O QUE É PRECONCEITO LINGUÍSTICO | Existe falar certo e errado?

  Рет қаралды 2,765

LeveLetras - Amanda Batista

LeveLetras - Amanda Batista

Күн бұрын

Neste vídeo vamos falar sobre preconceito linguístico. Será que existe falar certo e errado? Por que algumas pessoas falam de um jeito e outras falam de outra forma?
O preconceito linguístico é fruto de uma confusão entre saber a língua e saber a gramática normativa. Disso, resultam vários mitos, como "não sei falar português", "português é uma língua difícil" etc.
Recomendo a leitura do livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz, do Marcos Bagno.
Para assistir mais:
Estereótipo, consciência e discurso: • ESTEREÓTIPO, CONSCIÊNC...
Vem estudar Linguística comigo!
Curso LeveLinguística: www.hotmart.co...
Neste canal, você vai encontrar conteúdo sobre Linguística, curiosidades da linguagem, informações e dicas sobre o curso de Letras, de estudo e muito mais! O meu objetivo é te ajudar a entender linguística de forma simples e leve. Vamos nessa?
Instagram: / leveletras

Пікірлер: 32
@VhictorResponde
@VhictorResponde 2 жыл бұрын
Muito bacana ver esse tema sendo discutido cada vez mais em nossa sociedade!!! Nenhum preconceito deve ser tolerado! Parabéns pelo vídeo 💙💙
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Com certeza, João!! Muito obrigada 😊
@shuuheihisagi3148
@shuuheihisagi3148 2 жыл бұрын
Eu vim do Rio para o nordeste quando era pré-adolescente, e o povo debochava do meu sotaque e ainda debocha ate hj q to adulto. Eu desenvolvi meio q uma ansiedade social, começo a suar ao falar com os outros por aqui, tremo e não consigo me comunicar bem... Tô esperando me formar pra eu me mudar
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Infelizmente é algo que ainda acontece muito ;( Precisamos falar cada vez mais sobre preconceito linguístico para conscientizar as pessoas de que não é "mimimi"
@shuuheihisagi3148
@shuuheihisagi3148 2 жыл бұрын
@@leveletras pois é :(
@fabiabezerraneves7353
@fabiabezerraneves7353 2 жыл бұрын
@@leveletras Nossa sou pedagoga, e ainda não me acostumei a falar em público, fico nervosa, as vezes gaguejo, da um suador mas já percebi que é só no inicio porém, depois que eu pegar intimidade com as pessoas me desenrolo.
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Verdade, Fábia! Vamos nos acostumando com a prática 🙌🏼
@juilymaria4896
@juilymaria4896 2 жыл бұрын
amei!!! muito esclarecedor...
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Obrigada, Juily!! Que bom que te ajudou ☺️
@neriadrian100
@neriadrian100 2 жыл бұрын
Aê, parabéns! Já li o livro do Bagno que tem o mesmo tema do vídeo. Obrigado por abordar o assunto!
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Excelente livro, né? Obrigada, Ricardo!
@jessicapauferro5072
@jessicapauferro5072 Жыл бұрын
Ajudou muito ❤ será o tema do meu TCC ❤ gratidão 🙏
@methamorfoseodespertar
@methamorfoseodespertar 2 жыл бұрын
Show! Excelente explanação do assunto.
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Obrigada, papai! ❤️
@evelybarbosa
@evelybarbosa Жыл бұрын
Que explicação! Ganhou mais uma seguidora ❤
@leveletras
@leveletras Жыл бұрын
Obrigada, Evely!! Fico feliz em poder ajudar
@tonyrossas5979
@tonyrossas5979 Жыл бұрын
Vejo gente letrada, importante da mídia, jornalistas formados(as) ou personalidades de relevância sendo entrevistados(as) falando errado demais ao vivo em suas intervenções. Não posso acreditar que cometam esses erros involuntariamente. Às vezes, penso que é proposital por alguma questão ideológica movida por alguma pauta... Usando "AONDE" onde deveria ser "ONDE"; ou "DAONDE" (termo que não existe) onde só poderia ser ''DE ONDE'; usar "VIM" onde deveria ser "VIR" - entre outros erros crassos em nosso idioma, repercutindo os erros para os(as) que os(as) assistem...
