ainda muito cara em nossa terra.
@danielamonteiro7986
@danielamonteiro7986 2 жыл бұрын
Professor, adoro seu canal, mas dessa vez, não deu pra gostar, rs. Como muitos aqui já apontaram, é importante ler os livros do Sonu. Neles há muitas referências sobre este tema. :(
@carlafernandescarvalho2023
@carlafernandescarvalho2023 2 жыл бұрын
Obrigada pela referência.
@rick1rj2rj3rj
@rick1rj2rj3rj 2 жыл бұрын
Boa referência Carla, mas também ler as fontes primárias, a obra de Jung como um todo e as atas das instituições frequentada por Jung no período citado por Dunker (1933-1934)
@carlafernandescarvalho2023
@carlafernandescarvalho2023 2 жыл бұрын
@@rick1rj2rj3rj mas isso já faço, para mim, Daniela deu um contribuição específica, por isso agradeci. E agradeço ao Dunker pelos vários vídeos que me trouxeram outras contribuições, além de Freud e Lacan, porque também esses já tive oportunidade de conhecer, fontes primárias. Em todo caso, obrigada a você também.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Sonu é um bom autor, mas infelizmente não vi nenhuma passagem onde ele diz que entre 1933 e 1934 Jung não tenha sido, em nenhum sentido, leniente, ambíguo, conivente ou inclinado ao anti-semitismo. Nem ele, nem Elenberg dizem isso, até onde pude acompanhar. Se vc tem uma frase em contrário traga aqui, estou pronto a examinar e disposto a rever este ponto, como fiz com relação a outras críticas no vídeo resposta subsequente.
@rick1rj2rj3rj
@rick1rj2rj3rj 2 жыл бұрын
Tenho formação em Psicanálise freudiana e mesmo assim acho o texto referido da Elisabeth Roudinesco bastante contestável e com vários problemas históricos e bibliográficos.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@rick1rj2rj3rj
@rick1rj2rj3rj 2 жыл бұрын
@@chrisdunker Gostaria de agradecer a consideração em responder com bastante detalhes o porque da formulação dessa resposta a minha consideração de forma extensa, principalmente para essa mídia social como KZbin. Contudo, seria bem mais honesto se, para cada afirmação, não precisássemos pensar em recorrer ao Google, a Elizabeth Roudinesco, a Samuel Andrews, a Jörg Rasche, a Richard Noll, ao rabino Leo Baeck dentre outras fontes secundárias bastante questionáveis. Mas sim, que no período entre 1933 e 1934 fosse feita uma pesquisa das atas da Sociedade Médica Geral para Psicoterapia, e das atas de todas as instituições que Jung participou nesse período. Deve-se também incluir aí a obra de Jung como testemunho de sua tese de que tipos psicológicos, psique judaica ou psique alemã estão num contexto epistemológico kantiano (muito lido por Jung) onde o particular remete ao universal, em que experiências culturais de certa nação vivida por um indivíduo remonta a universalidade também dessa experiência arquetípica e referida ao inconsciente coletivo. Eu, como uma pessoa de formação freudiana, com vários amigos de outras formações (antropólogos, sociólogos e psicólogos junguianos) não posso afirmar nada sobre um autor de outro campo de saber sem estudar o contexto e a obra desse autor inserida nesse contexto. Vários amigos psicólogos junguianos estão extremamente incomodados (para dizer o mínimo) com a falta de conhecimento de sua parte da obra junguiana, devido ao não entendimento dessa (como a sua interpretação errônea e fora de contexto da psique alemã e dos tipos psicológicos) e do desconhecimento das relações de Jung nesse período. O próprio dentista de Jung era Judeu, além de muitos discípulos e amigos dele nesse período. As atas de todas as instituições que Jung frequentou comprovam sua luta contra o antissemitismo nessas instituições, basta ler tais atas (o que demanda ler alemão e se interessar em fazer uma extensa pesquisa de fundo sobre o tema). Não podemos julgar se Jung era ou não antissemita por fontes secundárias, mesmo provindas de Aniela Jaffé, mas sim de fontes primárias e da própria obra de Jung, que duvido muito que o Sr. professor Doutor Christian Dunker tenha lido em sua amplitude. Respeito muito seu percurso, seu canal e sua vida acadêmica, agora não consigo aceitas tais insinuações diante do desconhecimento dessas fontes fundamentais que atestam, inclusive, a luta de Jung contra o antissemitismo. Todos os meus amigos junguianos me colocaram diante dessas fontes em alemão, leram-na para mim. Afirmar que leu de Jung somente "A Psicologia Hoje" de 1934, e ainda erroneamente, não o autoriza de forma alguma a tirar tais conclusões. Apesar da minha formação em psicanálise e mestrado em Teoria Psicanalítica na UFRJ, da obra de Jung, conheço bastante, e muitos dos meus amigos junguianos complementaram meu conhecimento atestando que nesse período, só as fontes primárias são o suficiente para sabermos que Jung não foi n4z1sta. Só como exemplo, se Sr. professor Doutor Christian Dunker tivesse lido "Aspectos do Drama Contemporâneo" (1936) ficaria ainda mais claro que mesmo antes da guerra Jung se colocava claramente contra o movimento de ascensão de H1tler. Também pelas leituras de suas Cartas podemos ver que ainda antes da guerra ele já demonstrava que não toleraria antissemitismo dentro da Associação Geral Médica de Psiquiatria (as atas desta instituição comprovam isso no período anterior a guerra). Isso são apenas dois de vários outros exemplos de fontes primárias que comprovam que Jung nunca foi antissemita. A questão que fica é: será que depois da saída de Jung do círculo freudiano, não houve uma tentativa por meio destes de queimar sua imagem junto a comunidade médica? Será que essa atitude não vem se colocando até hoje? Porque esse vídeo agora? Qual o sentido dele? Denunciar Jung? Provar algo que não tem sentido nem fundamento mas sim apenas comentários de fontes secundárias questionáveis como um todo? Ficam essas questões para pensarmos, pois sabemos que os campos de saber as vezes disputam espaço político com outros. O mais interessante é que em Israel toda a comunidade de psicólogos junguianos, que é bastante grande, nunca promoveu essa tentativa de ataque a Jung, e tenho certeza que não é por desconhecimento de sua obra, de seu histórico institucional e de suas escolhas políticas.
@cardoandrade
@cardoandrade 2 жыл бұрын
Péssima abordagem, perigosa e pode pegar os incautos e fazer com que suspeitem, ou age mesmo acreditem nessa inverdade. Vivemos tempos difíceis, todo mundo criando polaridade desnecessária. Estudemos a obra do Jung. Isso é surreal e factoide puro.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Negar a história, recusar ou desqualificar leituras contrárias, atacar quem não concorda com você, disseminar o “perigo, isso repete o erro de Jung em 1934.
@rick1rj2rj3rj
@rick1rj2rj3rj 2 жыл бұрын
Para quem tem dúvidas em relação a essa questão que assista o vídeo no KZbin "Jung e a questão judaica: Jung foi antissemita?" do Heráclito Aragão Pinheiro, um Judeu pesquisador e grande conhecedor de Jung que deixa claro através de fontes fidedignas que Jung nunca foi anti semita ou nazista.
@margot9355
@margot9355 2 жыл бұрын
meio terrível um professor como você vir aqui com essa conspiração colocando uma proposição tão forte de um autor famoso na psicologia que já é desprezado e deixado de lado no ramo por ter rompido com freud e ainda usar material de uma psicanalista. e ainda mais na nossa sociedade que esta insanamente imediatista um aluno de psicologia só passa o olho nesse vídeo e já conclui que nunca deve se aproximar de um livro do jung e que todos os junguianos apoiam nazismo. um excelente desserviço para um professor com um alcance como o seu e ainda sabendo o quão precários e superficiais estão os ditos conhecimentos atuais. sensacionalismo apenas por visualização, parabéns
@emypallos
@emypallos 2 жыл бұрын
Esse ponto me preocupa também, pessoas leigas ou estudantes ...
@L.Hodson
@L.Hodson 2 жыл бұрын
Cultura hedonista ao se deparar com um vídeo tão sensacionalista= Visualização !
@nathanbeltrand7328
@nathanbeltrand7328 2 жыл бұрын
obrigado pela resposta elaborada. Fiz uma reclamação bolado, mas a sua afirmação descreve bem a situação. De resto, leio ma fe em Dunker, em quem admirava. Busca de poder e nichos, nada inocente acusar assim em voz alta um autor. fixação freudiana em Jung retomada um seculo depois, só pode.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@andersonsamendes
@andersonsamendes 2 жыл бұрын
Utilizar Richard Noll para fazer esse debate (tão necessário), é quase equivalente ao uso de textos críticos de autores da Psicologia Baseada em evidências (que tanto te irritaram) para debater psicanálise. Que morte horrível.
@vinicius_m.
@vinicius_m. 2 жыл бұрын
Perfeita a analogia, kkkk... É por aí mesmo
@leticiajacintho
@leticiajacintho 2 жыл бұрын
Agora tem um vídeo do Heráclito Pinheiro reagindo esse vídeo argumentando e embasando cada fala. Vale a pena.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@AlmaJunguianaDorianeDemuth
@AlmaJunguianaDorianeDemuth 2 жыл бұрын
Um absurdo, os próprios escritos de Jung, ele próprio desmente isso, Nise da Silveira tbm em seus escritos. Ficou claro para mim que você não conhece na íntegra as obras de Jung, sim nas suas obras ele deixa claro que isso não procede. Sonu Shandasani, tenho certeza que também não conhece os estudos desse grande historiador, especialmente quando se trata da vida e obra de Jung. Que coisa feia...
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Ele não desmente, mas se desculpa e depois escreve muitas coisas em direção contrária
@barbarapessanha8784
@barbarapessanha8784 2 жыл бұрын
@@chrisdunker Pra que vai se desculpar se ele NÃO É nazista? Ele explica justamente essa falácia conspiratória criada pra tirar a credibilidade dele. Fake news, sabe? Conhece? Já acontecia pra acabar com as pessoas que discordassem ou fossem contra determinadas correntes. Alguns grandes pensadores faziam isso, vc deve conhecer alguns. 😁😉 "Nada melhor do que acabar com a reputação dos outros pra legitimar a minha." Há quem pense assim, eu acho feio.
@ntnbl4560
@ntnbl4560 2 жыл бұрын
Se desculpa na teoria do mundo do Dunker, não científico aliás, mas de.ilacoes como diz Heraclito. Melhor não contrariar.
