O moralismo de esquerda | Ponto de Partida

Existe uma onda moralista perigosa tomando o Brasil. Uma onda que pressiona professores em sala de aula, que cobra de jovens um comportamento rígido dentro de normas intransigentes, que não tolera qualquer forma de dissenso. Essa onda vem da esquerda.
Saiba mais sobre os Cursos do Meio: bit.ly/44lxwWg
_
PONTO DE PARTIDA
Segunda, quarta e sexta, às 18h15, aqui no KZbin.
/ meioemvideo
_
MEIO
O Meio é um canal de jornalismo independente, atualizado todos os dias. Vídeos com análise e informação, colunas de opinião, programas que vão de minidocumentários a entretenimento, lives e shorts. Tudo isso você encontra aqui, no KZbin do Meio. Inscreva-se!
O Meio é, também, uma newsletter enviada de segunda a sexta-feira ao seu email. A leitura demora menos de oito minutos, com todas as notícias essenciais para você começar o dia bem informado. Política, economia, tecnologia, cultura e muito mais. Com o Meio, você já sai de casa sabendo o que há de mais importante. Assine em
bit.ly/3dkYbgg
Assine o nosso conteúdo premium e colabore com o jornalismo do Meio: bit.ly/3Xtyufg
Ponto de Partida também em podcast: open.spotify.com/show/1y8ySa4...
#Moralismo | #Esquerda | #CanalMeio | #Jornalismo | #Meio

[@andrevicente4668]

Se um grupo de jovens pobres e negros entra num shopping e abaixa as calças pra mulheres presentes, com certeza são presos em flagrante. Talvez até linchados pelos cidadão de bem do local.

[@angelicamendoza8232]

Perfeito! Eu só poria "cidadãos de bem" entre aspas. 😉

[@andersonbernardo6679]

"Tadinho dos playboyzinhos que acham normal praticar gestos obscenos em um jogo feminino" . É o mesmo tipo de playboy que acha que não precisa respeitar o "não" da mulher na balada.. É o mesmo tipo de playboy que abusa de meninas alcoolizadas, é o mesmo tipo de playboy que se aproveita do comportamento primitivo coletivo para justificar seus atos grotescos... Agora ganham a compaixão do Pedro Doria... Lamentável. Ainda tenta por no mesmo lado da balança o reacionarismo da extrema direita com a indignação da esquerda por uma atitude grotesca como essa...

[@anahelenadonascimento9231]

Assino embaixo do seu comentário

Muito bem falado

[@petsmustache1710]

Pro Pedro “Krammer “ eles são só uns “garotos extrovertidos” que se manifestaram como estudantes do ensino superior ……lá no Leblon eh normal , nada de mais!!! 🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪🤪bolsonarista enrustido eh fod4!!!

[@EduhFerreira73]

Perfeito, seu comentário! Essa cultura de violência universitária que o Doria quer "normalizar" é mais uma das "importações bizarras" da cultura estudantil norte-americana, a qual ele é um fã inconteste! Não compreende que normalizar esse tipo de violência, é pratica-la uma segunda vez. Ele errou feio! Errou rude!

[@anahelenadonascimento9231]

@@EduhFerreira73 Pois é . A cultura estudantil dos EUA tem casos de extrema barbárie praticada por integrantes das tais Fraternidades , nas universidades . Há casos em que os novos estudantes que pretendem entrar para essas Fraternidades devem se prestar à crueldades as mais bárbaras . Ao menos resta o consolo de que , agora em pleno auge da transição planetária , esses lixos humanos , ao desencarnarem , do Umbral Profundo irão direto para o degredo , serão expulsos do planeta . É chegada a hora da limpeza

[@tatianasampaio6994]

Pedro, você está se lembrando dos seus tempos de faculdade e normalizando o que não é mais normal. Eu estava num curso de medicina na era que importunação sexual não era crime. Se a minha geração viu esse comportamento e era esperado das mulheres aceitarem um bando de macho escroto correndo pra cima delas com o pau na mão (muito diferente de mostrar a bunda aliás) hoje não é mais. Isso não é moralismo. Isso é civilização. Eu estou grata que minha filha vai saber nomear o abuso que era corriqueiro no meio universitário pelo que é. Abuso, importunação e assédio. O mundo mudou mesmo Pedro, as mulheres tem mais voz. Tira a sua lente do olhar dos importunadores e tenta colocar no olhar na menina que entrou na faculdade e foi jogar vôlei pra faculdade. Será que você consegue?

[@ctormin]

Exatamente. Comportamentos antes tolerados não o são hoje, pois existe uma maior consciência sobre respeito às mulheres e assédio sexual. O comentário do Pedro acabou sendo, não intencionalmente, reacionário.

[@letough]

Completamente de acordo, Tatiana.

Arrasou!

[@flake1984]

As mulheres têm mais voz? Ou a voz é dessa galera Woke moralista, careta e nojenta que agora acham que podem ditar as regras? Deve haver uma resistência social contra esses lixos justiceiros sim!

[@flake1984]

E não era exatamente esse objetivo da revolução sexual dos anos 60? Dos Woodstocks da vida? Da revolução cultural? Não era pra romper com a moral cristã, burguesa, fascista e opressora?Não entendo porque agora estão achando ruim o resultado de tudo aquilo que a Esquerda cultural pregou nos últimos 50 anos. As mulheres NUNCA foram vítimas desses "abusos" e sim PARTE deles, já que a revolução sexual teve como carro chefe a sexualidade feminina. Foi uma brincadeira que a Esquerda agora está querendo condenar e fazer justiçamento e destruir a vida dos fanfarrões, coisa que a própria Esquerda acusava de ser de Extrema-direita. Agora aguentem. Que haja mais jovens com a calça arreada. Chora que a cama é quente. Liberdade de expressão sexual JÁ!

[@douglasmartins2150]

Se fossem rapazes negros que tivessem feito isso para meninas brancas, a essa hora estaríamos discutindo a redução da maioridade penal.

[@thainannoronhadeandrade2678]

Exato. O que é considerado agressão pode virar performance, dependendo de quem a pratica.

[@hugueraify]

se tivesse acontecido numa federal era outro texto também.

[@angelicamendoza8232]

Sempre admiro suas opiniões, Pedro, raramente discordo. Mas dessa vez vc passou dos limites!!! 😮 Que passada de pano bárbara! Bundalelê?! Fala sério!! Deu até uma tristeza te ouvir defendendo esses descarados. 😥

[@elisaborges1592]

Se você não está disposto a tratar do tema a partir de uma perspectiva de gênero, com qualidade e compromisso com os estudos atuais sobre o tema, melhor não se arriscar, ou vai resultar numa opinião como essa. Falar sobre o moralismo da esquerda é necessário, mas o caso escolhido para tanto foi infeliz. Não é um "bundalele" ou uma "bobagem", não é sobre condenar toda a nudez a partir de uma perspectiva moralista, é sobre se questionar que tipo de poder está em jogo quando um grupo de homens organiza um ato de nudez (com ou sem simulação de masturbação) perante um grupo de mulheres que estão praticando um esporte. Há algo sendo comunicado ali, e esse algo não pode ser interpretado sem considerar as desigualdades de gênero, sem compreender o MÍNIMO sobre como operam as violências de gênero no Brasil. Nesse sentido, se, na sua experiência individual, tais atos foram normalizados, tratados como "bobagem" isso não tem relevância NENHUMA social e culturalmente falando. Sugiro que levemos o tema a sério e busquemos nos informar melhor sobre o tema da violência e as disputas de poder no campo do gênero, não para condenar ou "passar pano" para aqueles homens, mas sim para entender o que o ato que eles fizeram representa nesse contexto.

[@caiolobrex5691]

Sou da opinião de que eles até podem sofrer as sanções maiores, mas deve ser garantido o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal. Essa "força" da opinião pública, que motiva cancelamentos e linchamentos públicos, são perigosos. E ai concordo com o Pedro Dória. Temos visto este comportamento mais no governo da esquerda do que na direita, por incrível que pareça. E como ele disse em um vídeo passado, esta cultura de cancelamento está sendo utilizada para inibir dissensos dentro do campo progressista. Quem não pensa justamente da mesma forma sobre determinado assunto é jogado no meio da roda para ser linchado publicamente, sem direito de defesa.

[@sofiasm1000]

Perfeita!!

[@angelicamendoza8232]

Passei 10 anos na universidade como aluna, entre graduação, licenciatura e pós. Mas me desculpe, Pedro, nunca soube que exposição de atos de conotação sexual como estes fossem parte normal da vida acadêmica! Entendo que os limites da "moralidade" não são os mesmos pra todos, mas as cenas que circulam desses alunos pra mim parecem ser o que são mesmo, que papo é esse de "bundalelê"?! E são de uma conduta muito desrespeitosa, inapropriada, com um tom machista até, pois esses rapazes confiam que têm um espaço garantido na sociedade para exporem seus "dotes" masculinos sem que haja consequências pra eles.

[@andreribeiro3476]

Nunca vi também

[@erikysilvagomes5496]

Tampouco vi

[@zearara87]

Pelas imagens eu vi que calças foram baixadas, mas não vi pênis ou masturnbação dirigida às moças. Achei muito estranho essas conclusões tão rápidas. Eu já vi umas duas vezes esse 'bundalelê. Não com tanta gente assim, e ao mesmo tempo. Mas sei que rola essa coisa deles quererem chocar, mostrar a bunda, etc..

[@gmarques1527]

Nunca teve nude walk na universidade de vocês? Que pena, é divertido quando rola

[@gabrielhern8892]

Acho que você misturou legal as coisas. A questão da professora realmente eu achei um absurdo por parte da aluna. A aluna tratou com total desrespeito a posição da professora em sala de aula, xingou ela na sua ausência e ficou inflamando as pessoas em sentido de rebeldia, não só isso, tb saiu da sala aos berros. Já a questão dos alunos de med. que fizeram aquele ato escroto, aquilo é um dos VÁRIOS fatores que vieram a tona de importunação sexual por parte deles. Eu achei curioso você não citar a música da atlética que os representa, porque essa foi uma das maiores evidências do quão emporcalhada de sexismo eles estão. Sinceramente, não existe explicação praquela atitude, principalmente por envolver vôlei feminino, sabemos todos que por conta da vestimenta muitos homens sexualizam o esporte das mulheres. Pra mim você viajou, Pedro. E pior que não se deu conta da gravidade do equívoco.

[@marquesrc]

Eu quero acreditar que ele teve acesso a metade ds informação. Pq invalids o proprio argumento dele

[@priscillamagalhaes3715]

Pedro, vc poderia fazer um vídeo sobre a cultura do estupro, em retratação a este?? Nao dá para banalizar a violência contra a mulher num país em que a cada 6h uma mulher sofre feminicídio e a cada 8 min um estupro é registrado.

