É o que eu sempre digo pros devs que, assim como eu, ganham muito bem, acima de 15k por mês. A pessoa fica numa ilusão de que é "RICA", mas é só o mundo balançar um pouquinho e vc corre o risco de viver na rua. Basta 6 meses desempregado e nós, que não somos de família rica, temos que vender carro, trocar de casa, pois não aguantamos segurar um padrão alto por muito tempo. Dev, entenda uma coisa, se você não é de família rica e não tem dinheiro suficiente para falar "Nossa, pode acontecer o que for que eu fico bem", tome cuidado, não viva um mundo de ilusão, pq depois o preço é alto.
@Tutti-yz4vvАй бұрын
A diferença é que trabalhadores usam o dinheiro a toque de caixa pra ter esse padrão e os herdeiros usam rendimentos, dividendos, etc. Só aceita e desce o nível pra se encaixar melhor e não ficar vivendo esse mundinho de instagram.
@allanbarros7970Ай бұрын
Oloco chefe, mas se alguém ganha 15k por mês e tem medo do mundo balançar e perder tudo, na minha opinião, é uma baita falta de educação financeira...
@Tutti-yz4vvАй бұрын
É o que todo afegão médio faz, não poupa nada e já sai achando que subiu na vida, se compara com todos vizinhos. Para aqueles que querem pelo menos tentar mudar essa mentalidade leiam o livro "A Psicologia do Dinheiro", que vai ajudar a refletir melhor essa situação.
@doomerdanielАй бұрын
passei por isso, tava tirando 9 como PJ, comprei pc turbinado e fiz bastante investimento. 3 meses de contrato e me desligaram...
@user-pc2wu8hj7hАй бұрын
sim, por isso eu n tenho carro, e moro de aluguel em uma casa simples, guardo dinheiro e mantenho minha reserva de emergencia, n fico viajando o tempo todo para lugares caros. Ganho 10k mas n sou rica, sou clt, se me mandarem embora e eu consigo ficar de boa por um tempo porque nao tenho um padrão de vida alto
@brennercosta97982 ай бұрын
Assunto mega necessário. Sou desenvolvedor e me sinto da mesma forma. No mercado de tecnologia as pessoas, em sua grande maioria, fazem parte de uma camada social bem mais elevada (em relação a grana e afins) e quando você é uma pessoa que não está nessa mesma camada, o choque é bem grande. Me lembro do primeiro ano que comecei a ter contato com a programação na faculdade. Enquanto meus amigos tinham um PC absurdo e faziam as coisas com muito mais facilidade, eu tinha que dividir um pc com 8 pessoas e estudar no terraço. São realidades bem diferentes...
@TheGuilherme412 ай бұрын
Comentário perfeito, mano. Também trabalho como dev (mobile) e esse vídeo me lembrou quando recebi meu primeiro salário que líquido já era maior que o do meu pai que trabalhava desde antes de eu nascer. Participando de reuniões do dia dia eu percebia muito essa diferença entre eu e pessoal que tava começando e a galera mais sênior que já ganhava muito mais que muitas vezes eu só escutava e dava uma risadinha porque era totalmente fora da minha realidade (e ainda é)
@FirstBits2 ай бұрын
Papo reto comecei programar pelo celular com Linux nem um pc da Xuxa eu tinha pra chamar de torradeira
@Walt_822 ай бұрын
Com essa cara de bandido sua tá mais para gerente de biqueira
@Webdesigner_Alex2 ай бұрын
Mano meu primeiro ano de faculdade eu tinha um notebook com 4gb de ram q foi do meu pai que deu pra minha mãe e sobrou pra mim, ele deve ter sido de 2012 algo assim, eu cheguei la e via os pcs gamers e afins, um absurdo a diferença
@dasilvaoscar2 ай бұрын
Eu também, mesmo caso, mesma carreira
@cristianab99032 ай бұрын
Morei num predio onde ninguém cumprimentava os funcionários Quando passava e dava bom dia, eles olhavam assustados Fiquei exatamente um ano la. O porteiro falou "é... os bons vão embora" Eu NUNCA fiz nada demais. Apenas bom dia e por favor. Ali foi mais um dia que fui lembrada que tô mais perto do porteiro que do dono da construtora Lembrada que ha uma diferença entre ter dinheiro e está com dinheiro
@WillianMolinari2 ай бұрын
Caraca, pior que eu ouvi exatamente a mesma coisa quando me mudei do prédio que eu morava. Foi *exatamente* as mesmas palavras dos porteiros.
@alien666-bs1ih2 ай бұрын
Eu vim de classe média e fui criado sempre para cumprimentar e ser amigável com porteiros, entregadores, faxineiras, etc. Por isso, mesmo hoje estando em um patamar maior do que eu estava antes, não faço questão de morar perto de ricos.
@malves935629 күн бұрын
Exatamente. O mundo tá tão sei lá, que se vc fizer o BÁSICO, em qualquer área, vc se diferencia. Passei por isso recentemente. Me mudei pra um bairro de certa forma rico, em SP. Ai no mercado eu sempre após pegar o recibo desejo bom trabalho. Um dia a gerente me perguntou de onde eu era e pq eu não fazia compra mais vezes lá. Eu brinquei que era por conta do preço(Bem diferente dos atacadões da vida) mas depois falei que era novo morador. No fim questionei o pq da pergunta, ai ela me disse que os caixas queriam saber quem eu era, pq em anos de mercado nunca viram uma pessoa tão educada. O educado: Saudar na chegada e se despedir com um sorriso na saída. Realmente, só percebe esses detalhes quem tem uma proximidade com a realidade mais sofrida..os mais abastados têm problemas também, mas são outros, que não deixam eles perceberem essa realidade de quem trablha 6x1 com um domingo de folga ao mês e não recebem sequer um sorriso no atendimento..
@gladisgonzalez4319Ай бұрын
Vcs de TI, atenção. Faz um pé de meia forte. Vcs não estão rico. Vcs só estão ganhando mais que a média, brasileira. A vida é longa, e o mundo muda muiiito. Aproveita o máximo enquanto tá bom. Compra casa, guarda seu dinheiro. Investe.
@malves935629 күн бұрын
Não só a galera de TI. Todos que agora estão recebendo muito, mas não possuem patrimônio. Quando a gente vê aquele médico de 90 anos no postinho trabalhando, não é pq ele amaa(talvez seja também), mas é pq a vida toda ele recebeu 50 mil mês, não construiu nada, não guardou e no fim aposentou pelo INSS pelo teto, que hoje acho que não ultrapassa 6.5k. ¨.5k não é pouco, longe disso. Mas pra quem construiu sua vida em torno da certeza de 50k mês é uma mudança radical. O mais importante não é APENAS, receber muito. É o que vc faz após receber esse muito pensando no longo prazo.
@fabriciofalco19 күн бұрын
Gladis! bem comentado... nossa eu aprendi tanto lendo esses comentários!!! foi o que eu fiz, ivesti em um patrimônio! e estu investindo em um negócio do ramo farmaceutico! mas assim... expectativa zero que dê certo!!!
@leolucas1980Ай бұрын
Meus pais nasceram pobres mas tiveram certa ascensão social antes de eu nascer (não fizeram faculdade, mas aposentaram como bancários, o que na época era considerado muito bom). Eu sempre ouvi meu pai dizer coisas como "eu trabalhei muito para chegar até aqui, tive que sustentar minha mãe, vender picolé, engraxar sapato etc." Eu tinha muito admiração por meus pais por causa disso e queria trabalhar cedo também, mas então meu pai dizia "não compensa para você, é melhor se dedicar aos estudos", e eu pensava "o que vou contar aos meus filhos então?" Também não tive que sustentá-los na velhice. Eles sempre recusaram qualquer ajuda financeira e ainda ajudavam os filhos e netos sempre quer podiam. Uma das poucas coisas que nós filhos podemos nos gabar de ter feito nesse sentido foi levá-los para suas primeiras viagens internacionais, pois eles não teriam tido coragem de ir sozinhos (embora tivessem condições).
@NandaAlfigАй бұрын
Tive uma infância e adolescência bem humilde, vivendo na periferia com meus irmãos, minha mãe empregada doméstica e pai pedreiro. O meu maior sonho é levar a minha mãe pra Portugal ou Argentina. Ela falava a mesma coisa que seus pais: "filha, foca nos estudos. Não tenho condições de pagar os cursos que você quer, mas se empenhe em aprender e tirar boas notas". Hoje eu a ajudo bastante financeiramente (ela não gosta muito) e quando vem pra SP, eu a levo nos melhores restaurantes e lugares para ter a melhor experiência. É sobre isso. A gente vai ter histórias boas para contar aos nossos filhos, independente do que nossos pais e nós passamos 🙌
@leandroweirich44872 ай бұрын
É muito difícil mudar o comportamento psicossocial que foi criado durante a infância. Isso é percebido até nos exageros que muitos adultos tem como hábito (comer demais, beber demais), reflexos de uma infância "pobre" onde não se tinha nada e quando se tinha alguma coisa tinha que aproveitar aquele momento, muitas vezes sendo o alimento/bebida até disputado entre outros, já nos mais abastados esse comportamento é substituído por uma certa moderação/temperança, não existe um medo de "não ter amanhã". Isso é fácil de ser percebido, restaurantes de ricos tem porções menores, ingredientes mais refinados e caros, focando na experiência sensorial, etc. Já em lugares de "pobres" o que mais importa é a quantidade. Essa "barreira" só será vencia pelos seus filhos, que ao nascerem e conviverem em um ambiente sem escassez, irão herdar esses comportamentos e hábitos de forma natural.
