Um comentário sobre a obra de Michel Foucault

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[@pedrorodriguesp]

Me perdoem os outros influenciadores mas às vezes parece que o Jones é o único que realmente quer discutir as coisas.

[@Quesia1031]

Ele é sensacional.

[@ig0remanuel165]

Pior que sim

[@spidermob84]

Talvez porque seja... Alguns parecem mais sectários e religiosos fundamentalistas.

[@joaoedu1917]

Sim, total. Curto os outros tbm, mas são na maior parte do tempo pra "entretenimento". Mas eu sou da linha que acha que tem espaço pra todos os tipos e níveis de influenciadores marxistas, e que todos que estão na "cena" estão contribuindo muito pra formação de uma consciência de classe e base de teoria marxista.

[@jefersonmedeiros2438]

Falta responder ao Orientação Marxista né

[@nubiamartinelli7386]

Impressionante Jones! A Rita von Hunty também é marxista e também lê, interpreta e usa Foucault pra compreender questões culturais contemporâneas.

[@personix]

Faço o mesmo ksks... Depende muito da linha teórica da pessoa e da compreensão pessoal que ela teve da obra. Marxismo é uma ciência plural

[@michaeloliveira3766]

Pq marxismo é ciência?

[@josedeyvid1459]

A psiquiatria adota Michel Foucault

[@marquescunha]

Apoio Salve Camaradas! Este mês estou comprometido a me esforçar para aumentar o engajamento deste camarada , grande comunicador, que tá arrebentando nos vídeos diários, enfrentando todas as adversidades sem desanimar e por isso conto com a ajuda de todos vcs! De que forma? Doando 1 real por pix a cada video que eu vejo, pode parecer pouco, mas cada pix é um voto de confiança. Não é só sobre a grana, a doação é um sinal de união e um incentivo pro camarada seguir na batalha, mais que números no algorítmico ele vai ver o nome daqueles que estão com ele. Vamos fortalecer nossos vínculos no virtual para poder manifestar no real e lutar para fazer a diferença para todos nós. 🤝

[@joaovictormartinso.guerra6968]

Concordo plenamente

[@gabrielprado7596]

Boaaa

[@joaovictormartinso.guerra6968]

Jones, poderia fazer um vídeo para rebater o livro a ética protedtante e o espírito do capitalismo. Seria ótimo pra compreender inclusive a metodologia marxista contra o idealismo liberal interpretativista de weber. E essa obra que já foi eleita a melhor obra das ciências sociais

[@mostraaulos]

Jones Manoel, admiro muito você. Uma pessoa com qualidades raras: honestidade e coragem, envoltas pela inteligência.

[@JaderFuCk]

Eu, como Foucaultiano, fico feliz com este vídeo. Afinal, seja materialismo histórico e dialético, seja genealogia, são ferramentas pra gente poder compreender a realidade, e muitas vezes são sim complementares. Afinal, marxismo explica as dinâmicas econômicas e sociais, é revolucionário pra teoria do sujeito, mas não as subjetividades, a produção de subjetividades. Não se propõe a tal, e tudo bem. Outra coisa é que foucault não se fecha em foucault: o próprio deleuze, agamben, laval e dardot, estendem bastante os conceitos. Mas essa crítica ao foucaultianismo brasileiro, eu tenho que dizer que eu concordo man

[@JonesManoel]

Valeu, camarada. Acho que esse diálogo pode e deve ser aprofundado.

[@jonathanb3205]

Concordo com o camarada

[@rodolphoborges4984]

Já eu penso que no que tange às subjetividades, tal como você mencionou, há sim uma linha do marxismo que se propõe a tender suas determinações sem abandonar os pressupostos filosóficos marxistas (e hegelianos) e muito menos o norte revolucionário e socialista. Lukács seria o principal nome.

[@carlpissatto1198]

@@rodolphoborges4984 é totalmente possível ir pra esse âmbito pela via do materialismo, mas o pessoal curiosamente prefere jogar fora o materialismo quando falam de arte, cultura, sexualidade (abraçando teoria queer e outras "pos-estruturalisses")... Acho bem triste, porque nisso castram o marxismo, o reduzindo ao fundo de departamentos universitários que sempre tratam dos mesmos temas.

[@rodolphoborges4984]

@@carlpissatto1198 Penso exatamente o mesmo e acredito que isso é um problema importante e cabalístico. Colonialismo cultural puro e a academia é um baluarte. O que me entristece e me deixa indignado e ver muitos ditos camaradas caindo nos mais problemáticos relativismos quando tratam da questão cultural. Nesse ponto vejo os trabalhistas socialistas mais avançado, quando rejeitam esses pós estruturalismos em função de abordagens mais nacionalistas, mas pecam em não abraçar o marxismo.