[@ricsateles]

Melhor comentário

[@amonoliveira5147]

👏👏👏

[@898eduardo]

Eu fiz medicina , e as brincadeiras nesses jogos passavam dos limites. Na minha opinião, vc trilhou um caminho perigoso ao tratar do assunto. Acho que existe um tipo de rebeldia mais palatável que outro. A normalização de certos valores é o ponto crucial aqui e, nesse sentido, acredito que eles tenham se excedido.

[@TheDialga14]

Pedro, acompanho o meio há bastante tempo e costumo concordar com o ponto de partida, mas desta vez não creio q seja o caso. Estudo em uma faculdade de medicina em SP, e conheço bem a tradição pesada dos jogos universitários do estado. Violência, abuso de substâncias, destruição de patrimônio público, torcida q joga “mijosta” (uma mistura de urina e fezes) na outra, abusos sexuais. A coisa muitas vezes é tão pesada q a cidade que recebe os jogos só o faz uma vez. A UNISA é conhecida por ser uma das faculdades que se recusa a mudar em relação a vários comportamentos tóxicos. Isso vai do Hino que incita o estupro, aos trotes profundamente humilhantes e as condutas descontroladas nos jogos. Tlvz não tenha concordado desta vez pq n entendi a comparação. Sou um liberal, mais à direita, mas não acho q a questão ali foi a nudez ou o moralismo da esquerda. Alguém expôs os meninos pq eles fizeram aquilo com a intenção de chocar e provocar as meninas em campo, não só a torcida adversária. Entraram na quadra e expuseram seus membros sexuais com alguma intenção, e apesar de ser possível considerar q fosse algo inocente, vivemos em um mundo hiperconectado e q não pode tolerar qualquer tipo de comportamento de todos. Eu tenho esperança que esse caso não vai servir de exemplo para punição, mas sim como base para um debate maior sobre a questão dos jogos universitários de medicina, trotes e outras tradições no mínimo complicadas. Até pq, ano q vem será a primeira vez que vão entrar mais mulheres q homens na faculdade de medicina (estimativa).

[@fausthon]

Pedro, eu insisto em seguir você e escutar o que você fala. Discordo de 75% de muitas coisas que você fala mas ainda sim estou aqui pelo contraditório e admiro seu trabalho. Mas a engenharia mental hoje foi além de que meu estômago consegue sustentar kkkkk por favor não confunda misoginia e atentado ao pudor com rebeldia juvenil. Até.

[@nandafprado]

Eu não sei se vi um vídeo diferente do Pedro, pois não me considero altamente moralista, sou uma garota jovem, menos de 30 anos, meus trotes eram ovada, as vezes prender o amiguinho num poste as vezes jogar um colchão na piscina... e achei o que vi um absurdo em diversos sentidos. Não, não se tratava de um mero trote, os alunos se pintaram todo de preto (sabemos o que isso significa) e não se trata de um bundalelê, nos vídeos eles estavam de calça arreada com as mãos nas partes intimas, em outros estavam na arquibancada ainda de calças arreadas mas sem cobrir as partes. Além disso tem motivo de ser no jogo feminino de volei, esporte que é muito sexualizado, se fizessem isso em um jogo de futebol ou basquete masculino eu até entenderia como trote. Em um bundalelê qualquer até meninas poderiam participar, não tem isso de homens ter menos pudor e por isso eles fizeram, a questão é que nestes eventos esportivos há uma expectativa de sexo, assim como existe também inumeros casos de assedio sexual não reportado. Se eu fosse uma das garotas eu me sentiria extremamente ameaçada.

[@GuilhermeTeixeira]

"Já tentou correr rápido com uma bermuda pelas pernas?" Não

[@klebernascimento3239]

PERFEITO.... SÓ ABESTADOS TENTAM CORRER COM A BERNUDA NO MEIO DAS PERNAS.... SÓ BABACA FAZ ISSO KKKKKKKKKK

[@Byancapinheiro]

Pedro faltou só chamar de meninos e dizer que faz parte do desenvolvimento humano . Estou curiosa com a sua experiência na faculdade

[@Guilherme5988]

Sim, vendo o vídeo dá a impressão que o Pedro fez coisas tão ou mais repugnantes que os babacas da unisa

[@danielefernandes4644]

Como sou amante do Código Penal. Deixo uma observação, os crimes contra dignidade sexual, sofreram em 2018 algumas mudanças. Viraram todos de Ação Penal Pública Incondicionada, o Ministério Público possui o dever de denunciar. O crime em questão é um está no artigo 215-A, praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro. Esse crime foi uma neocriminalização, pois antigamente aquele criminoso que se masturbava no ônibus, não era punido, era considerado uma contravenção. O que falta é o conhecimento da população em entender que não se pode fazer certas condutas. Não precisa o toque, não há violência ou grave ameaça. Apenas satisfazer a lascívia que é o desejo. Não é certeza que vou escrever, creio que esse crime foi incluído depois do episódio de masturbação de um homem num ônibus. Deve ser ensinado que não há mais espaço para essas atitudes. Certas condutas em público devem ser evitadas, ainda mais quando há uma tipificação na lei. Eu sou aquela que o que está na lei deve ser cumprido, pois nunca saberemos se amanhã seremos vítimas.

[@gmarques1527]

Mas o que Pedro levanta é que nem toda nudez é satisfação de desejo lascivo, se não houve masturbação, não é possível inferir diretamente a conduta de importunação sexual, se não a marcha das vadias acaba por se equivaler. Lógico que a diferença de gênero pode mudar o entendimento da conduta, mas ainda assim, e eu só reparei após o vídeo, nada no vídeo sugere o punhetaço, e se amplifica pelo pânico moral, igual acontece na direita

[@felipe7891]

Não houve direito à ampla defesa. Não houve direito ao contraditório. Não houve direito ao devido processo legal. Não houve direito à presunção de inocência, até que se prove o contrário. Houve linchamento moral e assassinato de reputação em redes sociais. Enfim, houve desrespeito aos direitos humanos mais elementares.

[@ricardoaugustodecastroarau4938]

sou contra linchamento moral contra esse tipo de babaca, tinha que ser presencial mesmo@@felipe7891

[@jamesclerkmaxwell8545]

@@felipe7891 Não houve nem denúncia, nem por parte de "alguém" nem do MP. Vazou o vídeo (inclusive em outros, as próprias alunas aparecem junto com os retardados participando da sacanagem), e simplesmente foram cancelados.

[@mariaflor777]

Pedro, dei uma olhada no que alguns canais de informação colheram sobre os relatos dos próprios estudantes dessa faculdade e me deparei com com isso: Atos obscenos cometidos por calouros de medicina em jogo fazem parte de 'cartilha de obrigações' exigidas por grupo de veteranos. Quem não aceita participar do trotes é ameaçado, humilhado, agredido e passa a ser chamado por apelidos desconfortáveis. Esses trotes, ao meu ver de mal gosto, parece que acontecem a mais de 10 anos de forma sistêmica. Não me parece, pelos relatos dos alunos, que eles estão felizes com a "cartilha" de trotes da faculdade. Então, não dá para passar pano porque não é só um "Bundalelê". Não é divertido, é coação, humilhação, agressão verbal, ...

[@Bozoloide]

Existe dois fatos: garotos de classe média alta mimado e que estão sem limites. Não apoio o linchamento que fazem sobre o caso. Eu sou um progressista que estuda a esquerda no mundo e existem várias... No Brasil existe uma esquerda (carteirada) tipo: Eu tenho 20 anos de partido, tenho doutorado e sou feminista, anticapitalista. Mas vive de cargos comissionados e bajulando figurões da esquerda oba oba. É a esquerda que odeia oMaduro e apoia o Guaidó e a direita anti democrática da Venezuela. Existem muitas contradições do lado de cá também. Eu falo sem medo por que não vivo de cargos no poder público. Eles passam sufoco quando vem argumentar comigo. Nunca entraram e nem viveram em favela, mas se vendem como favelas.

[@sofiasm1000]

@@Bozoloide só não sei de onde tiraram que a esquerda encampou a indignação nesse caso. Foi uma reação da sociedade bastante abrangente, da direita à esquerda. Perguntem às mulheres. Nos meus grupos de amigas, de diversas correntes, foi unanime.

[@AugustoReis1910]

@@sofiasm1000 Exatamente. Houve uma reprovação GERAL. Não sei de onde o Pedro tirou que foi apenas a "esquerda" que se indignou com o acontecido. Viajou legal.

[@ValeriaRoque6712]

