Passeando pela teoria literária #1: O narrador

[@TheBaudelaire123]

Não é por nada, não. Mas o seu canal é o melhor. Apenas.

[@Vevsvaladares]

Alister Vieira Você está louco, querido

[@eduardoJesus1992]

+Vevsvaladares diva eterna, amo mais que chocolate

[@fabianelima8]

É bom demais esse canal mesmo!😀

[@Regilca]

Amo o narrador de 'Desventuras em Série' pq por mais que ele afirme dizer tudo o que aconteceu ele não estava lá quando aquelas coisas aconteciam aos órfãos por isso não tem como o narrador ser imparcial. Assim o autor faz uma crítica a estrutura narrativa e a própria literatura (espero fazer sentido). Adoro o canal !

[@Vevsvaladares]

Nayra Regilca DeS é uma história incrível pra citar a importância de um bom narrador. A coisa é tão bem bolada que o Lemony é um narrador onisciente da história dos Baudelaire, mas ele não é onisciente pra própria história, digo, ele ainda não sabe tudo o que aconteceu.

[@dcfinotti]

Fora o humor do Lemony e todo o envolvimento pessoal que ele tem com o caso. É um dos melhores narradores que eu já encontrei!

[@bunepedro]

Obrigado pelo serviço prestado. Estou pagando Teoria da Literatura II, e o professor não tem muita didática. Estava perdido na disciplina, e seus videos super me ajudaram...

Pra mim o narrador em primeira pessoa é o mais difícil de usar, porque com ele é mais difícil você "fugir" da mente do personagem. Em terceira pessoa, por exemplo, eu posso deixar de narrar os pensamentos do personagem e focar só na ação da cena, seja pra fazer algum mistério ou pra descansar o leitor dos pensamentos do personagem. Em primeira pessoa isso é possível também, mas eu acho mais difícil. Eu to lendo um livro chamado Submissão, do Michel Houellebecq, que perde muuuuito por ser narrado por um cara totalmente passivo na história, que não participa em nada do conflito principal. E eu nem acho que precisaria de um narrador onisciente, mas se o autor só escolhesse outro personagem pra narrar a história já seria bem melhor.

[@howbruno]

Se o #1 no título do vídeo for o que eu tô pensando, já sei que vou adorar passear pela teoria literária mais vezes. Posso dizer que gosto bastante do narrador em 3ª pessoa seletiva e do narrador onisciente, e acredito que esses dois tipos se encaixam perfeitamente nos livros que você citou (Harry Potter e a obra do Tolkien, que resolvi começar a ler há pouco tempo e já estou amando). E o meu problema com o narrador em 1ª pessoa é justamente essa frieza, que limita a verossimilhança dos personagens, algo que pra mim é fundamental. O vídeo ficou incrível como sempre (e o canal É incrível, apenas).

[@wagnerluizf]

Sem falar na credibilidade que passa um narrador em terceira pessoa, muito mais do que um em primeira, enchendo a "própria bola" ao narra os fatos... Muito bom seu vídeo... Parabéns.

[@FelipeSantos-qt9dt]

Vevs sempre com as críticas bem fundamentadas e exatamente no ponto que devem ser observadas, isso tudo mesclado com ótimos exemplos resultantes de uma gosto literária impecável e fenomenal. Sou seu fã, Parabéns. ♡

[@j.m.5531]

Amei o vídeo e concordei demais com suas opiniões, exceto com a do Nome do Vento. Acho aquele livro maravilhoso demais, até mesmo o jeito que o Kvothe fala! Até por causa da época, do próprio jeitinho dele e porque, querendo ou não, ele tava contado a história ao Cronista, quem ele mal conhecia! Sem falar da criação dele no teatro, que o fez ser perfeito nas descrições e usa isso para nos fazer sentir cada sensação dele - eu chorei MUITO com o tempo dele em Tarbean e naquela primeira vez dele na Éolica! Foi como se tivesse passando por tudo junto dele PLUS a história de Savien e da mulher que não lembro o nome (O casal da música)

[@gersnporto]

Meu tipo preferido é o narrador em 3ª pessoa seletiva, n dou muitas sorte com narradores em primeira pessoa... Vevs

[@brendaoliveira3623]

Estou pensando em escrever um e-book (não tenho certeza ainda)! Seus vídeos me ajudam bastante a aprender, eu preciso agradecer!

[@Vevsvaladares]

Meniiiiiina, só vai e arrasa! Boa sorte :DD

[@queromorarnumalivraria]

Eu, particularmente, adoro a forma como o narrador de Os Miseráveis conta a estória ❤

[@Vevsvaladares]

Paula Carvalho Somo duas

[@MayaraKaulitz]

É tão bom ver vídeos da Vevs que você fica em dúvida se é apenas por entretenimento ou se é um vídeo educativo, porém sem ser chato *-* Como sempre amo os vídeos do canal ♥'

[@Vevsvaladares]

Mayara Kaulitz Eu mesma só estou aqui pela zoeira HAHAHAHAHA Obrigada

[@luizcarlosaltimari5735]

Acho que o meu favorito é o narrador de Quincas Borba. Ele sabe de tudo, esconde informações e julga o leitor quando a gente toma conclusões precipitadas. Ri horrores lendo

[@TheRjBatista]

Super legal você traçar essa explicação, pois pra mim o mundo se dividia em narrador em 1ª pessoa e narrador em 3ª pessoa. Assim, bem objetivo. No entanto, agora as coisas fazem sentido quando lembro de certos livros. Por exemplo a narração em 1ª pessoa de "A redoma de vidro" da Sylvia Plath foi uma das que mais me incomodou, pois acontecem coisas com a protagonista que eu nunca vou entender bem o que foi simplesmente porque ela não fez questão de entender. Se Sylvia Plath estivesse viva, certamente gostaria de perguntar a ela.

[@eualexpe]

VEVS!!! Que vídeo. Parabéns. Precisamos mais disso no universo booktuber. Não apenas resenhas, book hauls e tags, mas também conteúdo que explique o processo criativo das obras. Gostei.