@leveletras
@leveletras Жыл бұрын
Cada um acredita no que quer. Agora, se por acaso não ficou claro o que é situação comunicativa e relações de poder, talvez seja interessante rever novamente o conteúdo ou pesquisar trabalhos científicos que discorram sobre o tema.
@tonyrossas5979
@tonyrossas5979 Жыл бұрын
@@leveletras> Sim, ficou claro. E minha simplória opinião é até convergente. Mas, referi-me somente à comunicação midiática que origina consequências. Mas, defendo profundamente, por exemplo, que se dizer "Fui 'trabaiá' na casa do meu 'ti'" é uma forma com que determinado indivíduo se comunica - e o consegue - está tudo certo no campo coloquial e não pode ser execrado por isso... E vai-se ainda mais longe: nem se deve tentar corrigi-lo (seria infrutífero e perturbador; a não ser que ele ingressasse em um curso de Português (no caso); e aí, o seu processo de aprendizagem, através de um docente devidamente revestido de representatividade, começaria do "zero" - como deve ser. Que se respeitem os sotaques, as expressões, as formas de linguagem coloquial em geral. A exceção seria - em se tratando do vernáculo - na mídia convencional. É o que penso, modestamente. De qualquer forma, quero parabenizar a autora pela postagem enriquecedora.
@RickBauler
@RickBauler 9 ай бұрын
Parabéns pelo seu comentário. Estamos cada vez mais comprando uma opinião ignorante como lavagem cerebral. Vida demanda regras. A ideia de que é preconceito defender o uso de regras só interessa aos preguiçosos, aos medíocres, aos fanáticos e a um grupo a quem interessa manter as massas ignorantes.
@RickBauler
@RickBauler 9 ай бұрын
Achei sua opinião longe de ser simplória, achei inteligente e lúcida.
@miryamborges7162
@miryamborges7162 2 жыл бұрын
Ótimo vídeo, Amanda. Obrigada!
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Obrigada, Myriam!
@brazukabraz
@brazukabraz 2 жыл бұрын
Qual a diferença de linguística e gramática?
@leveletras
@leveletras 2 жыл бұрын
Olá, tudo bem? Aqui no canal tem um vídeo exatamente com esse título. Espero que te ajude ☺️
@brazukabraz
@brazukabraz 2 жыл бұрын
@@leveletras assim. Valeu! :V
@limarcooliveira3037
@limarcooliveira3037 Жыл бұрын
Quando uma pessoa diz : fui trabaiá na casa de meu tio. É errado essa pessoa falar trabaiá ?
@tonyrossas5979
@tonyrossas5979 Жыл бұрын
@limarcooliveira3037 > Seria errado, sim - em termos. Em uma prova de concurso "perderia pontos"... Mas, dizer "Fui 'trabaiá' na casa do meu 'ti'" é a forma com que determinado indivíduo se comunica - e o consegue - está tudo certo no campo coloquial e não pode ser execrado por isso... E vai-se ainda mais longe: nem se deve tentar corrigi-lo (seria infrutífero, a não ser que ele ingressasse em um curso de Português, no caso; e aí, o seu processo de aprendizagem começaria do "zero" - como deve ser).
@limarcooliveira3037
@limarcooliveira3037 Жыл бұрын
@@tonyrossas5979 Claro , tudo depende de onde vc está.
@robertocorreaandrade1576
@robertocorreaandrade1576 Жыл бұрын
Como você não falou na linguagem que eu conheço e uso, não entendi tudo o que você disse. Porque que nas outras línguas não se preocupam com isso? Uma só língua padronizada não seria mais democrática? Eu nunca vi ninguém, seja de que classe seja, corrigir a dá-la de algum analfabeto ou semi analfabeto! Não sei onde se vê esse fantasma que você citou.
