Keynes explica o desemprego

Na Teoria Geral do Juro do Emprego e da Moeda J.M.Keynes revolucionou o pensamento econômico ao mostrar que se ninguém gasta a economia para. Não existe mecanismo de mercado que faça com que as pessoas gastem o que ganham sempre e de maneira automática! Por isso a lei de Say (toda oferta cria sua demanda) não funciona nem no curto nem no longo prazo. Enquanto a pessoa fica pensando se vai gastar hoje, ou amanhã ou depois de amanhã o PIB já vai afundando! As decisões de produção são diárias e vão se desdobrando no “tempo histórico”. O que impede os consumidores e empresários de gastarem é a incerteza sobre o futuro: em relação a emprego e renda e retornos de investimentos. Simples assim. A partir dessa constatação Keynes seguiu analisando como um “ente externo ao sistema” (governo?) poderia tentar evitar crises de “insuficiência de gasto”. Tratou do que seria possível fazer com política monetária (juros baixíssimos) e política fiscal (governo puxando gasto com investimento público em certas situações). Alguma garantia de que isso funciona? Nenhuma! Se as pessoas insistirem em não gastar a economia continua parada. Alguém tem algum ideia melhor? Essa a situação hoje do Japão e Europa, com risco de se alastrar para EUA e Brasil!
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[@NickSantos_nick_iannic]

Grande paulo gala! Continue! Teu canal precisa crescer!

[@viniciusdamiao5238]

Keynes parecia sempre a frente de seu tempo pois já projetava o mercado cada vez mais dinâmico e concorrido, e acredito que seja esse fator que o diferencie dos demais teóricos da economia.

[@robertcartistakkjhgss8257]

Eita porra, que aula foda

[@JoseSantos-xh9mp]

O que me impressiona em Keynes é a cultura e a diversidade de assuntos que dominava. Valer a pena ler bibliografias do mesmo. Os economistas nos dias de hoje são tão chucros, com raras exceções. Só falam obviedades.

[@seminum1066]

Sempre achei que a lei de oferta e demanda faria sentido. Mas você está me convencendo do contrário.

[@JoseSantos-xh9mp]

Comprei num sebo um livro de Alvin Hanson no qual ele "ensina" a ler o livro de Keynes ( teoria Geral...). Acredito que seja hoje muito raro. Me lembro que ele aponta uns errinhos no livro de Keynes. Ele defende que o livro não deve ser lido capitulo a capitulo mas "saltado".

[@johndav1d]

Sempre uma ótima aula!

[@robertcartistakkjhgss8257]

Como Keynes mistura clássicos e neoclássicos ?

[@robertosousa1037]

Hoje em dia a população já gasta o salário na mesma hora em que recebe, pagando o cartão de crédito e financiamentos.

[@user-fc9se1mn6k]

O que me incomoda em Keynes é a dissociação que ele faz da economia da política, afinal ele nunca conseguiu prever os efeitos do "longo prazo" rs.

[@Khee81]

Que os economistas austríacos logo mais tarde detonaria todo argumento Keynesiano.

[@viniciusmarques579]

É tão verdade que Say nunca afirmou que “a oferta gera sua própria demanda” que Keynes nunca o citou. Em vez disso, tentou ilustrar sua interpretação distorcida da Lei de Say por meio de um parágrafo tirado do contexto de John Stuart Mill.

[@flaviofalcao5639]

Acho que o que desestimula o consumo é o aumento dos preços devido o aumento dos custos. Partindo do princípio que os recursos naturais são gratuitos, o custo está na ação humana aplicada na produção dos bens, logo se um produto subiu é porque faltou mão de obra ou concorrência com inovação produtiva para oferecer menores custos (sem falar nos impostos). Seria melhor que Henry Ford tivesse sido um governador e estimulado o consumo com empréstimos e aumento de salários ou ter baixado o custo na fabricação dos automóveis foi realmente importante para estimular o consumo? O que vem primeiro, o aumento do salário ou o aumento do preço do produto? O salário não é ajustado depois que o produto sobe, o salário sobe e depois os custos sobem e o ciclo se repete infinitamente a menos que sua produtividade seja maior que esse desastre.

[@AlexanderDenarelli]

Ótima Aula !!!

[@girimum8194]

Perfeito professor! Mas Seria então o auxílio emergêncial um tentativa de gatilho para lei de say? Não funcionou, pois foi direcionado a uma parcela com uma orientação kenesiana? Ou funcionou, mas foi a curto prazo?

[@eduardofonseca2776]

Enquanto isso não fazendo propaganda, mas não deixo de agradecer, graças ao seu curso Economia para Investir, estou lucrando muito na Bolsa de Valores brasileira. Muito obrigado professor pelos ensinos. Valeu muito a pena!!!!!

[@viniciusfarias5063]

O que voce falou entre 7:45 e 8:20 me causou hepatite C, exijo indenização. Sim, eu sei que a ideia é de keynes, mas no caso é também o que você acredita.

[@lukacsiano41]

Muito gênio esse keynes, mesmo, viu.

[@alexazevedo3678]

Malthus já havia tratado

[@jlasabella]

Fala do Dólar e da Bolsa no dia 08/03

[@christianrobson7938]

Paulo mas sempre aumentar os gastos públicos para manter o nível alto de emprego gera sempre aumento do endividamento do estado fazendo que no longo prazo o Estado fique dependente economicamente do sistema financeiro. Como podemos escapar dessa armadilha ecônomica

[@nickolasrobert7340]

A questão é apenas bom senso nos gastos públicos.

[@felipeangelo6073]

Onde Say fala que a oferta gera sua própria demanda?

[@ViniciusAngeloraniero]

Pq vc sempre começa os vídeos falando olá?

[@tore3553]

"Olá" é uma saudação imparcial, um gesto educativo de apresentar-se e apresentar a pessoa. Geralmente seres humanos conseguem esse tipo de ação quando tem em seu campo cognitivo, uma noção de troca, seja de informação, petição, ou qualquer outra intenção, podendo apresentar, ao decorrer do discurso, um potencial benigno ou maligno sobre o eixo comunicativo, favorecendo assim, quem está localizado em algum campo oposto, gerando um novo horizonte de percepção racional e/ou intuitivo.

[@edudiniz69]

Paulo Henrique Amorim usava: _ Olá , tudo bem ?

[@MrIgorYong]

Ata... o keynisianismo explicando o desemprego contemporâneo. A falencia do Estado de bem estar social tudo tem a ver com o desemprego no seculo XXI, mas Keynes é insuficiente para explicar a deterioração e precarização do trabalho .