[@TheGuilhermebarth]

Jones, continue com esses debates sobre obras, sua explicação é direta e coesa, educa de forma solida os marxismos e ajuda no apanhado teórico para nós! Gostaria muito de sua opinião e ensinamentos sobre a arte vista por adorno e lukács!

[@lucas-santos33]

A obra de Foucault, do ponto de vista metodológico, tem alguns marcos que estão concentrados em poucos textos: A Ordem do Discurso + Arqueologia do Saber (que foi a única vez que ele realmente parou para fazer um livro apenas sobre método, mas que se concentra na chamada fase estruturalista), Em defesa da Sociedade (que dá início a toda a reflexão sobre biopoder, etc., o que é considerada, geralmente, como a fase genealógica) e o volume 2 da História da Sexualidade, onde ele dá uma guinada "subjetivista", mal colocando. Então é bem possível fazer uma crítica metodológica a Foucault e não é preciso abarcar todo o conjunto da obra. Existe um pessoal da Análise de Discurso de viés materialista que faz uma crítica bem boa, por exemplo, ao Foucault de Arqueologia do Saber. Vale a pena.

[@leandrofaro972]

Sempre achei que toda vez que weber tentou refutar Marx acabou corroborando. Só lançou argumentos sobre a importância dos estudos aprofundados da ideologia.

[@hugoalejandro5839]

Weber foi um leitor atento da obra de Marx.

[@CouldLetter]

Tudo desemboca hoje no marxismo, ou num pré-marxismo. Pelo menos é o que diz sartre "marx e a filosofia do nosso tempo". Todas as outras filosofias se tornam parasitarias do marxismo, as suas margens.

[@dinossauro8582]

​@@hugoalejandro5839 e péssimo critico

[@aluisiomotagodinho7155]

@@hugoalejandro5839 amigo, dá vergonha alheia ler os textos de Weber "criticando" Marx.

[@rafaelalmeida6908]

Não sou estudioso de Weber, mas o pouco que li tive a mesma impressão. Weber tem uma contribuição, ao meu ver, indiscutível, na medida que oferece um ângulo diferente (não divergente) para compreender a modernidade

[@dirx91]

Bom video Jones como sempre. E quem assistiu a live do João ele fala com poucas palavras justamente isso Foucault serve muito ao status quo, mas a galera focou na biografia. A esquerda liberal é muito apaixonada com Foucault, lê de olhos fechados não tem critica só um endeusamento.

[@dirx91]

E aqui antes que os apaixonados pela figura fiquem chatiados, não estou dizendo que sua obra era ruim, mas ela não serve a classe trabalhadora é idealista.

[@leitor_subversivophbr]

Fala a verdade, vcs estão usando de fake News e homofobia pra deslegitimação do autor e usar isso contra o movimento lgbt, ficou claro a falta de caráter completa daquele vídeo e dos seguidores do João

[@danielsantarosa101]

@@leitor_subversivophbr honestidade é bom e não mata ninguém. Seja mais honesto ao fazer críticas

[@dirx91]

@@leitor_subversivophbr Meu deus cara para de ser frágil, o João deu uma resposta rápida do que ele achava da obra do M.F, respondeu certo quando diz que a obra é limitada ao status quo, errou ao falar da biografia. Eu sou marxista e concordo com ele, agora dizer que ele usou de homofobia e atacou a comunidade LGBTQIA+ é um salto absurdo.

[@brunoqueiroz2759]

@@leitor_subversivophbr ninguem aqui ta falando nada contra o movimento lgbt, ninguem ta "usando isso contra o movimento lgbt". movimento lgbt nem foi mencionado no video do joao, como tu pode dizer que ele ta usando contra o movimento lgbt? nao faz nem sentido isso q tu ta dizendo.

[@eagorabia]

NOTE

[@eduardocoelho1058]

Jones, se possível faça um vídeo sobre vigiar e punir e a impossibilidade da leitura frente ao sistema de justiça criminal brasileiro.

[@86esposito]

Muito o raso o debate, Jones. Você diz que não concorda com nada que o Foucault diz, mas, se limita a não dizer com o que é que você não concorda. E no limite você critica mais a recepção e as apropriações brasileiras que se fazem da obra do Foucault. Você não aborda nem um ponto de partida, pra um começo de crítica. Você poderia, por exemplo, ter feito a critica da noção de "história" em Foucault. E outra coisa, a crítica a uma totalidade da obra de Foucault é complicada, pois, a cada mudança de objeto de análise ele muda a forma de abordagem desse objeto, criando novos conceitos. Foucault não tem uma "teoria" única que se adequa a cada objeto, e sim, o autor/pesquisador se adequa ao objeto transformando e criando novas teorias. Falar das "práticas de si" dos cristãos no período medieval, requer um outro tipo de edifício conceitual, diferente dos acontecimentos que fizeram emergir as práticas disciplinares na virada dos séculos XVII para o XVIII, assim, como são diferentes a disciplinamento, as práticas de si, do governo, no mundo da antiguidade europeia. Espero que numa próxima abordagem sobre o Foucault, surjam críticas a algum desses conceitos. Se for parcial, um único conceito, creio que haja problema nenhum. Uma critica a totalidade da obra, é pretensiosa. Assim, como em Marx, analisar sua obra é o empreedimento de uma vida toda, creio que em Foucault, ocorra o mesmo.