@leveletras
@leveletras Жыл бұрын
Como não sei se está sendo irônico, não sei se entendi o que disse. Se for em relação à sociolinguística, há estudos desse campo em outras línguas também. Querer impor uma só língua a todas as comunidades não é democrático, é colonização e opressão.
@robertocorreaandrade1576
@robertocorreaandrade1576 Жыл бұрын
@@leveletras Aí que está o “x” da questão? Você que é professora, não entendeu, ficou na dúvida! Querer impor (“através de estudos...”) mais de uma língua aos outros, também é opressão! Querer que os outros falem e sejam entendidos do jeito que for, e isso partindo de pequenos grupos que não conseguiram ou não puderam entender a Gramática da sua própria Língua é colonização reversa, é entropismo linguístico. É o rabo abanando o cachorro. É impedir que novas gerações não entendam nem os livros de história, quanto mais os de literatura e pior ainda os técnicos (que também existem, viu!). É contribuir para perder de vez a referência da Língua. Não é à toa que o INAF apontou, em 2018, que 29% dos brasileiros são analfabetos funcionais e no PISA passado continuamos muito mal colocados! E esse analfabetismo não é somente em entendimento do que se fala ou se lê, é pior ainda na ortografia. Estamos perdendo a cognição! Num cenário “evolutivo” desse, se esses alunos precisarem ou quiserem aprender outra língua internacional, qual será a referência deles? Ou pior, quantas “línguas” um estrangeiro terá que aprender para entender o que se fala num país? Em quantos idiomas os cursos técnicos terão que ser ensinados para que seus alunos entendam? A Língua tem a norma padrão (referência) mas é falada também de forma coloquial, enxertada de gírias, de forma afrancesada e ninguém, entendendo a situação, vê nisso preconceito linguístico! Imagine uma sala de aula com alunos de diversas regiões, cada um com a sua Gramática particular! Como ensinar a Língua? Como avaliar o aprendizado do aluno, se um segue um padrão e os outros não? E o Português de Portugal não é outra Língua! Basta ler e esquecer a pronúncia enrolada deles. Nomes diferentes para a mesma coisa é normal aqui, lá, em Angola, em Moçambique, em Timor Leste. E, diga-se de passagem, o Português coloquial desses países, ex-colônias, apesar da pobreza e da Educação, é bem mais correto que usamos coloquialmente aqui. É que, obviamente pela idade que você aparenta, você desconhece o que era educação primária em outras épocas! Na minha, trinta e sete pirralhos entre nove e dez anos, entre filhos de empresários, filhos de autônomos, filhos de operários, filhos de mãe solteira, filhos de favelados, filhos de alcoólatras, TODOS misturados e, tirando quatro que gaguejavam em algum momento, mas completavam, sabiam “de cor e salteado” todos os tempos verbais na 4ª série. Infelizmente hoje vemos profissionais de ensino superior que vivem da Língua, como advogados, escrevendo “fasso”, “fássil”; como jornalistas falando “vai vim”, “pode vim”, “vamos se trocar”. Naquela época os professores eram formados no 2º grau técnico, lecionavam (e nos davam base) que vários professores universitários hoje não conseguem dar. Esse problema de ensino começou no governo do Fernando Henrique Cardoso. O FMI exigiu como uma das condições para empréstimo, a contenção de evasão escolar. Daí, a aprovação automática danou tudo. Os analfabetos funcionais ganharam seus diplomas de conclusão de curso, mal sabendo escrever um bilhete. Minha esposa, que era professora de Matemática, teve que alfabetizar um aluno na 8ª série!!! Esses como outros, na mesma situação, ou um pouco melhor não serão aceitos no mercado de trabalho, não por preconceito. Não serão aceitos por incapacidade de