Pedro, gosto tanto do seu trabalho e do Meio que ouvi o Ponto de Partida ontem, mas precisei ouvir hoje, mais uma vez e dai, comentar. Você provoca, aponta aspectos fundamentais, me faz refletir e, por vezes, alterar meu posicionamento. Eu sou professora na UFMG, no curso de Geografia que, talvez, seja dos menos conservadores onde eu trabalho. Inicio declarando que a tal expulsão é inaceitável em qualquer nível de ensino. Sempre assim considerei e quando o ECA (1990) proibiu esta ação na educação básica, regozijei. Escola educa e não expulsa! Estou bem longe das "Senhoras de Santana" ou da insuportável TFM. Adoro nadar nua. Foram muitas minhas experiências com o corpo na juventude e, em grande medida, mantenho-as aos 55 anos. Também me lembro do nu na TV, dos biquínis e maiôs super cavados que voltaram à moda. A mulher sem calcinha, ao lado do Presidente Itamar foi duramente criticada. De algum modo "queimada em praça pública". Achei e ainda acho, inaceitável. A época eu disse: fosse um homem, seria esta a reação? Penso que não! Quanto a minha colega da UFBA, considero inadmissível a agressão por ela sofrida. Sim, ela foi a agredida e assim está sendo considerado o caso institucionalmente. Ela não foi expulsa e não será, pois, errou um artigo e não, propositalmente, afrontou a aluna transexual. Ela pediu desculpas, como eu faria. Já chamei aluna por aluno e vice-versa. Fui desculpada e a aula seguiu. A professora demonstrou medo. Sim! Eu teria medo? Talvez. Temos hoje um cuidado enorme com expressões utilizadas e, alguns colegas chegam a temer a possibilidade de um dado conteúdo ser tomado como ofensivo. Posso concordar com tal situação frente a um conteúdo? Jamais! E quando ocorre em minhas aulas, manifesto academicamente minha discordância, seja para uma pessoa LGBTQIA+, cis, negra ou branca. Afinal, quem não lê um texto não dialoga a partir do autor e, em geral, lança mão da doxa. Minha colega tentou, mas a agressividade foi tamanha que acabou desistindo. Naquele caso, a moeda poderá ser reversa. A instituição pode definir por um PAD contra a aluna e a professora ainda tem o direito à abertura de um processo cível por difamação. Contudo, cabe aqui uma ponderação. Os preconceitos e discriminações contra pessoas LGBTQIA+ são muito fortes nos espaços acadêmicos e, claro, na sociedade em geral. Temos colegas que se recusam a utilizar o nome social da aluna ou aluno. Esses, sim, são advertidos e podem sofrer um PAD, caso insistam no erro. Pessoas negras são sumariamente discriminadas e ofendidas por colegas acadêmicos. Não é uma situação do hoje, mas do sempre. Como mulheres vivemos receosas, visto que os abusos morais e sexuais são frequentes, o que também é do sempre. As Universidades deveriam ser espaços para a transgressão, tanto de ideias como de costumes. Mas, reflexo da sociedade em que vivemos, o direito á transgressão, sobretudo dos costumes mas também das ideias, ficam restritos aos brancos, classes médias e masculinos cis. Ou seja, transgredir não é, e nunca foi um direito de todos, mas de poucos. Poucos como você e como eu que sendo mulher cis branca classe média, banquei diversas transgressões compondo uma "minoríssima". Assim posto, neste momento, quando tantos preconceitos e abusos estão na pauta do dia, exageros ocorrem e ocorrerão. Deles discordo, mas os compreendo! Quanto ao bunda lelê, concordo, é muito antigo. Assisti vários e observei o incômodo de minhas colegas na graduação e de minhas alunas. Adorava? Não! Achava uma idiotice e saía. Minhas colegas e alunas se sentiam e se sentem ofendidas. Conservadorismo? Ou uma sexualidade feminina vivida sob a égide da repressão? Ou, simplesmente, não ver nesta atitude uma brincadeira? Brincadeiras feitas no coletivo, pressupõem diversão dos diversos. Por que, em geral, só os homens fazem o bunda lelê? Pobre da aluna, cis ou LGBTQIA+ e do aluno negro cis ou LGBTQIA+,que fizerem um topless no lago da Reitoria ou na piscina de um clube universitário! Se fizerem em conjunto, serão conjuntamente pobres! Brincar com a identidade? Qual identidade prevaleceu naquela quadra de vôlei? Quantas meninas detestaram tudo aquilo e jamais se manifestarão, pois serão taxadas de conservadoras e terão a inserção no grupo dificultada? Aos 15 anos, em um Carnaval, fui cumprimentar um conhecido e ele tirou as causas para mim, mostrando sua bunda e pênis. Eu olhei e disse: Meu caro, vista sua bermuda. Sua bunda é horrorosa e seu pênis, idem! Falei. Demarquei. Mas fiquei indignada! Por que alguém precisaria ficar nu para me cumprimentar? Por que homens agem assim? Respondo, utilizando uma palavra que outro dia você disse não poder utilizar: patriarcalismo. Detalhe: foram homens, do curso de medicina e pelas vestes, também são atletas. Suco de patriarcado. Pois ser homem, médico e desportista é o sonho realizado do patriarcado. A demonstração de tal afirmativa está em várias pesquisas que confirmam os cursos de medicina e direito como os que possuem os alunos e as alunas como os mais conservadores nas Universidades. Detalhe, em todo o mundo! Insisto, acho expulsão uma ação e um termo que não deveria mais ser vinculado a educação. Aqueles rapazes deveriam estudar e serem levados a refletir sobre sua fala, a minha e de tantas outras pessoas. Concordo que ações radicais fortalecem os conservadorismos. Fortalecem as "pessoas de bem" da extrema direita. Seu apontamento nesta direção é excelente! Mas, penso que aqueles moços erraram de modo idiota e agressivo. Será que naquele coletivo suas colegas acharam a ação legal? Ou será que muitas, ou a imensa maioria, tenham se sentido agredidas? De quem e para quem foi a "brincadeira"? Por último, deixo uma questão: não encontrei uma única mulher na imprensa apoiando aquele ridículo. Nem mulheres mais à direita ou mais à esquerda. Sabe por que, Pedro? Porque o pensamento delas não foi ideológico, mas veio de uma dor sentida todos os dias. A dor de sermos mulheres em uma sociedade onde ao homem tudo e à mulher, o aceite.

[@janiceribeiro6139]

Tô mais para achar que nesse mundo louco "oprimido " tá sendo o homem... Há uma violência silenciosa, uma violência verbal, uma violência moral...Das mulheres...

[@_Fernando.]

Não tinha visto o video do ocorrido, só ouvido falar. Depois de ouvir a opinião do Pedro eu fui procurar o video por conta própria. Eu achei em 15 segundos uma versão sem censura que o Pedro, pra gravar um video inteiro, alega não ter conseguido encontrar. Alunos claramente com o penis em mãos e realizando movimentos de masturbação. O Pedro tá bem da cabeça? Onde isso é "bundalelê"? (o que já seria inaceitável, diga-se de passagem, mas só pra entreter o argumento dele mesmo). Amigão, que vergonha, heim.

[@laviniapimentel8511]

numa faculdade onde o hino da atlética fala "enfia o dedo que ela arreganha" e "saiba que é a atlética que está te fudendo" não dá pra normalizar o que acontreceu.

[@michaela7759]

Vc tem alguma dificuldade cognitiva ou não ouviu uma palavra do que ele disse.

[@maiconlourenco4849]

​@@michaela7759esse papo de "não entendeu o que ele ou eu disse", é o argumento mais canalha para tentar defender o indefensável: a associação ridícula do Pedro desse caso com a política, sobretudo a esquerda.

[@2008quigon]

Pedro Dória, que texto mais absurdo !!! Defender os caras da Unisa, e ainda linkar o caso com o ativismo de esquerda. Bundalelê ?? O que é isso ?? E olha que eu não sou nenhum pouco moralista, mas defender esse tipo de atitude, dizendo que é apenas uma brincadeira de jovens descobrindo seu corpo, ai já é demais. Desde a primeira vez que te vi e ouvi, já não gostei do seu discurso, ainda assim me esforcei para te ouvir !! Ainda bem que você fez esta defesa. DEFINITIVAMENTE, você me fez desistir de assinar o meio !! Obrigado !

[@cristianopires928]

Por isso cancelei o meio. São perdidos

[@sofiasm1000]

cancelei também.. esse video foi a gota d'agua@@cristianopires928

[@ezequielsousa9361]

Pedro, bundalele é a mesma coisa que paulele? Um homem mostrar o penis no meio da rua a um grupo de meninas estudantes, ou um homem mostrar o penis num estádio a uma multidão de estudantes é diferente? Ou é igual? Alguém diria: tenho de analisar a intenção? Mas é isso que fiz a lei de atentado ao pudor? Tinha mais perguntas mas fico só por essas, até porque o Pedro não me parece daquelas pessoas que muda quando está errado.

[@thaismendes9977]

Não faz sentido comparar o caso da UFBA e o da UNISA. Chegou a ver a letra do hino da Atlética da Faculdade de Medicina com uma clara apologia ao estupro? E isso tudo se torna ainda mais eticamente reprovável por se tratar de futuros médicos, que cuidarão do corpo de outras pessoas, inclusive de mulheres e crianças. Eu estudei Direito na UERJ em 2011 (naquela época, essas discussões sobre respeito às mulheres, misoginia, etc., ainda estavam começando a surgir), e eu ficava profundamente incomodada com algumas músicas que cantavam nas choppadas, nos trotes e nos eventos dos alunos. Seguem alguns exemplos: para "zoar" as alunas da UFRJ, os estudantes cantavam a seguinte música: "Estupra com a faca na mão, estupra com a faca na mão, as piranhas do Fundão (Fundão faz referência à UFRJ)". Outra música "zoava" as alunas da PUC, e dizia o seguinte: "Ela diz que é gatinha, que o seu peito é natural, que a sua bolsa da Prada foi presente de Natal, mas eu já estou ligado em toda realidade: chupa pa*** e dá o c** para pagar mensalidade. Ada, ada, ela é put*** graduada". Quando eu ia às choppadas, não tinha como fugir, porque eu ia para me divertir e era obrigada a ouvir aquelas letras misóginas horríveis. A mesma coisa se passou com as alunas jogadoras de vôlei e as torcedoras num evento esportivo, que vão para jogar e para se divertir, mas são obrigadas a ver um bando de marmanjo com o p*** para fora, e não podem sequer desver essa cena patética. Também fiquei incomodada no trote na minha faculdade quando havia pressão social forte para que algumas meninas chupassem um pepino envolvido num preservativo com leite condensado (porque fazia parte da "zoeira" e para os grupos de calouros ganharem pontos e pagarem um valor menor na primeira choppada, que sempre era paga pelos calouros). Hoje em dia eu acho que as músicas do Direito UERJ mudaram (ainda bem!), mas não é porque algo era considerado só uma "zoeira" quando eu estudei que é uma tradição defensável. Isto se torna especialmente reprovável para futuros profissionais de MEDICINA e de DIREITO, áreas nas quais a questão da ética se sobrepõe de forma especial. Acredito que seja uma questão mais civilizatória do que de "moralismo".

[@sofiasm1000]

Perfeita. Chamem de moralismo. Eu chamo de etica e respeito às leis e ao ser humano.

[@floralima1689]

Parabéns, Pedro! Finalmente alguém está tendo coragem de enfrentar o tema. Infelizmente, a mídia está completamente refém do discurso progressista majoritário e despreparada para reconhecer os paradoxos a ele inerentes. Novamente, parabéns pela temperança e compromisso com a racionalidade.

[@flaviobessajr]

Foi por enxergar as contradições e paradoxos CLAROS deste movimento que eu me afastei dos ditos progressistas.

[@Mutucas]

Pedro acredito que sua argumentação neste vídeo foi bastante errática, talvez demonstrando a dificuldade de ficar ao lado de sua posição. 1- Uniformiza e infantiliza o ambiente universitário. Ao que você chama de "cultura da universidade". Você, talvez sem nem perceber, faz um recorte universitário que é a marca da desigualdade brasileira: tratou do aluno-padrão universitário como aquele jovem, classe média ou rico e ainda disse que "tem suas exceções". Partindo do seu aluno padrão ouro você cria toda uma narrativa de "ambiente de experimentações" e desafio a limites. Esse é o alicerce de toda sua análise que relativiza atos; 2- Disso decorre sua falta de análise sobre o ambiente no qual cada tipo de evento ocorreu. Os "bunda-lê-lês", os alunos de jalecos e calças abaixas com suas mãos simulando vaginas, o anestesista, um tanto saudosista ou nostálgico com o ambiente de aventura e descoberta da universidade, que, por aventura, coloca pênis na boca de mulheres desacordas. Pura coincidência que sejam alunos/profissionais de medicina, não? É o que parece de sua análise que é rasa ao tratar o perfil dos alunos universitários e ainda dos alunos de cada curso. E ainda tem mais: 3- Confunde a ilicitude/imoralidade do ato com a gravidade da pena e 4-Analisa o ambiente político usando o óculos das mídias sociais e, mais uma vez, faz um recorte uniforme da "sociedade careta" tendo como base as redes sociais. Acredito que o tema dos cancelamentos e moralismo na política merece ser tratado sim, mas com mais profundidade e em especial relevância política dos discursos nos ambientes institucionalizados (Ex.: casas legislativas, universidades, igrejas). Análise tendo como base só a rede social é rasa, o Meio pode fazer jornalismo melhor, ainda que para isso tenha que abrir mão do imediatismo que é a norma por aqui. Abraços,

[@sanctusviana]

@Mrmuruim A análise de Pedro foi um verdadeiro bálsamo pros reaças. Repare se não são apenas eles os que concordam que "acabar com o futuro dos meninos é algo estúpido demais" e que "se alguém se sentiu ofendido é só processar". Nem gente de direita concorda com qualquer passada de pano num caso como este.