@coutinhoarrozАй бұрын
Essa parte final foi totalmente real. Somente mesmo nossos filhos vão poder desfrutar desses privilégios sem peso na consciência
@andreyknabbennАй бұрын
caramba, genial, é exatamente isto
@lucianafeitosa91012 ай бұрын
O sentimento que vocês estão relatando se encaixa na definição de capital cultural cunhada por Pierre Bourdieu, que serve para analisar situações de classe na sociedade. O capital cultural nada mais é do que o conjunto de recursos simbólicos e sociais que uma pessoa acumula através da educação, socialização e experiência cultural, os quais podem ser utilizados para adquirir poder e status social. Nós nos sentimos estranhos neste processo de ascensão social pq não fomos educados e socializados com os mesmos códigos dessas pessoas e, apesar de frequentarmos os mesmos espaços, somos os estranhos no ninho. Eu passei e ainda passo pelo mesmo processo. Tenho um doutorado, ganho um salário muito acima da média nacional e conquistei coisas materiais aos 30 e poucos anos que meus pais jamais conquistariam trabalhando a vida inteira. Apesar disso, eu sei que estou simbolicamente muito mais próxima de onde eu vim do que do lugar onde estou agora, pq para me manter nessa nova classe social eu preciso sustentar o atual padrão de vida financeiro. Todo dia é uma batalha para se manter no mesmo lugar, desfrutar dos privilégios e não descer socialmente e economicamente, apesar de sabermos que nossas raízes ainda estão lá.
@stefanisilva24932 ай бұрын
Vejo uma diferença nessa questão, não necessariamente é o capital cultural mas simplesmente os estilos de consumo. Eu adquiri sozinha o tal capital cultural (fluente em idiomas, gosto musical e vivência artistica do mesmo nível ou melhor, etc) mas mesmo assim havia barreiras: na hora de pagar com $ (contado) em vez de cartão internacional, no não querer almoçar nos mesmos lugares de preço absurdo mesmo podendo pagar (noção diferente sobre dinheiro), etc.
@Stacker.Pentecost2 ай бұрын
@@stefanisilva2493 exatamente, o capital cultural pode ser obtido via "imersão artificial" na internet hj em dia (já a bastante tempo, na verdade).
@loliFLA2 ай бұрын
@@stefanisilva2493 aqui vc utilizou só o critério dinheiro mas a luciana acima está correta tem o capital cultural, cultura, valores, estilo de vida, pra ela que veio de baixo é estranho e ela tem que fazer força pra se manter lá enquanto os ricos de nascença pra eles aquilo tudo é o mínimo, é o báscio, é o normal deles, ir pra disney toda hora assim como vc vai no shopping, viver indo em restaurantes chiques, conversando com pessoas influentes, vereador aqui, um médico cardiologista alí, um advogado aqui, um empresário alí, diferente do povão que o circulo social é o tonhão borracheiro, a tia neide que vende bolo no pode na casa ao lado, os pivetes que batem a bola no portão da sua casa por estarem jogando bola na rua, esse é o capital cultura do qual ela fala
@stefanisilva24932 ай бұрын
@@loliFLA Cultura e valores não são sinônimos de estilo de vida sempre, foi isso que falei. Mesmo uma pessoa que consiga aprender a linguagem do metier de outra classe e tenha assunto nunca se encaixa totalmente porque não vai consumir da mesma maneira despreocupada. Nunca tive os mesmos valores do Tonhão nem o nível de cultura da Dona Neide. Pegava revista de rico da reciclagem antes da internet pra ler, arrumava livros, peças de teatro na temporada popular etc. Lia mais que os colegas da escola particular com bolsa que frequentei. Mas havia a barreira do hábito de consumo mesmo. De não ir para os mesmos lugares mesmo tendo condição por achar aquilo absurdo. O lance da viagens igual ao deles, etc
@kaioalves51602 ай бұрын
PO mas tu há de concordar comigo, que a luta diária pra se manter, é muito melhor do que a luta para sobreviver que tinhamos antes
@FlavioMOliveira352 ай бұрын
Mesma estoria aqui. Entrei no mercado em 2001, escola pública a vida toda, fiz Fatec e entrei na area como desenvolvedor. Na epoca nao tinha esse hype q tem hj, na verdade o contrario, ninguem queria trampar com tecnologia. Um lance q posso falar p vcs, façam um pe de meia e nunca deem um passo maior q a perna. Nao entrem na mesma vibe dessa galera q nasceu em berço de ouro. Se der merda eles tem a quem recorrer, agente nao.
@卩乇尺-u6f2 ай бұрын
é bom já tá trabalhando em um emprego normal de salario mínimo, ter um dinheiro guardado e depois começar a faculdade na área?
@richardoliveira41352 ай бұрын
@@卩乇尺-u6f Caso você tenha uma base, alguém para recorrer caso de algum BO, recomendo você começar uma faculdade e pegar um estágio, é a forma mais rápida de entrar na área. Tem faculdade EAD por 200 reais ao mês, nesse meio tempo vai fazendo uns cursos na Udemy, foca em algo Ex: Front-End, Back-End, DevOps Estágio geralmente paga uns 1000 reais ao mês Caso não possa ganhar tão pouco por tanto tempo, tem empresas que te deixam como estagiário por 2 anos Tenta juntar um dinheiro, pelo menos para te manter um ano, nesse meio tempo começa um estágio, quando tu estiver na empresa a pelo menos 6 meses, começa a te candidatar para vagas de nível Jr
@knowledge20322 ай бұрын
Sim!@@卩乇尺-u6f
@vitvitvitvitvitvitvitvitАй бұрын
@@卩乇尺-u6f Sim, mas não é necessário esperar a faculdade para aprender, principalmente em tecnologia. Estudar de forma orgânica é muito melhor, aprendendo no seu tempo e coisas que gosta, mas é preciso aprender a ter disciplina também. Eu faço faculdade de tecnologia, mas sinceramente aprendo mais em casa do que na faculdade. Ler e assistir cursos ajuda muito e é gratuito
@DielsonSales22 күн бұрын
Cara, real. Eu já me senti deslocado em certos lugares na vida, mas esse medo deles de perder tudo e parar na rua eu não tenho porque nunca dei passo maior que as pernas. Só comprei um apartamento não muito longe de casa e razoavelmente barato quando já tinha dinheiro para comprar 2 se quisesse. Sempre foquei em guardar dinheiro e investir diversificando para não viver com esse medo. Meu gasto mensal é bem pequeno, vivo sem luxo e o que me dá paz é saber que tenho um colchão financeiro para adversidades. Simples assim. Só o fato de ter saído da favela e tirado minha mãe já é uma vitória para mim.
@owillmayer2 ай бұрын
Eu morei em Madrid por 1 ano, e vendo a realidade da classe média de lá, não era nem a classe rica, era a média mesmo, a distância da classe média daqui do Brasil é assustadora. Uma pessoa de classe média lá em um bairro bom tem um SUV híbrido do ano por exemplo. Na minha visão no Brasil a gente não tem um estrutura social, um retorno governamental, o sistema não possibilita a distribuição de renda, oportunidades, salário melhor, nada, pra eles aí nos EUA isso é muito mais robusto, ele já tem um linha inicial de vida muito mais próspera, oque possibilita pra eles experiências que pra nós como brasileiros parecem inalcançáveis, quanto pra eles são normais, palpáveis. Em Madrid a galera ia com os filhos viajar pra vários países da União Europeia nas férias de verão, a gente aqui precisa se matar pra conseguir passar uma semana na praia. Os preços do mercado em Madrid era iguais ou minimamente mais caros que no Brasil, mas aqui o salário mínimo é 1.500 reais (€300) enquanto lá é 1.100 euros (R$5.800) ou seja, pagamos preço de produtos importados ganhando mixaria em real. Nossa linha de start aqui é muito baixa, e isso faz com que as vezes a gente ascenda socialmente depois de muita luta, mas nossos amigos, familiares ou conhecidos continuam ainda em uma situação de vida muito inferior, oque prova essa disparidade social aqui, um desnível absurdo.
@santana_tainara2 ай бұрын
eu amo criadores de conteúdo conscientes, e que passam esse pensamentos para nós consumidores. acho importante mostrar a realidade por trás da vida bonita que a gente vê nas telas. porque de certa forma, a maioria das pessoas que assistem, não conseguem ao menos sonhar com a possibilidade dessa rotina, e acaba sendo um incentivo para alcançá-la ou ao menos uma inspiração. por isso é importante enfatizar esses pensamentos e mostrar o que está por trás. que bom que vocês fazem isso :)
@fabriciofalco2 ай бұрын
Ascendi também pela tecnologia na área de interfaces! E vocês foram tão certeiros nessa análise! Eu fui pra Disney com 37 anos, vim de uma realidade absurda de pobre… e do nada boom! Estava ganhando 40k por mês! Era um designer muito bom, ganhava pouquinho! E do nada, esse boom!!! Tive que fazer todo um retrabalho em mim, nos meus colegas! Cara… é bizarro as conversas que tenho com a galera da Faria Lima! A galera já tinha ficado meses na Europa! Super novinhos… eu ficava caralho!!! Onde eu vivi todo esse tempo? Muita história pra contar meu… eu vivi tudo! Da miséria a uma vida de bacana… não tenho nenhum problema em voltar a pobreza! Eu me adequo
@WINTERISCOMINGS19 күн бұрын
Vc trabalha com o que? Pode especificar?
