Angelo, Na prática, é impossível separar os papeis de instruir e educar, porque, como a educação não é neutra, ao ensinar conteúdos, o professor necessariamente lida com relações sociais, discute valores e princípios, evoca sentimentos e motivações etc. A própria organização da sala de aula depende do estabelecimento de limites e de negociações com a turma. A própria construção dos saberes humanos sempre esteve impregnada por dimensões éticas, que não podem ser desconsideradas na aprendizagem de fatos, saberes, produções e acontecimentos históricos. Além disso, é preciso ter em conta que muitas famílias não têm condições de educar nos padrões desejáveis, razão pela qual muitos alunos chegam às escolas completamente desamparados. Não seria justo que eles fossem duplamente prejudicados. Não seria justo também que os professores ensinassem conteúdos fechando os olhos para os desafios do nosso mundo (crise de valores, violência, corrupção, criminalidade, discriminação, doenças venéreas, gravidez precoce, atentados ao meio ambiente etc.). Descolar o ensino da própria vida seria promover uma formação estéril, porque aqueles que saem das escolas não teriam bases para lidar com os problemas cotidianos. No processo educativo, todos os esforços em prol da formação humana ética, crítica, participante e responsável são bem vindos. Por isso, mais vale somar esforços do que subtrair responsabilidades. Caso você tenha interesse em conhecer melhor o meu trabalho, convido você para visitar a minha página pessoal silviacolello.com.br . Forte abraço.

@@silviagaspariancolello4945 obrigado pela resposta. Vou olhar com calma a sua página . Espero aprender mais e melhorar a minha prática docente . Abraços

Estamos juntos na luta por um ensino de qualidade. Por isso, sempre estudando e aprendendo ​@@Angelocalundu

Gustavo, Fiquei muito feliz com o seu comentário. Não há reconhecimento maior para uma professora/pesquisadora que um elogio como o seu. Caso tenha interesse em conhecer melhor o meu trabalho, convido você a visitar a minha página pessoal silviacolello.com.br . Espero que possa aproveitar. Abraço.

Fico feliz em saber que você gostou. De fato, o tema é bem interessante e nos convoca a boas reflexões. Que bom que a gente pode compartilha-las. Abraço

Não sei se a gente pode entender o princípio dialógico de formar o leitor como um método propriamente dito, mas certamente é uma concepção que afeta o planejamentos, as práticas pedagógicas e as intervenções em sala de aula.

Fico feliz em saber que vocês aproveitaram.🎉

Eu que agradeço

Fico contente em saber que você gostou.

Obrigada pelo elogio.

Fico feliz em saber que você gostou.

Meus alunos e alunas, em diferentes instituições, em diferentes cursos e disciplinas, em diferentes iniciativas de formação, são também a minha inspiração. Trabalhando com eles/elas tenho a certeza de que lutamos juntos pela causa da educação.

Discordo do seu posicionamento pelos seguintes motivos: 1o) Alfabetização, na minha concepção, não é codificação/decodificação, tampouco o domínio de sílabas e palavras isoladas. As crianças, desde o início da aprendizagem, devem ser incentivadas a ler e escrever com base nos propósitos comunicativos de uso da língua. 2) Ainda que você (ou muitos de nós) tenha se alfabetizado com as cartilhas, é incorreta a afirmação de que no passado os alunos aprendiam. Basta consultar as curvas e os índices de analfabetismo e de analfabetismo funcional do país. Vale também consultar as taxas de reprovação e de evasão nós 4 primeiros anos do Ensino Fundamental. 3) Não é verdade que o construtivismo seja uma postura predominante no país e, portanto, não é possível acusar essas postura pedagógica pelo fracasso do ensino e da alfabetização. 4) Em muitas salas de aula, descartar as cartilhas não significou a adoção de práticas eficientes de ensino. Pelo contrário, muitos professores trocaram cartilhas por práticas igualmente ineficientes. 5) Acho estranho você associar cartilhas com um metodologia, já que elas proponham diferentes métodos. 6) Finalmente, não posso concordar com a ideia de que uma volta ao passado seria uma solução para os problemas de hoje. A escola precisa de práticas mais ajustadas com relação a realidade do nosso tempo e ao perfil dos nossos alunos. Crianças que aprendem com BABEBIBOBU e com frases artificiais do tipo "O boi bebe e baba" podem até aprender a decodificar, mas aprendem também a não gostar de aprender a lingua Portuguesa.

Fiquei muito contente em saber que você gostou e agradeço muito o seu comentário.

A luta pela educação e a conquista da qualidade de ensino são, de fato, uma batalha de muitas frentes. Temos que investir em todas.

@@silviagaspariancolello4945 concordo e eu amei muito o vídeo prof demais demais, eu estou fazendo pedagogia e a vontade de mudar o mundo é incrível! Mas a batalha realmente é de muitas frentes, seu livro é incrível e muito importante!

Rita, Muito obrigada pelo seu reconhecimento ao meu trabalho. Espero que a gente possa se encontrar em novas oportunidades. Abraço.

Que bom que você gostou. Obrigada pelo seu comentário. Abraço

Espero que o vídeo tenha ajudado, mas basicamente a diferença é a seguinte: alfabetização é o processo de ensino-aprendizagem do sistema formal de escrita (conhecer as letras, a natureza fonética do sistema, as regras e as normas da língua escrita); letramento é a possibilidade de fazer uso do conhecimento sobre a língua em práticas sociais, tais como escrever um bilhete, seguir uma receita culinária etc.