[@felipelcavalcante]

Meu tipo de narrador favorito com toda certeza do mundo é o de terceira pessoa seletiva que muda de foco à cada paragrafo, eu ouvi que esse tipo de estrutura é mais comum em literatura russa e a própria Rowling meio que usou isso para apresentar todos os núcleos familiares em Morte Súbita, não? ~posso estar errado~ E eu sou fã do dono da barraquinha de tapioca... sdds

[@SamuelPCassemiro]

Eu concordo plenamente, sobre Jogos Vorazes. E que hoje em dia, apesar de como você mesma disse, a primeira pessoa não é tão simples de se fazer. Mas, é que que publico mais se sente intimo ao personagem. Não sei se você já leu King em Sob a Redoma. O narrador trabalha cada um dos personagens, como GRRM faz, porem não tem aquele 'salto' de tempo de acontecimento pra acontecimento. Ele mostra o cada um dos personagens reagindo aos eventos de uma forma, tão bem, que chega um momento em que você chega a sentir pena do 'vilão'. Tem um capitulo, incrível no meio do livro também, em que o narrador para "ação" dos personagens da história, que até então era narrada em terceira pessoa seletiva e então ele 'quebra' a quarta parede e começa a dar uns pitacos pro leitor, sobre o que cão Horace, vai fazer durante a noite, nesse ponto vira algo quase narrador onisciente: "Outra noite cai sobre a cidadezinha de Chester's Mill: outra noite debaixo da Redoma. Mas para nós não há descanso; temos que comparecer a duas reuniões, e também temos que dar uma olhada em Horace, o corgi, antes de dormir." Part. 'Arrebentados'. Capt. 16. Pag. 717.

[@vivianpaula2027]

Olha você traz algo diferenciado, gosto de alguns canais que falam sobre livros e literatura e são por vídeos como estes que continuo lhe acompanhando. Gosto do modo como você argumenta. Parabéns!!!

[@AnnaMariliaLua]

Vevs, adorei o video. Também sou estudante de letras e achei bem didático sua explanação. No meu caso em particular como leitora, depende do livro. Acho que cada história pede um narrador especifico. Um dos meus narradores preferidos é o narrador de A hora da Estrela. Como vc mesma disse, ele é um personagem da história, no caso dele com nome inclusive. Ficaria horas conversando com vc sobre o assunto, mas não vou ocupar muito o espaço do comentário. Beijos!

Eu gostei muito quando li As Relações Perigosas do fato de que ficamos sabendo dos fatos pelas visões parciais e conflitantes dos autores de cada carta. Penso que possa enquadrar os narradores do romance epistolar como narradores em primeira pessoa; este seria, portanto, um tipo de narrador de que gosto. Em David Copperfield temos o David como narrador, e eu não imaginaria a história sendo contada de outro modo. Outro livro em primeira pessoa de que gosto muito é As Benevolentes, de Jonathan Littell; não seria o mesmo se em terceira pessoa. Enfim, acho que a primeira pessoa é mais adequada às narrativas em que a experiência e as impressões da personagem frente a certos acontecimentos são o foco principal; em outras palavras, seria a mais adequada para livros em que só um personagem é realmente importante, e não as relações humanas em si mesma consideradas.

[@RodrigoCastroAngelo]

Eu também acho que determinadas histórias pedem um narrador um pouco diferente, mas eu gosto muito do narrador de GoT, em terceira pessoa, mas não sabe tudo que está acontecendo. Alguns livros narrados em primeira pessoa também chamam muito minha atenção, por exemplo o Lollita, que me deu sensações muito horripilantes, por estar "dentro da mente" daquele cara, e, também O Oceano no Fim do Caminho, que é tão em primeira pessoa que nem sabemos o nome do personagem, rolou uma identificação muito grande ali.

[@campanula5258]

Acredito que o narrador em primeira pessoa ligue mais o leitor ao personagem e a sua história. E considerando que a maioria escolhe um bom personagem á uma boa história (os dois têm de ser bons claro, mas no caso da escolha), tendo sempre a escolher primeira pessoa. Os livros da Anne Rice me viciaram nesse uso de narrador particularmente. Eu adoro ler e conhecer a linguagem de cada personagem das Crônicas, perceber a diferença entre a narrativa do Louis, do Lestat, Marius...

[@canalemdialogo]

Que vídeo perfeito Vevs ! Não consegui nem piscar e foi um horror quando acabou. Precisamos de mais. URGENTEMENTE. Acho incrível como um narrador pode fazer a diferença em uma história, é o que estou sentindo ao ler O Homem Duplicado do Saramago. Adoro os narradores que dialogam com o leitor, e isso deixa a leitura muito mais ampla, mas é claro que não funciona sempre, infelizmente. Suas colocações foram incríveis, e adorei as citações. Um grande abraço. Jeferson Barbosa

[@jonathanalvesdeoliveira2370]

Vevs, seus vídeos têm me animado MUITO pra fazer Letras! E agradeço muito, porque eu estava na pura confusão do que fazer, hahahaha.

[@LidiaSRodrigues]

Gente, amei!! Faça mais vídeos assim por favor :D Me disseram que, no começo, as pessoas (incluindo os críticos literários) não "sacaram" a intenção de Machado de Assis em Dom Casmurro. Todo mundo comentava sobre como Capitu era uma traidora e tal, até que uma crítica americana percebeu e falou "gente, não podemos acreditar nesse cara assim, ele é personagem e só temos o ponto de vista dele". Apenas na segunda vez que li o livro eu consegui perceber o quão maravilhoso ele é por causa disso. Você vê as contradições de Bentinho e entende que está sendo manipulado, isso é genial.

[@Navegandoem]

MEU. DEUS. Vevs e sua sutil e contundente habilidade de ver além. Concordo muito contigo quando você diz que Jogos Vorazes pedia um narrador diferente do apresentado. Katniss é legal, mas eu queria saber o que estava acontecendo na Capital e não necessariamente em suas entranhas confusas. Raramente uso narrador em primeira pessoa quando escrevo e quando uso escrevo monólogos cansativamente extensos. Por isso prefiro o narrador oniciente, tanto no momento da escrita quanto no momento da leitura. O narrador em terceira pessoa seletiva também é uma ótima opção e achei muito interessante o que você disse sobre o George Martin, mas acho que livros com esse tipo de narração tendem a ficar confusos.

[@DarioPato]

"Tolkin narrando as 50 folhinhas caindo da árvore" exatamente!!!! hahaha Vevsvaladares , faz um video falando sobre narrador em segunda pessoa! Acho incrível quem consegue usar esse narrador. Se não me engano há um projeto de fazer mais filmes sobre Jogos Vorazes expandindo o mundo criado. Gosto muito dos livros, mas concordo que perdemos muito tendo apenas a visão da Katniss.