@TheAmigopacas
@TheAmigopacas 2 жыл бұрын
@@ntnbl4560 exatamente...no mundinho de Dunker é isso. O cara perdeu a credibilidade, pois este vídeo demonstrou o quanto Dunker é ignorante e precisa estudar muito mais determinado assunto para não fazer vídeo falando asneiras.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@natachymeratti4239
@natachymeratti4239 2 жыл бұрын
A melhor parte deste vídeo foi quando ele acabou. Por sorte, há profissionais sérios e competentes, além de estudantes éticos, que amenizaram, aqui nos comentários, o desserviço e a desonestidade intelectual praticados pelo professor Dunker. Ninguém é obrigado a saber de tudo. Mas se esse alguém, com o alcance que tem, se propõe a gravar um vídeo falando sobre alguma coisa, o mínimo que se espera é que utilize fontes confiáveis, de maneira respeitosa com os que de fato estudaram a vida e obra de Jung, o que não é o caso de Sra. Roudinesco, muito menos do Dunker. Que a polêmica, ao menos, incentive aos que seguem este canal a procurarem por Sonu Shamdasani, Ellenberger, Nise, Heráclito Pinheiro e tantos outros, com menos audiência e muito mais seriedade e compromisso ético.
@andersonsantiago
@andersonsantiago 2 жыл бұрын
👏👏👏👏👏👏👏👏👏
@myriamturganti4679
@myriamturganti4679 2 жыл бұрын
Você não pode culpar alguém porque este alguém quer debater ideias que foram ditas por um outro alguém. Se você quiser bater em alguém, tem que bater no autor das polêmicas, que foi Jung. Christian teve muito cuidado, e não senti que ele acusou Jung de alguma coisa. Mais polêmica do Jung criou ao dizer tais coisas, é impossível criar.
@natachymeratti4239
@natachymeratti4239 2 жыл бұрын
@@myriamturganti4679 Você leu o texto original, ao que o professor Dunker citou como sendo aspas integrais do Jung? Eu tenho o direito de me manifestar como achar melhor, assim como o professor o tem. Fiz um contraponto porque qualquer análise séria, sobre um tema tão sério quanto este, exige fontes corretas e não ironias e sarcasmos dispostos em um vídeo claramente com interesse de caçar likes. Desde a cor da imagem de divulgação do vídeo (só faltou a suastica) às referências que ele utilizou, obviamente desconsiderando o trabalho verdadeiramente sério deste campo, me parecem uma tentativa de gerar um vídeo apenas polêmico. Bem, ele conseguiu. Agradeço seu comentário e sigo inconformada com o vídeo. Boa tarde.
@myriamturganti4679
@myriamturganti4679 2 жыл бұрын
@@natachymeratti4239 polêmica maior que o autor da fala, impossível.
@edsonaparecidopedro1898
@edsonaparecidopedro1898 2 жыл бұрын
@@natachymeratti4239 parabéns estou totalmente de acordo com sua análise , as ironias dizem muito mais que palavras diretas não é ele um analista do discurso e da linguagem pois bem a linguagem demonstrou o interesse na polêmica , porém não citaram que quem acolheu Freud na Inglaterra quando ele fugiu foi um Junguiano.
@barbugianifelipe
@barbugianifelipe 2 жыл бұрын
Boa noite Dunker. Gravei um vídeo apresentando o artigo do Eugene Taylor (vou deixar a referência abaixo), e apresentei os fatos históricos de como Jung sempre foi um pesquisador por mérito próprio, e esteve muito mais alinhado ao eixo Paris-Londres-Zurique-Boston. Sua concepção de inconsciente sempre foi diferente de Freud, e ainda, sua perspectiva acerca das questões religiosas sempre foi um tema que manteve um abismo enorme entre ambos. O próprio dogma de que a sexualidade deveria ser defendida foi criticada por Jung em 1907! É difícil pensar em um discípulo que tem um ponto de vista epistemológico tão discrepante. Não estou afirmando que Freud não foi importante para Jung, todos sabem que foi. Mas será que Jung não foi mais importante para o Freud? Sabemos como o teste experimental de associação de palavras abriu as portas para a psicanálise nos EUA. E convenhamos que Bleuler foi seu verdadeiro "mestre" nos tempos do Burghölzli. Do ponto de vista das pesquisas, Flournoy, Janet e W. James tiveram mais impacto no suíço. Inclusive, Jung seguia a ideia de James em formular uma psicologia geral, e por isso aceitou de bom grado os pontos de vista de Adler, e propôs os Tipos como resposta ao embate do Eros x Poder. Meu vídeo: kzbin.info/www/bejne/b6mykodqa9eMfKs&lc=UgxHVUjXnpyxlp2sFnZ4AaABAg.9_CSDnyrDWx9_Uj5dP7EAt Artigo citado: TAYLOR, E. Jung before Freud, not Freud before Jung: the reception of Jung’s work in American psychoanalytic circles between 1904 and 1909. Journal of Analytical Psychology, 1998, 43, 97-114.
@LucasJerzy
@LucasJerzy 2 жыл бұрын
é como falar de um Galileo, Kepler ou Copernico antes de Newton: mas a noção de tempo lógico e efeito retroativo lhe escapa completamente (eu nem vou entrar no mérito da teoria de campo, ai seria covardia)
@barbugianifelipe
@barbugianifelipe 2 жыл бұрын
@@LucasJerzy ?????
@LucasJerzy
@LucasJerzy 2 жыл бұрын
@@barbugianifelipe não é pra você entender, é só pra não-idiotas.
@LucasJerzy
@LucasJerzy 2 жыл бұрын
@@Gianni_Scchichi eu tenho mais o que fazer...
@natachymeratti4239
@natachymeratti4239 2 жыл бұрын
Obrigada pelo vídeo, Felipe. Você, como sempre, lúcido e com embasamento teórico.
@anacmerola
@anacmerola 2 жыл бұрын
Acredito que fazer uma afirmação dessas requer uma leitura séria e aprofundada do Jung. Além de trazer fontes primárias e ter comprometimento com a verdade para poder embasar qualquer coisa que fosse dita aqui acerca do Jung, e não os livros citados, pois como já foi dito por muitos, não é o caso. Aqui até o Nietzsche foi acusado de nazista, coitado...
@thaism6878
@thaism6878 2 жыл бұрын
coitado? coitado de quem morreu nos campos de concentração devido a essa idrologia nefasta. E vc fica duvidando que esses caras brancos e alemães não apoiaram isso. Pare de idealizar o mundo querida. O seres humanos são complexos e contraditórios e vc se tem formação em psicanálise deveria saber disso. Deve ser uma profissional bem limitada pelo visto.
@ntnbl4560
@ntnbl4560 2 жыл бұрын
Sim! Absurdo. vamos seguir o preceito Dunker e queimar na fogueira a Viviane Mose que estuda e traz lindas contribuições de Nietzsche.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Veja o vídeo de resposta, talvez ajude com fontes mais precisas
@claudiakunst1702
@claudiakunst1702 2 жыл бұрын
Eu não sou analítica, mas já devo ter lido, mais de 10 livros do Jung, além de outros autores junguianos. Pesquiso tudo sobre ele e sigo, nas redes, analistas confiáveis, como os do Instituto Junguiano de São Paulo. Sou uma entusiasta de Jung para meu autoconhecimento. Vim assistir o vídeo por causa do título. E ainda bem que assisti todo, pois posso concluir que é um dos vídeos com menor base junguiana que já vi. E as referências que traz, são as menos confiáveis possíveis. Lamentável! Qualquer um que tiver pouca referência e noção da obra de Jung vai comprar a ideia errônea sobre jung acerca deste assunto.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@tatianagoncalves944
@tatianagoncalves944 9 ай бұрын
Oi,tudo bem?Vc conhece outros de outros institutos?Haveria algum motivo pra destacar o Instituto de São Paulo?Grata!
@Broadcast88
@Broadcast88 2 жыл бұрын
Que cansativo essa polêmica, deveríamos estar evoluindo da fundamental e importantíssima descoberta do inconsciente, agradecendo elegantemente a contribuição desses autores e avançando para o próximo nível. Se tivéssemos aprendido (um pouquinho só, não precisa muito) com a herança cultural e intelectual e até com os erros do século passado estaríamos em outro patamar. Mas não estamos, estamos regredindo, talvez esse movimento oscilante seja necessário para o desenvolvimento da intersubjetividade do ser humano, entretanto, eu vejo o nascimento de um novo ser humano altamente evoluído e consciente do que significa a consciência, fora da academia, da internet e das instituições estabelecidas. Sim, a revolução é sempre invisível e silenciosa.
@Miriamsalete
@Miriamsalete 2 жыл бұрын
👏👏👏👏👏👏
@alexandrefontouradossantos8418
@alexandrefontouradossantos8418 2 жыл бұрын
Olá! Uma parte do levantamento sobre o assunto está muito bem exposta. Mas sugiro atentar a mais outros pontos do debate, contrapontos presentes na obra de Sonu Shamdasani. Interessante seria abordar a participação de Jung como informante do serviço secreto dos Aliados na II GG (agente 488), fornecendo informações sobre Hitler.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@katiyusciarebelo3067
@katiyusciarebelo3067 2 жыл бұрын
Professor, é perigoso mesmo admirarmos alguém pq qdo nos decepcionamos, a queda é gde. Que vídeo infeliz. Que infelicidade tê-lo feito esta forma. :(
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Negar a história é perigoso, não acredite em todas as reações coletivas, me espanta que o assunto seja ainda tão pouco elaborado dentro desta grande escola da Psicologia, criada por Jung. A decepção é mútua … estamos juntos
@leandromoreira1709
@leandromoreira1709 2 жыл бұрын
@@chrisdunker bom é comunismo do mao tse, do fidel né p@p@g@!0 de p!r@t@...
@rodrigopires2457
@rodrigopires2457 2 жыл бұрын
Professor, citar o Richard Noll é o fim da picada. Abraço
@aristehphani
@aristehphani 2 жыл бұрын
Eu já o fiz aqui e jamais fui agredida como vcs estão fazendo em relação ao Dunker.
@rodrigopires2457
@rodrigopires2457 2 жыл бұрын
Legal, mas quem é vc perto do dunker? O cara tem mta visibilidade ao contrário de vc Abraço
@aristehphani
@aristehphani 2 жыл бұрын
@@rodrigopires2457 sou nada. Isso importa?
@aristehphani
@aristehphani 2 жыл бұрын
@@rodrigopires2457 Essa resposta não era p ti, era sobre e p outro comentário. Me desculpe.
@matheuspedra8963
@matheuspedra8963 2 жыл бұрын
Professor, o respeito muito, mas me parece que as referências utilizadas nesse vídeo não foram das melhores.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@edsonaparecidopedro1898
@edsonaparecidopedro1898 2 жыл бұрын
Este livro O Culto a Jung Não é Confiável , somente é usado por quem não entende de Jung, é como ler revista Época e Contigo
@conjuncaobookiana2064
@conjuncaobookiana2064 2 жыл бұрын
Obrigado por dizer para nós o que devemos ler ... kkk Mas ali é citação... e isso não é invenção...