[@aluisiomotagodinho7155]

Finalmente alguém menos anônimo que eu falou isso de Weber hahahaha concordo plenamente companheiro, tanto do Weber quanto do Durkheim

[@viniciusmachado8647]

Jones, da um novo vídeo tecendo as suas principais críticas ao Foucault. Ou uma crítica sistemática à obra dele.

[@viniciusmachado8647]

faz*

[@heyrimas8146]

Tava ansioso por esse vídeo, salve meu mano Jones ✌🏻

[@LuanSpesani65]

No curso de 1972, intitulado "Teorias e instituições penais", Foucault faz uma excelente análise das revoltas camponesas na França no século XVII tendo como base a historiografia soviética, corroborando com os trabalhos de historiadores contemporâneos acerca da história do surgimento do proletariado francês.

[@conradomantoani9458]

Mundo carece de honestidade como a sua Jones, obrigado!!!!

[@mariliagoncalves592]

O melhor dessa discussão é que ela não faz diferença nenhuma na realidade concreta da vida do povo trabalhador, o que é uma pena, ideal seria que todas as pessoas pudessem saber ler e tivessem acesso a chegar até esta discussão. Eu olho os vídeos, acompanho os "ranços" entre os teóricos, mas como mulher, mãe, camponesa, trabalhadora(psicóloga dos filhos, cuidadora, enfim) jamais vou ler essa caralhada de livro. Pra mim aqui o que vale, é o principio sabe, se nossos objetivo for comum já tá mais que bom.

[@cintiareginascofano8457]

Mas pq vc diz que jamais leria? O que impede?

[@coca_0146]

Baseado em como ela descreveu sua situação, tempo.​@@cintiareginascofano8457

[@marcosoliveira8330]

Nunca vi o Jones falando desses temas. Muito bom. Faça mais vídeos assim, Jones. Fala sobre o debate entre Althusser e Thompson.

[@gabrielroani8252]

Meu respeito e admiração pelo Jones é muito grande porque ele se propõe a fazer uma análise real das obras que lê. Todas as críticas e os vídeos feitos são ricamente fundamentadas e muito bem argumentadas. Continue assim, camarada, precisamos de intelectuais como você!

[@denisegomes1545]

No Brasil, um campo acadêmico que leva muito a sério a obra de Michel Foucault, é o Instituto de Medicina Social da Uerj. Roberto Machado é um ex-professor que infelizmente se foi durante a pandemia, mas que contribuiu muito para a transmissão do pensamento foucaltiano, dos seus conceitos, das noções de arqueologia do saber e genealogia do poder, dos diferentes tempos de Foucault ao longo da sua bibliografia. Existem muitos autores pós-foucaultianos também, que amadureceram os conceitos e reposicionaram as noções de biopoder/biopolítica, de dispositivo, disciplinaridade, produção de subjetividade em meio às relações de poder, instituições, entre outros, no mundo contemporâneo (Achile Mbembe, Judith Butler, Deborah Lupton, Paul Rabinow, Peter Conrad, Luc Boltanski, Sérgio Carrara, Sueli Carneiro, Veena Das...) E por aí vai

[@carolinaribeiropradobastos6056]

Um dos meus livros preferidos: Além do bem e do mal,, de Nietzsche.

[@rerissonalmeida438]

Gayatri Spivak intelectual indiana realiza uma crítica bastante interessante sobre Focault, na obra "Pode o subalterno falar? Em uma perspectiva decolonial de produção do conhecimento.

[@hugoalejandro5839]

Crítica importantíssima! ❤

[@viniciussantos2162]

Acredito que ajuda muito ler antes as teorias dos atos de fala do Austin para entender alguns textos do Foucault.

[@thassiolemos4097]

Eu tive um professor que foi orientado por Domenico Losurdo q é muito influenciando por Foucault e Merleau-Ponty. Na minha opinião do séc xx são um dos mais gigantes.

[@C4ssi4an0]

que inveja mano.

[@thassiolemos4097]

@@C4ssi4an0 o sotaque igualzinho do Losurdo rs

[@alberteinstein5270]

Sou estudante de Administração e estudamos Weber na faculdade,em especial,o burocratismo.