[@manulimali]

Vevs, você podia fazer vídeos indicando livros de teoria literária? Quais para começar? E concordo bastante sobre THG, um narrador em terceira pessoa mudaria tudo.

[@Vevsvaladares]

Emanuelle Lima Nesses vídeos sobre Teoria Literária, eu vou deixar umas dicas de livro na descrição, aí fica tudo organizadinho por assunto (:

[@isabelha2193]

Obrigada pelo vídeo Vevs! Adoro quando eu percebo que acompanhar canais literários me ensina várias coisas, sempre sinto isso quando assisto os seus vídeos, agradeço pelas contribuições :**

[@boloderolo45]

Ah, esqueci de comentar: como você consegue tempo pra TUDO e ainda se dedicar pra valer a cada um? Ballet, teatro, piano, inglês, francês, séries, leituras, canal, tumblr, trabalho,... Estou esquecendo algo??

[@gabriellepnery]

Eu to relendo Jogos Vorazes, e é exatamente o que tu disse, Vevs! Precisava de um narrador em terceira pessoa! Eu particularmente prefiro em terceira pessoal seletiva, mas não me incomodo muito com os narradores são em primeira pessoa, principalmente se for uma história focada em relacionamentos, por exemplo. Histórias fantásticas fazem mais sentido, pra mim, em terceira pessoa... Mas aproveito um livro independente do narrador! Adorei o seu vídeo!

[@Vevsvaladares]

Exato, gosto de primeira pessoa pra focar em relacionamento, pensamentos, neuras... E colocar um narrador desse numa história de fantasia é perder boa parte do mundo que o próprio autor criou.

[@ricardoribeiro9894]

talvez um narrador em terceira pessoa para jogos vorazes faria a autora pensar mais no destino da história, por exemplo, a revolução precisava mesmo acontecer somente por causa da Katniss, acho que ela poderia servir de símbolo, mas sem necessariamente vencer os jogos. Penso sempre se fosse George r.r. Martin o autor da história. Amo os seus vídeos!

[@joaovilela6341]

Vídeo fantástico! Confesso que depois de ler as Crônicas do Gelo e Fogo fiquei completamente fascinado pelo esquema que o George Martin faz e que sempre me impressionava todos os livros. É incrível a forma que ele muda o ritmo conforme cada personagem entra em cena, realmente convence que estamos na mente dos personagens, talvez por isso que eu ache os capítulos do Bran tão especiais (é como se estivéssemos vendo o mundo através dos olhos de uma criança). Resumindo gosto muito do narrador do Harry Potter, o narrador onisciente é muito interessante na minha opinião quando aplicado à história certa, e sou meio com pé atrás com o primeiro pessoa (acho que é pelo motivo de enjoar muito rápido de alguns personagens! É só eles narrando tudo...a história parece que fica limitada, enfim não gosto muito). Desculpa por esse comentário gigante hehe, até, seus vídeos são ótimos e gosto muito do seu canal :)

[@Vevsvaladares]

João Vilela SIIIIIIIIIIIIIM eu amo essa visão infantil, no melhor da palavra, que a gente tem nos capítulos do Bran. E eu quase não conheço quem goste dele! Sim, a 1ª pessoa limita bastante, por isso eu digo que se a história pede expansão, não dá pra colocar alguém pra narrar. Na 1ª pessoa, quem importa é quem conta a história. E, por favor, comente mais (:

[@marianaperazio]

Narrador do Harry Potter HAHAHAHA! Você já se referiu a esse tipo de narrador desse jeito antes que eu lembro, hmmm. Super concordo que O Nome do Vento se beneficiaria desse tipo de narração, mas quando eu li foi com a ideia de que o narrador era o Kvothe de depois.... sabe.... contando a história de uma forma onisciente pro Cronista (não sei se deu pra entender meu raciocínio, hahaha!). Gosto mais do narrador do Harry Potter, sempre foi meu tipo preferido de narração.

[@lucordeiro1847]

***** Siim! Quando li o Kvothe falando daquele jeito tive a nítida impressão de que ele passou aanos repassando a história consigo mesmo, juntando o que aconteceu com o que descobriu depois e pensando na maneira mais interessante (pra ele) de contar aquilo. O Nome do Vento é em primeira pessoa mas não sobre o tempo presente ou levemente passado (tipo um diário), o que faz bastante diferença. :) (acho que isso se aplica a Memórias Póstumas também)

[@Vevsvaladares]

Luh Cordeiro ***** Ó lá vocês me fazendo dar outra chance pra menino Kvothe! Ainda me incomoda saber que toda hora vai ter um "eu" ali na narração, mas pensar a frieza sendo porque ele ficou repassando a história depois de muito tempo faz bastante sentido.

[@mazevedo2010]

Vevsvaladares detestei cada minuto da leitura do Em nome do vento, mas levei até o final esperando que algo fosse acontecer e cá entre nós nada aconteceu.... eram paginas inteiras do autor querendo me convencer que o personagem principal era alguém acima da média e só. Terminou como começou, dando voltas, mas sem as reviravoltas e sem chegar a uma conclusão .... Vcs leram a continuação?

Filmes de Jogos Vorazes >>>> livros. Taí uma narradora que detesto, a Katniss :s eu amo todos os tipos de narradores, e sou absolutamente fascinado pelo fluxo de consciência (gosto de qualquer tipo de abordagem psicológica numa história, e por isso, Clarice: rainha da vida...) a Hilda também é mestre nisso, mas muito mais complexa... enfim, eu tenho dificuldade em separar autor e narrador, mas sei que é o certo :P exemplo recente: início dos Kara (por mais que o narrador esteja presente com suas observações durante todo o livro), em que ele nos apresenta a família do Fiódor. Eu disse pra todo mundo: "gente, é o Dostoievski que me colocou no colo pra contar uma historinha" e vou continuar me referindo ao narrador dessa forma rsrs é o Dostô! coisa linda na verdade amo esse tom "sereno" do início dos Kara, porque depois.... :s enfim. Tô pirando! só faltam 50 páginas.. adorei o vídeo, Vevs! Não posso ler Jonathan Norrell agora, para rsrs Beijo

[@Vevsvaladares]

Eu também sou a louca da psicologia, cê sabe... Me entrega um fluxo de consciência, um monólogo interno, já me ganhou HAHAHAHA Eu entendo sua dificuldade em separar o Dostô do narrador, eu tenho essa mesma coisa com o Huguinho (nosso grau de intimidade nesses comentários está sem limites). Pensa, o casa inventa todo um romance pra impedir que Notre-Dame seja demolida e você quer que eu não pense nele como narrador???

hhauhauahauha falei do Dostô porque é um exemplo recente, mas também não separo o narrador do Vitinho (achei engraçado que você fala Huguinho :P) Já comprou O Homem que Ri, Vevs?