[@brunotraetz2012]

Excelente comentário. Resposta completa e sem falhas.

[@jfcosta]

Além da descarada relativização, também conhecida como "passassão" de pano, ainda tem a pachorra de acusar a esquerda de puritanismo. Se o fato tivesse acontecido numa universidade pública, e só agora divulgado, o título do vídeo e o arrazoado seriam bem mais agressivos.

[@feynmanaruda8063]

Olha não sei,mas me parece que a pessoa pode ser de direita, e também não gostar do que os alunos fizeram. E se não estou errado exposição pública de genitália é crime, então nesse caso a universidade tem o direito de expulsar, o Pedro acabou dando exemplos que faz a pessoa até apoiar a cultura do cancelamento 😅 ( a qual não concordo) Mas o Pedro falando da época dele , faz pensar em como era normal ver mulher como objeto. Só faltou ele falar que sente saudades das piadas com gays e negros😅 o mundo pode até estar mais chato, mas fingir que o que acontecia era legal, é ver apenas o que convém.

[@devotoderamakrishna]

Pois é, ha um pouco de "o mundo ta chato" no discurso do Pedro Dória. O que ele parece defender, é que as pessoas fazem coisas "desagradáveis", e isso é parte da vida....Há um grupo de homens sacudindo os genitais em uma arquibancada de ginásio escolar? Ah..é só dar com os ombros...olha para o jogo...É só não respingar algo, e que os limites estão mantidos. É assim a linha de defesa do Fábio Porchat do humorista que fez piadas sobre a mãe da Isabella Nardoni. Piada são só palavras....é só você tapar os ouvidos.

[@naocontaproseupai5023]

Não, Pedro! DESSA VEZ NÃO!

[@jacksontindo3533]

Pedro e se esse mesmo episódio tivesse acontecido com os alunos dos cursos de História, Geografia, Ciências Sociais ou Filosofia, será que a sociedade teria a mesma tolerância em tentar justificar os seus erros ou a cor da pele e principalmente a condição econômica faz a gente definir quem pratica ou deixa de praticar crime no Brasil? Um abraço e boa semana!

[@richard9585]

No Brasil atual não importa o fato e sim quem cometeu o fato Se fosses de uma minoria, não teria virado notícia, mas como são homens brancos e héteros, aí sim pode linchar a vontade Coisa pior acontece em baile funk e para a esquerda é simplesmente uma manifestação cultural

[@pati_guerra]

Drauzio Varella deu uma entrevista impecável sobre isso, para a Natuza, no podcast O Assunto. Quem assistir e discordar, precisa seriamente rever os próprios princípios.

[@Kaiofernandeslf]

discordei do Drauzio Varella e acho que misturou os conceitos quando exemplificou os casos. Pedro, no vídeo, faz essa diferenciação.

[@sofiasm1000]

@@Kaiofernandeslf Drauzio foi perfeito! Ele falou sobre ética na medicina. Isso abrange esse caso e muitos outros.

[@caetanoameno2870]

O fato é q esse tipo de nudez em eventos de jogos universitários é comum e vista internamente como normal. Agora o tanto q isso é realmente normal, ou simplesmente imposto como se os estudantes devessem achar normal é o ponto.

[@Guizambaldi]

A discussão é por aí. O que eu quero saber é se as meninas se sentiriam constrangidas caso quisessem reclamar da tradição. Acho válida a pergunta. Acho mais provável que estejam cagando e andando para o ocorrido. É só um amontoado de pintinho escondidos por cuecas e pelas mãos. A esquerda é bizarra às vezes. Peladão na exposição de arte com criança pode, tem contexto. Nego pelado no meio de uma zoeira universitária não pode.

[@pessoaqualquer2163]

​@@GuizambaldiNenhum pode, mas parece que as estudantes não reclamaram e ainda participaram juntas.

[@TheBlackMist77]

Obrigado por estabelecer esse contraponto, Pedro! Já estava cansado de ouvir a mesma perspectiva em todos os canais de esquerda que acompanho.

[@ananiger1815]

Contraponto pra um episódio em que homens resolveram intimidar mulheres abaixando suas calças e cantando músicas de apologia ao est , upro? Parabéns Eles nunca fariam isso num jogo masculino.

[@maiconlourenco4849]

"Quem já tentou correr rápido com uma bermuda abaixada? Pois é!" 20/9/23: Pedro Dória, Canal Meio: em defesa da democracia.

[@jamesclerkmaxwell8545]

@@ananiger1815 Intimidar? Tá de sacanagem, em outro vídeo elas estão dançando e fazendo a maior sacanagem junto com eles.

[@zearara87]

Poxa! Levei um susto ao ver o título do vídeo. Imaginei que o Pedro fosse para outro lado. Fiquei aliviado e concordo inteiramente com ele. Sempre converso sobre isso, mas essa é uma conversa meio arriscada de se ter. Pedro, há anos e anos eu vejo essa galera das pautas identitárias agir como ''fascistas''. Eu vi - um cara, numa festa da esquerda, tirou um CD de um grupo de pagode (de música horrorosa, horrorosa) e colocou outro do Martinho Da Villa. Ele foi fortemente atacado com frases do tipo - ''Você não suporta ouvir negros cantando''. Os tais atacantes não quiseram nem saber se o Martinho Da Villa é negro, também. Eles queriam lacrar, buscar autoafirmação a fórceps, holofotes, etc.. O carinha foi escorraçado. Uma professora chamou por um aluno que conversa alto no fundo da sala. Esse aluno usava uma espécie de turbante na cabeça. Ela não sabia o nome desse aluno e disse - ''Hey! Você do turbante"". Esse aluno, com outros mais, picharam o nome dessa professora pelo muros e paredes da UFMG - com palavrões e injúrias, e abriram reclamações contra ela na reitoria, exigindo sua demissão sumária. Essa professora, antes mesmo deles nascerem, já tinha história riquíssima na militância, política estudantil, pautas identitárias, etc.. Outro caso, que é bem parecido, uma professora de uma UF foi levada ao inferno por ter dado opinião sobre a 'transição' - etapa praticada no meio trans. A opinião dela se parece com a de Djamila Ribeiro. Mas fizeram um verdadeiro inferno com essa professora, coisas inimagináveis. Eu tenho mais uns 200 exemplos, alguns bem recentes, até. Mas fico por aqui, aliviado e feliz pelo vídeo - já que quase ninguém se levanta contra essas malucos oportunistas do identitarismo burro que nos cerca e que nos torna alvo fácil para a extrema-direita.

[@alanasantana4914]

Consegui achar o comentário!! É complicado mesmo, na minha experiência esse posicionamento de "se você não concorda comigo, merece ser massacrado" é bem mais comum entre estudantes da primeira metade do curso. A galera entra achando que vai mudar o mundo na base da porrada e, sinceramente, tem situações que merecem respostas enérgicas mesmo, mas tão assumindo e acumulando os papéis de acusador, juiz e carcereiro. Cada situação é uma situação, oprimido pode se tornar opressor de acordo com o contexto e pautas identitárias são importantes, mas da forma como estão sendo conduzidas, frequentemente tão atrapalhando os próprios movimentos que deveriam promover.

[@zearara87]

@@alanasantana4914 Perfeito! É o que eu também acho. Essa galerinha das pautas identitárias sente uma coceira profunda para 'elevar' sua militância (disputa de espaço/poder), e ela precisa de inimigos para praticar, autoafirmação, etc.. Mas, como ela só anda/circula dentro do próprio meio, esses inimigos acabam sendo, justamente, gente da esquerda. Daí a quantidade de alunos forçando a barra para cima de professores. Eu já fui testemunha ocular de vários e vários casos. Certa vez, numa festa do PT - gente bebendo, dançando, etc., um carinha tentou roubar um beijo (selinho) de uma moça com que ele dança há horas. Resumo - a comissão de mulheres do PT tentou levar esse carinha ao paredão, e foi uma esquisitice total. A moça era portadora de deficiência, não tinha o antebraço, e isso piorou a situação do tal carinha. Enfim/suma - a disputa interna, por evidência e poder, faz com que esses grupos metam os pés pelas mão, e a própria esquerda paga o pato.

[@ronaldojunior7292]

Não vou repetir o erro cometido pela maior parte da esquerda de colocar uma pedra nas questões e impedir o debate. Esse vídeo é outro ponto de vista, mas o limite de tudo que foi dito seria saber separar o que é crime do que é diversão. Sentindo que não teve acesso a todos os vídeos. Acho que o Pedro perdeu a mao.

[@Legiaofu]

Agiram de forma inconsequente? Assumam o ônus e aprendam uma lição sobre responsabilidade e respeito social. Toda "experimentação" tem limites. E o espaço do outro é o principal deles. Inclusive, é preciso refletir que só quem tem tempo para "experimentar sem freio" é quem tem tudo pronto chegando a mão, ao invés de ser estimulado a focar suas energias em construir as próprias conquistas e bancar suas consequências, o que desenvolve responsabilidade gradual, e amadurece. Quando "experimentações" bizarras acontecem, em geral estão ligadas a lacunas de formação cidadã de jovens superprotegidos. Ensinar a "ir à luta" e agir com responsabilidade em sociedade é a melhor forma de canalizar ações construtivas e geradoras de uma sociedade melhor, inclusive com médicos e todo tipo de prestador de serviços com maior qualidade (em declínio crônico nos mais diversos segmentos brasileiros atualmente - se duvida, pergunte à maioria da população se é bem atendida nos serviços que busca/contrata). Permissividade é socialmente contra-producente. E quem colhe os frutos somos nós (àqueles que não têm acesso "à nata" da sociedade).

[@mariana8781]

Pedro, finalmente uma visão lúcida! Eu não tenho tido coragem de manifestar minha opinião sobre este assunto, porque não quero ser cancelada. Sou médica, millenial. Eu vi estes cantos de guerra na minha faculdade. Eram mais leves, mas sempre tinham um cunho misogeno e homofóbico. Eu não gostava dos campeonatos, o pessoal ficava bem louco. Rolava muita droga. Eu tinha minhas críticas. Acho que muita coisa tem que mudar... mas eu não acjo que eles mereçam ser expulsos ou criminalizados. A situação é mais complexa. Parabéns por teres te manifestado na contracorrente. Eu não tenho esta coragem.