@rdestri553
@rdestri553 2 жыл бұрын
@@conjuncaobookiana2064 você pode começar diferenciando complexos culturais e inconsciente coletivo . Além de entender as estruturas da personalidade total, que transcendem os povos
@conjuncaobookiana2064
@conjuncaobookiana2064 2 жыл бұрын
@@rdestri553 eu não posso nada. Eu só achei interessante o que ele leu. Não vou julgar um autor pelas coisas que ele disse quando jovem é nem defende-lo pelas coisas que disse quando velho. Acho posturas muito estranhas. Mas dizer que o Dunker leu errado ... ai já acho sacanagem... ele pareceu bem ponderado
@rdestri553
@rdestri553 2 жыл бұрын
@@conjuncaobookiana2064 não quis dizer que ele leu mal “esses trechos”, mas a obra de Jung em relação ao “universalismo “ . Mas talvez isso não tenha ficado claro no meu comentário. De toda maneira, agradeço suas contribuições
@conjuncaobookiana2064
@conjuncaobookiana2064 2 жыл бұрын
@@rdestri553 ok. Obrigado
@lucasmiranda7323
@lucasmiranda7323 2 жыл бұрын
Querido Dunker, gostaria de ver mais vídeos seus sobre Jung; a herança arcaica de Freud e sua conceituação quase idêntica ao incs coletivo, por exemplo, me parece um dos assuntos mais ignorados da psicanálise, infelizmente. Mas, em relação a esse vídeo, acho que seria interessante falar de textos em que o Jung fala explicitamente contra o nazismo e contra os alemães ("a besta loira", como ele chama), ele faz isso tanto antes do nazismo chegar ao poder quanto depois (livro: Aspectos do drama contemporâneo).
@SilviaReginaRibeiroNery
@SilviaReginaRibeiroNery 2 жыл бұрын
Lembro de um texto de Jung de 1935 falando da bestialidade do nazismo. Teria mudado tanto? Seriam esses textos descontextualizados? Acho grave acusar dessa forma um teórico que pensa diferente. Uma autora da psicanálise tem isenção pra falar de Jung?
@Azulon18
@Azulon18 2 жыл бұрын
@@Gianni_Scchichi existem diversos livros, que utilizam fontes e documentos históricos do historiador Dr. Sonu Shamdasani, que desmentem todas as acusações de antissemitismo e associação ao nazismo atribuídas ao Jung. O livro "Jung e a construção da psicologia moderna" é um ótimo livro para começar.
@Azulon18
@Azulon18 2 жыл бұрын
@@Gianni_Scchichi não sei se vc apagou seu comentário em resposta ao meu, ou se simplesmente o KZbin bugou pra mim. De qualquer forma, eu li o artigo indicado e as associações feitas entre Jung e o nazismo são retiradas de outro autor. As citações das obras do Jung que o Samuels faz caem no mesmo erro que a Rodinesco comete: descontextualiza histórica e conceitualmente as afirmações. Isso é largamente discutido pelo dr. Shamdasani em suas obras (novamente remeto a elas para contrapor os equívocos da Rodinesco, do Nolls e do Samuels). Samuels até mesmo se utiliza de argumentos de origem psicanalítica e menciona um "complexo paterno" de Jung (argumento usado largamente pelos psicanalistas para reduzir os contrapontos de Jung à Psicanálise a um arrivismo e rebeldia juvenil) e uma suposta psicopatologia (usada por Winnicott com o mesmo intuito de descrédito). As comparações que Samuels faz, ao longo do texto, entre Jung e Hitler só não são risíveis porque são ridículas e ele demonstra claramente que não possui conhecimento conceitual da Psicologia Analítica, cometendo falhas de iniciante ao hipostasiar conceitos. Fica realmente difícil saber se ele realmente acredita no que diz ou é só um mal caráter.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@renatamedeirospaoliello2487
@renatamedeirospaoliello2487 2 жыл бұрын
o moralismo medíocre virou a medida do político e do trabalho intelectual em tempos de internet.
@erikathaissa2694
@erikathaissa2694 2 жыл бұрын
exatamente, a ética e a seriedade com que assuntos deveriam ser tratados foram parar na lata do lixo!
@mementomori8785
@mementomori8785 2 жыл бұрын
Francamente antissemita, Richard Wagner (1813-1883) apresenta na música uma verdadeira fusão entre os elementos mitológicos da cultura germânica e o nacionalismo alemão. A obsessão reformista de Wagner quanto à ópera tinha como foco a “regeneração social”, que apontava para uma Alemanha degenerada pela mistura racial com os judeus (o que incluía os músicos). Daí Wagner buscar a inspiração para suas composições nos Eddas, coleção de antigos poemas mitológicos compostos no século XI, bem como em outras fontes medievais (Volsunga Saga e a Edda em prosa de Snorri Sturluson). É daí que surgem obras românticas como Parsifal, Lohengrim, Tristão e Isolda (que Hitler afirmava ter assistido umas 30 ou 40 vezes) e a tetralogia denominada O Anel dos Nibelungos (O ouro do Reno, a Valkíria, Siegfried, Crepúsculo dos deuses), onde surgem personagens como Wotan, Fricka, Freia e Erda (todas divindades mitológicas), além de ninfas, gigantes e anões. Tal como Poliakov, o germanista Norbert Elias também aponta para o surgimento na Alemanha de uma religião social capaz de justificar a ideologia do III Reich, mas sem qualquer referência a uma verdadeira religiosidade mística de caráter pré-cristão (pagão), genuinamente germânica: “(...) aos outros instrumentos de domínio, adicionaram mais que um que é característica das sociedades de massa: governar e disciplinar por meio de uma crença social. Eles não estavam sós a proceder desse modo. O uso de uma nova religião social como instrumento de construção imperial, como um meio para manter e estabilizar o domínio de uma minoria sobre uma maioria mantida em sujeição, era um desenvolvimento geral nesses tempos”. [Os Alemães. Norbert Elias, p. 332] Convém notar também que por mais que Goodrick-Clarke critique o sensacionalismo em torno dos mistérios nazistas, que vê no holocausto a sombra de uma guerra dualística no paraíso entre o Bem e o Mal, sobretudo na literatura popular da década de 1960, ele reconhece plenamente que, no caso do neonazismo, a influência dessa literatura e, portanto, dos cultos mágicos a que elas fazem alusão, é clara e inequívoca. Muitas são as seitas neonazistas de inspiração esotérica e luciferianas que foram buscar nessa literatura o fundamento para suas crenças racistas. O que ele discute é se tais influências foram decisivas nos assuntos internos do III Reich, criticando a redução no nazismo às sociedades secretas, cuidado este que julgamos ser necessário. T. W. Adorno por sua vez, mesmo acreditando que o antissemitismo teria um fundamento especificamente econômico, não deixa de analisar o tema em seu conteúdo religioso. o mesmo vemos em Wilhelm Reich [Psicologia das Massas do Fascismo], outro herdeiro do marxismo e da psicanálise, que não esquece de estabelecer a relação entre a mitologia racial ariana, o suposto envenenamento do sangue e o misticismo implicado nessa relação. Ademais, é impossível não concordarmos com Ribeiro Júnior quando este afirma, mas sem se aprofundar no tema, que: “A verdade é que o nazismo é muito mais que um simples movimento político. Há qualquer coisa nele que escapa à visão racionalista, onde só se vê a luta entre a concepção liberal-democrática e a concepção autoritária nazi-fascista das sociedades. O mito da pureza da raça ariana (Deutsches Annenerbe, herança ancestral alemã), cerimônias rituais inspiradas no paganismo germânico, e a recuperação do simbolismo das religiões orientais, fazem parte de um fundo muito mais esotérico do que político”. [Ribeiro Jr. Que é Nazismo? p. 77.] (SILVA, 2009, p. 6 e 7) ..., em 1893, Guido von List (1848-1919) aborda em uma conferência a existência de um antigo sacerdócio sagrado do culto de Wotan (ou Odin), antigo deus germânico, fé esta que teria sido a religião nacional dos teutônicos. A oposição, como se vê, travava-se sempre contra a Igreja católica em favor de uma religião pagã primordial, como mostram seus posteriores trabalhos ficção, caso de Jung Diethers Heimkehr (O regresso do jovem Diethers) de 1894, que “conta a história de um jovem teutônico que fora convertido a força ao cristianismo no século V. A novela termina com o feliz regresso do apóstata à sua religião original, adoradora do Sol”. [Goodrick-Clarke, N. Las oscuras raices del nazismo, p. 59]. A fundação, em 1893, da Literarische Donaugesellschaft (Sociedade Literária do Danúbio), sob a batuta de List, tinha exatamente como objetivo difundir esse tipo de literatura nacionalista e neo-romântica em Viena. Assim como Richard Wagner (1813-1883), List também pretendia divulgar suas ideias através do drama. E o tema central dessas encenações também eram muito semelhantes: representações sentimentais do passado nacional, com Carnuntum representando para List o mesmo eu Bayreuth representava para Wagner. (SILVA, 2009, p. 101) Para quem vive nos anos 90, fica difícil compreender o tremendo impacto cultural, musical, político e religioso que Richard Wagner (1813-1883) teve em todo o mundo ocidental no fim do século XIX. A influência do compositor alemão ia além das inovações musicais que introduzira com suas diversas que introduzira com suas diversas óperas (sobretudo no Ciclo do Anel e no Parsifal). ... Os inúmeros ensaios e comentários de Wagner sobre uma grande variedade de temas sociais, políticos, culturais, filosóficos e raciais estão numa coletânea de dezesseis volumes, que rivaliza em tamanho e amplitude com as Obras reunidas de Jung e as Obras completas de Freud. (...) O wagnerianismo logo se tornou um fenômeno mundial, com centenas de agremiações locais na Europa e nos Estados Unidos. Na virada do século [XIX para o XX], todas as universidades dos países de língua alemã (inclusive a da Basileia, onde Jung cursava medicina) mantinham ligas estudantis wagnerianas, muitas das quais com base no pangermanismo e num crescente antissemitismo. (...). os nacionalistas alemães buscavam a purificação e a transcendência através da iniciação no mistério do festival de Bayreyth [cidade aonde Wagner erguera um templo-teatro, e era cultuado em seus cultos-mistérios]; eles também se inspiravam nos ensaios de Wagner que promoviam o pangermanismo e o antissemitismo. (...). O wagnerianismo se tornou tanto um influente movimento social e político quanto um moderno culto-mistério, baseado numa imagem idealizada de Wagner e em sua e seu sagrado templo-teatro de Beyreuth. Muitos adotaram o wagnerianismo como uma visão de mundo totalizante e uma esperança de transformação. (...). O Círculo de Bayreuth se tornou tão antissemita e nacionalista que, na década de 20, Hitler fez diversas peregrinações a Bayreuth e beijou a mão moribunda de Houston Stewart Chamberlain (1855-1927), o qual, depois de Cosima Wagner [amante, e depois esposa do compositor], era a figura dominante no Círculo. Chegando ao poder em 1933, Hitler elevou Bayreuth à posição de santuário nacional, mantido com dinheiro público, e compareceu às festividades anuais. Em 1923, ele [Hitler] ficara muito emocionado ao visitar o túmulo de Wagner e prometera à Cosima, seu filho Siegfried Wagner e sua nora Winifred: “Vou fazer do Parsifal uma religião!” Assim, nos anos 30 os festivais de Bayreuth se transformaram nos mistérios do Estado nazista. (...) Em 13 de junho de 1909, Sabina Spielrein, ex paciente que se tornara assistente psiquiátrica e amante de Jung, descreveu em seu diário um momento de intimidade que tiveram em 1907 ou 1908: segundo Sabina, os olhos de Jung se encheram de lágrimas enquanto ela descrevia excitadamente a natureza “psicológica” da música de Wagner. Sabina dizia que ambos preferiam a ópera O ouro do Reno e que esse amor comum por Wagner constituía prova de que suas almas “eram profundamente afins”. Em 11 de dezembro de 1909, Trigant Burrow, psiquiatra americano que há um ano estudava com Jung em Kusnacht-Zurique (sentindo-se muito contente em “sentar-se aos pés desse vidente suíço”), dizia numa carta à mãe que ele e Jung tinham ido a uma apresentação de O navio fantasma. Laurens van der Post, amigo, colega e biografo de Jung, falou da “música equinocial de Wagner, a preferida por Jung, quando este se permitia ouvir música”. [Lauren van der Post, Jung and the story of our time (New York, Random House, 1976), p. 67. Apesar desse testemunho de Van der Post (e de depoimentos de pessoas que conheceram Jung numa fase anterior da vida dele), Wagner não constava da lista de “favoritos” musicais de Jung que Aniela Jaffé forneceu num ensaio carinhoso sobre sua vivência com ele. Bach, Haendel, Mozart, os “pré-mozartianos” e os Negro spirituals eram todos mencionados por Aniela Jaffé como preferência de Jung. Esta contradição de Van der Post e Aniela é estranha, pois ambos conheceram Jung no mesmo período, e deve ser outro indício de como os discípulos de Jung se encarregaram de eliminar da imagem dele qualquer vínculo potencial com o nazismo. Ver Aniela Jaffé, “From Jung’s last years”, em From the life and work of C. G. Jung, trans. R. F. C. Hull (New York, Harper Colophon, 1971), p. 116; ed. orig. alemã: Aus Leben und Werkstatt von C. G. Jung: Parapsychologie, Alchemie, Nationalsozialismus, Erinnerungen aus den letzten Jahren (Zurich, Rascher, 1968)] - O culto de Jung: origens de um movimento carismático. Richard Noll, 1996, Ed. Ática, 2ª edição, p. 78-80-2 e p. 356
@danielmachadodeassis6917
@danielmachadodeassis6917 2 жыл бұрын
"Um bom crítico é o Richard Noll" 😂😂😂😂 Que fase hein Dunker
@natachymeratti4239
@natachymeratti4239 2 жыл бұрын
É inacreditável mesmo. Rs
@nathanbeltrand7328
@nathanbeltrand7328 2 жыл бұрын
"alguem do circulo" kkk
@Epplayerr
@Epplayerr 2 жыл бұрын
Hahahahahaha
@joaocfernandes627
@joaocfernandes627 2 жыл бұрын
Kkkk nessa eu não sei se ria ou ficava nervoso
@Alvaro1762
@Alvaro1762 2 жыл бұрын
Daqui a pouco ele cita Olavo de Carvalho
@GabrielBerigo
@GabrielBerigo 2 жыл бұрын
Teorias conspiratórias de Dunker. Olha o núcleo paranoico aí gnt!