[@hackerman1277]

Pensei que vc era físico (piada sem graça a vista)

[@alberteinstein5270]

@@hackerman1277 Gosto da física e das ciências em geral tb.

[@alberteinstein5270]

@@hackerman1277 Seu comentário não é sem graça não!Pelo contrário!😂😂

[@andrevicentebaccaglinifrin6909]

Eu só liFocautt na Puccamp quando estava falando o curso de história preciso ver de novo e quando li foi só um texto!.

[@kedraroth]

Ótimo vídeo e ótima discussão, pouco me interessa crítica moral

[@cleamakenda4601]

imagino

[@JaderFuCk]

Parabéns Jones! Parabéns pela honestidade, pelo respeito e principalmente pela pluralidade!

[@cirodutra6195]

acho interessante ver o que o Mascaro fala do Foucault no livro Filosofia do Direito. Sobre como a obra dele tem potencial político de agitação em um país de origem colonial escravocrata e de capitalismo dependente, diferentemente do que seria em países desenvolvidos

[@anquelmartho]

(Alterei meu comentário original pois percebi que fui bastante grosseiro, peço desculpas). Jones, gosto do seu canal, mas nesse vídeo você falou falou falou e não disse muita coisa. Com o título "Um comentário sobre a obra de Michel Foucalt", eu realmente esperava que fossem apresentados contrapontos, comparações sobre ideas dos vários pensadores listados, e mesmo talvez alguma explicação sobre a acusação de P*d*filia atribuída ao M.F., de forma a agregar mais conhecimentos para aqueles que, como eu, querem genuinamente aprender.

[@JonesManoel]

Sinto muito se não atendi suas expectativas, camarada. Mas não sabia delas antes de gravar o vídeo. O objetivo dele foi dizer como tratar adversários teóricos do marxismo e nesse debate, falar do lugar do Francês. Se você esperava algo diferente disso, não tenho como saber.

[@mathavila]

É mais "fácil" criticar o Foucault pela sua postura e trajetória profissional doq pelas suas ideias. Sugiro a leitura "A Longevidade de um impostura: Michel Foucault" de Jean-Marc Mandosio como exemplo de crítica externa

[@jordeanesaraujo8143]

Dizer que a teoria do Campo de Bourdieu é facil de ser enfrentado, é reduzir toda forma de poder simbolico ao um simples epifenomeno social.kkkkkkkk

[@guilhermebhs]

Ótimo vídeo! Muito bom ver vídeos voltando a teoria da Ciências Sociais e Filosofia

[@86esposito]

Desculpas amigo, mas, o Jones não critica teoria nenhuma nesse vídeo. Nem a do Max Weber. Se ele pelo menos dissesse qual o problema do conceito de "ascetismo extra-mundano" e "ascetismo intra-mundano" do Max Weber, eu ficaria feliz. Mas não. Weber, não é um autor desprezível como ele pinta. E a obra "A ética protestante e o espírito do Capitalismo" tem um ponto de partida, simples: como as disposições, as práticas sociais da moralidade religiosa são importantes para compreender a emergência do capitalismo na Europa. Na época, essa abordagem foi muito inovadora, e ela ajuda até hoje entender essa disposição ideológica e prática de muitas denominações cristãs para se aliarem e forma tão profunda com a lógica do capital. E vemos isso todos os dias no Brasil. Por isso, a leitura do Weber continua extremamente relevante.

[@vicentejouclas2518]

Realmente o Jones produziu nesse vídeo a marcação de palco para uma peça de teatro, com os filósofos no palco. 😽

[@fefri]

O vídeo poderia de fato ter debatido Foucault com argumentação marxista... Pelo menos esperei isso do inicio ao fim e me frustrei.

[@joaovictormartinso.guerra6968]

Jones, seu vídeo me deu o sentimento de quero mais o tempo todo. Levantou vários debates, mas não deu consequência a crítica. No geral, a impressão que ficou foi de "blz, tem autores fáceis de bater e outros não, não importa a fama ou o tamanho". Mas e aí, eu queria ter pelo menos pistas de elementos concretos pra saber onde aprofundar minha crítica. Queria me instrumentalizar de conhecimento concreto e o qu ficou foram adjetivos (fraco, monumental, etc.). Entendi q o foucault é mais difícil de bater, mas vc não teria os passos iniciais de onde possa tá a fragilidade? Ou faça um vídeo sobre o Weber, já q é um autor tão respeitado e clássico, e é mais fácil de fazer a crítica. Enfim, é isso. Valeu pelo vídeo pra inciar um debste, mas esperava q em 18 minutos eu iria ter uma pista de onde partir uma crítica teórica concreta.