[@gabrielsoares5932]

A crítica ao moralismo de esquerda é oportuna e necessária, mas sua justificativa é extremamente infeliz. Ocorridos à parte, que cabe à polícia esclarecer, a impressão que fica da sua fala é que ela volta em dois velhos argumentos, bem canalhas, diga-se de passagem 1- "meninos sendo meninos". Sim, juventude é um momento de descoberta e erro, mas não pode ser sinônimo de irresponsabilização, e não vejo sob qualquer ótica que seja uma justificativa mesmo para os comportamentos mostrados nos vídeos de ampla circulação (basicamente os jovens correndo pela quadra). Essa história de "ser o momento de confrontar, romper, quebrar tabus" e tudo o mais, bem serve como a desculpa perfeita para cometer qualquer ato hediondo e reforçar na mentalidade popular que no ambiente universitario tudo é permitido 2- "no meu tempo era normal". Questione-se qualquer anacronismo, mas faltou aí uma crítica a tudo de ruim que existia na sua época de adolescência. Quantos assédios e violências diversas não aconteceram e foram normalizados? Me parece muito mais um clássico "o mundo tá muito chato"

[@darkomagalhaes]

Caceta Pedro, que texto! Por isso que eu assino o Meio! ❤️

[@lucasluenebergteixeira3069]

E o que eu entendo ser pior é que se for levar a disputa para dimensões de moralismo, os conservadores vão é adorar.

[@camilal8921]

até parece, conservador sempre fez vista grossa pra violência masculina...

[@no_more_spamplease5121]

​@@camilal8921Creio que você quis dizer "sempre", e não "nunca".

[@maiconlourenco4849]

"Quem já tentou correr rápido com uma bermuda abaixada? Pois é!" 20/9/23: Pedro Dória, Canal Meio: em defesa da democracia.

[@camilal8921]

@@no_more_spamplease5121 sim kkkk

[@degasbr64]

Pedro, te sigo a muito tempo e na maioria das vezes concordo com vc, mas nesse caso não. Temos em nosso país uma média de 200 estupros diários, estádios de futebol em SP com torcida única, um movimento para dar igualdade e respeito às mulheres e vc diz que começar com isso na universidade é normal? Saudosismo de American Pie e Porks? Está na hora de usar esses eventos públicos para se divertir e não para ofender ou chocar as pessoas

[@ingmart]

Estou lendo Missoula do Jon Krakauer. Pensei o mesmo.

[@callyAfiune]

É curioso como o tema dos "cancelamentos" já parece tão batido, e ao mesmo tempo, nunca debatido com seriedade. Parabéns. Este vídeo é um daqueles que faz a gente acreditar na importância do jornalismo do Meio.

[@camilabispo6175]

Ola Pedro, obrigada por trazer outra perspectiva. Fale sobre o hino da faculdade, de medicina, cantada pelos alunos da mesma universidade. Importante investigar a situação e trazer provas. Porque na verdade eu não acho que é moralismo. É um cansaço de mulheres tendo que lidar com homens que são tratados como jovens coitados, que cometem erros e deverão ser perdoados porque “só estavam brincando”, porque são “jovens demais” “imaturos demais”, porque “homem é assim mesmo”. Enquanto nós mulheres somos vítimas de assédio e abuso em todas as camadas na sociedade (sei que você entente isso) e geralmente consideradas culpadas, por estarmos na hora errada fora de casa, com pessoas erradas. Não precisamos execrar a ala masculina, mas precisamos sim, discutir quais comportamentos queremos como sociedade. Eu não me importo com a nudez, mas numa quadra, numa festa, possivelmente me deixaria desconfortável. Aliás, me deixaria com medo, se um bando de homens abaixassem as calças e começassem a expor seus membros. Mas concordo sobre ser necessário uma investigação, pra trazer luz sobre a situação. E que a história seja contada corretamente.

[@flaviodupim1234]

Pedro, eu me formei na Universidade Federal Fluminense em Engenharia Elétrica, estudando de 1998 a 2004. E nunca vi esse tipo de "festividades" e "brincadeiras" como você afirmou que era comum ocorrer. Você está passando pano por algo que é muito sério. Universidade não é lugar para isso.

[@EduhFerreira73]

Perfeito! Também fiz UFF, de 1993 a 1999 (medicina). Nunca presenciei esse tipo de prática!

[@sofiasm1000]

@@EduhFerreira73 mais uma aqui. Estudei Engenharia, na UFF nos anos 2000 e nunca vi nada nem sequer parecido. Mesmo sendo um ambiente essencialmente masculino.

[@brunotraetz2012]

É Pedro, dessa vez não rolou. Dessa vez a sua linha argumentativa tentou passar pano para os crimes de atentado ao pudor e importunação sexual. É nítido que foi criminoso e não foi "só" um bundalelê. Havia homens balançando seus peruzinhos usando as mãos, e por mais que o objetivo ali seja fazer uma provocação em vez de ejacular, isso ainda é masturbação sim. Quanto ao argumento de que jovens fazem "jovenzices", pois bem, esse é um resquício da cultura dos anos 80/90, uma das últimas barreiras que ainda precisam cair urgentemente, assim como caíram as piadas com negros e homossexuais e outras coisas mais. Jovens podem e devem fazer as suas experiências e experimentações sociais, mas também precisam saber onde está o limite e a lei, isso ajuda a saber quando se está indo longe demais e, de quebra, pode até vir a conservar os dentes. Abraço.

[@miltonkawatak5659]

. Acho que você não entendeu o que o Pedro falou e a repercussão que isso tem na sociedade atual que está emburrecida, isolada em bolhas e cada vez mais violenta, não existe democracia em sociedades que aceitam condenações sumárias, isso só existe em ditaduras. . Essa cultura identitarista moralistóide e punitiva sumária empobreceu a música, filmes, política, administradores, economia, etc, vivemos como uma sociedade comandada pelas _Senhoras de Santana_ da ditadura militar. . Essa condenação moral hipócrita subentende que o pessoal identitarista que se acha de esquerda nasceu perfeito e nunca cometeu(rá) erros e injustiças nesta vida. Só Deus poderia se assumir tão perfeito e mesmo Ele admitia a defesa, o arrependimento e o contraditório por saber que o ser humano é imperfeito.

[@ananiger1815]

12:35 OBRIGADA PELA FALTA DE EMPATIA COM AS MULHERES QUE NAO SÃO OBRIGADAS A VER HOMEM COM AS CALÇAS ABAIXADAS. RESPEITE AS MULHERES.

[@fabiocastro8851]

Curioso como esse comentário soou igual aos moralistas falando sobre topless.

[@richard9585]

@@fabiocastro8851exato kkk

[@eliarabueno7680]

Geralmente eu concordo com as suas análises, mas desta vez eu discordo. Não é simplesmente uma brincadeira, não são simplesmente "jovens em fase de transformação ". Você está passando pano para uma crescente falta de respeito com os outros. É bem diferente questionar limites, mas eles estavam reivindicando o que mesmo?? Me poupe.... não é caretice é falta de conivência com uma classe profissional que aprende dentro da faculdade a abusar de vulneráveis (pacientes).

[@ananiger1815]

7:19 não creio que eu to ouvindo sobre moralismo em uma situação de assedio sexual coletivo. Mesmo que tivesse sido só nudez. Tá errado. NENHUMA mulher é obrigada conviver com a nudez de adolescente nenhum. Para de defender. Pelo amor de Deus.

[@maiconlourenco4849]

E, segundo o Pedro, as vítimas são os marmanjos heterossexuais. Esse é o democrata. 😮

[@geovanideassismedeiros1957]

Acho que sou careta então . Fiz faculdade, vivi nesse ambiente e nunca achei e nem vou achar isso normal. Mesmo se for só um “bunda lelê”. ‘Não me considero moralista e nem direitista ! Mas depois desse vídeo me deu até uma dúvida. Vou ter que fazer o curso proposto.

[@nereumdiniz]

Primeira vez que discordo de forma quase total de um vídeo seu Pedro... é, acontece...

[@ctormin]

Pedro, acho que vc demonstrou um ponto cego importante no caso dos estudantes pelados. Eu acho que o negócio passou um pouco dos limites. Justifica a expulsão? Não sei. Supostamente, as meninas presentes sentiram-se incomodadas pelas brincadeiras, que não eram apenas sobre nudez, mas tinham conotação sexual (dentro de um contexto não-sexual, de esporte). Acho que o elemento principal que mudou na cultura é a conscientização sobre assédio sexual e desrespeito às mulheres, o que invariavelmente modera comportamentos antes tolerados (principalmente masculinos). Talvez de fato existisse mais "liberdade corporal" nos anos 80, mas sabe o que também havia muito mais? Assédio, desrespeito e violência contra mulheres. Será que as mulheres nos anos 80 sentiam-se plenamente seguras e confortáveis sobre certos comportamentos masculinos tidos como normais? Pode ser difícil pra nós, homens, entender o ponto de vista feminino sobre tais comportamentos, pois a nossa percepção sobre o mundo e a nossa segurança pessoal é muito diferente. Eu acho que estamos vivendo ponto de inflexão, em que o pêndulo foi um bocado pro outro extremo, de ultra-sensibilidade, ultra-vigilância, cancelamentos etc. Tudo está vários graus acima do ponto. Vejo uma tendência de "normalização", com o pêndulo voltando mais pro centro gradualmente, onde haverá um pouco mais de razoabilidade dos dois lados.

[@jhonatanjacinto]

Talvez o comentário mais ponderado e sensato que li aqui até o momento. Muito bom, Parabéns!

[@janiceribeiro6139]

Infelizmente, não vejo esse pêndulo em direção ao Centro. Pelo contrário, a esquerda não admite conciliações. O seu método é a gritaria e a intimidação.

[@hernanisouza2]

Pedro com o discurso "menino Ney" (Neymar) aplicado aos universitários indecentes...

[@joeldo.holanda]

Pedro, com todo o respeito que tenho pela única pessoa que ainda tem coerência neste canal - Universidade pra mim sempre foi lugar de ESTUDAR. Quer praticar atos obscenos, existe pra isso o lugar próprio. A expulsão era o mínimo de se esperar de qualquer instituição de ensino que se diga sério.

[@marciomedeiros1210]

Fizeste uma confusão forte, uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, não vi o vídeo da professora, o dos alunos correndo nus eu vi, achei ridículo, nunca vi nada parecido nos meus tempos de jogos universitários, mas o que eu não entendi ainda foi esse tal moralismo de esquerda, os alunos foram expulsos pela universidade, não vi nenhuma campanha de esquerda pela expulsão dos babacas.

