🧿 Os Pretos Livres da América Portuguesa.

🧿 Os Pretos Livres da América Portuguesa.
Pretendo publicar outros materiais sobre a escravidão, mas penso que para o momento é interessante que vocês tenham contato com a obra do diplomata, embaixador do Brasil na Nigéria e historiador Alberto da Costa e Silva, um dos maiores especialistas brasileiros na história da África: • Alberto Costa e Silva ...
O historiador Ronald Raminelli também critica as versões dominantes na historiografia concernentes à escravidão e aos nobres no ultramar português e hispânico, em seu livro "Nobrezas do Novo Mundo: Brasil e Ultramar Hispânico, séculos XVII e XVIII":
Na perspectiva das antigas leis e conforme o tema do vídeo, qual é o correto? Negro ou Preto? Ouça o depoimento de Nabby Clifford: • Negro ou Preto? É pret...

[@romaosaberbrzezinski7074]

Ver esse vídeo me lembra muito do Darcy Ribeiro comentando do Brasil ser a Nova Roma e ter esse caráter de vários povos construindo nosso destino.

[@Almagesto25]

Pois é... existem poemas e cantigas que falavam de "raça" referindo-se a uma estirpe "produzida" e não a uma etnia capturada e trazida, então a "raça" inicialmente se referia aos brancos crioulos, índios e mestiços, pois até certo ponto se falava no "preto da terra" referindo-se ao índio. Quando a palavra "Portugal" aparece na documentação é preciso prestar muita atenção, pois nem sempre se refere ao estado português, há algumas ocasiões em que esse "Portugal" aparece como uma entidade etérea, um domínio espiritual como a brasonaria dos príncipes. É por isso que na nossa primeira Constituição (1548) a discriminação era feita entre cristãos e gentios, como na bíblia, ao invés de portugueses e índios -- porque nos primeiros artigos ela manda que não se perturbe os índios e que não se habite perto deles, mas logo ela se contradiz ao instigar os cristãos a "provocarem" os índios à conversão. E Dom João III usa literalmente a palavra provocar, como instigar, fazer um índio ter vontade de se converter, e se isso acontecesse ele deixaria de ser gentio, se tornaria cristão e, portanto, vassalo português. Então essa Nova Roma lusa unia os povos sob a nacionalidade portuguesa, não importando a naturalidade dos vassalos da Coroa.