Nossa, que vídeo maravilhoso. É algo que passa despercebido as vezes. Precisamos mais de vídeos assim. Tem alguns textos que você conhece que explica mais sobre narradores?

Vevs arrasando nos vídeos de teoria!

[@MeiriellenNascimento]

Bem. Sei quase zero sobre teorias literárias, mas estou lendo Jonathan strange e Mr norrel e não sabia q era narrador oniciente. Acabei de ler um parágrafo q pensava eu está em 1°pessoa quando até então pessava ser terceira. Enfim, nem um nem outro. Adorei este vídeo. Explicou arrasando.

[@Vevsvaladares]

Meiriellen Nascimento Você está certa! O narrador onisciente não tem uma pessoa específica. Nos livros mais antigos, que é o estilo de narração de JS&MN imita, é comum o narrador ser onisciente e se intrometer no meio da história pra dar uns palpites, acredito que foi um trecho assim que você deve ter lido. A diferença disso pro narrador clássico em 1ª pessoa é que ele não é um personagem ativo dentro da história. P.S.: AAAAAAAAAAAAAAH VOCÊ TÁ LENDO JS&MN!! Vou cobrar sua presença nos comentários quando eu fizer o vídeo comentando sobre * - *

[@boloderolo45]

Vevs, você é responsável pela falta de sentido na minha vida acadêmica (mesmo eu estando no 2o período COF COF): faço sistemas de Informação, o que faz a moça da biblioteca me olhar estranho toda que vez que eu pego livro de teoria literária ou linguística. "Ah, pera. Não é letras?" "Não, moça ;-;"

[@willbraga1402]

Nada melhor que um bom narrador de primeira pessoa. AMEI!! Continue com esse segmento, por favor! P.S.: Odeio a Katniss.

[@enquantoviajo]

Gostei muito do seu canal, estou acompanhando. Em breve terei o meu e é nesse meio também, mas com uma proposta diferente. Vou aprender um pouquinho com você. Beijos!

[@Raul-kg7vm]

Vevs adoroooo que vc fala "Jorge Martin" kkkkk essa é das minhas!

[@pedrohirata4331]

O meu favorito é o 3a pessoa seletiva. O que menos gosto é em 1a, justamente porque dependendo do personagem, você vai querer rasgar o livro( aconteceu isso comigo quando eu tentei ler legend)

[@IuryBelchior]

Sou viciado no narrador de Em busca do tempo perdido.

[@ELTONDAFONTOURA]

Talvez por não me preocupar com este detalhe técnico, não tenha gostado, e muitas vezes, abandonado a leitura, culpa do narrador mal escalado. Muito interessante tuas explanações e análises. Tenho a impressão que utilizo além da 3ª, a 2ª também. Poderias falar da narrativa em 2ª pessoa?

[@marcelorodriguesrodrigues387]

Vc é maravilhosa.O seu canal é um dos melhores. tornei-me seu fã.Sucesso!

[@cerberus3721]

Tava pensando essa semana nos seus vídeos, vc é uma das poucas youtubers que não consegue fazer um vídeo ruim Hahahahaha Adoro o narrador em terceira pessoa estilo HP mas tbm gosto do estilo de O Nome do Vento, mas o em primeira pessoa não me agrada muito a não ser que seja meio psicológico onde vc não sabe o q é real e o que é da cabeça do personagem mesmo assim é muito difícil fazer isso funcionar o escritor tem q ser muito bom.

[@Vevsvaladares]

Larissa Kruger Tenho certeza que tem vídeo ruim aqui, sim. Mas obrigada por ser fofa

[@daneprisci]

Que maravilha Vevs! Excelente aula!! Quando penso em tipo de narrador lembro de Objetos Cortantes, Gillian Flynn! Acho que se fosse onisciente seria perfeito...Camille uma personagem abalada psicologicamnte, e sem conhecer as pessoas que a cercava deixou a história vaga... na minha opinião! Parabéns! Amei! Bjs!!

[@Vevsvaladares]

Dany Rodrigues Entendo nada de Gillian Flynn, mas esse parecer ter sido exatamente o mesmo problema que eu tive com a Katniss... Mas, tirando pelo filme, no Gone Girl, eu gostei daquela mudança de POV, se fosse um narrador onisciente, a gente não compraria as mentiras da Amy.

[@daneprisci]

Dizem que Garota Exemplar é muito bom, ainda não li! Se/quando você ler Objetos Cortantes verei sua opinião! Obrigada por comentar! Bjs

[@AnaRebecaAR]

Ana Rebeca começou a digitar um comentário. "Nossa, que legal que mais alguém não gostou da narração de Jogos Vorazes", pensou a moça. Acabou decidindo dizer que prefere narradores em terceira pessoa, e que é muito fã de narradores distantes devido a não muito agradável experiência com todo o drama dos narradores em primeira pessoa, como Katniss e Charlie, de As vantagens de ser invisível, que coincidentemente são os livros que ela queria queimar, assim como Looking for Alaska, e outros. Porém, o que ela não queria admitir é que provavelmente não gosta de YAs, e não necessariamente desses narradores. Ela também mencionou que, devido aos vídeos da vlogueira de olhos grandes, começou a ler As Crônicas de Gelo e Fogo e acha incrível a forma como cada capítulo tem uma voz própria, como os do Bran e do Tyrion. "Simplesmente incrível, é uma narração que é limitada ao conhecimento de cada personagem, porém não se torna muito pessoal a ponto de ter dramas desnecessários", ela pensou.