[@Theneves15]

O Pedro confunde twitter com vida real. Se você não frequenta o twitter, não entende nada do que ele fala

[@ThiagoPereira-md7pc]

Então se você estivesse na quadra assistindo sua filha jogando uma partida de vôlei e do nada meia dúzia de dementes entram de calças arriadas, mostrando a bunda e muito mais, você não questionaria a universidade?? voltando pra casa conversando com sua filha diria que foi só um bundalêlê zueiro?? curioso na resposta da sua filha ao ouvir seu ponto de vista.. pra nós homens é fácil dizer que foi só uma zoeira. E as meninas que estavam jogando? oq elas acharam?

[@pessoaqualquer2163]

Que eu saiba, esses jogos são entre universitários. Não são abertos ao público.

[@mauroleandro5691]

Acho que desse vez se perdeu um pouco, começou criticando e no final defendeu os atos

[@paulakimie]

Sobre os estudantes da Unisa, recomendo ouvir o Drauzio Varella no podcast da Natuza Nery para uma reflexão mais profunda e embasada.

[@veralima5851]

Obrigada pela dica. Perdi tempo com o blá-blá-blá do Pedro Doria. Gostei do que o Drauzio Varella falou.

[@KaluanBernardo]

Costumo assistir aos vídeos do Pedro por acreditar que ele argumenta bem. Normalmente discordo, mas gosto de ouvir outra perspectiva. Mas esse vídeo é de um sofismo tão absurdo que chega a ofender. É muita desonestidade intelectual colocar no mesmo saco dois casos de natureza tão diferentes e ainda comparar com o Escola Sem Partido. Como desconsiderar todo o histórico de estupros nos cursos de medicina como os que A Pública revelou há anos? Como achar que é apenas "experimentação e descoberta" ver um monte de homem fazendo ato obsceno (crime tipificado no código penal) em um jogo feminino? Como comparar isso com uma aluna usando identitarismo contra uma professora? São coisas completamente diferentes. Como pegar tudo isso e equiparar a um movimento que buscava censurar OPINIÕES de professores? Não é possível que na cabeça do Pedro um monte de marmanjo mostrando a rola pra garotas em espaço público seja OK. E se discordar, você tá no mesmo nível de quem acha que professor não pode ter "ideologia". Pela primeira vez considerei cancelar minha assinatura Premium do Meio. Também sou jornalista (e professor) e admiro muito o trabalho de vocês, mas esse vídeo foi muito a mais.

[@marcosantos9174]

Nem sempre eles acertam. Mas o Pedro acerta mais do que erra !!

[@zearara87]

KaluanBernardo, você conseguiu ver pênis nas imagens, e você crava que aquilo era masturbação coletiva dirigida às moças? E você acha que os depoimentos de alguns estudantes que negaram esse 'punhetaço' são mentirosos, já? Não foi isso o que ele colocou no vídeo? Você viu o vídeo todo, com atenção? Eu, depois de ver muitos comentários, fui rever o vídeo e redobrei minha atenção. Acho que a maioria não entendeu bulhufas. Ele não aliviou para o ato - apenas questionou se houve, de fato, o tal punhetaço como está nas redes.

[@KaluanBernardo]

​@@zearara87amigo, onde eu escrevi sobre masturbação? Tá lendo coisa que não foi dita. Não importa se teve ou não punhetaço. Ficar mostrando o pênis pra mulheres, ainda mais no contexto que eu trouxe, é igualmente grave.

[@liliancalo3518]

O comentário da @mariaflor777 me leva à seguinte consideração. Há mais de dez anos atrás, a Reitoria de uma universidade privada no estado de São Paulo, após um acidente decorrente de um trote que resultou na morte de um calouro proibiu veementemente os trotes, sob pena de expulsão. A instituição, ao invés, estimulava recepção aos calouros de muitas outras formas que não incluísse humilhações de qualquer tipo e até onde sei, os estudantes desta universidade - calouros e veteranos - convivem em paz desde então, e tem liberdade e verbas para organizar shows de música (a escolha dos alunos) com artistas, debates, etc. Conto este episódio que presenciei de perto na ocasião para dizer que se existe uma cultura de trotes violentos nas instituições de ensino superior - públicas e privadas - deveria ser coibido com rigor pelas reitorias das instituições. Não se trata de acabar com a festa, a cerveja e a alegria, apenas acabar com a violência e a humilhação de qualquer natureza. Quem se lembra do estudante da USP que morreu afogado - não sabia nadar - ao ser jogado na piscina num trote, anos atrás? E quanto a este episódio da Unisa, haveria de se averiguar, mesmo depois de meses do ocorrido e chegar à verdade.

[@angelicamendoza8232]

Nunca entendi essa cultura de receber calouros com humilhações, vexames e muitas vezes morte!!! Esse tipo de cultura devia ser banido!!! Isso não é civilizado.

[@anamariabrandicurtu4243]

Como sempre, análises lúcidas, Pedro. A moral da esquerda está tão perseguidora como a da direita. Assim ela acaba reproduzindo justamente aquilo que quer evitar.

[@maiconlourenco4849]

"Quem já tentou correr rápido com uma bermuda abaixada? Pois é!" 20/9/23: Pedro Dória, Canal Meio: em defesa da democracia.

[@sergiopiccolobornea6382]

Boa, Pedrão. Esta reflexão vem em bom momento. Não sei se é a melhor, mas contribui para o melhor debate. Concordo com a necessidade da ampla defesa e do contraditório efetivo antes de qualquer julgamento ou pena.

[@emersonciociorowski]

Quanto mais me identifico com seus pontos de vista, mais vejo pessoas, inclusive ao meu redor, desqualifica-lo! Vivemos uma quadra triste da humanidade onde o pêndulo ainda está com muita força. Eu, certamente não verei o equilíbrio, fato este que me impulsiona a deixar um legado: fazer as pessoas pensarem. Parabéns pelo exercício de um jornalismo plural. Obrigado a você e equipe de feras! Emerson Ciociorowski

[@tiagokitada]

Palavras sensatas, Pedro. Perigosamente corajosas e sensatas. Parabéns pelo vídeo.

[@alessandrasantana7521]

Pedro, antes de mais nada, obrigada por partilhar as ideias, promovendo o debate Além disso, registro q concordo: 1. com seu ponto principal, q trata da necessidade de termos cuidado com os extremismos e na forma como lutamos pelas causas das minorias; 2. q a pena de expulsão dos estudantes de medicina da faculdade foi uma medida extrema, promovida como reação à repercussão das redes, não tendo sido estudada uma alternativa, que tivesse função punitiva e educativa, mas q não comprometesse de forma tão forte a vida profissional dos envolvidos Dito isso, como mulher, acho q vale a pena te trazer algumas ponderações: 1. Ainda q não tenha havido efetiva masturbação, a nudez não solicitada, não consentida previamente, num local inapropriado é uma afronta 2. O ato aconteceu durante o jogo, interrompendo uma partida em andamento, ou seja, as meninas estavam em outra “brincadeira” 3. O acontecimento se deu em uma época em q as imagens viajam muito rapidamente, diferente de sua geração 4. Por mais q pareça inocente, vindo de adultos, é violento 5. Relevar e/ou naturalizar td isso no contexto atual pode estimular comportamentos mais sérios Reitero meu agradecimento pelo estímulo Léo debate 🍀

[@twdratgv]

Excelente posicionamento 👏🏻👏🏻👏🏻

[@angelarodrigues3644]

Achei esse vídeo extremamente infeliz

[@fadhiga]

Pedro, te acompanho até certo ponto, mas uma coisa é bundalelê, outra é ter um cara sentado no chão com a mão no pa* simulando sim o gesto. Dá para ver no vídeo e não precisei de legenda pra ser capaz de entender o que estava vendo. E olha, num país em que não foi uma nem duas vezes em que mulheres foram sedadas, abusadas, apalpadas em consultórios médicos, tá mais do que na hora de se levantar essa discussão. Inclusive em sala de aula, mas não só. Achei bem equivocado esse seu comentário.

[@Rafael_Francisco]

Eu concordo com você com relação ao caso da professora, mas no outro caso acho mais complicado. Eu já vi coisas que talvez muita gente não tolerasse fora do ambiente de festas e viagens universitárias, muito além de um "punhetaço" e entendo seu ponto, mas algo que eu sempre achei importante nestes ambientes é cada pessoa ter a opção de ficar ali e participar da zueira ou sair do local. Se apenas uma pessoa tivesse feito o ato você poderia culpar uma mistura de vibe libertina, embriaguês, uso de outros entorpecentes, etc. Mas quando dezenas de caras fazem isso ao mesmo tempo, além de ser algo deliberado e muito ofensivo para várias pessoas ali no ginásio, muitas delas, como as jogadoras, não tinham a opção de se afastar daquilo. Além disso, dado que a organização destes eventos é geralmente dos próprios alunos e a segurança contratada mínima, seria inviável imaginar que alguém pudesse coibir a ação dos "punhetantes". Nesse contexto, acho que passaram do ponto e causaram um mau estar a muita gente ali.

[@TiagoLattari]

Vamos analisar a mesma cena, mudando só duas coisinhas: Imagine que são jovens negros num Baile Funk fazendo exatamente a mesma coisa na frente das meninas. Só imagine...

[@heitorcartaxo2026]

Sigo o Meio já há anos e não sou de comentar, só assistir e refletir. Mas dessa vez achei válido sublinhar o quanto é massa termos no mesmo canal posicionamentos longos, refletidos e sistematizados sobre o mesmo assunto de pontos de vista diferentes, como foram os vídeos do Pedro e da Mariliz. Debate rico e civilizado, e os dois estarão super de boa juntos na mesa do meio na terça. Gostaria de ver mais disso em outros veículos.

[@almeidalopes]

Caramba que coragem. É difícil demais seguir o caminho da temperança sem ser taxado de radical por um dos lados. Cada vez mais te admiro Pedro. Sempre fui contra o conservadorismo, mas a agenda dessa esquerda nao é menos pior. Acontece que é muito facil lutar quando vc na na extremidade. Dificil é lutar quando vc ta no meio, pois é porrada de tudo quanto é lado.

[@miltonkawatak5659]

. É a esquerda reacionária que só sabem agir como gados e fazem patrulhamento moral e viraram esses retrógrados, anti-iluministas, contrárias à tolerância e ferozes defensores do denuncismo e de CONDENAÇÕES SUMÁRIAS.

[@ezequielsousa9361]

A meu ver o Pedro escolheu um péssimo exemplo para discutir moralismo, discussão legítima e atual, mas o caso dos estudantes não é moralismo, é crime, ainda que ele considere “tradição”. Posto isto concordo que a decisão de expulsar pode ser considerada exagerada, até porque se tivesse sido grave do ponto de vista dos ofendidos, (as pessoas presentes no estádio), teria tido repercussão na altura. Também dou razão a crítica feita aos julgamentos precipitados. Eu por exemplo não tive acesso às imagens sem os borrões, pelo fiquei com a ideia que tinha mesmo havido masturbação pública. O que nao muda o crime cometido, mas seria uma agravante.