@fabriciofalco19 күн бұрын
@@WINTERISCOMINGS SIm! UI designer e front end flutter
@rayssamodina2 ай бұрын
Isso me cutucou. Moro em LA já faz um certo tempo e diariamente luto para tentar encontrar o meu lugar, principalmente dentro de mim. Eu não sou mais a pessoa que costumava ou achava que era. Os constrangimentos são como um check list diário, e as vezes me sinto deslocada com um simples olhar. Sempre me dou bem com as pessoas “que servem”, me identifico, sinto que me escutam. A busca é saber que está tudo bem e que vai ter sempre um grupo de pessoas que me fazem ser eu, outros que me motivam a ser melhor (pela vida, a minha aqui pelo menos, me oferece coisas boas/grandes oportunidades do que no Brasil) e as pessoas que sempre vão lembrar que ali eu não pertencerei jamais. Um fato curioso: Recentemente me formei na UCLA Extension e precisei todos os dias antes das aulas respirar fundo. Eu me sentia grata e feliz pelo meu esforço diário ter me colocado ali, mas as conversas, as rotinas descritas entre um intervalo e outro das aulas era sempre um 🤯 e 😞, a diferença financeira das pessoas são absurdas, o psicológico é facilmente destruído sem muitas vezes o coleguinha do lado saber o que está (sem querer) te causando. Isso é apenas um dos fragmentos que temos por ser imigrante. Grata pelo compartilhamento do artigo, com certeza estarei lendo.
@thejaymoraes2 ай бұрын
Cacete, sim. É muuuuuito fora da realidade a bolha de tecnologia. Também trabalho com UX e design há 10 anos, subi na carreira, trabalho na gringa, já fui lead e vim da periferia, escola publica e tudo mais. A cada ano que fui "subindo na vida" mais bizarro foi ficando a situaçao de ter que tentar me encaixar em espaços que nunca foram feitos pra mim, sei lá. É uma sensaçao de estar completamente infiltrado. O problema é que muitas pessoas que me viram crescer desdenham pq nao sou mais "humilde" e a galera de "cima" é dificil de se conectar por conta das experiencias absurdamente diferentes. Ai a gente fica ali no meio, perdido, nem lá nem cá e sempre pensado que tudo pode acabar a qualquer momento mesmo tendo uma estabilidade financeira e reservas bem boas hoje. Enfim, divaguei no comentario tbm kkk, ótimo video!
@VidadeTIvlog2 ай бұрын
Sua história é muito parecida com o nascimento do capitalismo
@Jga21st1612 ай бұрын
@@VidadeTIvlog Como nasceu o capitalismo?
@ps2classicos2 ай бұрын
Sla a primeira vez que eu fui no mercado e consegui comprar uma nutella pra passar no pão, eu entrei em choque. Recentemente eu viajei pra Foz do Iguaçu e vi um campo de golfe, eu fiquei incrédulo, achei só tinha em filmes e no exterior.
@kaioalves51602 ай бұрын
"Espaços que nunca foram feitos para min" irmão se liberta disso, o ser humano se adapta e muda a tudo, minha mãe me ensinou, " se acostume com coisa boa, não com coisa ruim" se "transformar" na elite é um processo natural, você não foi pobre, você estava pobre, pensa nisso, abraços.
@Pedro-ul1gr2 ай бұрын
@@VidadeTIvlogque
@Stacker.Pentecost2 ай бұрын
Cara, inconscientemente eu comecei a seguir vcs por conta disso. Identifiquei que assim como eu voces são pessoas que ascenderam pelo trabalho em Tech e Design. Tudo isso é muito real... Me lembro até hoje como eu me sentia nos almoços em reataurantes mega chiques em Pinheiros, quando trabalhava no Nubank rs, parece que não importa o quanto você seja foda, sênior, especialista na sua disciplina, você nunca irá fazer parte de verdade daquele mundo, e na real eu nem sei se quero fazer...
@laraburk12622 ай бұрын
Nossa sim... Uma vez fui em um evento a trabalho e quando eu cheguei lá, por mais que eu fizesse o mesmo que os outros e estivesse na parte vip como eles, eu sentia que as pessoas não queriam papo comigo. Eu me senti tão excluída, e hoje não participo mais desses eventos kkkk
@oemersonmedeiros2 ай бұрын
Stacker, "Fazer parte daquele mundo" é um pouco subjetivo, porque tu pode fazer parte do mundo que você quiser e estiver disposto a fazer (como tu mencionou, nem sei se quero), porque o nosso mundo, na verdade, é criado dentro da nossa própria mente.
@Stacker.Pentecost2 ай бұрын
@@oemersonmedeiros concordo contigo em parte mano. Nosso mundo particular é sim criado na nossa cabeça, e nós é que determinamos isso. Mas o que eu me referi no comentário foi sobre as relações sociais nesse ambiente de trabalho de alta tecnologia, que cria uma bolha completamente distante da realidade, onde pessoas que vieram de baixo se sentem deslocadas por conhecer a realidade desfavorável da maioria das pessoas do país, e entender que estão em uma posição conquistada com esforço e suor. Em um ambiente de trabalho como o que eu mencionei, nesse tipo de bolha, o pertencer ou não a determinados grupos, pode gerar impactos até na forma como vc é avaliado no final das contas, em um ciclo de performance profissional semestral por exemplo. Por que a gente sabe que as dinâmicas sociais e relacionamentos no trabalho não ficam só no trabalho em si, e no quanto somos competentes em nossos cargos, mas tbm nas relações nos happy hours, almoços em restaurantes badalados, "quem anda comigo"? , é o famoso quem não é visto não é lembrado... Eu particularmente me relaciono bem com todo mundo, mas não curto ficar dando role fora do trabalho, nem me aprofundar muito com uma galera snob que conheço na indústria.
@oemersonmedeiros2 ай бұрын
@@Stacker.Pentecost show, entendi agora o que tu mencionou, e faz sentido. E até além do ambiente de trabalho temos que ter esse cuidado, do avaliarmos o valor de alguém ou o nosso próprio pelo que é feito e não por quem a pessoa é. Que nesses casos como tu mencionou muitas vezes gera esses b.os inconscientes e realmente começa a dar uma bugada!
@Stacker.Pentecost2 ай бұрын
@@oemersonmedeiros total!
@luizabuscka2 ай бұрын
Minha situação é exatamente a mesma. Cresci em São Bernardo do Campo, estudei em escola pública. Hoje sou Tech Lead, ganho bem e moro num apartamento grande do lado da Avenida Paulista. Também tenho mais papo com os porteiros (ou faxineiras e babás que encontro no elevador) do que com os moradores do prédio. Mas quando você diz que se sente "mal" ou "constrangido" quando está com essa galera do prédio, te dou uma dica: liga o F pra eles. Muitos vivem de aparência e dinheiro de herança. Você conquistou, quem deveria estar constrangido são eles.
@fabricio_santana2 ай бұрын
não entendo por que seria difícil socializar com esses ricos. Acho que se você tem uma certa cultura e algum grau de polimatismo, você consegue se entrosar em qualquer grupo social (pelo menos no sentido de bater papo no happy-hour). Você pode me explicar por que é tão difícil assim?
@sisifo-122 ай бұрын
@@fabricio_santana a vida irmao, dependendo de onde voce vem, voce enxerga ela de forma diferente.
@fabricio_santana2 ай бұрын
@@sisifo-12 É, isso não deixa de ser verdade
@Pedro-ul1gr2 ай бұрын
@@fabricio_santanaerrado, sao perspectivas diferentes, um cara que nasceu com grana nunca vai ter certas experiências de vida e vivencias, e na criação de um vinculo afetivo, isso conta
@fabricio_santana2 ай бұрын
@@Pedro-ul1gr isso é verdade. pra se conectar num nível mais profundo com a pessoa é difícil, a não ser que tenha um hobby, uma arte, um interesse qualquer em comum.
@metalbroga2 ай бұрын
Me identifiquei muito com esse video. Sou totalmente parte da galera de ti que teve acensão social. Uma coisa que eu aprendi recentemente é o conceito de “new money vs old money”. Não interessa o tanto de dinheiro que você tem, você nunca será old money. A recomendação que eu dou pra quem tá nessa, viva sua vida da melhor forma pra você, faça o melhor pra você e sua família, não se importe com os demais. Pois isso nunca vai mudar, você sabe das suas raizes
@vldm12 ай бұрын
Já sou uma jovem senhora médica, com uma boa remuneração, e ainda sinto isso as vezes. Não tive essa criação com dinheiro, tudo que tenho veio do meu trabalho, e mesmo assim me pego na comparação com colegas que vieram de outra criação. Essa reflexão de vocês é muito válida.
