Gratidão, queridos. Eu tenho refletido muito sobre a figura mãe. Esse papel de guardiã do princípio vital embrionário, que realiza a concretização física no útero. Esse lugar de quem nutre, cuida e modela a existência por meio do fazer materno após o nascimento. Sou filha, sou mãe e cada vez mais e melhor compreendo a diferença entre a mulher que é uma filha órfã desde cedo. A mulher que se relacionou com o meu pai. A mulher mãe dos irmãos e a mulher minha mãe. São lugares e papéis diferentes. Mas todos esses espaços se findam na imagem da Dona Carolina. E para além disso, enxergo claramente o contexto da condição humana de cada um desses lugares. Texto e contexto compreendido, fica muito mais fácil e leve dizer um grande sim para tudo o que foi e para tudo que pode ser daqui para frente.