@lievseen3563
@lievseen3563 2 жыл бұрын
Em 'Sobre o ataque na "Saturday Review or Literature" explica-se que "Essas frases erroneamente traduzidas foram tiradas de um artigo intitulado "Sobre a Situação Atual da Psicoterapia" Jung fala o seguinte quando questionado: 'Para se avaliar o significado dessas frases "suspeitas", dou-lhe na íntegra o parágrafo em que elas figuram:' "Em consequência de sua cultura mais de duas vezes mais antiga, eles (os judeus) são amplamente mais conscientes das fraquezas e inferioridades humanas, e, portanto, muito menos vulneráveis do que nós a esse respeito. Também devem à experiência de uma antiga cultura a capacidade para viverem conscientemente em vizinhança amigável, benevolente e tolerante com seus próprios defeitos, ao passo que nós somos ainda jovens demais para não alimentarmos ilusões a nosso respeito.... O judeu, como membro de uma raça cuja cultura tem cerca de 3.000 anos, tal como os chineses educados, é psicologicamente consciente em áreas mais vastas que nós... 'O judeu, como relativamente nômade, nunca produziu, e presumivelmente nunca produzirá, uma cultura própria, uma vez que todos os seus instintos e talentos requererem um povo-anfitrião mais ou menos civilizado para o seu desenvolvimento. Portanto, a raça judaica, como um todo, possui, de acordo com a minha experiência, um inconsciente que só condicionalmente pode ser comparado ao ariano. Com exceção de alguns indivíduos criativos, o judeu médio já está por demais consciente e diferenciado para que se impregne das tensões do futuro para nascer. O inconsciente ariano tem um potencial mais elevado do que o judaico; essa é a vantagem é desvantagem de uma juvenilidade que não se separou ainda do barbarismo". Essa entrevista (a continuidade da explicação) pode ser encontrada no livro C. G. Jung entrevistas e encontros de William McGuire e R.F.C. Hull.
@lievseen3563
@lievseen3563 2 жыл бұрын
Ele continua a explicação: "Como esse artigo ia ser impresso na Alemanha ( em 1934), tive que escrever de um modo algo velado mas, para alguém no pleno uso da razão, o seu significado deveria ser claro. Eu tinha que ajudar essa gente. Tinha que deixar claro que eu, um ariano fora da Alemanha, batia-me por uma abordagem científica da psicoterapia. Esse era o ponto! Não consigo ver nessa exposição nada, absolutamente nada, que possa ser interpretado como anti-semítico. É simplesmente uma avaliação de certas diferenças psicológicas fundamentais e, na verdade, é lisonjeiro para os judeus assinalar que eles, em geral, são mais conscientes e diferenciados do que o ariano médio, que permanecem próximo ao barbarismo! [...]"
@danielmachadodeassis6917
@danielmachadodeassis6917 2 жыл бұрын
Muito bom meu caro! Obrigado por este resgate.
@gufigueiredo7
@gufigueiredo7 2 жыл бұрын
Não é por nada não, mas continua absolutamente antissemita e racista
@danielmachadodeassis6917
@danielmachadodeassis6917 2 жыл бұрын
@@gufigueiredo7 pode apontar onde?
@geraldoaraujo7004
@geraldoaraujo7004 2 жыл бұрын
@@danielmachadodeassis6917 Acho que, às vezes, fica difícil para pessoas não junguianas lerem um texto de Jung, pois não consideram que ele (Jung) , como fenomenólogo e/ou empirista, está analisando o fenômeno psicológico - sem conotação moral. Quem lê um texto de Jung sem ter uma relação mais estreita com a obra (sem contexto) pode cair nessa "armadilha".
@alejandrocuevas7831
@alejandrocuevas7831 2 жыл бұрын
Adorei o vídeo, não fazia ideia dessa história. O mais legal é ver devoto chorando nos comentários. Como vc disse, vamos admitir a humanidade dos nossos heróis mano
@georgiagm
@georgiagm Жыл бұрын
E vamos ter senso crítico também antes de assumir o conteúdo de um vídeo de KZbin como a verdade.
@alejandrocuevas7831
@alejandrocuevas7831 Жыл бұрын
@@georgiagm claro, se fosse um vídeo seu, por exemplo, ou de qualquer anônimo, eu não levaria muito a sério. O Christian é não só psicanalista como também um estudioso, pesquisador, professor universitário. E trouxe as fontes dele também. Nem me lembro direito, faz tempo que eu assisti. Mas ele tem as fontes dele. Se quiser contraargumentar, desenvolva sua resposta.
@Somereasonstolive
@Somereasonstolive 9 ай бұрын
​@@alejandrocuevas7831em outras palavras vc tá dizendo que deixa outra pessoa pensar por vc pq vc é burro o suficiente e só acredita nos inteligentes
@sinvalmoraes
@sinvalmoraes 2 жыл бұрын
Caro Sr. Dunker, inicialmente não o reconheço como autoridade em Jung, uma vez que, aparentemente, apesar de você ter formação acadêmica e se intitula professor, não demonstra conhecer ou ter realizado um estudo epistemológico sobre o trabalho de Jung e/ou sua biografia, para lastrear sua opinião. Mas, por amor ao debate, vou manifestar meu repúdio e ressaltar que é lastimável que você se coloque nesta condição, falando coisas que não são da sua especialidade, sem fazer as devidas ressalvas, de maneira apressada, generalizando e tentando denegrir a imagem de um grande gênio da humanidade. Cumpre refletir sobre qual é o seu tamanho, quais suas obrar e qual sua contribuição para esta área, se comparado com Jung. Talvez, um pouco de pesquisa séria e honestidade intelectual, se fizesse necessário, antes de tecer tais comentários.
@thaism6878
@thaism6878 2 жыл бұрын
amigo não sabia que vc foi amigo ou colega de sala do Jung...rsrs...sujar imagem? cara todos tem suas sombras, não sabia que o Jung tinha de iluminado e virado Buda 😆
@edsonaparecidopedro1898
@edsonaparecidopedro1898 2 жыл бұрын
Com certeza este vídeo é vergonhoso, é a sombra do professor veio a tona
@Lmfflh
@Lmfflh 2 жыл бұрын
“Sujar imagem”, vocês precisam de resguardo. Estão embebidos em um culto.
@edsonaparecidopedro1898
@edsonaparecidopedro1898 2 жыл бұрын
@@Lmfflh um culto opinando sobre outro? Seria isso?
@eriveltonamaroteixeira6872
@eriveltonamaroteixeira6872 2 жыл бұрын
O que houve aqui?
@matheusribeiroderamos6426
@matheusribeiroderamos6426 2 жыл бұрын
Poxa, Dunker... Você usou como base as piores obras para falar sobre esse assunto.
@MAlvestv
@MAlvestv 2 жыл бұрын
eu bati o olho no vídeo e disse: não! aí vim li os comentários e disse: ufa!
@lindalvafragoso9731
@lindalvafragoso9731 2 жыл бұрын
Muito interessante essa abordagem do professor Dunker. Um posicionamento político equivocado de um autor em determinado momento de sua vida não invalida a sua obra. Nessa análise do professor isso ficou bem claro pra mim.