[@dudujencarelli]

Concordo plenamente. E acho que esse moralismo inverso é principalmente inspirado na esquerda norte-americana (uma sociedade que sempre tendeu ao puritanismo independente de lado), e que ganhou força nas redes nos últimos anos após a explosão dos casos de abusos que deram no movimento #metoo.

[@paulolescaut5352]

e o tabu do nome, típico do protestantismo. De não citar o nome de Deus a não falar a "palavra com B, a palavra com C, a palavra com G"...

[@padonov]

🎯

[@rodrigotessai8192]

Isso vem dos Estados Unidos, mesmo

[@chpsilva]

"Woke" até o miolo. E com isso tiram força dos reais episódios de violência.

[@sergiomarcondes5358]

Pedro, esse debate é importante e seu ponto certamente é legítimo e relevante. Nesse caso, em particular, me parece faltar uma informação essencial: o ponto de vista das mulheres. Alguém ouviu as atletas? Alguém sabe como se sentiram? Se era algo recorrente, se acharam graça? Ou se sentiram desrespeitadas, invadidas ou sob algum grau de violação? Se houve contato físico sem consentimento, se houve agressão verbal? Fica a sugestão de apuração para o Meio. Idealmente, poderia ter sido feita antes dessa emissão de opinião.

[@orlandoms95]

Bons questionamentos mesmo. Mas vc já sugere q as mulheres se sentiram ofendidas, quando nem mesmo sabe o que elas pensam.

[@gmarques1527]

Se a gente muda o contexto pra marcha das vadias, o incômodo de pessoas caretas é fator fundamental pra rechaçar a prática ou aí vale atentar contra a moral? Em suma, o vídeo do Pedro me bugou, não sei o que pensar, mas acho que o incômodo não é necessariamente o fator determinante, é mais um ponto importante

[@sergiomarcondes5358]

@@orlandoms95Não fiz nenhuma sugestão, só perguntas. Meu ponto é exatamente esse, não acho razoável produzir qualquer juízo de valor sem ouvir as mulheres.

[@almarques5092]

Pedro, com todo respeito, acredito que você misturou dois assuntos que têm relações muito frágeis. O caso dos estudantes de medicina é muito sério, envolve nudez em público e um comportamento inaceitável em um espaço público - de jogos esportivos. Faz parte de uma cultura muito nociva, acredito que deve ser repensada. Esse tipo de comportamento já trouxe inúmeros abusos e mazelas em trotes e intermeds. Sobre o caso da professora, de fato, é absurdo. Eu ouvi o áudio e ela foi injustiçada.

[@karinedeoliveira9507]

Pedro, geralmente concordo com vc ou vc me oferece um raciocínio que, mesmo diferente do meu, reconheço que é válido. Mas dessa vez (acho que é a primeira vez) que discordo completamente de você.

[@deboraalvesmartins3382]

Pois é, Pedro. Eu também sou da sua época. E será que por ter sido assim, não demos chance a tanto abuso? A ponto de hoje eu olhar para trás e pensar: puxa, como eu permiti isso? Talvez isso se chame evolução e não moralismo de esquerda. E não estou sendo irônica. Com relação aos possíveis exageros com o que é transfobia, concordo. Mas não dá para justificar o que futuros médicos fizeram com a situação da professora.

[@devotoderamakrishna]

Bom, tivemos o evento do "cavalo tarado" em uma escola publica no Rio de Janeiro. A reação de repúdio foi "caretice" também? Ou é compreensível entender que há uma concreta inadequação aquela peça, com notório conteúdo malicioso sobre sexualidade em uma exposição para crianças dos primeiros anos? É possível entender que a semi nudez em um desfile de carnaval é uma coisa e a nudez em um ambiente de ensino é outra coisa? Pois todos então que estão assistindo o jogo de volei universitário tem que acolher com naturalidade, alguns homens adultos mostrando o penis nas arquibancadas, pois afinal "não somos caretas"? É isso? Por qual razão a expulsão (não é prisão), como uma medida tomada pela instituição universitária deve ser questionada como uma "ameaça aos nosso(?) estilo de vida" ? Não pode ser apenas a decisão livre de uma instituição sobre como colocar ordem nos seus ambientes?

[@Felipe-vk1lf]

Uma das melhores análise do Pedro em muito tempo, caramba

[@corinafarinha6062]

Pedro, e se vc fosse a menina jogando vôlei? E se fosse sua filha, irmã, amiga? E se isso fosse proteção aos machos? Ah! Pedro!! 😢😢😢 tem um outro vídeo de hoje, feito por uma mulher e ela, Pedro, no Meio, a fala dela Pedro, me representa. 😢😢😢😢

[@annatempesta8016]

Pedro, as mulheres em quadra e os homens correndo em volta da quadra de calças abaixadas. Olha, pode não ser sexual, mas é intimidação das mulheres que lá estavam. Não sou nada moralista, não tenho problema algum com corpos pelados. Só que aconteceu uma agressão às mulheres que estavam lá. Não acho que a sua interpretação seja válida aqui sem que as mulheres que estavam naquela quadra sejam ouvidas.

[@maiconlourenco4849]

Esse Pedro é um arrogante narcisista. Esse defesa dele desses moleques, comparando com o moralismo e esquerda, é ridícula.

[@timtebowdesata9973]

​@@maiconlourenco4849depois que o Serjo Moro derreteu, tá mais perdido que cego em tiroteio 😂

[@loo8353]

Amiga, Pedro não defendeu a ação dos estudantes....Entre outras coisas, ele questionou a DESPROPORCIONALIDADE das penalizações que se sucederam ao "crime", bem como, a imediata convicção que setores da esquerda tiveram em relação ao evento e seu apoio irrestrito as "penas" praticadas.

[@coconutis5978]

@@loo8353 não precisa colocar crime entre aspas. É crime mesmo. E teoricamente vale pra rico também. Dá uma olhada no código caso tenha alguma dúvida...

[@zearara87]

annatenpesta, mas ele disse isso - que alguns depoimentos já prestados negam

[@MirrorRunn3r]

O que eu acho que o Pedro quis dizer é que a nudez não foi direcionada às jogadoras em campo, mas à torcida adversária que estava fazendo "paredão de bund@/bund@lelê". E, realmente, não houve "punhet@sso" pelos vídeos sem cortes. Burrice? Ato obsceno? Falta de vergonha na cara? Parece que sim, mas não justifica o linchamento em rede nacional após 4 meses. E alguns comentários aqui parecem o "Gabinete do Ódio" de sinal trocado.

[@DieWeisseFee]

Da mesma maneira que esses estudantes são filhos de "ricos", as meninas que estavam na quadra e na arquibancada também são. Que pai aceitaria desembolsar um valor considerável para manter suas filhas em uma universidade onde ocorre um assédio tão explícito? Será possível que todas essas meninas presentes no ginásio ficariam em silêncio? Nenhuma delas denunciaria, nenhuma delas contaria aos pais que se sentiram assediadas, intimidadas ou constrangidas? Nenhum pai ou mãe tomaria providências contra a universidade? Isso é o que me intriga. A hipótese de que as calças arriadas dos estudantes foram uma provocação direcionada à torcida rival faz sentido. Não estou tentando passar pano para os rapazes, mas também não é razoável pegar um fragmento de vídeo, interpretá-lo arbitrariamente e queimar os envolvidos na fogueira santa. Se eles realmente abaixaram as calças para as jogadoras e praticaram ou simularam masturbação para elas, é gravíssimo e merecem ser punidos como criminosos. Mas se a história não for essa, convenhamos que o caso perde a gravidade. Mostrar a bunda para uma arquibancada pode até ser falta de noção, mas não chega a ser uma violência simbólica.

[@pessoaqualquer2163]

​@@DieWeisseFeeMas muitas meninas simplesmente faziam bundalelê também.

[@eduardodospassosbelmonte8208]

Ameeeeeeém! Finalmente, um pouco de lucidez nesse debate! Estamos vivendo o neomoralismo, que só oprime quem já é aliado no debate. A presunção de culpa virou a principal bandeira do identitarismo, e nós, progressistas os eternos sumariamente culpados.

[@washingtonassis2931]

Pedro, além da cena da nudez, há uma música que é cantada pelos estudantes da medicina. A letra da música é uma verdadeira apologia do es7u?ro.

[@victorhreisemnou]

Concordo contigo nessa Pedro, estou percebendo essa atitude de parte da esquerda à algum tempo. E isso realmente da força para a extrema direita.

[@alicevinciprova5]

Excelente vídeo!! Corajoso!! Parabéns, Pedro!

[@ankwyn8025]

Que vídeo maravilhoso! E o final diz absolutamente tudo. Essa forma agressiva de pautar temáticas identitárias está empurrando muita gente para as narrativas da extrema direita.

[@mariliabarrosdeaguiar7193]

Pq só os rapazes fazem bundalele, e tem q ser compreendidos?

[@ProfHebertyVieira]

Lamentável esse vídeo 😐

[@amandarattes1]

Meninos? Ah, sim. Qdo o privilégio se estabelece, rapazes brancos são imediatamente tratados de “meninos”. Bundalelê? Que belo “passa rapaz”, hein ? Aliás, “passa meninos”, no caso. Talvez por não estar num lugar de fala de milhões de mulheres submetidas a esse tipo de “brincadeira”, o Pedro não consiga entender o tamanho da invasão que é para nós mulheres, ter um homem expondo seu membro seja por tara ou brincadeira. Experimentando os limites da sexualidade ? Acho que segundo Freud a fase fálica se dá na infância. Argumento marinado no ouro suco de patriarcado…

[@zearara87]

Você acha que as imagens mostram esses 'pintos'' com clareza/certeza?

[@amandarattes1]

A questão de mostrar com clareza a genitália dos caras, não é relevante para reprovar a atitude. Nunca ví em minha vida universitária nada parecido, aliás, nem na minha vida escolar, numa fase em que os meninos de fato, tinham idade para experimentar sua sexualidade. Talvez para o tipo de universitários que tem como hino cantado em formatura “mete o dedo que ela arreganha” isso seja mesmo apenas uma brincadeira.

[@zearara87]

@@amandarattes1 Investigações/depoimentos andam e as coisas vão ficando mais claras. Estudantes que estavam lá dizem que não houve masturbação coletiva dirigida às moças. Havia duas torcidas - uma torcida fez ''paredão de bunda'' e a outra respondeu mostrando pênis. No meio da torcida que fez o tal 'paredão de bunda'' havia muitas moças participando. Isso é escroto demais, de extremo mau gosto, repugnante, etc., mas é bem diferente de um ''punhetaço''. Eu não vi o Pedro aliviar para o ato. Ele disse isso aí. Há muito sentido/sensatez no seu comentário, mas é preciso diferenciar as duas coisas - que implicam penas e sanções também diferentes.