@micosta2 ай бұрын
Total! E isso escala pra diversos níveis. Converso muito com meu namorado sobre isso. Nós nascemos e vivemos na favela até hoje e é absurdo a diferença da nossa visão de vida comparado aos nossos amigos de trabalho/faculdade. A nossa empatia pelas pessoas é diferente pq a nossa identificação com elas tbm é. A gente uma vez num restaurante falou sobre se sentir extremamente agradecido pelo garçom que nos servia… Sobre sempre a gente agradecer a todos os movimentos dele e até parecer “estranho” ser servido. Talvez pq meu pai foi garçom? sabe? E esse exemplo da Disney se encaixa muito tbm e o lance de assuntos que não conseguimos trocar é muito real, parece que simplesmente não conseguimos criar intimidade com certas pessoas desse novo ambiente. Porém digo tbm que não é de todo mal estar inserido em uma nova classe. Ouvir e ver essas pessoas, me fizeram abrir os olhos pra muitas outras informações que eu não tinha acesso e nem sabia ser possível, como viajar mesmo, por exemplo. Não era um costume da minha família também, mas comecei a também querer ter aquelas experiências que ouvia que hj posso me proporcionar. Ou a conhecer locais que achava que não era possível eu entrar e etc… ou aprender inglês… é uma sensação de quero fazer parte, mas de também EU POSSO SIM fazer parte nem que seja na raiva kkk
@renato_rdАй бұрын
Olha, sou desenvolvedor fullstack com 10 anos de experiência em empresa multinacional e ingles fluente. Ainda assim, meu maior medo até hoje é acabar tendo que morar na rua. Vir de baixo acarreta em uma constante sensação de não pertencimento a certos locais. E consciência de classe nos mostra que por maior que seja o salário, estamos todos a mercê de um sistema que beneficia apenas quem é herdeiro.
@murilodllxАй бұрын
Imagine eu que sou desenvolvedor ha 2 anos e meu ingles é basico/intermediario... Saudades de 2020/21
@thyago7624 күн бұрын
Compra uma casa, assim você vai ter um patrimônio... A área de está complicado no Brasil..
@jogosmobile326917 күн бұрын
vc é dev a 10 e não tem uma casa? vou supor que você tem uma casa,mas tem medo de perder o padrão classe média.
@jogosmobile326917 күн бұрын
vc é dev a 10 e não tem uma casa? vou supor que você tem uma casa,mas tem medo de perder o padrão classe média.
@GustavoArrudaDev2 ай бұрын
Realmente é uma coisa que vivemos hoje aqui. Depois que comecei a alavancar meus trabalhos como desenvolvedor... viemos morar em uma Cobertura da cidade, um dos melhores prédios. É impressionante como nossos vizinhos são pessoas frias. Inclusive, nossa vizinha de baixo vive em um pé de guerra com o marido, 24/7 brigando, porém sempre de trocando de carro, carros esportivos, esbanjando em festas no AP todo final de semana... essas pessoas tem TUDO menos felicidade. Eu e minha esposa sentimos que não pertencemos a esse ambiente mas são as pessoas que moldam o ambiente e procuramos ser nossas melhores versões aqui onde moramos, nunca esquecendo nossas raízes e sempre sendo nós mesmos.
@sonikbladeАй бұрын
Relato muito bom. O pobre sonha com a porra da cobertura e vai deixar o rico estragar até isso quando ele consegue conquistar? Ta certo, tem que dar tua melhor versão mesmo e deixar a frieza pros frios!!
@o_bmqsАй бұрын
Não conheço vocês, mas chegaram até mim por esse corte. Bagulho é realidade em vários lugares do Brasil, aqui em Recife eu tive esse rolê. Não vamos esquecer de onde a gente veio!
@DesenvolvendoBits2 ай бұрын
Eu como filho de nordestinos pobres, sempre estudei em escola publica. Estou morando em São Paulo desde os meus 5 anos de idade e grande parte da minha vida na periferia. Tenho mais de 10 anos de experiência trabalhando com tecnologia e já passei por isso que vcs estão passando, o choque cultural realmente é grande quando começamos a ter contato com pessoas de outra classe social. Mas a realidade é bem diferente do que achamos que é, pois a maioria dessas pessoas são mais infelizes do que as pessoas que estão na correria como nós, então com o tempo nós vamos moldamos nosso conhecimento e evoluindo nesse sentido de compreensão das coisas. Jamais tentem se moldar para se sentirem incluídos em determinados grupinhos se isso não é oque fazem vcs felizes. Indico conhecerem um pouco a vida do Eduardo Marinho, que é justamente o oposto, veio de uma família classe média alta e viu que a vida dele não fazia sentido e buscou viver uma vida mais simples, e dessa forma começou a ver sentido e viver de fato mais feliz.
@karenveiga22402 ай бұрын
A questão é, nunca se esquecer da realidade anterior e lembrar que parte esmagadora da população mundial está muito mais próxima da classe pobre, do que a da classe B/A/AAA. E claro, assim como eles citaram no vídeo: ter noção dos seus privilégios, porque mesmo que vc ascenda para classes muito mais altas das que já esteve, ainda assim vc vai saber o que fazer como cidadão na sociedade, vc vai ter maior noção de como suas escolhas vão interferir de forma mais realista na sociedade.
@jo_all2 ай бұрын
me identifico demais com tudo que foi colocado, essa sensação de não pertencimento á muito complexa. penso muito sobre isso e pra mim chegou em um nível até mais extremo: estou faz algum tempo trabalhando em tecnologia e as vezes tenho umas crises de ver que as pessoas que são do meu ciclo atual não tem a menor noção da realidade de mais de 90% dos brasileiros.
@karenveiga22402 ай бұрын
é foda quando percebemos que existem pessoas que não estão "acordadas" ne
@marildagoncalves84442 ай бұрын
Victor e Júlia em primeiro lugar vcs são lindos😊 Não é nessa área, mas meu filho se formou em Eng. Mecânica e em faculdade federal. Foi bolsista desde cedo por querer ter seu próprio dinheiro. Hj tb está em SP, trabalhando na sua profissão e conquistando suas coisas e isso só é motivo de orgulho. Vc falou Victor do seu pai não ter uma faculdade e aqui tb foi assim, eu e meu esposo tb não fizemos. Eu acho que com a maturidade vcs vão parando com a necessidade de se firmar. Vcs vão entendendo seu valor, que vcs fizeram seu caminho por esforço próprio e que isso é muito mais legal! Continuem com a essência de vcs, isso é o que realmente importa. Nunca vão perder o que conquistaram! Isso é só o começo.
@bananda132 ай бұрын
Trabalho com dados em startups de tecnologia, sou do capão redondo (sp) e esse é um assunto frequente da minha terapia. Nunca vou esquecer o dia que um amigo desse outro universo comentou que eu falava de um jeito parecido com nordestinos e que ele me achava "diferente". Aprendi só ali com ele que era diferente de jeitos que nem imagino, e que bom! Já lidei com essa diferença de muitos jeitos, me apagando pra caber no universo do outro e até me autosabotando de leve. Não acho que tenha uma saída pra esse desconforto, acho que ele nunca vai passar. O que me consola é que eu sou tão boa quanto eles e tenho a oportunidade de criar uma vida melhor do jeito que eu quero (diferente de outras gerações da minha familia) Por isso eu digo: guardem grana e façam amigos de verdade. Riqueza é ter paz de espirito, segurança e uma comunidade de pessoas de verdade que vc possa contar.
@darameedeirosАй бұрын
O artigo do William é fantástico! Eu não tinha lido antes de assistir ao vídeo de vocês, mas tanto o artigo quanto a fala de vocês são pura identificação! Trabalho com TI desde 2018, vim da periferia, e essa área me proporcionou uma ascensão financeira que eu nunca imaginei. Lembro que, em 2021, comprei meu primeiro iPhone aos 25 anos e fiquei super feliz, mas, ao compartilhar com meus colegas de trabalho, ninguém entendeu essa “felicidade”. Desde que comecei a colher os frutos de estar numa área em ascensão, optei por escolhas que me oferecessem conforto e segurança. Quando tive a primeira oportunidade de comprar um imóvel, fiz de tudo para tornar esse desejo realidade. Lembro de compartilhar com algumas pessoas, mas ninguém entendia como eu queria continuar morando numa cidade periférica, e não no centro de SP, como todo mundo. Cheguei até a ser aconselhada a pagar aluguel - que seria o triplo do meu financiamento - só para estar no coração da cidade. Para mim, isso não faz sentido. Comprei meu imóvel dentro da minha realidade, e essa foi a maior realização da minha vida. Não me importo de ainda gastar horas no transporte público, porque, quando chego em casa, aquele espaço é meu (e do banco também, né? rs). Pelo menos não tenho mais a insegurança de ter que mudar de residência do nada porque o dono resolveu vender, ou de alugar uma kitnet onde, se você cair no banheiro, corre o risco de quase ficar paraplégico, porque tem 1m² e o vaso sanitário está dentro. Enfim, já vivi muitas vitórias com o gosto de um cabo de vassoura, porque o meu meio sempre foi marginalizado e desestruturado. Nunca consegui ter relações genuínas com pessoas de outra realidade. Me sinto deslocada e acabo sempre julgando “eles” por não darem valor ao básico, que nunca foi básico pra mim.
@fabiomaia8383Ай бұрын
Brasileiro precisa ter consciência de classe!! Chá de revelação de classe pra todos já!!!