[@Vevsvaladares]

Ana Rebeca "Que coisa incrível", pensei ao ler o comentário espirituoso e não pude conter uma risada. Torci o nariz ao ler o nome Charlie, porque se tem um personagem que sempre me soou superestimado é esse menino. Ou talvez eu tivesse um receio irracional de alguém tomar o lugar de Holden Caulfield no rol de adolescentes problemáticos. Foi então que me dei conta de que estava divagando quando deveria terminar de responder o comentário. "Você sabia que antes de eu começar a ler ASOIAF, me falaram o livro era em 1ª pessoa?", perguntei a ela. "Eu entrei em pânico, porque não estava preparada para ler os dramas desnecessários de mais de 30 personagens!" Fiquei muito feliz que Ana (ou será que ela prefere Rebeca?) estivesse lendo os livros do Jorjão, mas vou ficar mais feliz ainda quando ela chegar ao Dança dos Dragões e nós pudermos rever certos conceitos sobre certos personagens. "Ai, por que eu me apego a esses personagens cheios de problemas?", suspirei. Não está sendo fácil pra ninguém.

[@AnaRebecaAR]

Vevsvaladares Quando a Ana (ela prefere Ana, mas não tem problema chamá-la de Rebeca) viu a desaprovação da Vevs pelo Charlie, sentiu-se tão aliviada! "Sabia que aqueles povo do facebook superestimam o rapaz desnecessariamente, e que não sou a única a não gostar dele. YES!", pensou ela. Ana nunca leu The Catcher in the Rye, mas sabia que o jovem a quem Vevs se referiu só podia ser desse livro. Um dia ela cria vergonha na cara e lê todos esses livros que estão na TBR dela há um longo e indizível tempo. "AH MEU DEUS!!! ASOIAF em primeira pessoa? Nãoooooo... Ainda bem que não me disseram isso", o coração da moça apertou só em considerar a possibilidade de uma história tão complexa sendo contada em primeira pessoa, com muito drama, enrolação e possivelmente acesso desnecessário a mente dos personagens. Encerrou dizendo que vai confiar na opinião da Vevs e na habilidade do GRRRR de redimir personagens, porque realmente não está sendo fácil, e certos personagens causaram uma primeira impressão muito "eww XP" na Ana.

[@JuniorCostaLivros]

Nossa Vevs, adorei o tema abordado! Eu nunca tinha parado pra pensar nos tipos de narradores dos livros que eu lia mas depois disso cai na real de várias coisas e irei perceber daqui pra frente. Dois fatores me fazem não ser leitor de romances-romances que é o narrador geralmente em primeira pessoa e quando se trata de protagonistas femininas a narrativa chega a ser um fardo pois a questão clichê da garotinha-insegura sempre volta a tona. E a segunda é porque ainda não achei um autor(a) que me fizesse realmente tirar a capinha do preconceito e passar a gostar. Mas pra frente quem sabe... Abraços :)

[@Vevsvaladares]

Chamando Um Leitor Sabe que isso abre uma outra discussão? Depois de Crepúsculo, YA passou uma coisa focada para garotas adolescentes. Colocar uma personagem feminina pra narrar é mais uma forma de atrair esse público. Até aí, nenhum grande problema, mas como as histórias em si, IMO, nem sempre são muito boas, a narração se torna um peso a mais. O único livro que me vem à cabeça que foge disso é o Jane Eyre, da Charlotte Brontë. Mas mesmo ele eu tive que dar um tempo porque existe um fator romance, bem diferente, verdade, mas que mesmo assim me afastou um pouco.

[@sailoranairam]

Amo os seus vídeos!

[@tabathabelzareno]

Vevs, já leu a teoria do narrador do Walter Benjamin? É incrível, super recomendo.. acho que usarei na minha dissertação de mestrado. Depois que lemos a teoria dele, lemos as obras com uma outra visão...

[@J.Osterman]

Ótimo video! Parabéns!

[@sarahastoria.3827]

Como escritora de fanfics de lotr, twilight e mais algumas, prefiro a terceira pessoa. No comeco achei que era mais fácil na primeira mas me enganei, então resolvi reescrever a historia inteira em terceira pessoa

[@almirsilva1517]

Gostei muito

[@israelbarros5378]

Como sempre você trazendo temas muito bons. Acho que dependendo da história, como você citou o exemplo de Jogos Vorazes, o que estragou a história foi a escolha de narrador, por isso para obra de fantasia prefiro o narrador em 3ª pessoa seletiva (não sabia que tinha essa definição,vlw). Agora, no caso do narrador em 1ª pessoa, tem que ser muito bom pra segurar a história sozinho, tô lendo Moby Dick e o narrador, Ishmael, é sensacional porque ele tá em constante movimento e faz um pouco do uso de fluxo de pensamento, que deixa a narrativa envolvente. P.S.: Não sei se fui muito claro, sorry...hahaha. ;-)

[@Vevsvaladares]

Israel Barros Foi claríssimo! Eu nem sabia que eu tinha essa preferência de 3ª pessoa pra história de fantasia, mas agora que você falou, faz mais sentido. A pessoa se preocupa em criar todo um universo pra depois ficar presa na cabecinha de um personagem, isso por ser bem contraprodutivo.

[@israelbarros5378]

Vevsvaladares E depois desse vídeo vou olhar para os narradores com outros olhos. Acabei de me lembrar de Drácula, como podemos classificar esse tipo de narrador? E por falar nele, o recurso que o Bram Stoker utilizou, na minha opinião, pode ser aproveitada em alguns histórias também,

[@Vevsvaladares]

Drácula é um romance epistolar, ele se encaixa na primeira pessoa. Quando eu fizer o vídeo sobre gêneros narrativos vou lembrar de incluir esse exemplo (:

[@israelbarros5378]

Vevsvaladares Ah tá, vlw pela atenção. Vou ficar aguardando o próximo vídeo. ;-)

[@andrecandeia4032]

vevs faz resenha de Percy Jackson

[@victorvinicios882]

Entrarei em defesa ( grande parte porque sou fã da saga u_u kkk) de " O nome do vento ". O narrador é sim em primeira pessoa parecendo ser em terceira pessoa. Mas isso é proposital, foi o objetivo do Patrick, é como se fôssemos O Cronista do livro, "estamos" ouvindo os relatos do próprio Kvothe. Por isso há essa mescla, que na minha opinião foi brilhante. É minha humilde opinião.

[@ThalitaLindoso]

Amei o vídeo, muito esclarecedor

[@FernandaPatriota]

Vídeo sensacional!!

[@anaveiga114]

PARA TUDOOO vídeo novo da Vévs (sim, eu leio com acento agudo :)). Teoria literária é uma ambição pessoal, gosto muito de ler, porém sinto que falta análise mais profunda e saber a teoria me deixaria muito feliz! O que você puder compartilhar conosco, via video ou tumblr, já conta muito. Adoro o narrador onisciente (mas o em terceira pessoa seletivo tbm é muito legal!) Obrigada pelo video, bem legal! Bjs! Ps: mandei tuíte perguntando se ia ter video novo, arrependi e apaguei. Pps: Já leu Anna Karienina?? Acho o máximo, será que rola resenha? Ppps: Sigo aguardando sua conclusão do Jonathan Strange & Mr Norrell. Altas fofocas.