[@sofiasm1000]

Perfeita

[@otavioernesto2741]

Pedro acertou no caso da UFBA, pisou na bola no caso dos pelados. Se minha mãe estivesse vendo aquele jogo não gostaria nda da tal "experimentação com o corpo." Eu fiz faculdade participei de diversas MaPoFei e nunca vi nada parecido com isso. Talvez a escola do Pedro fosse diferente né.

[@devotoderamakrishna]

É que você deve ser careta, ou moralista. O que que tem? Homens mostrando o penis em um ginásio? É brincadeira dos meninos...Eles estão ainda crescendo né? E quem não pensar assim, é careta, ou moralista, segundo o critério do Pedro Dória.

[@muniquemanfroi288]

Mostrar o pênis não deveria ser considerado brincadeira em lugar nenhum. Isso é importunação sexual. Principalmente num ambiente com várias mulheres que não pediram para ver um pênis. O que difere isso do maluco do ônibus que põe o pinto pra fora perto das meninas? Só vejo a classe social. Sim, isso acontece no ambiente universitário. Passei por trote e situações vexatórias. Mas já está na hora de isso deixar de ser normalizado. Principalmente dentro de um ambiente acadêmico.

[@devotoderamakrishna]

@@muniquemanfroi288 mesmo se só houvessem homens. Por qual razão qualquer pessoa deve acolher de bom grado que uma turba desnuda se exiba, do nada, em um ambiente público? Então, é claro que há variações, de sociedade para sociedade, sobre os limites do vestuário, e o que pode ser considerado ofensivo, mas o que definitivamente sabemos, é que na nossa sociedade, a esmagadora maioria das pessoas entende que as partes ditas "intimas' devem permanecer cobertas, quando estamos em publico. Se chegamos neste básico, penso que já alcançamos algo importante.

[@Calmoreira1]

Vc disse tudo o q queria escrever mas fiquei c preguiça. O caretismo é tamanho q vira estupidez. Fiz faculdade, jornalismo, nos anos 80, e qtas vezes, depois de muita doidera, algum garoto abaixava as calças dentro do carro e mostrava a bunda na janela p zoar. Bobo, mas a gente ria e n via nisso misóginia, assédio moral ou sexual. Bobeira total. Mas a vida era mais leve e a gente ria. N éramos acuados, intimidados, vigiados, podíamos ser bobos, leves e soltos e éramos. E, por isso mesmo, ríamos tanto. C isso, n estou dizendo q n lutávamos contra a ditadura, pelos direitos humanos, contra o racismo, homofobia, nada disso. Estávamos presente em todas manifestaçoes, assinando petições, espantando valentões no Ferro's bar. Fazíamos tudo e tbem muita bobeira, só pra rir.

[@user-em7yo1iu8d]

Não foi uma peça teatral...Intervenção artística...Teve cânticos com a apologia ao estupro.

[@marcelopantoja1806]

Pedro, esse foi um vídeo necessário com a correta ênfase. Me questiono se já não eram nítidos os contornos do que se tem chamado identitarismo. Será mesmo possível refrear tais impulsos nervosos na esfera política? Não seriam os progressistas do amanhã uma expressão da extrapolação da esfera política que agora, de forma predatória, clama para si todo e qualquer tipo de controle?

[@devolva-me]

Eu sou uma pessoa preta. Não Binária. Minha mãe, professora aposentada da rede estadual. Meu pai, mecânico aposentado da rede municipal (tecnicamente “emprestado” para um órgão do setor Judiciário, mas vamos manter longe os administrativismos). Sou constitucionalista e meu tcc foi sobre liberdade religiosa. Pedro, houve um vídeo em que você dirigiu a alguém que era uma pessoa nb, lembro que tu havia perguntado no tt como era para tratar essa pessoa (acho que o contexto era a Rússia, a repressão de protestos contra a guerra), e bom, eu não mergulhei na caixa de comentários justamente para não me deparar com: transfobia. As pessoas são paquidermes nada sutis. Parece que eu me perdi, mas meu ponto é que o hino da atlética diz o que diz, essas atitudes destes digníssimos rapazes brancos cis, PINTADOS DE PRETO, reflete o quê? Deve-se levar em consideração que posição ela é reativa porque hoje esta é uma das únicas formas de se reagir, sobretudo em se tratando de grupos minorizados. Nesse ponto, vale a máxima: e se fossem “”””garotos pretos”””?

[@RaphaelVF]

Nossa, quanta bosta num único comentário. Vitimismo extremo.

[@edisonschilapak6106]

Sou idoso mas não conservador. E acho que Pedro está defendendo o indefensável. Ficaram pelados, de frente ou de costas, num ambiente publico com todo o tipo de plateia. Sugiro a ele fazer um bundalelê na Paulista ao meio dia e depois fazer um vídeo a respeito.

[@RenatoML]

Parabéns pela análise e pela coragem de se expressar sobre esta ditadura silenciosa.

[@Samantha275551]

Complementando meu comentário anterior: há um ponto importante, Pedro, sobre o caso dos alunos da UNISA: sim, nós crescemos vendo esse tipo de brincadeira entre universitários. Isso era bem aceitável na nossa época de faculdade (no caso, eu tenho 1 ano de diferença de você, somos da mesma geração). Mas tb me lembro que os trotes universitários eram tão violentos que levaram à morte de um estudante de medicina da USP em uma festa de calouros. Nós tolerávamos muitas situações de abuso como "brincadeiras". E se olharmos com atenção, há uma necessidade dos homens (de um modo geral) de usar a exposição dos órgãos sexuais como forma de intimidar as mulheres. Nós aprendemos a olhar pra isso e desdenhar ou chamar de imaturidade masculina, pq sabe como é, homens amadurecem mais tarde que as mulheres! (Há ironia na minha fala!) Sabe outra coisa que a gente achava normal? Menina de 15 ou 16 anos namorar com caras de 18 a 22 anos. Era normal e ainda parecia que aquela menina era mais madura e talz! Acho que essa "brincadeira de universitários" precisa sim ser questionada e problematizada, só não acho que ajuda muito que seja classificada de p*nhetaço se não tiver sido o caso. Mas, será que devemos realmente aceitar que esses jovens adultos homens continuem usando seus p*nis como forma de intimidar as mulheres? Quantos têm sido os casos de abusos e estup*os cometidos por médicos às suas pacientes? Não são casos isolados! São sintomas de uma cultura falocêntrica que nos ensina às mulheres a temerem os órgãos se*uais masculinos, pq sim, eles serão usados como recursos de poder contra nós, em algum momento de nossas vidas!

[@rodrigoprestes5309]

nossa, esse foi o pior video do Doria que eu ja vi, o cara vive no tempo das trevas ainda onde punhetaço era aceitavel

[@camilal8921]

Já notei uma tendência dele de fazer isso com o passado. É sempre muito nostálgico e romântico...perdeu a linha dessa vez, foi um dos piores vídeos que assiste aqui no canal.

[@matheusc8330]

@@rodrigoprestes5309então houve o punhetaço mesmo? os vídeos q vi não deixa isso claro na imagem. Vc tem algum q tenha?

[@camilabispo6175]

Maravilhoso comentário. Eu estava pensando isso, mas não sabia como me expressar. A sociedade está rediscutindo o que é aceitável e não aceitável. E isso é ótimo. Moro na Austrália, onde o pessoal é muito mais tranquilo e relaxado. Mas a sociedade tem limites. Que não são lá tão moralistas, mas que está pautado em respeitar o espaço público e o espaço do outro. O que no Brasil não existe. Existem reclamações de homens aqui, sobre ter um zilhão de regras na sala de aula (um professor não pode ficar sozinho na sala com uma aluna, você não pode dar aula de natação para uma criança, sem que suas mãos estejam acima do nível da água e que os pais possam ver de fora). Aqui, parece um absurdo pra algumas pessoas. Mas quando olho pro meu país, e vejo a realidade de lá. Essas medidas extremistas são pra combater uma parte da sociedade que não tem limites, e acaba que todo mundo é penalizado. Paciência

[@RaphaelVF]

Affff textão besta

[@angelicamendoza8232]

Eu realmente não entendi por que os que consideram o comportamento desses estudantes inapropriado, machista, misógeno, desrespeitoso, agressivo estão aqui sendo considerados (pelos comentários) caretas, moralistas, puritanos, e até hipócritas? Desde quando, por favor, ser de esquerda foi sinônimo de não ter limites de moral, bom-senso, éticos? Quer dizer que uma pessoa de esquerda tem que achar normal e corrente um grupo de homens sair mostrando o pênis como forma de diversão quando lhes apraz? Temos que achar muito normal esse comportamento pra não sermos caretas ou moralistas? É, acho que estou mesmo perdidinha nessa discussão aqui 😕.

[@flake1984]

Desde quando? Desde que vocês sempre zombaram e criticaram o pudor na época da ditadura militar como coisa de fascista, nazista, reacionário, beata e etc... Isso sempre aconteceu nas Universidades públicas e os "fascistas de extrema-direita" sempre denunciaram isso, mas vocês mesmos diziam ser fake news. Agora aguenta! Esse moralismo tosco dos dois lados tem que acabar mesmo!

[@edilsonluizdasilva2364]

Fiquei meio perdido com teu comentário, talvez por eu ser moralista demais, ou careta como é costume dizer. Concordo que os julgamentos devido às redes sociais são açodados. Mas antes de fazer a defesa do "bundalele" não deveria, como jornalista, entrevistar os presentes no evento? Ouvir não uma, mas várias versões, saber se as atletas se incomodaram, quem não viu nada demais e o motivo de ser aquela a forma de se expressar. Acho o comentário tendencioso, uma forma de atacar a esquerda, pois você não tem todos os fatos em mãos para dizer o significado de tudo aquilo. Creio que há necessidade uma reportagem mais ampla ouvindo muita gente que estava presente, antes de tentar impor qualquer ponto de vista. #LeiaPedroFeroz

[@zearara87]

Pelo que vi, acho que ele teve acesso a alguns depoimentos. E eu também vi as imagens que estão circulando, e nelas não dá para cravar que aquilo era masturbação coletiva dirigida às moças, e nem dá pra ver os tais pênis expostos.

[@dimasdepaulacosta6251]

Não acredito que estou vendo esse vídeo aqui 😢

[@miguelohara2321]

Ótima análise, um exemplo disso são grupos em redes sociais, que criticam as pessoas que praticam xenofobia contra nordestinos porque a maioria votou em Lula e na primeira oportunidade fazem a mesma com os sulistas, porque a maioria votou em bolsonaro,rotulam automaticamente todo o sulista de fascista, xenofobia do bem.