@VlademiroYangaАй бұрын
Papo mega necessário... caraca super se identificamos aqui. Venho de outro país de terceiro mundo mais duro que o Brasil e consegui coisas incríveis aqui e ainda tenho essa sensação mesmo tendo conseguido o que consegui. Legal demais o papo
@jonathansilva33642 ай бұрын
É que dinheiro leva um tempo pra trazer essa segurança. Quem vem de baixo, como eu, mesmo ganhando um bom salário, precisa de um bom tempo pra que esse dinheiro realmente mude a nossa realidade. Imagina que tem gente vivendo com boas condições há gerações, gente que já nasceu numa condição que é confortável, que precisamos manter nossa função, performar bem, para garantir. Nossos filhos, se tivermos sorte de manter as condições, é quem irão se sentir confortáveis, por já nascerem assim.
@jonathansilva33642 ай бұрын
A tranquilidade vem da segurança de saber que mesmo fazendo merda, dificilmente iríamos "cair". Tem gente que tem segurança herdada, nós temos que fazer as nossas.
@0HawkEyes2 ай бұрын
Reflexão importante e necessária. Como profissional da area de produto e estudante de psicologia, esse tema ja chegou em mim em alguns momentos, ja que meus colegas de trabalho tiveram acessos que eu nunca tive. Entretanto, quando paro e penso que eu trabalho 10h/dia no mínimo, faço facul, fiz 2 pós, faço pesquisa acadêmica (psicometria), faço estágio aos finais de semana e ainda arranjo tempo pra lazer, nesses momentos eu entendo que essas pessoas quem deveriam se sentir incomodadas por eu ter tanta potencia em mim enquanto muitos deles apenas herdaram tudo e nao aguentariam 1 dia da minha rotina. Identifiquem e reconheçam o valor de vocês e nao se iludam achando que dinheiro determina valor. Dinheiro é moeda de troca para obter coisas e experiências, e não um atestado de valor e capacidade.
@Casanoquintal24 күн бұрын
“Depois de velho”! Júlia falando como se fosse uma vovó! Vocês são muito fofos! Gente, o mundo é de vocês! São queridos e conscientes, trabalhadores e necessários! Uma inspiração para muitos!
@DanielaMirandaDanizinhadev32Ай бұрын
Nossa, sim! Eu praticamente não tenho amigas dentre as mães das coleguinhas de escola da minha filha. Eu venho da periferia de SP, moro hoje em um bairro de alto padrão de uma cidade do interior. Aqui tem gente que viaja pra casa de praia de helicoptero rsrsrs o papo das pessoas é completamente diferente, a ideia deles dos funcionários e etc é uma loucura. Eu prefiro ficar de fora, não me envonver muito por incompatibilidade de ideias que essas pessoas. Fico feliz em estar em um padrão de vida excelente, de poder ter acesso a boas coisas e experiências, mas dispenso o contato com gente do mesmo nivel econômico que estou agora. É meio solitário, mas salva minha saúde mental.
@anapaularosa47292 ай бұрын
AMBOS COM UMA EXCELENTE CABEÇA.... conscientes e realistas, pessoas de verdade. Parabéns.. no brasil as pessoas passam 15 dias na europa e pisam nas pessoas se acham ricos ao pagarem passagem em 36x e vces estao sendo voces.
@reismatias2 ай бұрын
Me identifiquei do início ao fim com o vídeo. Eu sempre estudei em escola pública e sempre morei em regiões marginalizadas, e depois que eu entrei na federal pra um curso de tecnologia (eng. de computação), e consegui um emprego com uma empresa de fora, eu comecei a ter contato com umas pessoas assim que não tinha a menor proximidade com a minha realidade. Eu passei um tempo tentando me encaixar, me sentindo mau por não poder estar o tempo todo em festas, tentando mudar meu comportamento e aparência para me parecer com aquelas pessoas. Até que de uns tempos pra cá parece que alguma coisa fez um click na minha cabeça e as coisas se encaixaram, aí eu deixei esse pov pra trás e comecei a me relacionar mais com pessoas que tinham uma realidade parecida com a minha. E tem muito daquele negócio de tipo, parar para olhar a vida de todas pessoas que eu conheci no ensino médio e fundamental, e não ter ninguém que tem a mesma idade que a minha, e está ocupando esse espaço. Isso mexe muitoooooo com a cabeça. E você acostuma aquele padrão de vida e aí quando você para pra refletir é sempre aquele bak do tipo "velho eu ganho muitooooo mais que meu pai/mãe", que antes eram as pessoas que eu me referênciava.... E esse medo de perder tudo nunca passa akkskakksks
@amandamedeiros75762 ай бұрын
Perfeito comentário. Me identifiquei. Fora a culpa por estar vivendo algo que a família nunca vai viver, e a eterna vontade de fazer tudo pela família a ponto de ser até por vezes indelicada.
@Stacker.Pentecost2 ай бұрын
@@amandamedeiros7576 você não tem noção de como esse comentário fez sentido para mim.
@Andrews19jon28 күн бұрын
Nossa, perfeito, aconteceu o mesmo comigo... Peguei 3 jobs de dev senior, me sentia rico, comecei a morar de aluguel no melhor condominio da cidade... Foram dois anos que me senti deslocado, me mudei para um apto top por pura luxuria e ego, pois são pessoas que a vida inteira foram ricas, vivem viajando fora, eu me identifico melhor com porteiros, pessoal da limpeza... Sem falar que quando me mudei, um morador pensou que eu fosse o entregador. Felizmente investi boa parte do dinheiro, comprei um ap, construi uma casa e investi bem para viver uma padrão de vida medio. Me mudei para um apto de baixa e media renda na cidade, me sinto muito mais livre, fiz amizades na primeira semana... Não tenho o mesmo conforto e silêncio, mas eu e minha esposa somos muito mais felizes aqui...
@thiagoairan87Ай бұрын
É exatamente isso, perfeito! Sensação de não pertencimento aquilo ou aquele lugar/pessoas, mas também penso no sentindo inverso. Eu não me sentia bem na periferia desde criança, vim de família pobre pra mim desde muleke faltava algo e tudo que eu queria era não viver ali porque não tinha nem o básico do básico. Os estudos e ascensão no TI me deram a oportunidade de conquistar muitas coisas com a minha esposa, casa, carro, viagens e diversas experiências, mas não sinto vontade de voltar pra onde eu morava mas também não quero alçar voos muito altos, morar em APs caros próximos a paulista, carros caros, financiamentos intermináveis, morar em grandes bairros e etc; talvez a ideia principal seja essa o equilíbrio, hoje com 37 anos qualidade de vida, paz e sossego falam mais alto, interior, praia, sítio...Já havia tocado nesse assunto com minha esposa sobre depender de empresas e grandes salários ficar nas mãos de empresários, líderes a panelas corporativas que por mais capacitado e bom que você seja naquilo que faz jamais terá a mamata/garantia que eles tem, já vi de tudo em grandes empresas, filho de fulano e cicrano com 18 anos sem nenhum skill virando gerente só porque tem as costas quentes e por ai vai... talvez economizar equilibrando a vida e não deixar de viver, investimentos a longo e etc pra sair dessa realidade de bater ponto preso a grandes dívidas e medo de perder os bons salários e voltar a estaca zero!!!!
@jorgerezende2386Ай бұрын
Me identifico muito, quando eu mudei de cidade eu tinha noção que eu era pobre, mas não sabia o quão pobre era ate trabalhar com gente que sempre foi rico
@luizfelipelazzaron41052 ай бұрын
Me sinto demais assim tbm. Nasci no Boqueirão, um bairro de periferia de Curitiba, e hoje moro em Moema em São Paulo, com bolsa integral no Insper cursando engenharia de computação, que é a mesma escola dos donos de grandes empresas do BR (BTG, Votorantim, etc.). Mesmo já morando aqui há 6 anos, empreendendo em tech, tendo condições melhores, esse sentimento de que não é meu lugar é forte.
@luizvieira65182 ай бұрын
Também sinto isso. Estou na fase de me esforçar pra entender que a sensação de "pertencimento" não é necessária. Não preciso ser (no fundo, nem quero ser) igual eles
@1ilhaАй бұрын
Pô! Fico extremamente feliz de vocês comentarem sobre meu artigo e colocarem a referência aqui. Obrigado demais Também gostei muito da discussão. É muito necessário comentar sobre, para que mais pessoas como nós se identifiquem e tragam mais a realidade pra área de tecnologia Eu não era inscrito no canal e agora preciso acompanhar vocês ❤️❤️❤️
@wear-my-shoes2 ай бұрын
Vocês são jovens! Eu com 37 já passei por isso e superei, com o tempo e maturidade você consegue ter autoestima e respeito próprio e ignorar isso!
@AmandaVieiraMamaesouCult2 ай бұрын
Eu estou ascendendo aos 35 e não tenho esse sentimento, acho que tou passando por esse processo depois ter um forte senso de identidade, então não sofro com isso.
