Retenção de Placenta - Programa Valeu Vallée

[@luiznunes3639]

Eu amo esse programa é muito bem explicado estão de parabéns

[@valleeoficial]

Olá Luiz, tudo bem? Nós da Vallée agradecemos seu comentário! Continuaremos nosso trabalho sempre focado na satisfação de nossos clientes, conte sempre com a Vallée!

[@volmir0075]

videos curtos, objetivos e ótima explanação. parabéns.Valeu

[@valdeleisdasilvapessoa9492]

Eu percebi que a vaca colocou a placenta pra fora, mas eu vejo que ainda a vaca está colocando pra fora algum resto de parto. Percebo que após alguns dias depois do parta, ele continua eliminando algum resto de parto pela vulvula. Vou aplicar por conta e risco uma placentina ou outro similar correto?

[@frm10periododireito9]

Bom dia, minha vaca passou 8 dias para poder expulsar a placenta, mas agora já expulsou e ela ta normal, Pergunta: minha vaca vai ter este problema toda vez que for parir? com esta retenção de 8 dias que ela teve vai prejudicar na sua fertilidade? Desde ja agradeço e encarecidamente espero a resposta do Programa Valeu Vallée. Se possivél mande a respota para meu e-mail [e-mail]

[@valleeoficial]

direito 2016 Em fêmeas bovinas as membranas fetais são eliminadas em até 12 horas após o parto ou abortamento. A retenção parcial ou total da placenta, por período maior, deve ser considerado como patológica (GRUNERT, 1984).A causa direta dessa condição é duvidosa, porém relaciona-se com deficiência das contrações miometriais (ARTHUR et al. 1996). É mais comum em raças leiteiras do que de corte e afeta adversamente a produção leiteira e a fertilidade em vista da involução uterina retardada (HAFEZ, 1988).Segundo TONIOLLO(1993), existem diversas causas para que ocorra a retenção de placenta, estas geralmente estão associadas. São elas: infecciosa, que pode ocorrer no pré-parto ou no pós-parto, devido a doenças ou contaminação; nutricional, por deficiência de vitaminas; hormonal, após indução do parto utilizando corticóides ou prostaglandinas; inércia uterina, que ocorre em casos de hipocalcemia e distocias; tóxica, após o emprego de produtos químicos e drogas; hereditária; raça, sendo mais frequente em raças leiteiras. Fatores como higiene deficiente ou estresses que afetam a vaca leiteira na época do parto, particularmente alojamentos “individuais”, tem sido implicados no problema (HAFEZ, 2004).O principal sintoma observado é a ausência de expulsão das membranas fetais no seu todo ou em parte. Esta pode evoluir em cólicas, esforços expulsivos recorrentes, putrefação das membranas no útero a partir do 3º ou 5º dia pós-parto, com fluxo vulvar cinzento amarelado, fétido. Segue-se metrite, inicialmente sem sofrimento do animal e depois anorexia, abatimento, hipertermia e perturbações das funções fisiológicas nas duas semanas seguintes (MENSA, 1949, TAVERNIER, 1954, ROBERTS, 1971, GRUNERT, 1980, DERIVAUX, 1981).Em bovinos com retenção de placenta após o parto pode-se encontrar um risco maior da afecção nos anos seguintes (ROBERTS et al., 1998). Talvez uma maior importância aos estudos epidemiológicos mostrem que as vacas com retenção de placenta apresentam uma incidência mais alta de doenças metabólicas, mastite, metrite e abortamento subsequente (OLSON, 1985). Entretanto, elas podem ser listadas como: odor e sabor de leite estragado, possivelmente redução do apetite e da produção de leite, predisposição para infecção uterina, redução da velocidade de involução uterina e aumento do intervalo parto-concepção (NOAKES, 1992).Temos que lembrar sempre de que é melhor prevenir do que tratar, ou seja, temos que nos preocupar-se com o manejo e o conforto da vaca no período de transição, visando diminuir, dentro do possível, todos os fatores potencialmente estressantes como: estresse térmico, balanço energético negativo, presença de micotoxinas na dieta e suprir com segurança os minerais e vitaminas que fortalecem o sistema imunológico (Vit. E, Selênio, Cobre, Zinco). Obrigado pelo contato. Estamos à disposição. Conte sempre com a Vallée. Atenciosamente, Lindomar Martins de MeloGSAC Vallée S/A