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A série FPN de caminhões da Mercedes Benz marcou o retorno da marca às cabines frontais, já que havia sido anteriormente precursora deste tipo de cabine com a série das LP 321. Durante a década de 80 duas grandes necessidades trariam notáveis mudanças nas tendências, era fundada do Brasil a VWC, que lançou os inéditos caminhões de cabines avançadas basculantes, e Ford lançava a linha cargo, também com cabines avanças e basculantes, as duas marcas ganhariam grande destaque no mercado, e começavam a dar trabalho para a mercedes, até então campeã de vendas reiteradamente. Por isso para o ano 89 e 90 fez a maior renovação de toda sua linha de caminhões até então, a nova série HPN. Toda a renovação voltava a dar grande destaque para a mercedes no mercado de caminhões, más ainda era necessário lançar sua opção de cabines frontais, uma tendência que cada vez mais ganhava força no mercado, como motivos principais estavam, a influência trazida pelos modelos de caminhões europeus, e como atributos possibilidade de aumentar a plataforma de carga, diminuir o entre eixos e melhorar a capacidade de manobras. Foi então que na sequência, para fazer frente aos Volkswagens e Ford Cargos, foram lançados os primeiros frontais com cabine basculante da mercedes comercializados no Brasil.
Era a linha 1991, cabine sobre o motor, que seria utilizada desde os leves até os pesados, a mecânica utilizada era também basicamente a mesma dos bicudos. As mudanças em geral foram os reforços na suspensão dianteira e no eixo dianteiro, além do chassis encurtado entre 60 e 97cm.
A série foi composta inicialmente por seis versões, para 12, 14 ou 17 toneladas, respectivamente, o motor era o OM-366, seis cilindros, 5.9 litros, aspirado de 136 cv nos modelos com numeração de final 14, e turboalimentado com aproximadamente 180cv nos modelos com numeração com final 18, e o cambio de 5 marchas.
Os caminhões tiverem boa aceitação e logo no primeiro ano representaram cerca de 16% das vendas da Mercedes, que anunciou duas novidades em seguida, os modelos 1721 e 2418. O 1721 dispunha do motor OM366LA, que era equipado com turbo e intercooler que elevava a potência para 210cv, o 2418, poderia ser 6x2 ou 6x4 para o setor canavieiro e madeireiro.
Em 1994, enquanto o modelo para 14 toneladas era descontinuado, o modelo de 210cv dava origem a um rara versão lançada pela mercedes, o 1721S, cavalo mecânico, com capacidade declarada para até 32 toneladas de PBTC, tinha dos mesmos 60kgfm de torque a 1600 rpm do caminhão médio, porém cambio ZF S6-90 de 6 marchas e diferencial HL5 de dupla redução.
Em 1996, a mercedes lançava o 1214 U, simplificado para uso urbano, enquanto anunciava o fim definitivo de seus famosos ônibus monoblocos de fabricação integral própria, lançava o primeiro facelift das linhas de caminhões, foi a chamada série Brasil, fazendo referência ao aniversário de 40 anos da mercedes no Brasil.
Em 1997, seguindo os mesmos princípio da série Brasil as cabines FPN também recebiam reestilização, semelhantemente aos demais, eram novos os para-choques e grade dianteiras, faróis, painel, melhorias no isolamento termo acústico, entre outros.
No ano de 99 mais alguns modelos se somavam à família FPN da Mercedes, o 1215 C, e 1718 M para serviços como coleta de lixo, e 2423 B e K, para betoneira, ou basculante respectivamente, com tração 6 x 4. Todos os modelos receberam cabine com desenho levemente retocado, assumindo o estilo dos recém introduzidos leves 712 e 914.
A série FPN, permaneceria mais alguns anos sem grandes mudanças, más o tipo de cabine vinha pra ficar em todas as marcas, e em 2004, uma nova família de caminhões era lançada pela Mercedes, a ATEGO, que não revogaria instantaneamente a série anterior dos cabines frontais, más iriam substituir aos poucos e deixou eles como uma opção mais barata e robusta, eM 2007 O 2726 traçado dava nova sobrevida à antiga cabine.
Aos poucos cada antigo modelo ia saindo de linha, em 2011 para a linha 2012, a mercedes lançou a familia ATRON, como uma última sobre vida aos antigos e clássicos modelos da marca, levemente reestilizados, era o cavalo mecânico 1635, o caminhões de cabine recuada 1319 e 2324, e os clássicos de cabine frontal 1719 e 2629, este último com tração 6x4 para serviço pesado e motor com 286cv.
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