@GabrielMendonca-oi8oxАй бұрын
KZbin me recomendou o vídeo de vcs do nada e achei o conteúdo e o canal incríveis. Parabéns. Me sinto do mesmo jeito, vim do interior também e inclusive estudei na FAAL por um tempo. Consciência de classe é privilégio
@falasterio2 ай бұрын
Tudo aquilo que surge fora da nossa realidade é estranho, e o ser humano tem como base buscar uma representatividade naquilo que compra, naquilo que consome e tudo mais, você se inserir dentro de meios onde pessoas de fora da sua bolha convivem é algo meio chocante justamente pelo fato de você desconhecer, o desconhecimento gera medo, e é inconsciente, principalmente num país como o brasil onde toda pessoa que se deu bem na vida deu um "jeitinho", a gente tem um pé atrás por conta dessa cultura também. Queria parabenizar vocês por trazerem esse assunto
@falasterio2 ай бұрын
Faz algum tempo real que não aparece alguém no youtube comentando sobre esse tipo de coisa, fico admirado de verdade por vocês tentarem mostrar uma perspectiva diferente e também aprenderem a como lidar com essa visão nova, é um bagulho muito necessário principalmente pra nova geração entender que esse tipo de situação existe antes mesmo de ter que entrar em contato de fato com algo parecido
@gabrielfernando41312 ай бұрын
eu nao ascendi socialmente como vcs mas eu tive uma experiencia assim pq dos meus 10 aos 13 eu fui morar com meu tio que é simplesmente diretor regional da ambev do rj, antes de ir morar com ele eu morava no RS, ele e a esposa ja estavam de certa forma acostumado com isso pq ele ja eram mais velhos e ja fazia tempo que ele tinha ascendido mas eu ficava deslocado pq era uns papo muito desse nivel "no meu aniversario vou pra disney" enquanto isso no meu aniversario era no maximo um churrasco e alugar uma quandra de fut7, na escola era muito estranho pq por exemplo a mlkada tudo tinha ps3 na epoca e se lançava um jogo hj eles compravam e ja tava marcando de jogar no final da aula e eu nao tinha a cara de pau de pedir pro meu tio eu ja ficava agradecido de pelo que ja tinha e era sempre dificil explicar pq eu nao ia comprar um jogo de 400 reais só pq lançou, eu esperava até baixar o preço entrar em promoção pq meu tio dava uma mesada, a minha maior dificuldade era essa de querer me encaixar mas ao msm tempo nao querer ser oque eu nao era
@imjessica2112 ай бұрын
Eu fiz falculdade particular com o prouni, e eu me sentia muito deslocada e com medo de falar com as pessoas que tinham nitidamente uma condição financeira melhor que a minha... Para vocês terem ideia da minha realidade, a patroa da minha mãe doou roupas para eu ir à faculdade e até a calculadora que usei durante o curso era doada... Muito fora da realidade.
@douglasmarchesi5465Ай бұрын
Muito legal vocês falarem abertamente sobre isso, e muito necessário falar sobre consciência de classe.
@luis_s4nches2 ай бұрын
Video excelente, representa muita gente, sou do Interior e a área de TI mudou minha realidade.
@guscandidoАй бұрын
Excelente analise galera. Muita maturidade de vcs entenderem isso. E é exatamente dessa forma. Eu me incluo exatamente nessa realidade. Outro lado é o poder da educação de proporcionar ascensão financeira.
@shoreserenity2 ай бұрын
Vc é foda meu Velho. Agora é o trabalho de transformar esse sentimento que vcs citaram em um amplificado de tudo que vcs estão vivendo e. Vão vivenciar. Não é sobre pertencer ou não , é de jamais perder o prazer de estar vivenciando essas coisas que nunca foram sequer presentes nos nossos sonhos
@podcastcafecomrafa2 ай бұрын
Novo aqui, não conhecia o casal. Super lúcidos e assunto muito bem explanado e válido. Ganharam um inscrito!
@ElydaAmorim2 ай бұрын
eu amoooo um casal consciente!! torço MUITO por vocês!
@guscandidoАй бұрын
Excelente analise galera. Muita maturidade de vcs entenderem isso. E é exatamente dessa forma. Eu me incluo exatamente nessa realidade.
@bruna_rmoa2 ай бұрын
Isso é muito real, gente. Que bom saber que nao sou a unica que se sente assim kkk
@sara-56192 ай бұрын
Assunto muito importante que merece ser explorado. Não temos de mostrar algo mas sempre acabamos por fazê-lo, por querermos comparar-nos.. temos de ser orgulhosos do que somos, ainda bem que temos a vida que os nossos pais não tiveram. Ainda bem que melhorámos. Os que nasceram em berço de ouro muitas vezes nem se apercebem de que pode haver quem não tenha viajado tanto. Na verdade muitos nem querem saber, querem apenas ser ouvidos, mostrar o que fizeram, ser adorados pelos seus pares. Quem conquista terá sempre o prazer de chegar, finalmente, onde quer estar. Quem compra a conquista tem apenas o prazer de comprar e comprar e comprar…
@dacioveras2 ай бұрын
Brother, eu entendo bem esse sentimento. Sou do Rio, e tbm sou PD com uma carreira bem estabelecida internacionalmente. Meus pais e irmãos ainda moram em Paciência (extremo da Zona Oeste), local onde passamos a adolescência, e embora eu consiga transitar bem em todos os meios (aqui no Rio essa divisão é beeeeem menor que em SP) o que mais me pegava era eu morar em um bairro nobre da ZS ou Barra e ver meus pais passando perrengue longe de mim… Enfim, essa nossa capacidade de se conectar com o porteiro, o motorista de Uber, a faxineira, eu vejo como meu superpoder, consigo ajudar genuinamente sempre que possível, além de tê-los ao meu lado sempre que necessário.
@DreamRust0Ай бұрын
Galera, tomem cuidado em querer subir o padrão de vida muito rapido quando você é apenas um funcionario mesmo que você ganhe bem 20k+, foque em juntar dinheiro pra poder abrir uma empresa e assim ter mais de uma fonte de renda gerando mais segurança porque a qualquer momento as coisas podem mudar e você ficar desempregado e não conseguir manter o mesmo padrão de vida por muito tempo, assim tendo que vender carro, trocar de lugar onde vive, etc.. A pior coisa do mundo é você subir muitos degrais e depos escorregar e voltar para os primerios degraus! Quando mais fontes de renda, mais segurança temos!
@JuliaNunes1011 күн бұрын
tem um livro que li recentemente sobre isso chamado “O Lugar” da escritora Annie Ernaux. ela traz uma reflexão do vies das relações familiares para dentro da complexidade da “ascensão social”… voces encontram pdf na internet e ele é super curtinho. autobiográfico.
@marinaalencar85682 ай бұрын
Que vídeo maravilhoso. No momento estou sonhando com a inserção nesse mercado de tecnologia, porém me formei em veterinária ano passado e só de ter um emprego, eu senti uma diferença absurda no dinheiro e ao mesmo tempo nunca consegui ter a mínima conexão com as pessoas que trabalham comigo (que ganham o triplo por estar há mais de 10 anos na carreira).
@PedroP0rtesАй бұрын
Video bom demais, esse é um assunto que muitos não entendem, ou até mesmo gera muita mesquinharia no meio da tecnologia, de fato. Em dois anos de trampo eu já tinha um salário maior que o dos meus pais, e de fato essa preocupação de perder tudo está presente o tempo inteiro, a gente consegue acessar locais que nunca antes imaginamos e mesmo assim fica uma sensação de que não merecemos estar ali, gerando sempre um desconforto. Esse video deveria ser obrigatório pra quem tem menos de 30 e ja atingiu um patamar bacana. Parabens pessoal
@MarcosAlvesbonfimАй бұрын
Muito obrigado por falarem sobre isso. Achei que só acontecia comigo. É algo que sinto, mas nao conseguia verbalizar tão claramente como vcs fizeram 👏👏👏
@MBaltaRJ2 ай бұрын
Queridos, parabéns por compartilhar a experiência de vocês, que com certeza é a de muitos que puderam aproveitar a ascensão do Brasil nos últimos 25 anos. Eu e minha esposa somos um desses e o que digo para vcs é: não percam a essência, mas também aproveitem. A realidade de cada um é dada pelas experiências. Estou com 46 anos, um filho de 10, que estuda em uma das melhores escolas do país… vcs verão como vai ser quando a paternidade chegar. E fica aquela dica, juntem grana, pois, como vcs tem consciência de classe, a melhor coisa é olhar a conta e ver que estão independentes do sistema.
@leozinhok2jumpstyle2 ай бұрын
Como é bom encontrar pessoas que passam pelo mesmo que eu, me sinto acolhido. Também sou dev e to nesse caminho ai de ascenção social e me sinto exatamente da mesma forma. Me sinto como se tivesse nascido -3 passos atrás no jogo da vida, mas hoje sinto que to nessa ascenção social e me sinto meio estranho algumas vezes... Sobre se encaixar nesse círculo, eu sinceramente não to nem ai, não sou eu, eu continuo sendo a pessoa que não liga muito para roupas de marca, me visto de forma simples, converso com os porteiros, pessoal da limpeza, etc...
@ytalozt2 ай бұрын
A consciência de classe é fundamental e evita certos constrangimentos, muitos acreditam que só ter dinheiro vai fazer a pessoa ascender socialmente ou seja mudar de classe, outro ponto que devemos evitar é comparações com outras pessoas. As vezes tentamos forçar a barra e viver uma realidade que não nos pertence só para tentar provar para o outros que existimos. Aproveita seu tempo com quem vocês amam não leve a sério pessoas que não tem valor na sua vida.
