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Entrevista com Colin Firth, grande favorito ao Oscar 2011 por seu papel no filme "O Discurso do Rei".
O drama conta a história do reinado de George VI ("Bertie", personagem de Firth), pai da atual rainha Elizabeth II - sua inesperada ascensão ao trono, sua luta contra a disfemia (gagueira persistente), sua relação de amizade com o fonoaudiólogo Lionel Logue e seu esforço para fazer jus à condição de rei e não renunciar ao cargo.
O filme foi o recordista de indicações ao Globo de Ouro 2011, concorrendo em sete categorias: melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor roteiro e melhor trilha sonora.
O Discurso do Rei deve estrear nos cinemas do Brasil dia 11 de fevereiro, duas semanas antes do Oscar, com distribuição da Paris Filmes.
SINOPSE DO FILME:
Bertie (Colin Firth) se vê diante de um grande dilema ao ter de assumir o poder após a morte de seu pai, George V (Michael Gambon), e a escandalosa abdicação de seu irmão, Eduardo VIII (Guy Pearce). Em virtude da gagueira que possui desde a infância, enfrentar um microfone para fazer pronunciamentos à nação representa um desafio maior do que estar em um front de batalha. O ano era 1936 e o Reino Unido vivia um momento crítico de sua história. Preocupada com os percalços que a gagueira traria a Bertie no exercício do poder, com o país à beira de uma guerra e precisando desesperadamente de um líder, sua esposa (Helena Bonham Carter) resolve pedir ajuda a um fonoaudiólogo nada ortodoxo, o australiano Lionel Logue (Geoffrey Rush). Baseado na história real do Rei George VI, o drama nos mostra os bastidores da difícil e desesperada luta do monarca para reencontrar a própria voz e evitar o colapso institucional de seu país.
SOBRE A GAGUEIRA:
A gagueira é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a fluência da fala e pode causar forte impacto negativo na vida da pessoa que gagueja. Dada a importância da comunicação no dia a dia, a gagueira tende a prejudicar consideravelmente a funcionalidade do indivíduo em vários aspectos da vida, sobretudo nos âmbitos acadêmico, social e ocupacional.
Assim como o Rei George VI, cerca de 1% da população adulta, em todos os países e culturas do mundo, possui gagueira persistente. Isso representa um total aproximado de 2 milhões de pessoas no Brasil e 70 milhões de pessoas em todo o mundo. O distúrbio surge tipicamente na infância, atinge 5% das crianças e persiste na idade adulta em 1% delas. Apesar da prevalência relativamente alta, a gagueira infelizmente ainda não recebe a atenção e o cuidado que necessita.
A maioria dos casos tem origem neurológica ou genética e a intensidade dos sintomas pode ser influenciada por fatores como estresse, estado emocional e cansaço físico. Não há cura, mas um bom tratamento pode reduzir a frequência e a severidade dos bloqueios, diminuir a relutância em falar e melhorar a autoestima.
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As legendas em português são uma cortesia do Instituto Brasileiro de Fluência. Para mais informações, visite: www.gagueira.org.br ou gagueira.wordpress.com