@claret-yx9ii
@claret-yx9ii 2 жыл бұрын
Não sem receios pelo destino do povo Judeu na Palestina, Neumann aponta uma série de impropriedades e “erro de julgamento” (Jung & Neumann, 2015, p. 18) nas análises de Jung, tanto no que diz respeito à apreciação que faz do povo judeu quanto às consequências psicológicas que tira dessa leitura equivocada. Ademais e sobremaneira importante, Neumann salienta o quanto Jung está ele mesmo tomado por esse movimento que captura a alma germânica, o que o impediria de enxergar certos traços da maquinaria nazista, e a violência engendrada por ela. No meio do fogo cruzado em que se colocou, Jung recebe crítica semelhante de Gustav Bally, ainda em 1934, desta vez dirigida ao fato de Jung ter-se tornado presidente da Sociedade Médica Internacional de Psicoterapia e redator de sua revista, a Zentralblatt für Psychotherapie [O texto ao qual Roudinesco faz referência foi inclusive publicado nessa revista. Cf. Samuels, A. (2005). The political psyche. New York: Routledge.], ambas consideradas como alinhadas ao nazismo. Aquele que se apresenta como o editor de uma revista alinhada, colocando em pauta uma questão de raças, deve saber que o que ele demanda inscreve-se sobre um fundo de paixões orquestradas que dará dele mesmo a interpretação contida implicitamente nas palavras que emprega. (Bally, 2007, p. 682) Uma acusação direta de antissemitismo, entre outras tantas que Jung recebeu, como se estivesse igualmente capturado pelo que apontava sobre a “besta loira” - termo que utiliza num texto de 1918, Über das Unbewusste, no qual já alertava para o elemento bárbaro que estava gestando na alma alemã. A posição de Jung em todo este affair é bastante controversa e ambivalente, como salienta Deirdre Bair. Por um lado, o então eminente psicólogo suíço usava de sua influência para auxiliar colegas judeus, tanto na fuga das regiões dominadas pelo nazismo quanto na tentativa de mantê-los na controversa sociedade médica internacional, cada vez mais dominada por ideólogos nazistas a partir de 1933. Por outro lado, lançava-se em aventuras teóricas, no mínimo, carregadas de insensibilidade histórica, detalhe que Neumann não deixa de assinalar6 (Jung & Neumann, 2015, p. 12). Deirdre Bair também não deixa de se inquietar com essa ambivalência. No capítulo de sua biografia de Jung denominado “Em colisão com a história”, embora a autora mostre detalhadamente o quão complexa foi a posição de Jung nessa controvérsia, afirma que algumas questões permanecem em aberto. Ele acreditava que sua reputação internacional era suficientemente sólida para que uma simples proposição de sua parte bastasse para constranger [os nazistas] e obrigá-los a mudar a forma como tratavam os judeus? Tratava-se de ingenuidade política? [...] Ou isso era apenas fruto do orgulho desmesurado do jovem que ele seguia sendo [...], que triunfava desconsiderando tudo que se encontrava em seu caminho? (Bair, 2007, p. 684) A insistência da autora em utilizar, inúmeras vezes, a palavra infelizmente para se referir a essa situação toda mostra o quanto o tema é indigesto... De fato, a obstinação de Jung em análises de cunho racial soa como uma espécie de incompreensão do momento político. Se sua intenção era não fazer política, uma vez mais se comprova que a política está na tessitura mesma de nossos gestos, e jamais está muito distante das teorias. Entre o reconhecimento direto do plano político na letra do texto e sua emergência indireta no discurso de Jung, as críticas parecem fazer perdurar uma lacuna. Em outras palavras, a tentativa de circunscrever uma psicologia dos povos é automaticamente lida por meio de um referencial político, inserindo essa análise num contexto bastante específico que, aparentemente, vai muito além de seu contexto teórico original. Por outro lado, Jung faz uma série de comentários em sua obra que poderiam ser considerados como reconhecimento de modos de circunscrição do político, que em muito excedem a questão judaica, mas que jamais entram no debate levantado pelas críticas que ele recebeu. Destaca-se nesse dilema a questão do coletivo, o espaço que cada uma dessas posturas - a de Jung e a de seus críticos - atribui à dimensão da coletividade. A reductio ad hominen, tão tentadora, talvez nos impeça de enxergar o que de fato sustentou o diálogo entre esses dois autores, e que permitiu a Neumann suportar o que entendia como uma deriva injustificada de seu mestre. Não se trata de escusar, ou de querer minimizar os reais dispositivos racistas nesse imbróglio do círculo junguiano, mas sim ressaltar - e Neumann mesmo chama a atenção para isso, que há algo de mais profundo na análise de Jung, aspectos que vão para além de uma hipotética aderência pessoal a uma germanofilia (Bair, 2007) que se mostrou tão desastrosa quanto Jung previra. Logo no início da correspondência, Neumann aponta para um elemento que nos pode indicar um ponto de inflexão entre o que seria da ordem do equívoco pessoal de Jung e o que haveria de estrutural na análise do fenômeno psíquico, o que estaria para além da redução a um discurso racial e seria, quiçá, o fator que sustentou o diálogo apesar das discordâncias: “eu simplesmente não consigo entender que seja possível que o inconsciente coletivo, nos seus estratos mais profundos, possa ter em si tensões maiores ou menores entre as diferentes raças” (Jung & Neumann, 2015, p. 14). Haveria, pois, uma espécie de deriva metonímica da parte de Jung, a ponto de induzir à ideia de que o inconsciente coletivo poderia ser apreendido por meio de uma psicologia de raças. Se é possível pensar que estratos do coletivo se manifestam a partir de agenciamentos culturais (dentre os quais a ideia de raça estava em voga à época), seria inapropriado pensar que no âmago do inconsciente coletivo o problema se daria nesses termos e não numa abordagem mais estrutural. No fim das contas, o que Neumann está apontando é que Jung acabou por permanecer num nível sociológico de análise, e numa Sociologia bastante questionável. Se é importante considerarmos os meandros e as minúcias dessa atuação política de Jung, é também fundamental tentarmos apreender as possibilidades de análise política de fundo que suas leituras do período das grandes guerras nos podem fornecer. Esses são os eixos a partir dos quais abordaremos a política em Jung. - Jung e a política: uma leitura do sujeito político no pensamento junguiano. Gewehr, R. B & Palmeira, A. B. P. Pesquisas e Práticas Psicossociais 14, São João del-Rei, outubro-dezembro de 2019
@JD-zc8pu
@JD-zc8pu 2 жыл бұрын
O sábio se comede, mas o defenestrador insinua, porque sabe que a detração já cumpre seu papel quando é lançada, para além de verdades ou fatos.
@deboraamaral6466
@deboraamaral6466 2 жыл бұрын
Roudinesco? Para falar de Jung é péssima fonte. Foi infeliz nesse vídeo, admiro seu trabalho falando de Psicanálise, em especial Lacan, onde fica claro sua profundidade, mas sobre seu conhecimento de Jung não posso falar o mesmo, fontes fracas e descontextualizadas. Quem leu Jung de verdade, e autores sérios sobre ele, sabe quanto bobagem foi citada. Desnecessário
@magnomarcio777
@magnomarcio777 2 жыл бұрын
Assistam ao vídeo react do Heráclito Aragão, aqui no KZbin. Bem mais esclarecedor.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Assistam também: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@mariapiasantoro4681
@mariapiasantoro4681 2 жыл бұрын
Sr Dunker associar a Psicologia Junguiana textos publicações de autores da Associação Médica Alemã é de uma tamanha distorção. Qual o efeito disto na prática clínica uma vez que a lógica do cancelamento tornou-se um fenômeno online de gigantescas proporções. O Sr poderia trazer textos do próprio Jung e de Analistas atuais para discussão. Aí sim as PESSOAS EM SOFRIMENTO terão real ganho a partir da discussão.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
O artigo é de autoria de Jung
@L.Hodson
@L.Hodson 2 жыл бұрын
Esse vídeo foi Sensacionalista. Péssimo tema, considerando o momento.
@ntnbl4560
@ntnbl4560 2 жыл бұрын
É de autoria do Jung mas o Dunker não leu. Ótimo vídeo de humor, pena que o assunto é grave
@caduaguiar
@caduaguiar 2 жыл бұрын
È um escândalo a desonestidade intelectual de Christian Dunker, dá um show de como é um profundo ignorantes em JUNG. Ou seria uma tentativa de assassinato de reputação? Sou JUDEU e conheço a Obra de JUNG e não vejo nela nenhum aspecto antissemita. Tenha Vergonha na Cara ''"douto professor"""
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@joaodasilva3656
@joaodasilva3656 2 жыл бұрын
"Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo" . Propositalmente escorregadio!
@ermelindaganem9782
@ermelindaganem9782 2 жыл бұрын
Prof Dunker. Sou médica, analista junguiana, doutora em Engenharia e Gestão do Conhecimento e estudo Jung há mais de 20 anos. Acho que as citações que vc usou estão equivocadas. Sugiro que vc leia a obra Junguiana pois as falas da Roudinesco não são compatíveis com os dados objetivos. Acho que vc como professor vai entender o que estou falando. Fiquei profundamente decepcionada com a qualidade científica deste material. Obrigada, Ermelinda
@JD-zc8pu
@JD-zc8pu 2 жыл бұрын
Você foi gentil, muito gentil com este vídeo rocambolesco.
@ntnbl4560
@ntnbl4560 2 жыл бұрын
Ermelinda assista a resposta do Heraclito Pinheiro.
@felipesouza515
@felipesouza515 2 жыл бұрын
Qual a relação entre as suas supostas titulações com o fato imponderável de uma outra pessoa não corresponder às expectativas que são somente suas?
@caesarpierini
@caesarpierini 2 жыл бұрын
@@felipesouza515 as expectativas não são somente dela, mas de toda uma comunidade acadêmica que presa pela verdade e pela ética. Exigir que um docente, remunerado pelo estado, e formador de opinião trabalhe sob os critérios acadêmicos não se trata de uma expectativa frustrada. O que ele fez é vergonhoso. Área de conhecimento não é torcida de futebol pra se defender paixões de modo irracional. E ainda que fosse, calúnia é crime. Leviano ou ignorante. Talvez os dois.
@caesarpierini
@caesarpierini 2 жыл бұрын
Esperando o vídeo da Terra Plana agora... Kkk
@gilbarretovitti6729
@gilbarretovitti6729 2 жыл бұрын
Bastante infeliz a narrativa, no livro Aspectos do Drama Comtemporaneo fica claro a visão de Jung sobre a psique sugestonável de massa ...
@DannyOnTheRocks
@DannyOnTheRocks 2 жыл бұрын
Parágrafo 419 do livro "Aspectos do Drama Contemporâneo", Obras Completas 10/2, pág. 34: "o diagnóstico mais preciso de Hitler seria o de pseudologia phantastica, ou seja, uma forma de histeria que se caracteriza pela capacidade especial em acreditar nas próprias mentiras. Tais pessoas têm, geralmente, durante algum tempo, um êxito avassalador sendo por isso perigosas para a sociedade. Nada é mais convincente do que se acreditar que a própria mentira, a própria maldade ou má intenção sejam boas; em todo caso, é bem mais convincente do que um homem simplesmente bom e sua boa ação ou de um homem mau e sua má ação. O povo alemão não se teria deixado convencer (a não ser algumas poucas exceções inexplicáveis) pelos gestos de Hitler tão ridículos e patéticos, ou seja, tão manifestamente histéricos e pelos seus discursos prolixos, se a sua figura, que a meus olhos parecia um espantalho psíquico (com um braço estendido à semelhança de um cabo de vassoura), não refletisse a histeria geral dos alemães." Dunker, para criticar Jung leia Jung.
@rodrigoalcantara2608
@rodrigoalcantara2608 2 жыл бұрын
Professor, continua com esse modo de colocar as partes do livro escritas na tela, é bem melhor !! Pode ser algo em particular mas acredito que tenha gente que também aprecie esse modelo .
@marta_2022
@marta_2022 2 жыл бұрын
O que não se faz por visualizações!