@elizaviana15182 ай бұрын
Meu Deus, que reflexão necessária! Ressoou demais aqui. Entrei num avião pela primeira vez com 25 anos, tirei minha carteira de trabalho com 14. Isso diz muito. Me formei designer com bolsa e hoje trabalho com tecnologia também, e quando me vejo nessas situações com pessoas que vem "de berço", faço questão de relembra-los (sutilmente) de que a vida não é assim pra todos. Conto mesmo minha realidade e muitas vezes a conversa vai pra um lado super positivo... Tipo, nossas conquistas valem bem mais pois foram de fato, conquistadas e não recebidas. Não é nosso papel, mas contribui pra todos relembrar sobre consciência de classe.
@bklthor2 ай бұрын
Entendo seu relato. A primeira vez que andei de avião foi quando consegui um emprego no Japão e que mudou a minha vida.
@MarlonEnglemam2 ай бұрын
Cara, eu achei que era só eu. Eu vim de familia pobre, lembro que minha familia nao tinha dinheiro pra eu comprar coisas na epoca de escola, eu devia ter uns 5 ano quando percebi que éramos POBRES. Isso me afetou ao nível que eu sempre passei a poupar, chegava ao ponto de eu ganhar trocados de parentes e eu guardava e as vezes eu mesmo emprestada esses trocados para meus familiares novamente. Hoje em dia ganho dinheiro que eu nunca nem sequer imaginei que ganharia e tenho uma sensação HORRIVEL a todo momento de que eu vou a qualquer momento perder tudo, adicione isso á síndrome do impostor e pronto, todo dia um surto.
@glaucogoebeltirollo3529Ай бұрын
Mano, vocês descreveram a minha maior "dor" de uma forma extremamente precisa. Bom saber que mais gente compartilha da mesma experiência
@jordanagondimАй бұрын
Que vídeo necessário!
@rferr12292 ай бұрын
Muito boa observação! Eu sinto isso até hoje morando em Londres há 10 anos como programador. Em muitos desses assuntos eu já aceitei que ficar quieto tá bom pra mim, e eu não ter interesse ou relação com a vida boa dos europeus ta bom tb. Sou de uma cidade próxima da Júlia por sinal, sai de Santa Bárbara d’Oeste 😂
@nkft12 ай бұрын
Ja gostava do conteudo de voces e agora com essa conversa subiram muito no meu conceito! Muito bom.
@Heleno-v4m19 күн бұрын
Victor e julia diante do vosso relato, fica claro , que sim, é uma questão de consciência de classe.
@jalimrabeyde42 ай бұрын
Intendo perfeitamente essa sensação, hoje também trabalho com tecnologia a mais de 14 anos, a única viagem que fiz foi internacional e paga minha empresa, nesse período eu mudei de casa somente uma vez pra um apartamento de um quarto em um bairro residencial (alguns degraus a baixo do que poderia), e hoje mesmo tendo mais quase 1 milhão investido e a certeza que mesmo se ficar desempregado ficarei "sossegado" pela renda passiva que eu recebo (hoje no valor do meu salário anterior e superando varias vezes o meu custo mensal) ainda tenho medo de perder a "segurança" do CLT. Quem ja foi pobre tem muito medo de voltar a ser, porque sabe o quão árduo é o caminho pra sair da pobreza.
@vitancaАй бұрын
Me identifiquei muito com o vídeo. Vivi na pele o que é "ascender socialmente" e voltar pro lugar de onde vim. Cresci em uma cidade do interior de Minas e sempre estudei na educação pública. Na pandemia, entrei em uma startup no começo, que acabou crescendo bastante, o que me permitiu ganhar mais responsabilidade e ter um "salário alto". Me mudei pra cidade grande de onde a maioria da equipe era. Me deslumbrei com aquela vida cheia de amizades, de rolês, experiências, morar sozinho no centro, viagens. Já sentia esse distanciamento de realidades, mas só queria fazer parte daquele mundo. Nunca pensei que minha vida pudesse voltar a ser o que era. Achava que era só dali pra cima, a ponto de decidir por conta própria sair da empresa, achando que encontraria outro trampo bem rápido. Fiquei 6 meses sem trabalhar. Administrei mal minha grana. Precisei aceitar o primeiro trampo que me apareceu. Metade do salário e condições muito piores. Ganhava o suficiente pra me manter na cidade, que era o mais importante pra mim. Depois de um ano trabalhando muito e sem conseguir juntar grana, me mandaram embora com uma mão na frente e outra atrás. Precisei voltar pra casa dos meus pais no interior. E meus amigos, que sempre moraram na cidade grande, ainda não entendem muito bem o quanto isso pesou pra mim.
@pedrolopesme2 ай бұрын
Cara, que maneiro um papo desse. Eu vivo a mesma coisa, com essa eterna sensação de deslocamento.
@henriqueduarte61602 ай бұрын
Para perder o medo de regredir socialmente é importante juntar dinheiro e investir. Eu vim da periferia e hoje perdi o medo de descer socialmente em função de perder o trabalho. Você não precisa fazer tudo que os outros fazem, afinal "passarinho que acompanha morcego tem que aprender dormir de cabeça pra baixo". O tempo vai diminuir estes medos e seus investimentos. Siga firme ai !!!
@rdenteАй бұрын
Pois é. Ascensão social não é sobre o quanto você ganha, é sobre o quanto você tem quando tá sem renda ativa.
@victorgoncalves37282 ай бұрын
Cara, não conheço vocês e cai aqui completamente pelo algoritmo, mas pra contribuir com a discussão, existem livros e teorias sobre o assunto: Imagina, somado a toda a equação apresentada por vocês, o fato de você ser preto. Nem o subterfúgio da semelhança, em locais acessados predominantemente por pessoas de classe maior pode ser usado. Como preto você não pode vestir uma roupa e passar despercebido, precisaria usar a pele branca. Há poucos ou nenhum preto que ascendeu em locais como esses... Isso começou a mudar mais recentemente. Você praticamente sente que evoluir não foi feito para você, ou que você tem que mudar completamente para acessar os locais. É necessário bastante trabalho psicológico pra superar, dependendo do nivel que isso te afeta. Livros que falam sobre: Neusa Santos: Tornar-se negro Frantz Fanon: Peles negras, Mascaras brancas Edit1: Não levem como comparação de quem sofre mais, é um exercício de ate onde pode ir o tema
@logicafuzzy3026Ай бұрын
pensamento interessante! se já é difícil pra quem consegue se disfarçar e fica "invisível" agora imagina pra quem não consegue
@FonsecAndreza2 ай бұрын
Eu não me esqueço do dia que fui na festa de aniversário de um amigo do meu ex e eles começaram uma super discussão sobre um brinquedo novo específico da Disney. Era a primeira vez que eu conhecia eles e eu nem nunca tinha andado de avião, nem sabia inglês, nada... Quando começou esse assunto eu só fiquei quieta ouvindo pq né, tímida e sem essa vivência, nao me restava fazer muito mais, ate que um dos amigos dele me disse "e você, Andreza? Nao fala é?". Isso me deixou muito triste pois me lembrou do extremo abismo entre nós e eu só me limitei a dar um risinho, pois foi o que dei conta de fazer na hora
@rafaeloliveira2287Ай бұрын
Só era dizer que nunca tinha ido.. Um dia vc atinge com certeza alguns niveis de conversa como esses
@RicardoSoares-d2k20 күн бұрын
é só mentir, falava que lá é ruim e não que nem gosta de ouvir a palavra "Disney" kkkkkkkk
@danielrangelsaАй бұрын
CARACA.. ESSE VIDEO FOI FEITO PRA MIM! Me senti muito representado...
@dBanzy2 ай бұрын
Puta merda 4 da manhã eu acho um vídeo com os meus probleminhas, 7 anos de carreira, fazendo PJ para empresa americana e eu tenho medo de comprar um apartamento que eu consigo parcelar em 12x no cartão porque eu posso perder meu emprego a qualquer dia, sempre estudando a nova tecnologia para não ficar desempregado e agora tô vendo várias pessoas nos comentários passando pela mesma coisa
@kvfo19 күн бұрын
A hora que tiverem um filho, isso vai ser pior. Porque você e sua esposa, conseguem lidar com essa diferença e entende a posição que tem. Mas isso é muito dificil de passar para seus filhos, fora todo o custo que existe. Ótima reflexão e precisa para essa geração que tem melhores condições, mesmo sendo frágeis.
@PedroVitor-g2d2 ай бұрын
Desde cedo, com 15 anos, me apaixonei por tecnologia e entrei na área de desenvolvimento, antes de todo esse boom que o setor vive hoje. Agora, com 19 anos, já sou desenvolvedor pleno, o que parece meio precoce, mas veio de muito esforço, especialmente vindo de uma origem mais humilde. Mesmo tendo uma renda boa para minha idade, sinto que, em conversas com pessoas de realidades mais privilegiadas, tanto adultos quanto jovens da minha idade, nem sempre consigo me conectar. A gente fala sobre negócios e o dia a dia, mas as conversas não fluem com tanta naturalidade. Já com pessoas que têm uma história parecida com a minha, tudo rola melhor e a conexão é mais forte, como se eu me sentisse mais à vontade nesse meio.
