O que é o presidencialismo de coalizão no Brasil hoje?

Os pesquisadores Bruno Reis, Magna Inácio e Sérgio Abranches discutem sobre a pertinência do conceito que descreve o sistema político do país e avaliam as perspectivas do governo Bolsonaro
Em 1988, Sérgio Abranches cunhou o termo "presidencialismo de coalizão" para descrever o sistema político brasileiro.
Quase 30 anos depois, o conceito segue em debate. Abranches, Bruno Reis e Magna Inácio discutiram o tema no Instituto FHC em São Paulo.
Entrevista por José Orenstein.
Acesse o Nexo: www.nexojornal...
Curta a página do Nexo no Facebook: / nexojornal
Todos os comentários em vídeos do canal do Nexo passam por moderação. Conheça nossa política: nxo.do/2oFhIdo

[@jpsociety3927]

Eu como estudante de ciência política, só tenho a agradecer quando aparece temas tão necessários e importantes como esses que foram aí debatidos.

[@Bruno8333]

Jornalismo de muitíssima qualidade!

[@alexlima3141]

Presidencialismo de coalizão semelhante ao parlamentarismo, estranho, porém no caso do Brasil, só é feito através de dinheiro ou melhor de propina, o que torna o sistema facilmente corrompido ainda mais com muitos partidos

[@jaisonsouza3485]

Canal com excelente potencial de crescimento, fico feliz de participar!

[@sergiomarguleski8171]

Pelo jeito estamos em rota de colizão

[@tiagogaleno9286]

Não vejo futuro para este país. As pessoas votam em deputados que nem lembram e que trabalham em uma cidade criada para afastá-los do povo. Eles mesmos votam as verbas e as diretrizes para a educação que seria a porta de saída dessa imundície. Porém a qualidade da educação reflete o interesse dos deputados em manter um curral eleitoral. Mesmo o mais bem intencionado cidadão não conseguiria fazer nada caso ascendesse à presidência. A saída seria uma reforma parlamentar. Mas isso é impossível, pois eles mesmos teriam que abdicar do poder, dos privilégios e das regalias que possuem em detrimento de um "sentimento nacionalista". É mais fácil ver um unicórnio.

[@vagnerdasilvasilva8585]

Olá muito boa noite. Obrigado pela informação. Obrigado de novo

[@arthurmorgan1454]

adorei essa explicação pela qualidade dos entrevistados são doutores no assunto. muito obrigado.

[@oliveira6293]

Nexo é tão top ❤

[@robsonsilveirafidelis6806]

Bom dia, obrigado por esse vídeo. Ajudou-me bastante.

[@petitio_principii]

Acho muito bom o canal, mas em vídeos geralmente espero conteúdo narrado em áudio, "uso" o youtube praticamente como podcast/rádio, nem prestando atenção no vídeo na maior parte do tempo, imagino que muitas pessoas façam o mesmo.

[@lenonalveslemos7785]

Muito bom. Explicaram muita coisa sobre o sistema político brasileiro.

[@observatoriosociologico2416]

Sempre com o melhor conteúdo!!

[@paulolacerda343]

Façam sobre regulamentação de lobby e grupos de pressão

[@yurimatias3027]

Muito bom

[@TheWakingDead6Temporada]

Muito bom!💙

[@Eletronvix]

Este termo ficou muito marcado com as falas do ex. Presidente FHC, na pratica aqui no brasil esta coalizão tem uma moeda de barganha que é geralmente dinheiro, neste caso acaba havendo a compra dos votos e isso não honesto e nem democrático! #Ciro2022

[@hrbuzios]

A meu ver a expressão "presidencialismo de coalizão" a palavra certa para definir essa bizarrice seria BARGANHA para fins ilícitos em troca de dinheiro, cargos, etc. Meus cumprimentos ao NEXO pela qualidade da reportagem que só fez mais uma vez confirmar que o Brasil é um país sem RUMO faz décadas e continuará assim por muitas décadas ainda.

[@mariaisabelpereiradesouza8766]

Como lamento esta verdade...

[@DnBComplex]

Pq ele diz que o presidente agora ficou mais forte? Oq faz isso acontecer?