[@Melancoliansiosa]

Opa tudo bem? Eu conheço um pouco das obras de Foucault. Bem um das questões seria ir pra "As Palavras e as Coisas" mas que é uma obra difícil. Dali por exemplo daria pra discutir a proposta de a história ser não-linear , "quebrada". Ou seja uma das divergências com o marxismo seria ... O que é a história... Outro ponto seria uma crítica a filosofia da consciência /filosofia do sujeito. O que talvez seja uma oposição não exatamente a Marx, mas a Hegel...

[@mosessong9113]

Camarada, manda um vídeo de cada um desses autores. Começando pelos menos trabalhosos: Bourdieu, Habermas, Weber, Mises, Hayek, Popper, Bobbio...

[@edvancosta8663]

Bourdieu e Complexo

[@AlissonSampaioLisboa]

Para os marxistas da área da saúde, Foucault é um autor obrigatório. Sérgio Arouca, em sua tese de doutorado, fez uma boa mistura entre Foucault e Althusser e lançou as bases para a criação do campo teórico da Saúde Coletiva.

[@gutolemos9413]

Qual nome da tese amigo?

[@AlissonSampaioLisboa]

@@gutolemos9413 O Dilema Preventivista: Contribuição para Compreensão e Crítica. Defendida em 1975 e publicada como livro somente em 2003.

[@corneliomartinsmarques8028]

@@AlissonSampaioLisboa Va-le-ô!!!!

[@denisecarmendossantoslongo1858]

Foi-se Cauê, foram-se os videos gravados em estúdio... Ficou mais caseiro, meio improvisado, mas a mensagem necessita ser transmitida. Siga com teu rigor crítico e fundamentos bibliográficos, fugindo sempre do "achismo". Estamos contigo, Jones. 🌹

[@Monicas.silveira]

Obrigada

[@KauanFonseca]

Um grande filósofo responsável pela renovação do pensamento marxista de uma forma original e potente é Henri Lefebvre, contemporâneo de Foucault, e que por se recusar a fazer parte do clubinho dos filósofos de paris teve sua obra boicotada.

[@vladimirmatheusdasilva6355]

Saravá camarada Jones! 🤘🏽

[@felipepereiraribeiro7347]

parei a leitura de revolução africana pra assistir esse video, otima discussão, me parece q o foucault é mais sofisticado q a arendt na critica ao marxismo. Vigiar e punir o que eu li gostei muito, vale sempre se aprofundar nesse debate!!

[@hugoalejandro5839]

Só não vale a pena comprar a ideia de racismo em Foucault… melhor seguir com Fanon. Rs 😉

[@felipepereiraribeiro7347]

@@hugoalejandro5839 eu gostei do vigiar e punir apesar do conceito de microfisica de poder, q é util, bem desenvolvido e ajuda na analise so foucault, mas acho um prisma idealista e a-histórico pra pensar o objeto q o foucault analisa, preciso me aprofundar, maaaaas, me parece um jeito de descrever opressão de classe sem mencionar a classe.

[@otaviomarques5395]

​@@felipepereiraribeiro7347 análise do poder de foucault é idealista e *a-historico*???? oloco cara

[@Carta7216]

Gostei muito da explanação, sem julgamento e sóbria👏🏽👏🏽

[@punkdofunk]

Me. Jones Manoel é GIGANTE!!! repito...

[@papitopunklove]

Alguns, no brasil bem poucos, marxistas gostam ou "respeitam" o Foucault porque, no final das contas, ele tem um dialogo particular e muito específico com Marx, acho que o bom marxista ao ler foucault intuiu isso de alguma forma.... Ele fala dos seus usos de Marx em entrevistas, mas eu acho q ele tinha tanta raiva dos partidos marxistas na frança que ele dizia sobre Marx sem citar! Muito presente em vigiar e punir. Olha o que ele diz: Acontece com freqüência de eu citar conceitos, frases, textos de Marx, mas sem me sentir obrigado a ajuntar a pequena peça autenticadora, que consiste em fazer uma citação de Marx, em colocar cuidadosamente a referência em nota de pé de página, e em acompanhar a citação de uma reflexão elogiosa, mediante o que se é considerado como alguém que conhece Marx, que reverencia Marx e que se verá honrado pelas revistas ditas marxistas. Eu cito Marx sem dizê-lo, sem colocar aspas, e como eles não são capazes de reconher os textos de Marx, eu passo por ser aquele que não cita Marx. Será que um físico, quando faz física, sente a necessidade de citar Newton ou Einstein? Ele os utiliza, mas não tem necessidade de aspas, de notas em pé de página ou de aprovação elogiosa que prove a que ponto ele é fiel ao pensamento do mestre (FOUCAULT, 2006b, p.173). Tal como o Jones falou que aqui tem um mal uso da arqueogenealogia no Brasil, foucault também se irritava com certos usos na França de Marx, dos marxismos. Mas, para além disso, com certeza ele também não olhava com bons olhos as maquinarias burocráticas e titalitárias que se tornaram os Estados socialistas (que não tem nada a ver com Marx, eu acho), temos também uma anarqueogenealogia também em sua última fase, onde muitos anarquistas brasileiros fazem usos diversos. Foucault também tem toda uma problematização sobre o que é um ser autor e sobre a obra e que estão relacionadas com a sua noção de sujeito, que faz ele utilizar pensadores sem necessariamente citá-los. tem mais essa: “Marx é um ser indubitável, um personagem que expressou sem erro certas coisas, quer dizer um ser inegável como acontecimento histórico: por definição, não se pode suprimir um tal acontecimento” (FOUCAULT, 2010a, p.191).