aprender. Serão condenados a trabalhos braçais, que no fim da vida, exigirão saúde que eles não terão mais, ou coisa pior como muitos que conheci e conheço, tanto num caso como no outro. A menina bonita e educada, perderá a vaga de emprego de secretária, que poderia ser o começo da sua ascensão profissional e de melhores ganhos para uma vida melhor, porque a outra bonita ou menos bonita, com a mesma educação escolar, não escreve “vinhemos”, “cunzinha”, “nóis vai”, “taubinha”, “vareia”, conversano”. Porque uma coisa é você desejar e querer que seja assim, outra coisa é quem rachou de tanto estudar aceitar o que você queira! Quantos “mártires” sociais vocês irão sacrificar para impor a vossa visão ideológica? E essa visão é retrógrada! É de um tempo que um dicionário exigia quase uma semana de trabalho de um pai operário. Hoje, com corretores de texto, com uma enciclopédia na palma da mão (não o uma Barsa ou Delta Larousse, que exigiam meses de trabalho de um operário), “escrever errado” não é sinal libertar-se de opressão, é mais uma questão de preguiça, incompetência ou doutrinação ou as três juntas. Por acaso, Patativa do Assaré, Cartola, Nelson Cavaquinho, que escreveram tão lindas letras, as escreveram fora do padrão, mesmo tendo somente o ensino fundamental, quando muito? Era ponto de honra de quem não entendia certas expressões deles, ir atrás da dúvida para saber e aumentar o seu vocabulário. O “boom” de música caipira que começou lá pela década de 1930 e avançou décadas, sendo cantadas até hoje, sofreu algum preconceito linguístico? Ou o povo de antes e de hoje não é tão burro a ponto de deixar de apreciar a cultura dos seus irmãos, do jeitinho que eles sejam realmente porque eles falavam “errado”? Regionalismos sempre existiram e existirão e isso não tem nada a ver com colonização, opressão. O nome com que muitas coisas são conhecidas nas diversas regiões só servem para enriquecer o vocabulário de cada um e aumentar a qualidade da Língua. “Hoje todos são "dotô", eu continuo jão ninguém Mas quem nasce pra pataca, nunca pode ser vintém Ver meus amigos "dotô", basta pra me sentir bem Ver meus amigos "dotô", basta pra me sentir bem Mas todos eles quando ouvem, um baiãozinho que eu fiz, Ficam tudo satisfeito, batem palmas e pedem bis E dizem: - João foi meu colega Como eu me sinto feliz! E dizem: - João foi meu colega, Como eu me sinto feliz! Mas o negócio não é bem eu, é Mané, Pedro e Romão, Que também foram meus colegas, e continuam no sertão Não puderam estudar, e nem sabem fazer baião *JOÃO DO VALE*
PRECONCEITO LINGUÍSTICO | TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER!
16:08
Português com Letícia
Рет қаралды 92 М.
Preconceito linguístico que tal revisitar?
1:39:03
Parábola Editorial
Рет қаралды 7 М.
Арыстанның айқасы, Тәуіржанның шайқасы!
25:51
QosLike / ҚосЛайк / Косылайық
Рет қаралды 700 М.
Try this prank with your friends 😂 @karina-kola
00:18
Andrey Grechka
Рет қаралды 9 МЛН
uma breve história da LÍNGUA PORTUGUESA
21:14
Ponto em Comum
Рет қаралды 214 М.
Introdução à Linguística - O que é sociolinguística?
17:59
Linguística: Estruturalismo Linguístico
11:00
Biblioteca Aberta
Рет қаралды 401
Entre um Café, uma Prosa com Marcos Bagno
15:30
RTV Caatinga Univasf
Рет қаралды 20 М.
WHINDERSSON DESABAFA SOBRE LUÍSA SONZA
16:25
Talk Flow
Рет қаралды 4,3 МЛН
PRECONCEITO LINGUÍSTICO: o que é, como se faz (Marcos Bagno) AULA 1
28:41
Why Does Portuguese Sound Like Russian?! (or Polish)
11:06
Langfocus
Рет қаралды 2,4 МЛН
Quando se trata de português falado, não existe certo e errado
8:46
Pesquisa FAPESP
Рет қаралды 129 М.
consume and be consumed | digital media and hate speech
17:30
LeveLetras - Amanda Batista
Рет қаралды 133