Katia, Fiquei contente em saber que você aproveitou o vídeo. Essa apresentação sobre os modelos de ensino-aprendizagem costuma funcionar bem para organizar as ideias no campo da educação, justamente porque, no dia a dia, os argumentos aparecem muito misturados nos discursos e imaginários da educação. Caso você tenha interesse em conhecer melhor o meu trabalho, veja a minha página pessoal silviacolello.com.br. Abraço.

Que bom que você gostou. Abraço

Agradeço muito o seu like e a divulgação do meu trabalho. Estamos juntas na promoção de debates que possam contribuir para a Educação.

Marcilene, Muito grata pelo seu comentário. É sempre bom receber esse tipo de retorno, o que acaba ampliando a oportunidade de reflexão e de diálogo. Posso dizer que, ao longo da minha vida, encontrei todos os tipos de professores: pessoas que, mesmo nas piores condições fazem toda a diferença na Educação e pessoas que, lamentavelmente, não percebem a importância do seu trabalho. O período da pandemia, particularmente, deixou evidente a "garra" de muitos professores... verdadeiros guerreiro!!!. Da mesma forma, os cursos de formação de professores... encontramos propostas boas e propostas péssimas. Isso só prova que nós, educadores, devemos continuar lutando pela qualidade do ensino, não é mesmo?. Forte abraço, Silvia

Leonardo, Que bom que você gostou! Convido você a conhecer melhor o meu trabalho na página silviacolello.com.br. Lá você poderá encontrar e baixar inúmeros vídeos, videoaulas, artigos, entrevistas, reportagens e trabalhos de pesquisa. Sobre esse mesmo tema, veja especialmente "Letramento e os mecanismos do não-aprender" (pasta vídeos) e "Quem é o estudante de recuperação: os sentidos do fracasso escolar" (pasta artigos). Espero que esses materiais possam gerar boas reflexões. Abraço.

Giane, Fico feliz em saber que você gostou do vídeo. Certamente, é conhecendo os problemas que a gente pode encontrar melhores condições de lidar com as nossas possibilidades e com os limites. Abraço, Silvia Colello

Daniela, Não tenho dúvida de que as condições de trabalho prejudicam as possibilidades de ensino. Temos, sim, que lutar pela valorização dos professores e pela melhoria das escolas, mas também não podemos supor que esses aspectos sejam os únicos problemas da prática educativa. No caso da entrevista, o foco era justamente evidenciar outros aspectos que, sem dúvida, merecem igual consideração.

Pensei isto. Pelo.menos por onde passei, não presenciei este tipo de metodologia.

Uau! Falou tudo 😀

Ela não trabalhou, estava fazendo seu tcc, seu mestrado, seu doutorado para criticar o trabalho dos outros

Acredite, Ana Dalva, na condição de professora, coordenadora, pesquisadora, assessora de escolas, formadora de professores, consultora de sistemas de ensino e de secretarias da educação, foram muitos anos dedicados à alfabetização. Desenvolvi vários projetos trabalhando diretamente com crianças que, depois de muitos anos na escola, apresentavam desempenhos insuficientes. Convido você a conhecer melhor o meu trabalho (silviacolello.com.br) e perceber que, pelo estudo, pela disponibilidade para refletir sobre a prática e pela articulação de nossos esforços, podemos superar muitas dificuldades.

Maria José, Muito bom saber que você está aproveitando esse vídeo no seu grupo de estudos. Pelo visto, nós duas temos a mesma área de interesse e de dedicação acadêmica. Por esse motivo, tomo a liberdade de indicar um livro da minha autoria, publicado em 2021, que tem o propósito de contribuir com as iniciativas de formação de professores: "Alfabetização: o quê, por quê e como" (Summus). Nele, os capítulos estão organizados de uma forma bem didática, enfocando os temas relacionados com o assunto (contribuições teóricas de diferentes autores; concepções de língua, alfabetização e letramento; estratégias de leitura e escrita; mecanismos do aprender e do não-aprender; processos cognitivos e implicações pedagógicas; formação de professores alfabetizadores etc.). Cada um deles vêm acompanhado de vários QR Code de videoaulas correspondentes à temática em questão. Avalie se a obra pode contribuir para os debates nos seus grupos de estudo: silviacolello.com.br/livros/alfabetizacao/ Fique também com o meu e-mail e endereço da minha página pessoal, caso tenha interesse de uma comunicação mais direta: [email protected] silviacolello.com.br Abraço, Silvia

Oi Maria José! Fico contente em saber que você esteja utilizando esse material em suas aulas. Para ter acesso a outros vídeos meus, basta acessar a minha página pessoal: silviacolello.com.br . Lá você poderá encontrar e baixar gratuitamente inúmeros materiais (além dos vídeos, entrevistas, artigos, aulas, trabalhos de pesquisa etc.) para serem lidos e vistos sobre vários temas. Outra dica, que pode te ajudar em suas aulas, é a publicação do meu mais recente livro "Alfabetização: o quê, por quê e como", que percorre os principais temas - contribuições teóricas e implicações práticas - sobre o ensino da língua escrita. No final (apêndice da obra), há uma relação organizada entre temas e vídeos, que podem ser baixados gratuitamente por QR Code.

@@silviagaspariancolello4945 Professora, tenho três livros seus e Alfabetização o que ... está sendo usado em um grupo de estudo com alunos do curso de Pedagogia - Grupo de Estudos Leitura e Escrita na Sala de Aula, nos encontramos de 15 em 15 para estudar um capítulo e ver um dos videos disponibilizados nas páginas finais do livro (parabenizo pela ideia). Realmente sou admiradora de sua produção e de suas ideias principalmente, e meus alunos também.

Bianca, você escolheu um tema super interessante. Avise se precisar de bibliografia de apoio. ([email protected])