Acredito que em geral o povo escolha só importar as ideias de fora sem critica-las ou pensa-las para nossa realidade.

[@d.d.b1413]

Com respeito a todo mundo do campo de esquerda, mas o Jones é outro nível.

[@rodolphoborges4984]

Boa, camarada! Gostaria de saber mais sua posição sobre o focaultianismo brasileiro.

[@marcusbacellos7143]

perceba

[@VitorViana]

Tema muito importante

[@pokejhonnie]

Ótimo vídeo

[@magooetepam]

Eu de novo: concordo demais com sua análise, agradeço as indicações de literautura, mas vou apontar uma pequena divergência, talvez uma lacuna. Acho que faltou uma leitura disciplinar mais cuidadosa. Foucault tem impacto e resistências diferenciadas em cada campo disciplinar. Há um Foucault na Filosofia que é diferente na Sociologia ou na Geografia, História e todos eles são diferentes de como Foucault funciona na Psicologia. A distinção que ele organiza com os operadores arqueologia e genealogia, quando entram no contexto disciplinar brasileiro precisa ser examinado com mais cuidado. Não sei se conseguimos transitar assim como você fez, por todos os campos da Pedagogia à Ciência Política ou Economia, como se fosse tudo a mesma coisa, como se fossem os mesmos territórios temáticos... Ou solos epistemológicos. No mais sua leitura é muito enriquecedora. Valeu!

[@cckyky]

sim entendi jones o problema eh a fanbase

[@zaifonvias]

A obra do Foucault é quase tão fragmentária quanto a do Marx, mas, diferente deste último, tem sua maior dificuldade nesta fragmentação do que na consistência do conteúdo. A fase arqueológica é muito diferente da genealógica e ambas são muito diferentes da biopolítica, embora haja quem veja essas fases como complementares entre si. Talvez seja possível interpretar como fio condutor da obra Foucaultiana o conteúdo da relação de poder, da episteme ocidental às tecnologias dos dispositivos do poder disciplinar do welfare state e destas à govermentalidade neoliberal. Porém, o problema do Foucault, em toda a obra dele que eu li (Microfísica do Poder, As Palavras e as Coisas, História da Loucura, Vigiar e Punir, História da Sexualidade e Sobre a Govermentalidade, devo ter esquecido algum que faz tempo já), ao meu ver, é o descolamento das relações de poder do capital como forma regente do sistema produtivo, a fim de fazer o poder algo, mesmo que não coisa pertencente a alguns e não pertencer a outros, mesmo que capilarizado, com existência própria, como uma dimensão autônoma da realidade social. E isso levou a uma demonização das instituições modernas em si mesmas, ou até do próprio poder, quase que numa apologia ao anarquismo, quando o problema está nas formas burguesas desses elementos. Sobre a aplicação crítica do foucaultianismo às condições materiais de cada formação social, recomendo a obra "Punindo os Pobres", do Louis Wacquant, na qual tem um diálogo entre as teorias de Foucault e Bourdieu para explicar a guinada punitiva contra os pobres e negros nos EUA no neoliberalismo.

[@carolinaribeiropradobastos6056]

Fenomenologia e genealogia do saber é a dose boa de revolta ideológica.

[@spidermob84]

Jones Manoel mostrando que é possível criticar um oponente ideológico sem Ad hominem, fanatismo e reacionarismo (como os extremistas de direita fazem😉). Apelar para o assassinato de reputação é jogar baixo e extremamente desonesto... A obra de Foucault cabe N críticas de um viés materialista histórico e dialético sem ter que apelar para a baixaria e o disse me disse. Parabéns 👏🏾👏🏾👏🏾. E leiam tudo que puderem, é muito importante conhecer a linha de pensamento de opositores e de autores contemporâneos, sem essa de se proibir o que se pode ler ou não, com senso crítico tudo é válido.

[@freeluder]

Comentando para ajudar no algoritmo.