[@Vevsvaladares]

Ana Veiga Tem um livro que eu usei na faculdade que talvez te interesse, chama "Operadores de Leitura da Narrativa", do Arnaldo Franco Júnior. Ele é bem didático e faz uma geral na Teoria da Narrativa, os elementos que compõe o texto, etc. Pode ser um bom começo (: Eu ainda não li o Anna. Depois daquela minha fase Dostô, dei um tempo dos russos :x E, olha, estou até com medo de você não gostar do meu vídeo sobre JS&MN HAHAHA 9 capítulos e eu acabo -- e choro.

[@anaveiga114]

Vou procurar o livro do Arnaldo Jr. Menina, quando quiser mergulhar fundo em outra história, pega o Karienina pra ler! Contexto bem diferente do Guerra e Paz, fiquei estarrecida com o entendimento do sr Tolstoi a respeito da alma do ser humano (principalmente das mulheres). Um dos meus livros preferidos da vida, certamente! Estou chorando pelo fim do JS&MN até hoje, vou entender se vc fizer o video com rosto vermelho e olhos inchados. Enjoy the 9 last ones!

[@duhpa]

Narrador onisciente. Eu, ao escrever, falo tudo sobre o que esta acontecendo como um visitante que estava nos momentos descritos apenas como observador, mas também escrevo sobre o sentimento de determinado personagem a fim de que o leitor compreenda os sentimentos do mesmo da maneira que eu senti ao criá-lo. Ops, observá-lo. 👀

[@Ganaghar]

Ótimo vídeo. Só achei meio curto. Você manja bastante das teorias. Poderia falar mais. Agora sobre O Nome do Vento: de alguma maneira, eu achei que o tipo de narrativa foi excelente. As partes no "presente" foram bem imersivas e as partes contadas pelo Kvothe dão a impressão de que ele simplesmente "inventa" algumas coisas. Típico da 1a pessoa.

[@danilogabriel5383]

As histórias narradas em 1ª pessoa dão um aspecto um tanto introspectivo à narrativa. Peguemos casos de YA. Um dos motivos que me fez afastar bastante desse tipo de leitura foi suas narrações maçantes. "Aquela menina que quer ficar com o cara, mas passa capítulos inteiros questionando-se se deve ou não se entregar a essa paixão, isso porque aos seus próprios olhos não é boa o bastante". Tudo isso, pensado pela narradora em enfadonhas 95% das páginas do livro, trazem à história um caráter intimista demais. O desenrolar da história é mais importante. Por isso narradores em terceira pessoa são meus favoritos. P.S.: Eu sei que não dá pra julgar o tipo de narração com alguns simples exemplos, mas em geral, ao meu ver, é isso que ocorre na narração em primeira pessoa.

[@Vevsvaladares]

***** Eu concordo com você em partes. Eu também tenho essa ~dificuldade~ com livros de romance em 1ª pessoa porque não consigo me identificar e perco a paciência com o mimimi, mas o bom escritor que sabe usar uma 1ª pessoa faz maravilhas! Acho que esse nosso problema com romance-romance é algo muito mais aliado à história do que ao narrador em si. Quer dizer, eu também reviraria os olhos pra um triângulo amoroso mesmo que ele fosse narrado em 3ª pessoa. Da minha parte, eu amo uma história introspectiva, mas, repito, tem que ser bem escrita.

[@FeticheLiterario]

Vevs, adorei esse vídeo! Tenho um tanto de curiosidade por teoria literária, embora eu nunca tenha estudado ela de fato (talvez por isso que eu AINDA tenha curiosidade, rs). Vou ficar ansioso por outros videos desse tipo por aqui!

[@Aline9738]

Adoro seus vídeos de teoria literária! Por favor, abuse da amizade e faça mais, são verdadeiras aulas hahaha Aprendi com esse vídeo que meu narrador preferido se chama narrador seletivo em 3ª pessoa ;) Mas me chamou atenção o narrador oniciente que faz pequenos julgamentos, uma parte que eu mais ri em JSandMN que trás um exemplo disso foi na cena durante a tempestade onde a tia Greysteel e uma empregada estão muito assustadas e enquanto a empregada apela para a virgem Maria e todos os santos, tia Greysteel por ser da igreja anglicana só pode exclamar "oh meu Deus" e isso não a consola muito! #morta kkkkkkkk ps: momento também queria que você tivesse gostado mais de O Nome do Vento pra debater teorias >.

[@Vevsvaladares]

Eu li esse capítulo exatamente ontem à noite. Ai, gente, que dó da Flora D: Agora pensa como essa ironia aí ia se perder se fosse em primeira pessoa, a graça é ter alguém de fora pra trollar um pouco (;

[@marcussilvero5477]

Vlogueira de olhos grandes kkkkkkkkkkkk Miga já ta na hora de cortar o cabelo

[@wagnerluizf]

Embora eu goste muito de Memórias Póstumas de Brás Cubas.... Magistralmente narrado em primeira pessoa.

[@gabrielaspinola6747]

Muito bom, Vevs, preciso sair compartilhando esse livro para os meus coleguinhas escritores e você conseguiu me deixar morrendo de curiosidade para estudar mais e saber mais sobre Narrador, li em um dos comentários que você indicou a teoria de Norman Friedman, por acaso teria mais algum?

[@fernandag0]

Vídeo incrível!

[@mariarantesmoreira]

Um sonho da vida: Um spin-off de Jogos Vorazes narrado pelo Peeta!