@eduardoantonio1886
@eduardoantonio1886 2 жыл бұрын
Professor, gostaria de escutar mais sobre a clínica ampliada, peripatetica e sobre as práticas em psicologia institucional. É possível associar os consultórios de rua, com o modelo de clínica que ampliar o espaço da clínica setting tradicional?
@izipizi4132
@izipizi4132 2 жыл бұрын
Não só é, como traz grandes resultados. Já trabalhei com atendimentos em praças, parques e até mesmo na casa dos pacientes. Trabalhei com Acompanhamento terapêutico num CAPS.
@jorgezacharias4447
@jorgezacharias4447 2 жыл бұрын
Buscar informações em fontes confiáveis é disseminar bom conhecimento; navegar nas polêmicas contemporâneas, sem conhecimento, é buscar visibilidade midiática. Os autores de referência são sofríveis, não fornecem subsídios para uma reflexão clara. Me ocorreu perguntar se o colega faz parte do clube do anel, encabeçado por Jones, que se formou em Viena após o rompimentos dos grande teóricos.
@rodrigoserra8985
@rodrigoserra8985 2 жыл бұрын
Lamentável essa tendência da nossa academia de se ater a aspectos menores de forma ideológica, para evitar debater seriamente certos autores, cuja contribuição e relevância das idéias deveria ser melhor entendida. Enfim Freud explica...
@mariaclararebel2374
@mariaclararebel2374 2 жыл бұрын
Olá professor, sou uma grande admiradora de seus textos e vídeos e sou junguiana. Fiquei intrigada com seu argumento de que é errôneo considerar que a cultura e a história em que um indivíduo está inserido são capazes de marcar sua psique- ou seja, de que não existem diferenças conscientes e inconscientes entre culturas e etnias . Entendo que falar de "mentalidade judaica" e "mentalidade germânica" abriu as portas para racismo e antissemitismo, mas quando por exemplo leio Davi Kopenawa, Krenak ou Boaventura de Souza Santos vejo que a maneira que os indígenas tem de pensar a si mesmos e a realidade é muito diferente da maneira ocidental. Dá para universalizar a psique? Ou num nível inconsciente existem de fato diferenças e influências culturais e históricas? Esse tema me interessa demais, por isso estou questionando. Abraços e parabéns pelo seu trabalho!
@jaumm8839
@jaumm8839 2 жыл бұрын
Eu não sei pq me enrosco nesses temas ainda, é emocionante analisar temas controversos com boas fontes!
@Insanozukee
@Insanozukee 2 жыл бұрын
Que papo delirante
@hananb.4404
@hananb.4404 2 жыл бұрын
Acredito que quem lê apenas autores que concordem com ele, acaba por se limitar e que existem tipos e tipos de obras. Existem obras intrínsecas a vida do autor, obras meio a meio e obras, quase que totalmente, separadas da vida pessoal do autor.
@ntnbl4560
@ntnbl4560 2 жыл бұрын
Passando aqui pra reiterar, com esse vídeo aprendemos mais sobre Dunker do que sobre Jung. 😂 Parabéns
@mariapiasantoro4681
@mariapiasantoro4681 2 жыл бұрын
O Sr citou um artigo não escrito por Jung atribuindo estás ideias a ele? Ficou um recorte teórico bastante inapropriado. Talvez citar aportes teóricos do Próprio Jung em que haja referência de ideologia Nazista para criticar seria aí sim considerável.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
O artigo foi escrito por Jung
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@theMarezia
@theMarezia 2 жыл бұрын
Dunker você poderia falar sobre o conceito de 'Desarraigados' que Jacques Alain Miller traz?
@claret-yx9ii
@claret-yx9ii 2 жыл бұрын
Bom video sobre um assunto q muitos torcedores do suíço não querem que venha à tona, professor. Evitamos verdades que contrariam as nossas crenças e rejeitamos estas verdades; e procuramos mentiras que confirmam as nossas crenças e aceitamos nossas mentiras como se fossem verdades. É o viés de confirmação.
@wlbjunior
@wlbjunior 2 жыл бұрын
React do professor Heráclito Pinheiro: Vídeo de Dunker sobre Jung kzbin.info/www/bejne/bWaaiYqCgMmKgtk
@Bilheiro
@Bilheiro 2 жыл бұрын
Tá na hora de fazer o teste do relógio amigo...
@rodrigogbahia
@rodrigogbahia 2 жыл бұрын
Super interessante essa contextualização e esse chamado à reflexão sobre as diferentes interrelações. Muitos aqui estão fixados no “era ou não era” nazista, como análogo a “era ou não era mau”, e infelizmente o maniqueísmo nunca corresponde à vida real. O próprio Heidegger se posicionou em contrário a inúmeras práticas do partido-incluindo a própria discriminação biológica do judeu-e jamais defendeu o genocídio. A Alemanha já era um país cultíssimo e experimentado; não podemos pretender afastar completamente (e nem aproximar completamente) a vida intelectual dos eventos nefastos que se seguiram à ascensão de Hitler. Coincidentemente li há pouco o “Demian”, do Hermann Hesse, livro que marcou profundamente a juventude alemã pré-nazismo. Uma obra que foi diretamente influenciada por Jung e a força de símbolos ou arquétipos. Há um ponto central da obra: algumas pessoas portam a “marca de Caim”. Não por uma questão estrutural, mas “porque sim”. Elas são pessoas “superiores” - estão fadadas a se destacar do rebanho e encontrar um caminho de elevação por fora da moralidade usual - precisamente como seria o caminho do übermensch (sendo que Nietzsche é uma das influências do protagonista). A morte e a destruição necessariamente estarão no caminho da comunidade livre que essas pessoas um dia construirão. A guerra é inevitável. Pausemos para pensar como isso é interessante: Hesse se posicionou contrariamente ao nazismo desde o início e seus livros chegaram a ser banidos pelo regime. Mas como podemos negligenciar por completo a ideia de que sua obra, nascida de sua experiência com Jung, possa ter influenciado um jovem alemão a enfrentar a morte por se considerar superior? A pergunta, por fim, não é se Jung era um nazista antissemita genocida. A pergunta mais interessante é como essas interrelações de ideias e práticas funcionaram naqueles tempos em que as consequências ainda não podiam ser medidas, e o que podemos aprender com elas. A esse propósito, fundamental o debate entre universalização e particularização. Um dos melhores vídeos do canal no aspecto filosófico. Excelente provocação.
@aristehphani
@aristehphani 2 жыл бұрын
2
@f.c.7897
@f.c.7897 2 жыл бұрын
Da minha parte Dunker está cancelado depois dessa...sem mais comentários...
@helgafever768
@helgafever768 2 жыл бұрын
Cê tá nervoso?😌
@LucasFloriped
@LucasFloriped 2 жыл бұрын
Dunker, fala da relação de Alain badiou com a psicanálise, por favor!
@thiagobluesjazzguitar
@thiagobluesjazzguitar 2 жыл бұрын
professor, faz um vídeo sobre a série Mr.Robot e a sua crítica à sociedade do consumo/espetáculo
@valwilke
@valwilke 2 жыл бұрын
Eita prof. Dunker... acompanho seu canal a cada vídeo postado e aprecio muito suas análises. Contudo, creio q dessa vez o senhor chutou uma bola p fora do estádio. As obras da Nise da Silveira e de Sonu Shamdasani, sobre Jung, por exemplo, possuem credibilidade analítica e histórica, ao contrário das obras de Noll e da Roudinesco, citadas pelo senhor, , que têm problemas de fundamentação histórica. Em momentos como o nosso em que assistimos bizarrices como cancelamentos de países!, de gastronomia regionais!, precisamos de cuidado. Abraços fraternos.
@barbarapessanha8784
@barbarapessanha8784 2 жыл бұрын
A pergunta era sobre a briga de bastidores de Freud e Jung. O CARA VEM COM A HISTÓRIA DE N4Z1SMO. SOCORRO! Se isso não é má fé eu não sei o que é. @Christian Dunker Não leu Jung, não leu a biografia do Jung e pegou textos que se valiam de posições unilaterais e completamente passionais a favor do Freud. Freud é um gênio, Jung é outro gênio porém muito mais culto e preparado. Problematizar a teoria não rola (pq nao sabe, desconhece mesmo), então vamos julgar e jogar o nome do homem na lama. Campanha medíocre e difamatória. Assista a aula do professor Heráclito Pinheiro ao qual ele te responde e vc vai aprender muitão. Aí, para de fazer vídeos sensacionalistas sobre gente que vc não domina o conteúdo. Defende o seu elogiando seu método. Fica menos feio. Segue o link da aula abaixo. kzbin.info/www/bejne/bWaaiYqCgMmKgtk
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@danielcarmo4484
@danielcarmo4484 2 жыл бұрын
Sugiro mais leituras sobre a vida de Jung. Principalmente os livros do Shandasani!!
@leticiacantuario3622
@leticiacantuario3622 2 жыл бұрын
Oi! Primeira a comentar! Esse é o meu trunfo haha
@dariofduarte
@dariofduarte 2 жыл бұрын
Se você queria fazer um vídeo onde se propunha "criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra qualquer a partir de seus 'piores momentos'", deveria garfar qualquer equívoco na psicanálise ou do próprio Freud. Falar de Jung, um teórico de outra abordagem, se referenciando em Roudinesco e Noll é um erro crasso. Descuido? Má fé? Desrespeito? Superficialidade? Esse vídeo é , no mínimo, um tremendo desserviço. Lamentável, Dunker.