[@MrMilkBR]

Legal o vídeo. Jones, você leu o livro que saiu agora A Sociedade Desigual do Mário Theodoro? Achei bem interessante e ele usou bastante Foucaut

[@Humaniza1]

Jones faz um trabalho importante nas redes, acompanho de perto, ainda que com algumas discordâncias. Cumpre o papel de polemista (no bom sentido) e de crítico à esquerda da hegemonia petista com primor. Agora, no auge dos seus 30 anos se ver em condições de fazer um balanço das obras de quase todos os intelectuais dos ultimos 200 anos é de doer. Passa por uma série de autores que pesquisadores dedicam a vida a toda a estudar como se tivesse falando de influencers da internet. Aí é jogar agua no moinho do negacionismo.

[@JonesManoel]

Seu argumento é que pela minha idade, não posso falar sobre autor X ou Y. Aí, meu camarada, não tem nem o que responder. Isso não é argumento. É afirmação. Paciência.

[@harrisonbezerra59]

@@JonesManoel, avisa o camarada acima que Marx tinha 25/26 anos quando escreveu os manuscritos. O Jones é nosso Marx pernambucano. Falta só se juntar com nosso Engels (Eduardo Moreira) e fazer logo a revolução socialista rsrsrs

[@SociologaBaiana-ls6tg]

Jones, eu tinha escrito para voce dar uma chance a Foucault, até pensei em te mandar um email, fico feliz que voce mudou de opiniao!!!

[@tiagomendes847]

Foucault é ótimo, a análise epistemologica me parece essencial.

[@luiseduardoamorimramos2977]

Dá lhe Jones

[@thigagao]

Muito bom vídeo, esse formato de comentários atuais é excelente. Quem viu a live do João viu que ele falou da vida pessoal como comentário fora à obra, e não como ad hominen.

[@leandrogomes1423]

👏👏👏

[@guilhermegoncalves2448]

Jones, gostaria de saber a sua percepção sobre a dialética do esclarecimento, um vídeo no mesmo contexto desse. Abraço e parabéns.

[@rodrigocoelho842]

Jones, depois falar mais sobre o sistema criminal brasileiro e pq o vigoar e punir não serve para a realidade brasileira.

[@daniel61004]

Leia "introdução crítica à criminologia brasileira". Foucault, assim como Marx, servem à realidade brasileira.

[@KoelhoKoe]

Fale sobre Nietzsche, se puder ...

[@joaopauloribeiro89]

Jones, faça videos sobre o Durkheim e o Weber, por favor.

[@joaquimmonteiro9781]

Me chama profundamente a tensão entre Marx e Foulcault na obra tardia do Carlos Henrique Escobar.

[@amigosbcmfc]

Lá vem pedrada.

[@MrMCRSF]

❤🔥

[@soaresa.p.7214]

Foucault escreveu uma obra maravilhosa chamada: *"Em defesa da sociedade".*

[@viniciusgomes1841]

Acho que faltou o Jones falar mais sobre que pontos ele discorda da Foucault. Acredito que tornaria o debate mais interessante

[@TxaiReis]

Boa! Melhor que fazer um vídeo estilo do soberana sobre o Enéas Carneiro rs Ficou pleno em ética essa colocação sobre o Fucô.

[@brunodourado2671]

Não conheço muito a obra do Foucault mas o pouco que li sobre a história da loucura me pareceu um livro excelente.

[@raphaeldantona1550]

Jones, na França foi lançado um livro muito legal sobre as diferentes faces do Foucault, ele se chama "Foucault contra ele mesmo" [Foucault contre lui même] e é muito interessante pra pensar algumas coisas que você disse. No mais, no Brasil, pelo que eu vejo, existe justamente uma falta de sensibilidade pra essa multiplicidade. Foucault era radicalmente antidisciplinar e no Brasil ele se torna apenas "interdisciplinar" - cada acadêmico de cada curso seleciona uma parte que lhe convém e fica ali encastelado em si mesmo.

[@joelborba2218]

Tá certinho é isso aí mesmo

[@lucasnalessio5480]

E realmente vi muita gente dando chilique em outras redes por causa da crítica, sendo que ela foi mto bem fundamentada, não foi uma critica moralista em algo da vida de alguém e nem em polêmica mentirosas, mas sim na obra e pensamento. Fico triste que muita gente da esquerda radical utilize pensadores como traço de personalidade e não conseguem escutar absolutamente nada de critica construtiva de algum autor, ngm que criticou o Jones por ter feito esse vídeo tentou rebater as ideias, partiram para moralismos e querendo alegar que a ideia de Foucault supera Marx ou ao menos bate de frente, mas não falaram em que e como, ou seja, um argumento abstrato em defesa do pensador querido. Isso não é materialismo, isso é personalismo e quem seguir nessa linha vai errar mto no trajeto de militância. A pessoa pode ser anarquista, marxista ou o que for da esquerda radical, caso ela fique presa no personalismo e caia sem perceber em ideias utopicas por mergulhar no excesso de abstração, ela vai ter abadonado o materialismo sem perceber. Cuidado camaradas, vamos ouvir mais as criticas e parar de transformar pessoas e gostos em traço de personalidade como se a crítica fosse algo pessoal.