[@Vevsvaladares]

***** Um sonho: um spin-off contando a vida do Finnick. Não tem como, não supero o moço.

[@rossanareis]

Acertou em cheio com esse vídeo. Parabéns!! :DDDD

[@Eu-eu7lk]

Olá! Adorei esse vídeo. Gostaria que os canais falassem um pouco mais de teoria. Bem, penso que todos os narradores são igualmente eficazes, mas cada um para um tipo de história. Acho que é possível a existência dos 3 narradores em questão num mesmo livro, desde que a transição entre as vozes seja suave ou disfarçada e, assim, não quebre o texto -- Os Irmãos Karamázov talvez seja o melhor exemplo disso, pois a transição que o Dostô faz entre a onisciente, o seletivo e a 1º pessoa (quando um dos personagens toma a voz em longos discursos) é exemplar. Concordo totalmente com você no que diz respeito à má escolha do narrados: Crônica da casa assassinada teria se saído melhor com um narrador seletivo. Prefiro narrador em 1º pessoa, pois gosto de romances intimistas. Continue com vídeos de teoria!!! Obrigado :)

[@whtlarissa]

Veeeeevs, finalmente começou os vídeos sobre teoria literária \o/ Acho que seria bem bacana deixar na descrição livros acadêmicos, porque eles vão um pouco mais a fundo nisso e você faz letras, portanto, deve conhecer vários. Também prefiro o narrador em terceira pessoa seletivo e confesso que fiquei frustradinha ao saber que o narrador de O Nome do Vento não é assim :c Já até comprei o livro, mas tô demorando muito pra ler. Quanto a Jogos Vorazes, também acho que ser narrado pela Katniss foi um erro tão grande, particularmente, que nem me deu vontade de ler os outros. Desculpa pelo cometário quilômetro e até

[@Vevsvaladares]

Você sabe que eu não me importo com comentários grandes, né? Pode deixar que eu vou deixar umas dicas de livros na descrição (feliz aquele que lê as descrições dos vídeos). Eu tive um problema parecido, só que ao contrário com ASOIAF. Me falaram que era em primeira pessoa e eu fiquei "tá me zoando que eu vou ficar mudando de cabecinha pra cabecinha de uns 30 personagens".

[@francelinoarrigueti6707]

Se empolga e faz outro vídeo mais extenso , falando sobre os outros tipos de narradores , (e porque não mais vídeos de teoria literária tbm?)

[@Vevsvaladares]

Haverá outros vídeos, sim, tanto que coloquei #1 no título (; Quero falar de outros elementos da narrativa também. Espero que vocês gostem!

[@francelinoarrigueti6707]

Vevsvaladares Sei que eu vou gostar muito Vevs!

[@AdrianoRoma93]

Eu prefiro o narrador em 3ª pessoa, seja ele onisciente ou não, tanto como leitor como pra (tentar) escrever. Simplesmente porque tenho um pouco de dificuldade em acreditar que o personagem possa narrar todas as cenas com tanta riqueza de detalhes. Mas acho que é só uma cisma minha, já que é perfeitamente possível alguém escrever uma autobiografia, por exemplo. E, claro, não dispenso um livro por ser narrado em 1ª pessoa, sei que existem muitos ótimos exemplos.

[@Vevsvaladares]

Adriano Roma Nossa, é exatamente a mesma sensação que eu tenho! Por isso gosto do fluxo de consciência na 1ª pessoa, o personagem não está nem aí pra detalhes, fica viajando na cabecinha dele e vai... A não ser, claro, que seja tipo Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas, mas aí fica bem claro que a gente tem que duvidar desse narrador. Mas quando a narração é 1ª pessoa e o personagem só tá lá contando a história, em parece muito falso!

[@renangomes2400]

terceira pessoa seletiva devido principalmente a "Harry Potter" e "Morte Súbita" (que eu amo mais que os livros do Harry podem me julgar), pois cada personagem é tratado individualmente fazendo com que a história se torne mais interessante e dinâmica. Acho que para mostrar ainda mais como os narradores em primeira pessoa são imparciais, mas que quando bem usados temos livros incríveis é o caso de "O Grande Gatsby", você acredita no narrador a história inteira, mas depois da leitura se percebe que ele é tão culpado quanto os outros pelo o que ocorreu. E pelo amor de deus me diga qual é o narrador de Dragões de Éter, ele parece ser narrado em segunda pessoa ou algo assim.

[@edsoantoniodemoraes1moraes996]

Meu tipo de narrador é onicente

[@TheGokusons]

No teatro pode não ter narrador nas peças de ficção?

[@gabrielabarbosa222]

E aquele narrador q parece q é em 3° pessoa, mas no fim se revela sendo o protagonista da história? Como se chama? E vc gosta desse tipo de narrador?

[@Allanvoice]

Top!!!

[@SrOmar-wc2ss]

até aqui Herry Potter e mencionado ❤

[@JoanaCosta14]

Narrador onisciente.

[@l.g.r1326]

Puxa, e a Seleção, Hein? O mundo político caindo na cabeça de todo mundo do castelo e a América pensando em quem vai ser seu marido.

[@Vevsvaladares]

L.G. R Ainda bem que nunca me convenci a ler esses livros... Mas ô capas bonitas!

[@daniellopes866]

você tem algum vídeo ensinando a ler corretamente ?

[@HaruhiAgatsuma]

Eu não costumo ser fã de livros em primeira pessoa, acho que MUITOS autores não sabem "lidar muito bem" com isso e acontece da história ficar chata (como você disse). Mas, ainda sim, as Crônicas Vampirescas são o meu xodó. E eu acho que Anne Rice é tão maravilhosa no que ela faz, que mesmo todos os livros tendo aquela coisa que você bate o olho e pensa "Anne Rice escreveu isso", você ainda consegue amar ou odiar os personagens. Por exemplo, eu AMO DEMAIS o Armand e o Louis (apesar da vontade de entregar uma gilete pra ele e falar "vai se cortando aí, enquanto eu coloco um MCR aqui"), mas ODEIOOOOO o Lestat narrando. Chato, bagaceira, prepotente, GRRRR!! O único porém é que eu sempre vejo que, como ela gosta TANTO do personagem que ela criou, que acaba que TODOS OS OUTROS também acabam gostando dele (e a critica da maioria, não é por ele ser o bagaceira do caralho que ele é, mas por ciúmes "porque ele olhou 25 segundos a mais para fulano do que para mim" - e eu acho que é por isso que eu gosto do Louis, mesmo ele sendo um emocore das antigas, ele CAGA pro Lestat 99,99% das vezes).

[@Vevsvaladares]

Sim, mil vezes sim pra esse comentário! Eu sempre fui fã descarada do Armand e defendo o Louis toda vez que alguém diz que ele é chato. Inclusive, o Entrevista é o livro dela que mais usa o fluxo de consciência, fica bem claro por que essa história atraiu tanto a Clarica Lispector. Esse problema com a narração do Lestat é a mesmo que eu tenho com o Kvothe no Nome do Vento. Mas o que eu gosto mesmo é a mudança de POVs no A Rainha dos Condenados. Lembra de quando mostra a Akasha chegando pelo ponto de vista de cada um? Incrível!