@luisaccdАй бұрын
Isso se chama capital social e capital cultural, Pierre Bourdieu um grande sociólogo, fala disso, as elites sempre vão manter sua hegemonia através desses detalhes, eh assim que se mantém as desigualdades, não tem como concorrer com herdeiros. Consciência de classe é libertador :)
@borgesdev2 ай бұрын
Cara, nao conhecia o canal de vcs, e sinceramente, me indentifiquei muito com vcs 2, tamo junto ai, novo inscrito
@muriloamsАй бұрын
Cara, que vídeo bacana. Esta é a realidade da classe média de vdd no Brasil e no mundo (adultos de vdd que não querem depender dos pais que comeram o pão que o diabo amassou com a bunda). Podemos conquistar algum conforto, mas se pararmos de trabalhar, fudeu. Estamos sempre no mode survival. Muitas vezes as pessoas não entendem isso.
@jguiprendin2 ай бұрын
Eu também trabalho na área da tecnologia e tive uma ascensão até que rápida também, mesmo nunca tendo muitas condições por ser trigêmeo. E me pego tendo esse mesmo sentimento que vocês, é todo um processo pra entender nosso pertencimento
@anjuliesalvador2 ай бұрын
"Emigrante financeiro" eu diria. Acaba que você também vai construindo uma nova classificação da galera que não tem herança e está conseguindo sua propria ascensão e fazendo o seu espaço. Me identifico muito com vocês. Moro no interior de São Paulo, do lado Americana haha.. e a Pandemia me proporcionou uma independencia financeira que eu achava que iria alcançar só depois de uns 10/20 anos, com base na realidade nacional. Sigo morando no Brasil mas trabalho pra uma empresa ai no Estados Unidos. Quando eu era mais nova nunca sobrou mas também meus pais nunca deixaram faltar. Estudei em várias escolas diferentes e mudei de estado (de minas pra sp) ainda muito nova. Instinto de sobrevivencia instaurado de fabrica. Então sempre me senti sendo de fora mas também com grande capacidade de me adaptar a novos lugares.
@phisicanetАй бұрын
Eu garoto, começando trabalhar, fim dos anos 90 vi a decadência dos Devs da 1ª geração (Fortran, Cobol ...), profissionais de topo de carreira ex-IBM, ex-Honeywell, ex-HP .... pessoas que lidavam com mainframe, com casas no Brasil e nos EUA, em transito frequente para a Korea ... quase nenhuma fortuna sobreviveu, quem simplesmente viveu o dinheiro chegou em 2010 pobre ou com dívidas milionárias acumuladas na década 2000-2010 quando o próprio património acelerou sua ruina, as vezes ouço falar de um ou outro falecendo por agora, +/- na casa dos 70~75, pobre vivendo de aposentadoria ... claro, uma minoria se salvou mexendo com agronegócio, hotelaria e até construção ... mas realmente foram muito poucos que largaram a área quando houve uma mudança de era da programação, a maioria abriu empresas tentou se segurar mas quebrou de um jeito impossível de se salvar, uma coisa é a pessoa cair de 10K pra 2K a outra é cair de 300K pra 10K ... é uma catástrofe financeira quase que imparável
@onelinecode89172 ай бұрын
As pessoas também podem se sentir constrangidas ao conversar com vocês, mas por razões diferentes. Isso faz parte da vida, que pode ser comparada a uma pista de corrida com várias raias. Cada pessoa nasce em uma posição diferente e desenvolve sua própria maneira de reagir às outras posições, seja em termos de motivação, críticas, inspiração ou discriminação.
@diegoalves6842 ай бұрын
Compartilho dessa percepção, pessoal... vim de uma realidade muito pobre, mas sou presenteado com o talento do aprendizado. Consegui me formar em Cinema em uma universidade pública e ao mesmo tempo, fui auto didata em tecnologia. Hoje estou construindo minha carreira como desenvolvedor de uma forma maravilhosa e experencio tudo o que disseram. Praticamente quase não tenho conexão com as amizades da infância, pois a grande maioria vivenciaram o terror destinado aos pobres do nosso país. Hoje, mesmo ascendendo socialmente, não posso me dar o luxo, pois compartilho grande parte ajudando minha família e possibilitando a eles um pouco de dignidade. Felizmente vez ou outra encontro alguém em uma situação semelhante e que possibilita uma conexão sadia, mas a grande maioria dessa minha nova bolha social, tiveram uma realidade completamente diferente da minha, o que às vezes até dificulta um pouco a criação de laços mais profundos de amizade.
@diegoalves6842 ай бұрын
Mas uma coisa é certa: já vivenciei muita dificuldade na vida. Esse ensinamento nunca mais sairá de mim. Hoje busco influenciar os ambientes ao meu redor, expor minhas ideias e sempre que possível, apoiar projetos sociais os quais acredito.
@luizfelipe3538Ай бұрын
A herança que importa - O algoritmo da imagem. Assistam esse video
@julianasouza-jt5fxАй бұрын
Esse vídeo é muito esclarecedor. Senhorita Bira sempre lúcida .
@brenoamparo43132 ай бұрын
OBRIGADO ALGORITMO pq é exatamente isso que eu tenho passado e é bom saber que não é só comigo. Apesar de não trabalhar com tecnologia finalmente comecei a ganhar dinheiro para conseguir ir para rolês mais "culturais" aqui no Rio e rola uma dualidade entre: saber que eu estou no inicio da minha carreira e não tenho grana para frequentar sempre esses lugares e ter que ir para esses lugares por quê eu preciso me aproximar de pessoas da área. (trabalho com cinema)
@yago_souzaaАй бұрын
Minha esposa e eu também nos sentimos assim. Ela trabalha com programação, e eu sou analista de redes. Viemos de uma família de classe média baixa e temos muita dificuldade de nos enturmar, principalmente porque nossa filha estuda em uma escola muito boa, e acabamos nos relacionando com os pais dos coleguinhas dela. Assim, ficamos com aquela sensação de estarmos deslocados.
@karineoliveira834Ай бұрын
Sou designer e meu marido é desenvolvedor, é exatamente assim que nos sentimos.
@omatheusfonsecaАй бұрын
Pobreza tem um lastro psicológico. Não importa o quão rico você fique, se voce construir uma fortuna talvez só suas próximas gerações vão saber como é nascer com esse priviégio.
@mateusdepaulatomazsantos5635Ай бұрын
sou ux e sinto exatamente o mesmo, quando sofri layoff foi um pavor! na real é aquilo que falam, todos que não são herdeiros estão a uma demissão de ficarem proximos da miséria. tem que ler o livrinho (O capital - Karl Marx) pra entender e pacificar melhor esses pensamentos.
@ItsPinguMusic2 ай бұрын
Que vídeo incrível, não trabalho em uma grande empresa e nem tenho acesso a grandes conquistas ou viagens, mas apenas de ser da área de desenvolvimento com 20 anos ganhando 5 salários mínimos já é algo que meus pais nunca conseguiram a vida inteira hoje graças a esse trabalho tenho um lugar para cair morto (uma casa). E é muito bizarro o quanto batalhei para ter uma simples coisa que é isso, que todos onde trabalham sempre tiverem. Nunca passaram a dificuldade de morar de aluguel, maioria tem problemas que sempre tenho que me segurar pra não dizer que considero frescura. Nunca consegui ter uma real conversa, enquanto meu problema era minha mãe acidentada e correndo a cidade inteira atrás de um aluguel barato para conseguir se mantermos, noites em claro pensando qual conta iria ter que atrasar para ter dinheiro para comer. Uma dessas conversas era que meus colegas achavam muita mão ter que ir atrás dos documentos para tirar a "cidadania alemã"... Alguns nem sabiam quanto recebiam de VA pq deixam com a mãe que faz as "compras em casa"... É um mundo que não consigo ser eu mesmo porém é necessário continuar nesse teatro pq acima de tudo quero manter essa condição de um resquício de rico para minha família.
@lazarojunior8581Ай бұрын
Que assunto bom man. Fiz 3 anos de experiencia agora e tudo que eu tenho hoje(um pc e uma moto) foi por causa da minha oportunidade nessa área, sou muito agradecido por isso. Mas isso de sempre querer se adequar a medida que voce vai ganhando mais é uma puta burrada, é natural acontecer, mas é algo que a gente tem que ficar ligado. Ja percebi que tentar ter os mesmo padrões de quem sempre foi rico ou ate mesmo de um colega que ganha mais que você pode ser um tiro no proprio pé. Muito provavelmente vai te deixar fudido quando voce poderia viver bem melhor sendo simples.
@arlessonmoura89442 ай бұрын
Fiquem calmos, vcs são mt parecidos com essas pessoas que vcs se sentem diferentes e esse vídeo é prova disso, mas nesse vídeo tbm mostra muito que vcs estão se desconstruindo e evoluindo.
@Del_fyАй бұрын
Surgiu aleatoriamente mas obrigado! Cara obrigado por este papo!
@julianacabral1323Ай бұрын
Sou de outra área. Mas me identifiquei totalmente com vocês. Parece que tudo que a gente lutou bravamente para conquistar sempre está em risco. Porque não temos parentes, influência ou dinheiro que provenha de outro lugar que não seja do nosso suado trabalho. E quem não sofreu essa luta nunca vai entender isso, o medo, a batalha a gana de se manter e de conquistar os seus próprios sonhos com suor do próprio rosto e muita abdicação.