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Este autor traduz bem minha posição: Daniel Burston (2021) Anti-Semitism and Analytical Psychology: Jung, Política and Culture kzbin.info/www/bejne/iF6lgXpjlLJmldE
@micheldemontaigne9640
@micheldemontaigne9640 2 жыл бұрын
Olha, eu tenho grande admiração pela obra freudiana, embora eu tenha estudado pouco o seu pensamento. E tenho uma imensa admiração pela obra de Jung. Creio que as divergências entre ambos se manifestam, tanto nos aspectos mais intelectuais, como na personalidade, ou em suas origens étnicas distintas. Vou tentar explicar: 1. Jung era "ariano", Freud, "judeu"; 2. a teoria de Freud reputava à sexualidade a psique. Jung, por sua vez, entendia que tanto a sexualidade, como a ideia de poder (vinda de outro pensador judeu que se afastou de Freud, Adler), eram aspectos que norteavam a psique humana, os dois juntos, e não um ou outro; 3. por seu próprio campo, psicanalistas e analistas junguianos tendem a defender aqueles em quem se espelham; 4. a acusação de antissemitismo em relação a um pensador, desqualifica o alvo desta, não importando se a acusação se sustenta no mundo real ou não. Dito isso, retomemos a pergunta que dá mote ao vídeo: Nietzsche, Heidegger e Jung eram antissemitas, nazistas ou simpatizantes da ideologia? A resposta deveria ser SIM ou NÃO, e justificar a resposta. Bom, no caso de Heidegger, há provas quanto à sua simpatia pelo nazismo, e o fato de este ter sido membro do NSDAP contribui para isso (mas não somente). Ainda assim, existe um método que a minha área, História, e que é a própria base da cientificidade do campo, que faz o historiador se submeter a algo chamado como crítica das fontes. Em suma: não é porque uma fonte X diz que alguém disse ou fez isso, que ele realmente o tenha feito. É preciso comparar. A obra de Heidegger é algo muito grande (até bem além do meu estágio de conhecimento atual), assim, a pergunta a ser feita é: há documentos que dizem que Heiddeger era nazista? Há documentos do próprio autor que indicam isso? Há diários, ou outros documentos de foro íntimo que comprovam a acusação? O mesmo pode ser dito de Nietzsche. É sabido que o autor passou os últimos anos de sua vida sob a tutela de sua irmã e seu cunhado, ambos simpatizantes da ideologia nazista. Sabe-se, ainda, que Nietzsche já não estava sob o pleno uso de suas faculdades mentais nesses seus últimos anos. Há indícios que demonstram ações por parte da irmã e cunhado de Nietzsche com vistas a alterar obras de Nietzsche, transformando-o num pré-nazista. Em relação a Jung, há provas das acusações feitas por esses autores, no sentido de que o psiquiatra suíço era antissemita, ou simpatizante do nazismo? Isso pode ser encontrado nos livros de Jung, bem como discursos por ele realizados e posteriormente transcritos em anais de congressos, ou mesmo entrevistas em que Jung comenta isso? Além disso, quem são as pessoas que acusam Heidegger, Nietzsche ou Jung? Essas pessoas realmente estudaram as obras desses grandes pensadores? Até que ponto o fizeram? Até que ponto se deixaram influenciar por seus próprios preconceitos, antipatias ou outras questões de ordem pessoal? A subjetividade sempre estará lá. Mas o que vai além dessa subjetividade? O que se diz se sustenta na realidade? Ou não? Se sim, como? Se não, por quê? Somente assim se poderá fazer um exame crítico mais profundo acerca dessas questões. Diferentemente de alguns comentários que vi por aqui, não considero que o Dunker agiu de forma mal-intencionada. Porém, acho que há problemas na sua argumentação. E, por isso, parece-me razoável supor que seria interessante o Dunker analisar melhor a questão, à luz do que os próprios junguianos pontuam e analisar o seu próprio local de fala enquanto judeu e psicanalista, de modo a trazer a público algo mais equilibrado sobre a polêmica.
@luizamello3679
@luizamello3679 2 жыл бұрын
Preciso ler Jung depois de toda essa polêmica aí, mas acho que a neurociência atual dá muito mais embasamento para os acertos e erros de estudiosos do passado. Não vejo porque um profissional da área tem que "defender" Freud ou Jung e pior, se deixar levar por um dos dois porque caiu no deslize de não se analisar e basear seu repertório em espelhos. O pouco que sei de Jung são das palavras de Freud, que faz referência a ele em sua obra como : Alguém que ME considera um amigo. tsc tsc XD Me parece que o que mais incomodava Freud era o fato de Jung ser religioso e levar isto em suas análises, já que Freud considerava a religião mais um problema pra psique humana (individual e coletiva) do que solução.
@micheldemontaigne9640
@micheldemontaigne9640 2 жыл бұрын
@@luizamello3679 Agradeço o seu comentário. Como disse, a minha área é a de História, com alguns conhecimentos na área de linguística, literatura e ciências humanas em geral, incluindo a psicologia. Não sei se posso me considerar junguiano, embora eu tenha grande apreço por seu trabalho. Ah, e tenho bastante interesse na obra freudiana. O problema do vídeo em questão é que foi panfletário, em que se pode perceber o desapreço dele por Jung enquanto indivíduo e pela psicologia analítica. O teor do vídeo soa como "Jung era nazista, então a sua psicologia ou seus trabalhos foram inúteis". O ponto é, fazendo uma breve concessão à possibilidade aventada pelo autor do vídeo, e que Jung fosse realmente nazista (e não era!), isso não nos autoriza a cancelar o seu trabalho. Porque se formos atrás de podres nos autores, alguma coisa vamos encontrar. A questão é: vamos desprezar um campo de conhecimento por causa dos problemas que um autor possui? Mas voltando à questão, as evidências disponíveis parecem atentar contra a tese do nazismo / antissemitismo em Jung. Ademais, quase todos os pontos (senão todos) foram levantados por pessoas que detestavam Jung e sua obra. Há frases soltas, deturpadas e muito problemáticas. Em relação à neurociência, ela pode e é muito útil no estudo do cérebro humano. Contudo, há diversos aspectos que a mera explicação de hormônios, neurônios e áreas cerebrais não conseguem abranger. Por isso há a psicologia, incluindo a junguiana, a freudiana, a lacaniana, a adleriana e tantas mais.
@amandateles102
@amandateles102 2 жыл бұрын
Tem sonhado dunker?
@nunesdpr
@nunesdpr 2 жыл бұрын
Esse vídeo dará mais inscritos ao canal do Heráclito pela brilhante desconstrução que ele fez do que pro próprio Dunker
@emypallos
@emypallos 2 жыл бұрын
Exatamente
@paulapinheiroterapeuta6091
@paulapinheiroterapeuta6091 2 жыл бұрын
React: Vídeo de Dunker sobre Jung Com o professor Heráclito Aragão Pinheiro Antes de falar de Jung, leia Jung. kzbin.info/www/bejne/bWaaiYqCgMmKgtk
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
Heráclito xinga … Jung merece mais que isso
@paulapinheiroterapeuta6091
@paulapinheiroterapeuta6091 2 жыл бұрын
@@chrisdunker Jung merece mais, é sobre isso, mas você que não entende.
@patriciaterranova3103
@patriciaterranova3103 2 жыл бұрын
Inclusive Dunker lembra muito as linhas argumentativas de Olavo e Constantino nesse vídeo. Impressionante e revelador.
@nathanbeltrand7328
@nathanbeltrand7328 2 жыл бұрын
no sentido de analises truncadas e apressadas em concluir?
@arthur96gt
@arthur96gt 2 жыл бұрын
Poderia fazer um vídeo semelhante mas falando sobre a relação de Heidegger com o nacional socialismo? Gosto muito da sua maneira de expor para refletir estas questões
@silvinacarrizo2726
@silvinacarrizo2726 2 жыл бұрын
Muito interesante a proposta do problema para uma teoria critica e para a práxis, a gente observa isso desde o Le Bonn, na França, falando que os povos mestiços estavam condenados ao caos e a nunca ter democracia. Questão que foi apropriada e tbm discutida em Am Latina.
@jaumm8839
@jaumm8839 2 жыл бұрын
Ele bem pode ter escrito tudo isso pra limpar a própria barra, acredito. A perseguição não se resumia aos perseguidos, mas também aos que os defendiam. Suas atitudes falam mais, aquelas que contribuíram pelo menos. Jamais julgar um homem pelo seu pior erro.
@KarlusAntonio
@KarlusAntonio 2 жыл бұрын
Pensadores russos também passaram por certas interferências políticas coagidas ou não em seus pensamentos. Essa é consequência comum de contextos políticos em concepções de pensamentos, principalmente de quem assume cargos representativos no Estado, como professores e diretores. No Brasil da última década isso tbm foi bastante comum.
@silvinacarrizo2726
@silvinacarrizo2726 2 жыл бұрын
Exatamente, por isso se fazem escolhas e os intelectuais devem posicionar-se.
@bikira2
@bikira2 2 жыл бұрын
Respondendo sua pergunta, se erros invalidam a obra de grandes autores, na minha opinião nao devemos universalizar. Eu nao colocaria o Michael Jackson, o Wood Allen no mesmo balaio do Jung. Isso nao quer dizer que acho que Michael e Wood deveriam queimar na fogueira. Creio que pedófilos devem ser julgados como doentes. Quanto a Jung, concordo com Roudinesco, como haveria progresso científico sem erros? Eu nao acredito em superioridade de raças, mas poderia sim haver diferenças. Freud tb nao é o dono da verdade. Entretanto na hipótese de ser verdade, isso jamais daria o direito de uma nação marchar sobre outra. Se Freud e Jung tivessem podido viver 200 anos, o que diriam hoje? De qualquer forma, os erros apenas permitem a pessoas geniais se aproximarem do subjetisvismo comum o que é muito importante no processo criativo.
@PedroNeto1987
@PedroNeto1987 2 жыл бұрын
Psicologia não é minha área de conhecimento, mas me decepciona ver alguns comentários aqui. Claramente não assistiram ao vídeo e jogam palavras de ordem como se fossem críticas. A discussão em questão é tão ampla e tem a ver com método de pesquisa, história, crítica... Mas as pessoas se atem ao título do vídeo.
@danielmachadodeassis6917
@danielmachadodeassis6917 2 жыл бұрын
Não é ao título, mas o vídeo todo: referências, citações, conhecimento teórico sobre Jung. Basta ler alguns comentários para saber que o tio Dunker não conhece bulhufas sobre o que disse do início ao fim do vídeo.
@luancardozo9852
@luancardozo9852 2 жыл бұрын
Me parece que esse vídeo foi feito com uma má intenção descarada. Absurdo um cara com o alcance que Dunker tem falar tanta coisa infundada na aparente intenção de causar polêmica e/ou desinformação. Pq não é possível um Dr não ter noção de referência bibliográfica.
@chickomartins4393
@chickomartins4393 2 жыл бұрын
Pelo nível de hate do vídeo e comentários desfavoráveis, acho q o professor pegou um autor polêmico afim de gerar engajamento. Se o autor é notadamente desacreditado por seus pares, pq citar? A n ser q seja pra regimentar views. Castanhari fez o mesmo com um vídeo da guerra entre Ucrânia x Rússia. No KZbin, pela audiência, vale tudo.
@abneralcaraz5772
@abneralcaraz5772 2 жыл бұрын
O autor não é necessariamente polêmico, polêmico é o descompromisso científico e intelectual que muitos fazem da obra dele, a partir de descontextualizações e interpretações completamente equívocas. É simplesmente uma vergonha o que Dunker acaba de fazer. Vergonha é o que traduz... é como um biólogo falar de um engenheiro. Espero que ele tenha a humildade de fazer uma reparação (o que acho difícil), mas agindo assim, perde toda a sua credibilidade.
@MrDanieltree
@MrDanieltree 2 жыл бұрын
A primeira ve que ouvi falar disso foi no seriado "O Homem do Castelo Alto''. Tem quase nada de material relacionado e ainda tenho muita vontade de entender essas relações.
@debpriscila32
@debpriscila32 2 жыл бұрын
Não me fez sentido algum. Só achei perigoso essa associação como tema do vídeo. E pernicioso para a imagem de Jung.
@JoaoVitor-fh5wq
@JoaoVitor-fh5wq 2 жыл бұрын
tive aula sobre isso hj. é a segunda vez q isso acontece cmg nesse canal kkkk sincronicidade?