[@paolosanchez1974]

Quantos narradores tem ?

[@HistoriaDaModa]

Vevs,eu li todos os romances do Machado e incrivelmente não consigo gostar de Dom Casmurro (não que eu não goste, só não morro de amores) e é exatamente porque tem o Bentinho narrando e ele é bastante insuportável rs. Aliás meus livros favoritos do Assis são os que estão com narrador onisciente porque existe uma aproximação entre as ideias do Machado e a maneira sutil como ele usa o narrador (com aquelas ironias de leve ♥), por outro lado eu curto Memórias Póstumas, mas nesse caso o Brás está morto, então os fatos narrados por ele saem com mais naturalidade, já que está insento de julgamentos...Então coloco aqui uma nova categoria: o narrador-defunto HAHAHAH.

[@lucasmesmo]

Veves casaria com você só pra palestrar esses assuntos pra mim... brincadeira. Mas, não para não Veves, continua falando sobre esse assunto. Dá vontade de chorar ouvindo você falar, não sei porque. Enfim você tem que parar de fazer vídeos uma vez na vida e outra na morte. Sei que com certeza és um ser humano como qualquer outro e muito ocupada, mas.... dá um jeitinho brasileiro.

[@gustavo12345671000]

Ei, Vevs, você ja encontrou uma obra boa de ficção em segunda pessoa? Porque é bem raro mesmo. E o estranho é que mesmo que o narrador use a linguagem a falar com você, você não chega a ser o narrador, então ele continua sendo em terceira pessoa. espero que faça sentido. ps: espero escrever um narrador onisciente algum dia de uma narrativa fantástica e em um plot twist ele se revele o Deus daquele mundo. Ma-ra-vi-lho-so.

[@janainamuniz587]

Você poderia me dar alguma indicação de livros cujo narrador está em 2ª pessoa?

[@Vevsvaladares]

Menina, e se eu te falar que a única história que eu já li em segunda pessoa foi uma fanfic? HAHAHAHAHA Nem lembro sobre o que era, mas vi que era com esse tipo de narração e fiquei curiosa. Me deu um pouco de agonia, pra falar a verdade.

[@FelipedaPazLage]

Olá Vevs Sou do time que adora O Nome do Vento [rs], e concordo que pode ter um narrador em terceira pessoa disfarçado de primeira, mas será que a linguagem não foi usada pelo autor porque o Kvothe está contando a história já pensando em como ela deveria ser escrita? Sei que também há partes fora da narrativa dele na história, mas é um questionamento que tive enquanto assistia o vídeo. Observação depois da leitura dos outros comentários: talvez o que eu falei esteja próximo do que a Mariana e a Luh falaram ;D

[@Vevsvaladares]

+Felipe da Paz Sim, acho que você, a Mari e a Luh estão certos, apesar de que, tecnicamente falando, ainda me incomoda.

[@EricFdeFreitas]

Mas eu adoro os pequenos julgamentos! É por eles que eu fico voltando. O meu preferido é o Narrador Onisciente. Você disse que o Narrador Onisciente (sempre com maiúsculas) é naturalmente distante, mas que não precisa ser uma entidade imparcial. E é justamente quando ocorre essa imparcialidade, essa “tomada de partido” que as histórias me ganham. É muito mais fácil pra mim empatizar (essa palavra existe?) com as histórias dos personagens nesse estilo narrativo do que em muitas narrativas em Primeira Pessoa; principalmente quando isso é feito de forma mordaz, humorada e elegante (Ah! Como eu gostaria de ser capaz de lançar tiradas espirituosas e sarcásticas a torto e a direito!). É o que me faz gostar tanto de Dickens (e, menos ardorosamente, Jane Austen). Por outro lado, eu realmente tenho problemas com narrativas em Primeira Pessoa. Quando pego um livro e vejo que é assim que ele será narrado, já dá um desânimo.

[@anaclara7346]

olá ,gostei muito do seu video, e me surgiu uma duvida. No narrado onisciente, é possível dizer que o narrado é quase um personagem da história ?

[@MariaEduarda-ms7zd]

Ai a pessoa ta com preguiça de ler pra prova vai procurar no KZbin kkkkk

[@carolpaixao3339]

😍📚✌🏽

[@Samffisher]

Vevs, qual é o nome do livro e autor que vc disse mesmo a partir de 7:54. É Jonathan Strange & Mr Norrell de Sussana Clarke?

[@Vevsvaladares]

Gustavo Alcântara Jonathan Stange & Mr Norrell, da Susanna Clarke. Foi o assunto do vídeo antes desse e, provavelmente, será o assunto do vídeo de domingo (:

[@pamcosta1797]

olá! Muito bom o vídeo. Aliás, o canal! Qual foi o último livro mencionado? 😞 que você disse que acha q o narrador é uma mulher...

[@Edilanpatrick]

Pam Costa Jonathan Strange e Mr Norrel da Susanna Clarke

[@JulianRooney]

Eu escrevo parecido com o Rothfuss kk

[@FelipeDias-rf4hj]

Ah, Vevs, seria então por esses motivos q vc não gosta tanto dos livros do Cornwell? Pq ele põe narradores em primeira pessoa, mas que sabem sobre tudo e todos igual a um onisciente? Não sou muito de comentar em vídeos, mas queria só me juntar a galera que diz que seus vídeos mais técnicos são ótimos.

[@Vevsvaladares]

Lucas Santos Eu me incomodo mais com o preciosismo narrativo do Cornwell e uns personagens que eu acho impossível me identificar do que com o narrador em si. Mas você tem razão, nas Crônicas Saxônicas eu nem me incomodei tanto com a narração do Uthred porque ele tinha personalidade, mas nas Crônicas de Arthur, Derfel e um narrador onisciente normal = mesma coisa. Bom, eu sou formada em Letras, então muita coisa foi "treinamento" da faculdade, mas acho que todo mundo pode fazer uma boa análise de texto, o segredo é ler além do livro, procurar referências, o que outras pessoas estão comentando... (:

[@Danielgalaxyy]

Estudo Psicologia e na minha sala tem uma menina que me lembra muito você, acho que é a Vevs disfarçada gente! o.O

[@Vevsvaladares]

Cada dia me arranjam uma sósia diferente, sr. Freud!