[@Leonardoatantes]

Otimo

[@josemarques6342]

Fim das coligações partidárias. Basta de presidencialismo de coalização. Se for pra coligar, para que partidos? Criem-se Federações de Partidos, que são são incompatíveis com partidos, mas ao longo do tempo acabam.. Fim das coligações partidárias já. Isso gera caudilhismo, Bolsonaro sem partido e Lula como Getúlio donos do trabalhismo.

[@luizcarlos-bz1qx]

A que preço isso?

[@sunbean6336]

12:45 ledo engano.

[@jcavs9847]

gente, previram tudo

[@alexsandroandre8181]

Os EUA também podem ser considerados Presidencialismo de coalizão?

[@MxEpPa]

n

[@1snowball]

Lá é maioria ou não consegue aprovar nada.

[@tattianasalles3019]

Não. Porque os EUA não são multipartidarios. O voto distrital puro norte americano gera uma lógica majoritária. Ou o partido do Presidente tem maioria ou não tem. Em geral lá nunca ha maioria nas duas casas (Câmara e Senado) pelo mesmo partido. O Presidente dos EUA é fraco internamente. Ele é mais forte em política externa onde a Constituição americana dá de fato mais poder ao Presidente.

[@candidaoliver]

Prefiro de chamar de "Teatro das Tesouras". Sendo que a cumplicidade de FHC e Lula caminhou para a Cleptocracia jamais vista na humanidade. Não visou a conveniência da Democracia e sim troca de favores, pagamento de propinas, formação de grandes oligopólios, clientelismo e super privilégios. Percebam que o Bolsonarismo, vem quebrando paradigmas e marca uma nova forma de governar e formação profissional de suas pastas.

[@exterminadorbr2532]

🚮🚮🚮🚮🚮🚮🚮🚮🚮 Resumo, Presidente tem q fazer acordo com urubusada e esquecer povo país ,todos roubam

[@n.tNonatihn]

O presidente Eleito Jair Bolsonaro vai ter que fazer o presidencialismo de coalizão?

[@MxEpPa]

se n fizer n governa

[@vettoritka6616]

Bolsonaro fará presidencialismo de coalizão. A diferença é q ele não vai lotear os cargos do governo em troca de apoio no congresso. O apoio do congresso dará-se pelo apoio programático. Bolsonaro está negociando com as bancadas suprapartidária (bancada da bala, evangélica, agricola, etc). Funciona assim: O presidente ajuda as bancadas em suas demandas e em troca as bancadas apoiam o presidente nas dele. O resultado disso é uma discussão política da mais salutar. Na época do Lula e Dilma essa discussão era via Mensalão. O governo dava uma mesada ilícita pro parlamentar aprovar suas matérias. Ou pseudo-licitamente, loteava um ministério a um partido ou empresa estatal.. Assim, o partido usufruia dos cargos em causa própria. Teve um exemplo clássico disso agora no governo Temer: Roberto Jefferson obrigou Temer nomear sua filha como ministra do trabalho em troca de continuar apoiando o governo. E Temer teve q engolir isso. É óbvio q Temer não gostou de fazer essa nomeação. Essa disfunção do presidencialismo de coalizão (loteamento do governo em troca de apoio) mina a premissa do bom funcionamento do sistema presidencialista, q exige independência entre os 3 poderes. O primeiro presidente disposto a quebrar esse vício é o Bolsonaro. A magnífica lista de nomeação dos ministros prova isso. É a primeiea vez q teremos ministros nomeados por sua competência no tema, não por conveniência política.

[@claudialinslima416]

@@vettoritka6616 Menos de 6 meses de governo e seu comentário provou-se incorreto. Prova é que vão desfazer o Ministério do Desenvolvimento Regional e voltar com o MCIDADES e o Integração para lotear cargos para partidos. Havia muito expectativa sim, de que o Bolsonaro não faria esses loteamentos, mas não resistiu à pressão da necessidade de fazer coalizões.

[@andersoncamargo2510]

@@vettoritka6616 AH TA! 🤦🏿‍♂️

[@tvoieee5728]

🅱️🅾️🅰️❗❗❗ 💯💯💯💯💯🆙🆙🆙🆙✅✅✅✅✅

[@tiagobruno4179]

Ou seja, o fascista pode fazer politicagem com MDB, Dem, PSDB, PP e etc, mas se fosse o PT... Hipócritas.