[@jorgepezzuol1088]

"ouvir criticas" pra essa galerinha ai não existe, é uma religião, aonde ja se viu criticar a biblia deles? ou mesmo seu profeta?

[@Reppip]

nossa que video foda, tirou varios preconceitos q eu tinha com os autores citados, mt bom videos mais teoricos!

[@cleamakenda4601]

eu vi e li, achei a TRETA chata e desnecessária. Só tô aqui porque TE AMO

[@airaalmeida9362]

Jones, sobre disciplinamento, por mais que a estrutura das escolas não sejam a mesma, não é verdade que a ideologia de funcionamento institucional europeia certamente permeia as nossas praticas escolares atuais? o debate não seria profícuo a fim de refletir até que ponto essa realidade de imprime aqui em Brasil?

[@JonesManoel]

Existe, sem dúvida, essa tentativa de replicação. A formação do sistema carcerário, exército brasileiro e até certo ponto do aparelho escolar, foi feita olhando para a França. Mas o resultado, camarada, é bem diferente da realidade francesa.

[@airaalmeida9362]

@@JonesManoel sim claro, o resulta difere devido as condições sociohistóricas específicas do Brasil, e só um espelhamento da teoria na realidade brasileira não avança o debate nas problemáticas reais, mas o fazer acadêmico da ciências humanas visa justamente esse tensionamento entre teoria e prática, creio que o caminho mais profícuo é a critica e o tensionamento sempre visando a realidade brasileira, e não tentando ler esses caras como se fossem o arauto da verdade sobre o que acontece na sociedade. Enfim, posso ter falado merda kkkk mas fico feliz que tem gente critica como você apontando o problema de importação de teorias para explicar a realidade brasileira, cutuca que cutuca com vara curta o ego acadêmico desse país.

[@marciodinizdasilva]

Boa noite

[@fabiocrato]

Fala sobre Léo Strauss!!!

[@palomaaraujorocha441]

No seu vídeo sobre crítica à noção de poder de Foucault achei que vc estava "batendo" na obra dele, agora fiquei BEEEM confusa

[@nucleoesporos5398]

Leia do Jean Baudrillard: Forget Foucault

[@jansecj9472]

mto bom

[@alfbarroso]

100% de acordo com essa crítica ao questionamento de disciplina no Brasil! Eu poderia até apelar pro, sei lá, o Winnicott! É uma conta de chegar gigante, como é que operacionaliza isso??

[@andremota6878]

Qual o nome do doutorado da Ma Vi Rodrigues sobre Foucault?

[@trabalhoadministrativo8565]

Foucault é genial, assim como toda a geração da década de 1970 de filósofos franceses...

[@AlanRobson_]

Hahahhaa.... Imagina seu padrão de exigência

[@lucasribeiro7482]

Discordo muitíssimo de você, mas como sempre, amei seu vídeo.

[@trabalhoadministrativo8565]

A leitura de Foucault é muito atual, continuamos sob o controle autoritário da sociedade e seus "moralismos"

[@direitabrasilreal]

nessa ai o Althusser acerta mais.

[@JoaoeFerraz]

Excelentes pontos, camarada. Existe um ponto interessante a se tocar que é o de falência das metanarrativas. Quanto ao Popper, concordo integralmente no que se trata na tentativa dele de abordar as ciências sociais. No entanto, há um ponto sumariamente ignorado pelos Marxistas que é: no diálogo de Popper com Kant e Hume houve uma síntese até hoje não foi proposta alternativa no campo da bioestatística/ciências da saúde (de onde se consolidou por exemplo os testes de hipótese). Nisso ainda há complexidade a se enfrentar. Grande abraço!

[@uyassss]

achei interessante a questão do foucault na faculdade de pedagogia/licenciatura brasileira, dá pano para manga

[@chef605]

Camarada, você acha a teoria de poder de Foucault um ponto de partida para uma perspectiva desmobilizante em termos políticos?

[@pedromachado8513]

Me intrometendo, acho o contrário. As noções de poder de Foucault poderiam evitar os erros chucros de alguns líderes comunistas que não compreenderam os meandros dos jogos de poder

[@prof.augustobarros4905]

6:51 - Salvo engano, orientanda do Professor José Paulo Netto.

[@rafaelp.s.nascimento214]

Sergio Arouca no dilema preventivista faz de certa forma uma crítica a Foucault

[@pedroliao1914]

esse video foucault muito bom