@tiagorizzotto9525
@tiagorizzotto9525 2 жыл бұрын
Esse vídeo merecia uma melhor qualidade bibliográfica. Como já comentado por outros aqui faltou leitura para o professor Dunker, especialmente os textos de Sonu Shamdasani. Mas, há um autor que facilmente teria ajudado: Andrew Samuels que em seu livro "A Psique Política" se debruçou sobre o tema do vídeo e escreveu, na minha opinião, o melhor material sobre a questão de Jung e o Nazismo. Os capítulos 12 (Jung, Anti-semitismo e os Nazistas) e 13 (Nações, líderes e a psicologia da diferença) são textos fundamentais a todos os Junguianos e aos estudiosos da história das correntes de base analítica. Fica a dica!
@julianabernardestozzi2602
@julianabernardestozzi2602 2 жыл бұрын
Professor, obrigada por sua abordagem sempre dialógica e cautelosa. O senhor tem um potencial de escuta exemplar, quanto ao responder a estes comentários auto-centrados. Obrigada pela tentativa responsável e heurística, mesmo assim, de abrir debates importantes. Seria interessante compreendermos como o discurso deve ser lido no tom que o desenvolve, aqui me referindo ao do senhor. Com a narrativa descontínua ou ramificada que o permeia. Mas sim, temos muita dificuldade com ambiguidades, contradições, lacunas, reticências... e ainda e tanto nos jogamos pelos lados do extremismo e dos pontos finais. Azar o nosso. Mas feliz continua sendo o seu brilhante, crítico e acolhedor trabalho. Mais uma vez, obrigada.
@rickserpentai3717
@rickserpentai3717 2 жыл бұрын
ótimo vídeo, professor! gostaria de saber se o sr. poderia fazer um vídeo sobre bater em filhos como forma de disciplina (sob a visão da psicanálise)
@luis.halfeld
@luis.halfeld 2 жыл бұрын
Meio estranho recorrer a um lacaniano para entender Jung, não acha?
@alessandraalencar3881
@alessandraalencar3881 2 жыл бұрын
Muito estranho e nada confiável 😄
@abneralcaraz5772
@abneralcaraz5772 2 жыл бұрын
Eu diria muito estranho rsrs
@chrisdunker
@chrisdunker 2 жыл бұрын
1. O vídeo propõe discutir as relações entre vida e obra a partir do caso da aproximação entre Jung e o Nacional Socialismo, entre 1933 e 1934 2. A apresentação do caso Jung a partir do resumo do artigo “Estado da Psicoterapia” (Jung, 1934) feito por Roudinesco não desabona o argumento. Especialista ou não em Jung, bem ou mal traduzido, posto ou não em contexto exaustivo, isso não muda efetivamente a existência das frases “problemáticas”. Aprecio demasiadamente a obra e a vida de Jung para ficar produzindo fatos e provas de seu anti-semitismo, durante os anos 1933-1934. Este é um assunto batido e estabelecido pela crítica histórica como mostra a bibliografia deste post. Peço que atentem para os títulos dos trabalhos e avaliem se são tão ou mais sensacionalistas do que a chamada do vídeo em questão. Todos eles estão mentindo sobre o anti-semitismo de Jung? Experimente você mesmo um google sobre “Jung Nazismo” para ver a quantidade de material. 3. O caso é sabido, corrente e discutido há muito tempo. Nosso interesse não é julgar se Jung foi ou não anti-semita, nazista ou colaboracionista, mas criticar o raciocínio que repudia o conjunto de uma obra a partir de seus “piores momentos”, dos equívocos políticos de seu autor ou de sua vida pessoal (com fazem Crews e cia). Qualquer autor, incluindo Freud, Lacan e os demais psicanalistas, tem piores momentos e “escorregadas”, como Jung, ele mesmo, se referiu a este período de sua vida. Temos que deixar de nos fascinar por anjos e admitir criticamente a humanidade de nossos heróis. 4. A menção aos casos Heidegger e Nietzche é parte do argumento de que não devemos “cancelar” bons autores por seus piores momentos. Noll pode ser um péssimo biógrafo, mas o objetivo aqui é trivial, atestar a ideia corrente de que Jung foi influenciado por Nietzsche e que este é injustamente acusado de anti-semitismo (pelo menos quanto ao conceito de Übermensch). 5. Jung, Heidegger, Nietzsche são grandes autores e suas obras não devem ser julgadas nem excluídas pelos “maus momentos”. Aqui esperava ver mais e melhores argumentos sobre qual é a justa medida pela qual a vida conta com parte da obra. Dizer que o autor não entende de Jung, que o vídeo contém mentiras e que os fatos ocorridos com Jung entre 1933 e 1934 não aconteceram chama-se negacionismo. Esta atitude é inesperada e intolerável para nosso tempo. Ela nega e silencia as próprias críticas de junguianos históricos como Hilman, Neuman e Von Kranz deste momento problemático na obra de Jung. Ela faz parecer que o vídeo cria uma polêmica e uma denúncia nova e inconsequente quando o assunto é discutido há pelo menos 50 anos pela crítica acadêmica, a ponto inclusive de constar em uma bibliografia secundária como a de Roudinesco. 6. Todos os bons comentadores mencionados, como Samuels, Schoenl, Shamdasani, além de biógrafas como Jaffé e Bair, concordam que Jung fez sim tais declarações infelizes (inclusive a entrevista de rádio de 1933 elogiando o Führer), mas ponderam isso contra as circunstâncias históricas (como fiz), sua tentativa de salvar psicoterapeutas judeus (como mencionei), suas inúmeras declarações posteriores contra o anti-semitismo, assim como levam em conta a observações dos seguidores posteriores de Jung (como mencionei), criticando a barbárie nazista. Não se trata de uma guerra de prerrogativas, ou de “carteiradas”, como se a questão fosse “quem sabe mais Jung”. Minha leitura dos textos de Jung de 1933 e 1934 pode ser questionada, mas é ridículo imaginar que ele não foi o autor destes trabalhos ou que a revista onde eles foram publicados não exibia um elogio explícito da psicologia ariana. Sim, segundo Meyer Jung não sabia dos detalhes da edição, mas era isso que se pretendia discutir: até onde alguém detém o controle de sua obra, de suas publicações, de seus engajamentos em instituições políticas. 7. Portanto, esperava um debate (como aconteceu no Twitter) baseado em “sim, aconteceu, mas ...” e não negação do episódio, desautorização das fontes ou desqualificação do vídeo. Aniela Jaffé afirma que em 1945 o rabino líder da comunidade judaica alemã, Leo Baeck, confrontou Jung sobre essas questões. Jung realizou uma confissão afirmando: "eu escorreguei". Ambos então fizeram as pazes. Isso foi suficiente para que Baeck e Scholem perdoassem Jung e continuassem seu relacionamento. Na mesma linha citei a declaração de 1992, do presidente da Sociedade de Psicologia Analítica, reconhecendo o fato e ponderando a posterior crítica do anti-semitismo. Lembremos o trabalho de Jung como agente secreto dos Aliados e tudo o mais. A questão, teórica e prática é “como continuar junto depois de uma “escorregada” e não quem são os culpados e os inocentes da história. 8. Para quem quiser um resumo sóbrio e informado, feito por um junguiano, sobre os “fatos infelizes” dos anos 1922-1934, recomendo o trabalho de Jörg Rasche (2007) “Jung e os Junguianos nos anos 1930 e durante o regime Nazista”, publicado no site da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, que termina com a ótima epígrafe para esta discussão: “Tentar entender e perdoar não é a mesma coisa”. www.sbpa.org.br/cronicas/viagem-berlim-facetas-historia/ (a) William Schoenl et al (2016) Jung's views of Nazi Germany: the first year and Jung's transition. J Anal Psychol. 2016 Sep (b) Andrew Samuels (1997) Jung And Antisemitism, University of Essex (Originally published in The Jewish Quarterly Spring 1994) (c) Schoenl, William; Peck, Danielle (2012). «An Answer to the Question. Was Jung, for a Time, a "Nazi Sympathizer" or Not?». Jung Journal (4): 98-105. (d) Ann, Danto, Elizabeth (2020). As Clínicas Públicas de Freud Psicanálise e Justiça Social. [S.l.]: Perspectiva S/A, Editora. (e) Samuels, Andrew; Shamdasani, Sonu; Heuer, Gottfried; Von Der Tann, Matthias (1993). "New material concerning Jung, anti-Semitism, and the Nazis". Journal of Analytical Psychology, 38 (4), 463-470. (f) Rasche, Jörg (2012). «C. G. Jung in the 1930s: Not to Idealize, Neither to Diminish». Jung Journal: Culture & Psyche (4): 54-73. (g) Frosh, S. (2003) Psychoanalysis, Nazism and ¨Jewish Science”. International Journal of Psychoanalysis,84,1315-1332(2003) Institute of Psychoanalysis, London, UK.
@luis.halfeld
@luis.halfeld 2 жыл бұрын
@@chrisdunker não pretendo adentrar na crítica das fontes que você utilizou - Roudinesco e Noll -, o vídeo do Heráclito já responde a essas afirmações falaciosas com o devido rigor. Que eu saiba, não há apontamentos de pós junguianos quanto a um suposto envolvimento entre Jung e nazismo pois, quem o estuda com devido rigor, sabe que não há margem sequer para uma aproximação epistemológica entre ambos; recomendo fortemente "Presente e Futuro" e "Aspectos do Drama Contemporâneo", ambos de Jung (se você deseja fazer uma crítica minimamente embasada). Principalmente em "Presente e Futuro", Jung traz a leitura de que movimentos de massa, e o nacional socialismo é reconhecidamente um, são danosos pois suprimem as diferenças individuais. Em outras palavras: o nacional socialismo é totalmente incompatível com a ética da psicologia analítica. Veja bem: para aceitar sua argumentação, eu preciso invalidar, inclusive epistemologicamente, boa parte do que está presente nas Obras Completas do suíço. O que me retorna à questão inicial: estranho recorrer a um lacaniano e a historiógrafos psicanalistas para compreender Jung, não acha?
@alberalmeida1919
@alberalmeida1919 2 жыл бұрын
Thomas Szasz.... Mas que tipo de ajuda, ou terapia, uma “considerável massa da população” precisa? Os pobres precisam de empregos e dinheiro, não de psicanálise. Os incultos precisam de conhecimento e habilidades, não de psicanálise. Além disso, os pobres e os incultos também são muitas vezes desprivilegiados politicamente e socialmente oprimidos; se for esse o caso, eles precisam de liberdade da opressão. O tipo de liberdade pessoal que a psicanálise promete só pode ter significado para pessoas que gozam de uma grande medida de liberdade econômica, política e social”.
@claret-yx9ii
@claret-yx9ii 2 жыл бұрын
A história simplesmente não é o pão dos fiéis, e é mesmo verdade que “o mundo ‘quer’ ser enganado”, como certa vez disse Jung a um colega que pusera em dúvida suas alegações. Por que deveria ser tão controvertida uma obra historiográfica que procura ver Carl Gustav Jung no contexto cultural de sua época? - Richard Noll, Cambridge, Massachusetts, 1º de janeiro de 1996.
@viniamaralandrade
@viniamaralandrade 2 жыл бұрын
Nietzsche sempre discursou contra o antisemitismo.
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